O sofrimento é um show

pessoas em volta de um carro, dentro de uma sala apertada, com equipamentos que provocam mudanças súbitas de temperatura e condição ambiente. Tudo manipulado pelo público, que vota na internet a intensidade da chuva, vento, luminosidade e temperatura.
 Divulgação
A capa do livro “Rituais de Sofrimento”
A cena pode ser familiar para muitos: foi ao ar durante uma edição do reality show mais popular do Brasil, o Big Brother. A prova, que valia a liderança no jogo por uma semana no BBB10, foi estudada pela socióloga Silvia Viana em seu livro Rituais de Sofrimento, junto com mais um apanhado de histórias que dissecam a estrutura desse tipo de programa. O livro será lançado no próximo dia 6, às 19h, no Espaço Serralheria, na Lapa, em São Paulo.
Em 2007, quando começava as pesquisas para seu mestrado, a pesquisadora percebeu que Big Brother se encaixava, de alguma forma, em sua linha de pesquisa sobre ideologia e indústria cultural. “Talvez pelo fato de eu nunca ter assistido antes, aquilo tenha me chocado mais. Eu senti que era uma mudança na forma de organização da indústria cultural”, conta Viana em entrevista a CartaCapital.
Segundo ela, os brothers são espécies de “trabalhadores informais” do mercado. Fazem de tudo para se manter vivos em um ambiente inóspito e hostil. Batalham, portanto, “para não serem demitidos por déficit de empreendedorismo entretenedor”, escreve ela em um capítulo denominado “As regras”. São as regras do jogo e quem entra lá sabe disso.

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-"A CENSURA É O MURO QUE SEPARA A VERDADE, DO SOFISMA".
 
 
Marco Leite

 

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"O MUNDO NOS DA A CHAVE DA VIDA, PROCURE ABRIR A PORTA DO BEM"   
 
Marco Antônio Leite                           

O que Marina Silva e Gilberto Kassab tem em comum


Marina Silva é igual a Gilberto Kassab. Pode, à primeira vista, não parecer: ela tem uma história de vida respeitabilíssima, um passado glorioso. Mas Marina, hoje, é igual a Kassab.
Exatamente como Kassab, Marina vai fazer um novo partido.
O país não precisa de mais um partido político. Quem precisa é Marina. Marina não quer um partido para defender uma plataforma, um ideário – quer um partido para chamar de seu.
Marina se revela uma caudilha. Caudilhinha verde, com passado de glória e cara de pureza angelical cuidadosamente ensaiada, mas caudilha.
Há no Brasil 30 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral, todos com direito ao fundo partidário (pago com o nosso dinheiro) e horário na TV e no rádio (dito gratuito, mas na verdade pago com o nosso dinheiro).
Há vários partidos que se dizem socialista, comunista, verde, “dos trabalhadores” – as áreas em que Marina transitou ao longo da vida. Mas nenhum deles serve para ela. Quer um só dela. Afinal, ela teve uns 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010.
Na época, estava no Partido Verde, após ter abandonado o PT porque o PT não dava a menor pelota para ambiente. Como acha que é muito maior do que o PV, vai criar um novo.
Ainda não se definiu pelo nome. Poderia ser Partido da Marina Silva, PMS – será que já existe uma sigla PMS entre as 30 registradas? –, mas aí talvez fosse dar bandeira demais. Poderia, talvez, ser PN, de Partido Natureza, ou Partido Natureba, ou Partido Natura.
Nome é de somenos importância. Algum ela haverá de achar.
Mas, e assim propriamente quanto às ideias, à posição ideológica, aos princípios, às propostas para o Brasil?
Ah, mas esse negócio de princípio interessa a alguém?, ela poderá perguntar, com aquela carinha estudadamente cândida. Se o Kassab pôde criar do nada um partido que não é de esquerda, nem de centro, nem de direita, e obter a terceira maior bancada da Câmara de Deputados, por que Marina, tão mais pura, história de vida muito mais rica do que aquele sujeito que começou a carreira política na Associação Comercial de São Paulo, não poderia?
Marina tem o mesmo sobrenome do presidente mais popular de todos os tempos e de todas as latitudes e longitudes. O partido dela poderia se chamar PS – Partido dos Silva.
Ao fundar um partido só para chamar de seu, Marina Silva dá uma força imensa ao movimento suprapartidário que visa a tornar a política partidária brasileira cada vez mais pobre – e cada vez mais desprezada pela população.
É de fato um movimento suprapartidário. Os 30 partidos políticos brasileiros formam hoje um Senado e uma Câmara de uma indignidade como nunca se viu nesta República, e provavelmente em nenhuma outra.
As duas casas estão para eleger como presidentes homens cuja biografia está mais para folha corrida policial do que currículo.
Como mostrou pesquisa do Ibope feita para O Estado de S. Paulo, de 1988 para cá caiu de 61% para 44% o número de brasileiros que dizem preferir alguma das tantas siglas partidárias.
Trinta partidos parecem unidos na perseguição de um único ideal: o de disseminar entre os eleitores um profundo nojo pela política.
Não é um belo cenário. Na verdade, é um cenário suicida.
 Sérgio Vaz 

PSDB entra na Justiça contestando aumento do preço da gasolina

[...] Apenas 6,6% é um absurdo!!! disse o porta-voz do partido

Bin não morreu

O Bin Laden não morreu, essa História foi criado pelos Americanos para dar uma satisfação para o povo do grande SATÃ. Em nenhum momento aqueles que tiveram "possivelmente" envolvidos com a "morte" do tal bandoleiro vieram a público para mostrar de verdade o corpo do Bin. Nunca acreditei e não acredito em Americano nem aqui e nem na China!
 Marco Leite

Meta do Minha Casa Minha Vida é contratar 3,4 milhões de moradias até 2014


O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, afirmou nesta terça-feira (29), durante o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, que a meta do Programa Minha Casa Minha Vida é contratar 3,4 milhões de novas moradias até 2014. Segundo o ministro, para que o objetivo seja alcançado é fundamental o estreitamento do relacionamento entre os governos federal, estadual e municipal.

Criado em 2009, o programa já entregou mais de 1 milhão de unidades habitacionais e investiu mais de R$ 156 bilhões. De acordo com o ministro, no ano passado o Minha Casa Minha Vida gerou um impacto positivo em relação ao PIB brasileiro de 0,8%, por meio da geração de empregos e movimentação da cadeia produtiva.

O ministro falou também sobre os recursos destinados aos projetos de mobilidade urbana. De acordo com Aguinaldo Ribeiro, já foram realizadas as seleções para as cidades da Copa do Mundo de 2014, para o PAC Grandes Cidades e agora será anunciada a seleção para o PAC Médias Cidades. “Estão sendo investidos R$ 22 bilhões no PAC Grandes Cidades, R$ 7 bilhões no Médias Cidades, R$ 7 bilhões para as obras de mobilidade para a Copa e R$ 7 bilhões em pavimentação e qualificação de vias urbanas”, informou.