Cachoeira não teve a mesma sorte

Deu na rolha o jornal que apoiou a ditadura. O bicheiro-bandido Carlinhos Cachoeira foi detido em Anápolis após se recusar a fazer o teste de bafômetro. Ele não teve a mesma sorte do senador do Rio de Janeiro, digo, de Minas Gerais, que em 2010 também foi parado pela polícia e se recusou a fazer o teste, mas foi liberado para não pegar mal. A Folha continua tratando o bicheiro-bandido como empresário. Pode? Leia a íntegra http://wp.me/p2vU7H-391

Frase do dia

Eh engraçado como algumas pessoas mudam quando voce nao faz o que elas querem

Lição de vida


Um dia, um burro caiu num poço e não podia sair dali. O animal chorou fortemente durante horas, enquanto o seu dono pensava no que fazer. Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria de ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena esforçar-se para tirar o burro de dentro do poço. Chamou então os seus vizinhos para o ajudar a enterrar o burro vivo. Cada um deles pegou uma pá e começou a atirar terra para dentro do poço. O burro entendeu o que estavam a fazer e chorou desesperadamente. Até que, passado um momento, o burro pareceu ficar mais calmo. O camponês olhou para o fundo do poço e ficou surpreendido. A cada pá de terra que caía sobre ele o burro sacudia-a, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até ao topo do poço, passar por cima da borda e sair dali.

A vida vai atirar muita terra para cima de ti. Principalmente se já estiveres dentro de um poço. Cada um dos nossos problemas pode ser um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos buracos mais profundos se não nos dermos por vencidos.

Usa a terra que te atiram para subir na vida!

Pinte a vida


Deus nos deu mais um dia, mais uma chance de ser feliz, de colorir o mundo. Escolha as cores da alegria, da amizade, da felicidade, dos sonhos, das ilusões e das fantasias. Sorria e pinte o sete! !

Leônia Teixeira

Cada um deve aceitar o que lhe é necessário!


Todos países com IDH razoável dão "bolsas" dos mais variados tipos aos carentes.
o citando as bolsas (merecidas) de auxílio moradia de R$550,00 para estudantes de Universidades Federais.
O PT ampliou o FIES como nunca, tem também o Prouni...
Se o estudante sai da faculdade e vai comprar um carro, comemora se o o IPI estiver reduzido, se for casar e financiar uma casa, agradece o Minha Casa Minha Vida, se for abrir uma empresa, pega empréstimo com subsídio do Governo Federal,
Mas para a criança de família carente ter Bolsa Família para incentivar o aumento de sua frequência na escola e diminuir a sua fome não pode???? Classe média e alta hipócritas!!!
Cada um tem que ter o incentivo do governo no ponto em que precisa, e na medida do possível. Cabe a sociedade ajudar a fiscalizar e incentivar o que for bom. O sistema capitalista por si não acabará jamais com a miséria e a pobreza, disso até os EUA, e países da UE sabem, por isso dão tanta ajuda aos pobres em seus países.

Frase do dia

Se amar fosse arte, tudo mundo seria artista. Como nao eh, existem Renatos Russos e Cazuzas por ai

Marcos Coimbra: Dilma é favoritíssima


Adotado no Brasil desde 1997, em condições inesquecíveis (com o jogo em pleno andamento, a apenas a um ano para a eleição seguinte, Fernando Henrique Cardoso per$uadiu o Congresso a alterar a Constituição para que pudesse se manter no cargo), o instituto da reeleição no Executivo foi rapidamente aceito. As pesquisas mostram que 80% da população o aprova.
Desde então, tivemos oito eleições. Se contarmos as escolhas de prefeitos, governadores e presidentes da República, são alguns milhares de processos eleitorais. Quantidade mais que suficiente para podermos identificar os fatores a explicar sucessos (e fracassos) dos candidatos em busca de um segundo mandato.

O que leva alguém a se reeleger? Em que circunstâncias o mandatário tem maiores chances de permanecer no cargo?

A questão é central para avaliar as perspectivas da próxima eleição presidencial, pois Dilma Rousseff é candidata. Não precisava, mas Lula deixou isso claro e assim “precipitou”a eleição para “surpresa” (fingida) de alguns.

A partir do ocorrido nas eleições entre 1998 e 2012, pode-se constatar a elevada e crescente proporção de êxitos dessas candidaturas. Para não ficar somente nas eleições presidenciais, em que é de 100% (dois disputaram e ambos se elegeram), vejamos as demais.

Para governador, fomos de 66% de reeleições, em 1998, para 81%, em 2010, quando 11 tentaram e 9 venceram. O que era alto (dois terços de vitórias) tornou-se quase universal (quatro resultados favoráveis em cada cinco tentativas).

O mesmo aconteceu nas eleições de prefeito de capital. Em 2000, cerca de 70% daqueles que buscaram um novo mandato o conquistaram. Em 2004, a proporção subiu para 73% e chegou a 95%, em 2008 (20 procuraram e 19 foram bem-sucedidos). Em 2012, a taxa caiu para 50%, entre outros motivos pelo fato de que vários daqueles que disputaram tinham assumido as prefeituras havia apenas dois anos, em razão da renúncia do titular.

Ganhar, portanto, é muito mais comum do que perder. Quais os motivos? De acordo com a nossa experiência, a vantagem de um candidato à reeleição pode advir de combinações variadas de cinco fatores. Às vezes, um só basta.

A “inércia”
Em geral, no mundo inteiro, quem está no cargo tem vantagem. Para o cidadão comum, que tende a ter interesse secundário por questões políticas, escolher o conhecido é mais simples do que buscar alternativas. Some-se a isso o estereótipo de que mudar implica desperdício. Os eleitores acreditam que quem chega interrompe o que o anterior fazia e demora a ter em mãos as rédeas da administração. Como se percebe nas pesquisas qualitativas, os eleitores preferem deixar as coisas como estão a se aventurar pelo desconhecido.

A boa administração
Se o governo é bem avaliado, a tendência natural é a continuidade.
Argumentos hipotéticos de que “tudo estaria melhor com fulano” esbarram no ceticismo popular em relação às “promessas de políticos”. Quanto mais vota, mais o eleitor se convence de que mudar só é bom quando as coisas vão mal (e, para derrotar quem está no exercício do cargo, têm de estar muito mal).

A simpatia
Os eleitores podem gostar de um prefeito, governador ou presidente mesmo se não o considerar um gestor exemplar. Podem admirar suas qualidades de caráter e personalidade, ter carinho por seu modo de ser, se emocionar com sua trajetória.

A força do símbolo
Já tivemos muitos governantes eleitos e reeleitos pelo simbolismo do que representavam: o “homem do povo” que enfrenta a “elite”, o “fraco” que desafia o “forte”, o desprivilegiado que confronta o privilegiado. Na reeleição, candidatos com esse perfil são julgados com critérios distintos dos que os eleitores, com razão, aplicam aos “poderosos”. Têm, por exemplo, mais prazo para “mostrar seu trabalho”.

A fragilidade dos adversários
Perante oponentes fracos, todo candidato se fortalece. Nada melhor que lutar contra adversários desconhecidos, que andam em má companhia ou de biografia incipiente.
Qualquer um desses fatores, mesmo isolado, pode explicar uma reeleição, até a pura e simples inércia. Mas isso raramente acontece. O mais comum é que ela seja acompanhada de, ao menos, outro requisito.
Quando vários se conjugam, temos os grandes favoritos. Desde 1998, todos esse venceram.
E Dilma?
Tem a inércia a favor. Faz a mais bem avaliada administração de nossa história em momento igual. Goza do respeito e do afeto de mais de 80% da população. É a primeira mulher a chegar à Presidência. Contrapõe-se a candidatos regionalmente circunscritos e de agenda limitada.
Vai ganhar? Certeza só teremos em 2014. Mas é favoritíssima!