A floresta amazônica e os índios

São 5.500.000 km2 de floresta. Mas, os índios(?) preferem invadir terras desmatadas, dá para entender?

Dizem por aí

 
“Dizem por ai, mas não tenho certeza, que meu sorriso fica mais feliz quando te vejo, dizem também que meus olhos brilham, dizem também que é amor, mas isso sim é certeza.”
pinçado de Cristy Maria

Mensagem do dia

Quando você deixar de olhar atento e ansiosamente para o lhe falta e passar a olhar com delicadeza e boa vontade para o que tem, descobrirá que tem muito a agradecer.

Pig recomenda suicídio a Dilma

É  impressionante a capacidade dos jornais de acreditarem na amnésia coletiva.
Mais impressionante ainda é capacidade de acreditar que, alternando ameaças e elogios, são capazes de conduzir um governante ao suicídio.
Dilma ensaia retorno à receita de FHC“, publica hoje a Folha de S. Paulo, relatando como, supostamente, o governo abandona a política expansionista – ou anticíclica, como preferem chamar os economistas, que consiste em usar o Estado como indutor de crescimento econômico em períodos de crise econômica – para se fixar na cartilha neoliberal, onde a “Santíssima Trindade” formada pelos juros-câmbio-inflação deve ser louvada diária e eternamente, ainda que se imolem povo e país em seu altar.
Ora, onde é que essa receita deu certo para países? (Claro que ela deu certíssimo para os bancos, não é?)
Não existe a menor possibilidade de que isso aconteça, e os porta-vozes dos grupos financeiros sabem disso.
Mas sabem que por toda a parte há joelhos que tremem e cabeças que se vergam e é com isso que contam para forçar o governo a iniciar um ciclo de arrocho fiscal e subida de juros que não só lhes proporcionem lucros quanto, principalmente, enfraqueçam politicamente as forças progressistas e lhes permita a retomada de administrações absolutamente dóceis a seus interesses.
Percebam como todo o discurso é o de cortes de gastos – e de investimentos, por consequência – como se a atividade econômica pudesse ser comparada a um orçamento familiar. O Nobel de Economia, Paul Krugman, explica isso de maneira claríssima:
“Quando uma família aperta o cinto, ela não acaba com os empregos que a sustentam. Quando um governo aperta o cinto diante de uma economia deprimida, muitas pessoas são privadas de seus postos de trabalho; e isto traz efeitos negativos até sob o ponto de vista estritamente fiscal e míope do governo, pois uma economia em retração significa uma arrecadação menor.
Ora, alguém poderia dizer que cortar gastos governamentais não significa realmente eliminar postos de trabalho – alguém que tenha passado os últimos anos numa caverna ou num centro de estudos estratégicos de viés conservador, alheio às informações a respeito de como a austeridade tem funcionado na prática”.
Krugman diz que, nem sob a ótica conservadora, isto funciona porque “os grandes cortes nos gastos governamentais foram seguidos por declínios acentuados no PIB”.
A população tem mais memória que as elites políticas e sabe que as políticas neoliberais, para o nosso povão, lembram os versos da banda RPM: “Sinto um imenso vazio e o Brasil/Que herda o costume servil/Não serviu pra mim”.
Naqueles, porém, que ascendem aos cargos de decisão política em nome da mudança e que, neles, passam a endeusar os donos do poder econômico, serve, sim, para serem incensados e tornados “intocáveis”.
Ou, quando é o contrário, serve para serem atacados e ridicularizados como fazem com o ministro Guido Mantega, cuja  cabeça é o sonho dessa gente.
Quem tiver olhos para ver um pouquinho além das colunas econômicas e – mesmo sem ter vivido os anos de estagnação dos períodos Sarney, Collor, Itamar e FHC, sobretudo – verá a Europa enforcada pelas políticas de austeridade e os EUA, mesmo timidamente, recuperando-se da crise pelas políticas econômicas expansionistas.
Adotar a “receita de FHC” é, sim, apertar o cinto.
Em volta do próprio pescoço. 

Barbosa e família defende privilégios

Joaquim Barbosa e sua camarilha são contra a criação de mais TRF - Tribunal Regional Federal -.

Para começo de conversa deveria seriam criados em cada Estado um TFdE - Tribunal Federal do Estado -, não um TRF para servir a vários Estados.

Dorme nas gavetas imundas dos tribunais processos e mais processos.

O cidadão não tem o seu direito a justiça na prática. Por que então a maioria do poder judiciário é contra a criação de mais tribunais?

Porque a casta togada quer continuar usufruindo das mordomias e vantagens que o poder lhes concede - legalmente - é claro. No popular: querem comer sozinho.

Corja!

Veja: Livro sobre Jose Dirceu eh uma piografia

Biografia de Dirceu é caso para o Procon | Conversa Afiada

José Dirceu: é grave a crise da mídia

Na Folha de S.Paulo no fim de semana (ontem), a ombusdman Suzana Singer, criticou seu jornal por ter eliminado mais cadernos (agora, o Equilíbrio) ou tê-los encaixado em editorias que sobreviveram e demitido dezenas de jornalistas. Mas ela reconhece que também os grupos Estado e Abril (este iniciou as degolas na 6ª feira pp.), mais o jornal Valor Econômico, seguem o mesmo caminho. O Valor, por sinal, é uma sociedade dos grupos Folha e Globo.


É a crise e a tentativa de conciliar a mídia impressa com o avanço da internet gratuíta. Suzana lembra que este caminho do enxugamento foi seguido lá fora, por jornais norte-americanos. Assim, embora fale en passant sobre Abril, Valor e mídia lá fora, ela termina fazendo uma radiografia da crise que vive a imprensa. A Secretaria de Redação da Folha justifica a Suzana as demissões com o fato de a receita publicitária estar crescendo menos que a inflação.

Na verdade, em toda a imprensa escrita - além do fracasso da maioria das publicações da Abril - o arrocho no Estadão, Valor, Folha, emissoras de TV e rádios, indica que o problema é estrutural e que não há saídas fáceis. Por enquanto nossos jornalões/mídia em geral estão seguindo a receita burra de cortar despesas, despedir, diminuir o tamanho dos jornais e o espaço das noticias, tratando os leitores com pouco respeito, comprometidos com seus próprios interesses e linhas editoriais.