- a responsabilidade fiscal nos governos federal, estaduais e municipais;
- a reforma política, por meio de um plebiscito popular sobre o assunto, e a inclusão da corrupção como crime hediondo;
- a saúde, com a “importação" de médicos estrangeiros e novas vagas de graduação em cursos de medicina e residência médica;
- o transporte público, com mais metrôs, VLTs e corredores exclusivos de ônibus em todo o País;
- e a educação pública: a presidenta pediu mais recursos para a educação e voltou a falar da necessidade do Congresso aprovar a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação.
Do limão Dilma fez a limonada
As cinco propostas que Dilma apresentou a Nação:
Top 10 comentários idiotas sobre o Brasil
Mauricio Savarese
São poucos jornalistas brasileiros que escrevem em inglês e, ainda menos, que se expressam bem no idioma local. Por isso muitos colegas e curiosos londrinos me procuraram na semana passada para explicar o que acontece no Brasil. Se não é fácil de entender por aí, imaginem como é por aqui. E isso apesar de a Copa das Confederações estar passando na BBC, desde o início.
É verdade que na mídia britânica os protestos nem de longe são prioridade. Turquia, Síria e a espionagem nos EUA são os principais temas internacionais. Há gente muito bem informada, é claro. Outros, não poucos, são de uma ignorância comovente.
Sem delongas, vamos aos dez comentários mais bestas que ouvi nesta semana.
10 - “A crise econômica chegou lá, não é?” Um colega de classe.
9 - “Primeiro fazemos a entrevista em inglês e depois em espanhol, com mais tempo, já que é seu idioma.” A produtora de um canal de televisão importante.
8 - “Não queremos saber o que querem. O que interessa é a Copa do Mundo, o resto não é problema nosso.” Subeditor de um jornal britânico que anda mal das pernas, mas é influente na esquerda.
7 - “Acho que isso significa que podemos ter a Copa do Mundo aqui na Inglaterra.” Um tuiteiro local que é um dos mais críticos à corrupção na FIFA.
6 - “Espero que termine bem. O presidente do Brasil ainda é aquele japonês Fujimori?” Um caixa de supermercado ao me ver com a jaqueta da seleção brasileira.
Mauricio Savarese fala sobre os protestos no Brasil no Russia Today
5 - “Talvez você devesse pensar em desistir de voltar e ficar por aqui mesmo. Você pode alegar o problema político lá.” Uma amiga. Generosa, mas, puxa vida, que bobagem.
4 - “Sim, precisamos falar mais sobre o Brasil... Enfim, vamos agora discutir os cortes no corpo de bombeiros.” Um famoso apresentador de TV. Era um programa de debates.
3 - “Seria incrível se a seleção brasileira parasse de jogar e fosse no meio dos protestos, já que o povo gosta tanto dela.” Outro tuiteiro londrino. O mesmo que meses atrás disse não conhecer nenhum clube brasileiro porque “lá só ligam para a seleção”.
2 - “Não sabia que a presidente do Brasil era anti-semita. Vi um cartaz comparando ela a Hitler e fiquei horrorizado. É isso mesmo?” Um senhor diante do protesto que reuniu 1.000 diante do Parlamento.
1 - “Perdão pela sinceridade, mas brigar por R$ 0,20 parece uma grande bobagem.” Âncora de uma rádio bastante importante.
Anonimous: uma cópia despudorada
Sempre fui a favor do movimento #Anonimous, já escrevi artigo falando de suas origens e da proposta libertária. Entretanto o movimento ultrapassou um limite e neste momento está ao lado, ou melhor, no colo da direita e da rede globo.
O vídeo que postaram sobre as manifestações no Brasil é uma cópia despudorada da pauta da direita e da grande imprensa.
Mussolini disse uma vez que as bandeiras de partido dividiam a sociedade, que deveríamos baixar as bandeiras partidárias e levantar a bandeira da Itália (seu país). Foi exatamente isto que os #Anonimous disseram no vídeo.
O povo brasileiro tem cara e coração, foi com sangue e não com máscaras que derrotamos a ditadura militar.
Os fascistas se escondem atrás da máscara, nós não!
Na hora da onça beber água
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Crônica sobre um gigante incompreendido
por Cauã Madeira
Militantes das antigas, comunistas comedores de criancinhas, políticos corruptos e malvados em geral: tremei! O gigante acordou.
Acordou, de fato, não há o que se discutir quanto a isso. Mas acho que acordou com amnésia. Ou o gigante esqueceu da história recente do país ou talvez não a tenha vivenciado. Estava dormindo, afinal de contas.
O gigante também quer brigar contra o que está errado, mas não entende muito bem o que está acontecendo. Acho que ele acordou assim meio de supetão, no susto. Ouviu uma gritaria, uma certa baderna e à princípio achou ruim – quem gosta de baderna? Mas depois que viu algumas pessoas apanhando da polícia sem qualquer motivo aparente, mudou de ideia e resolveu participar.
Foi assim que descobriu um pessoal brigando por seus direitos. Mas no calor do momento ele não pôde parar para entender o que de fato estava acontecendo. Simplesmente entrou na dança.
Pérolas do Pietro
by Mary Fontela
- Mãe, porque eu sou tão branquelo?
- Que é isso, filho? Como assim branquelo?
- Minha coleguinha fulana disse!
- E daí?
- Mãe, é feio ser branquelo?
- Não, filho, nada é feio. Papai do céu quis assim e a genética alemã do teu pai.
- Mas ela disse que eu pareço um bolo com duas uvas de zóinho.
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