Escândalo de doping choca Jamaica

BBC Brasil
Ex-recordista mundial dos 100 m rasos, Asafa Powell foi flagrado no exame antidoping
Há poucas coisas capazes de chocar a Jamaica. A recente desvalorização do dólar jamaicano frente à moeda americana foi recebida com resignação e altas ocasionais na taxa de criminalidade parecem ter o mesmo efeito ─ uma atitude quase complacente da maioria da população.
No último domingo, no entanto, o resultado positivo de cinco atletas da ilha no exame antidoping foi recebido com um misto de surpresa e descrença.
O escândalo dominou o noticiário e dividiu os jamaicanos.Asafa Powell, ex-recordista mundial dos 100m rasos e campeão olímpico em Pequim 2008 no revezamento 4x100m, e Sherone Simpson, campeã olímpica em 2004 no revezamento 4x100m e prata em Pequim 2008 nos 100m e em Londres 2012 no 4x100m, estão entre os envolvidos. Os outros três nomes ainda não foram confirmados.
Um dos jornais descreveu o episódio como um "dia de vergonha", enquanto outros se perguntaram se "as pessoas perderam a fé" nos atletas.

'Luz no fim do túnel'

Há motivos para entender a decepção dos jamaicanos. Em um país frequentemente retratado por seus aspectos negativos, o esporte sempre foi visto como uma "luz no fim do túnel".
Essa pequena ilha, com uma população inferior a 3 milhões de habitantes, não tem muito do que se orgulhar, a não ser de seus atletas, cujo sucesso simboliza a determinação do povo jamaicano e sua capacidade de superar as adversidades.
O jamaicano Usain Bolt é atualmente o recordista mundial e o campeão olímpico de 100 e 200 metros. Antes dele, Asafa Powell vangloriava-se de ser o homem mais rápido do mundo entre 2005 e 2008.
As atletas jamaicanas também tiveram trajetória de sucesso semelhante.
Para muitos jamaicanos, no entanto, o dia 14 de julho ficará para sempre na memória como um dos piores dias na história do esporte nacional.
Além de Powell, a medalhista olímpica Sherone Simpson também foi flagrada no exame antidoping.
A notícia de que o americano Tyson Gay, o rival mais próximo de Bolt, também recebeu o resultado positivo foi revelada na manhã desta segunda-feira.
A menos de um mês do início do Mundial, Gay estava em excelente forma física e ameaçava o poderio jamaicano.
Mas surpreendentemente ─ considerando as tensões históricas entre os EUA e a Jamaica ─ o resultado positivo do americano não foi visto como um sinal de alívio.
Em junho, a "queridinha" da Jamaica, Veronica Campbell-Brown, foi pega no exame antidoping duas vezes.
O país ficou em estado de choque, mas os torcedores reagiram com moderação depois que ela negou ter trapaceado, dizendo que não sabia que havia tomado um medicamento contendo um diurético. O assunto foi amplamente discutido nas mídias sociais, mas o teor era mais de apoio do que de condenação.
Assim, quando o resultado do teste de Gay veio à tona, muitos jamaicanos mostraram solidariedade a ele.
Entretanto, cinco resultados positivos para atletas jamaicanos em um único dia não são fáceis de digerir.
O país deveria estar comemorando o seu número de medalhas no campeonato mundial juvenil de atletismo na Ucrânia ─ uma espécie de preparação para o campeonato mundial em Moscou.
Mas em vez de celebrar o resultado dos mais jovens, cresce agora a preocupação da Jamaica com seus atletas mais experientes.

Mensagem do dia

Os governos Lula e Dilma se apoiam na prioridade do social

Apoiaram-se no diagnóstico correto de que a desigualdade social, a pobreza e a miséria são os problemas fundamentais que o Brasil arrasta ao longo dos séculos. E no fato de que os governos neoliberais – Collor, Itamar e FHC – exacerbaram esses problemas, revelando o ponto mais frágil desse tipo de governo.

Ao longo dos anos foi ficando claro que o imenso apoio popular dos governos, desde 2003, se deve, no essencial, às políticas sociais. O deslocamento das bases sociais fundamentais de apoio dos governos Lula e Dilma para os setores e as regiões mais pobres confirmava esse fenômeno.

Mesmo a oposição, depois de tentar negar que o país tinha mudado muito, e mudado para melhor, teve que reconhecer essas transformações sociais. Tentou dizer que provinham do governo FHC, mas implicitamente reconheciam as transformações.

Dilma se comprometeu, neste mandato, a terminar com a miséria no Brasil, projeto que segue adiante, apesar do baixo crescimento da economia. Mas Dilma já não pode se candidatar para um novo mandato com as mesmas propostas anteriores. Seja porque não se propõem plataforma apenas baseada na extensão do que já foi conquistado, seja porque os avanços inquestionáveis demonstram suas debilidades nas justas demandas de melhoria na qualidade dos serviços públicos. Seja também porque já se deu o processo de naturalização das conquistas obtidas nos mais de 10 anos dos governos do PT. Além de que, como as manifestações evidenciaram, os setores da juventude não foram contemplados em suas demandas específicas.

O equivocado diagnóstico de que o Brasil já teria se tornado um país de classe média ajudou a dificultar a percepção de acúmulo de problemas persistentes na sociedade brasileira, a começar pelos de transportes, mas cuja lista se estende aos problemas de moradia, de saúde, de educação, de segurança, entre tantos outros.

A nova plataforma, que deve orientar a campanha eleitoral e o segundo mandato da Dilma, deve se centrar numa revolução na educação e na saúde no Brasil, que, apesar de certas melhorias, continuam a ser setores muito deficitários. Além da melhoria nas prestações do serviço público, nas outras áreas mais sensíveis à vida da grande maioria da população, como o transporte, segurança, o saneamento básico.

Compreender o significado das mobilizações populares recentes significa também atuar em outras direções. A primeira delas: atuar em políticas para a juventude, setor em que o governo foi muito carente até aqui. Se houve avanços em áreas dirigidas para a formação e a profissionalização – como a grande ampliação de vagas nas universidades, na escola técnicas, a políticas de cotas etc. –, nos temas específicos da juventude não houve avanços importantes.

Temas como a descriminalização das drogas leves, da democratização da internet, da legalização do aborto e, especialmente, da priorização das políticas de cultura, para o conjunto da juventude – mas, em particular, para a juventude das periferias das grandes metrópoles – devem ser assumidos pelo governo.

Ao lado deles, a democratização dos meios de comunicação e das campanhas eleitorais – substituindo o financiamento privado pelo público – atendem às demandas de uma política realmente democrática, transparente.

Será com uma nova plataforma, que vá do aprofundamento da democratização social à democratização política e cultural, que se conseguirá consolidar os avanços da década e levar o Brasil a ser um país justo, soberano e solidário. 

por Emir Sader

CNT/Ibope: 46% dão nota de 7 a 10 para Dilma e 71% dos brasileiros estão satisfeitos!

Mesmo com a realização de inúmeros protestos pelo país nas últimas duas semanas, Dilma continua muito popular, tendo a melhor avaliação entre toda a classe política brasileira. 46% dos brasileiros lhe conferem nota de 7 a 10.


A revista ‘Época’ (da ‘Globo’…) publicou os resultados de uma pesquisa feita pela CNT/Ibope com exclusividade para a publicação. Entre os principais resultados, temos o seguinte:
  • 1) Satisfação: 71% dos brasileiros se declaram satisfeitos (60%) ou muito satisfeitos (11%) com a vida que levam;
  • 2) Otimismo: 43% dos brasileiros estão otimistas com o futuro do país, dividindo-se entre 34% de otimistas e 9% de muito otimistas;
  • 3) 70% apoiam a realização da Copa do Mundo no Brasil, com 43% apoiando totalmente e outros 27% apoiando parcialmente;
  • 4) Manifestações: 75% apoiam os protestos que ocorrem atualmente no Brasil;
  • 5) Violência: 84% dos brasileiros consideram que houve violência por parte dos manifestantes, dividindo-se entre 45%  que consideram que houve muita violência e outros 39% que consideram foram violentos, mas sem exageros;
  • 6) Mudanças: Apenas 26% pensam que as manifestações irão gerar muitas mudanças no país. Outros 47% acreditam que elas irão mudar pouco a situação do Brasil;
  • 7) Melhorias – 59% dos brasileiros pensam que os protestos são a melhor maneira de se cobrar melhorias. Já para 37% existem outros meios para se fazer isso;
  • 8) Entre os governantes brasileiros, a Presidenta Dilma obtém o maior grau de aprovação, com 46% da população lhe concedendo uma nota entre 7 e 10. Nenhuma outra autoridade eleita obtém um índice tão elevado de aprovação popular.
  • 9) Transporte Público: 77% dos brasileiros pensam que os protestos se realizam em função da qualidade ruim do transporte coletivo urbano.
E como isso é função dos prefeitos e governadores, é bom que esses fiquem de olhos bem abertos. Ou melhoram sensivelmente a qualidade o serviço ou terão sérias dificuldades para continuar a sua carreira política.

Resumindo: Dilma continua muito popular, sendo bem avaliada pela população, que se diz satisfeita com a vida que leva e que ainda está otimista com o futuro do país.

Além disso, a maioria absoluta apoia a realização da Copa do Mundo no país.

Perderam, Golpistas!O SINTONIA FINA - @riltonsp  

Reforma política: uma nova proposta, um novo Brasil

Crédito imobiliário da Caixa cresce 44% no primeiro semestre e bate recorde




O volume de contratações de financiamentos imobiliários concedidos pela Caixa Econômica Federal fechou o primeiro semestre com recorde. Segundo números divulgados hoje (15) pelo banco, o crédito imobiliário somou R$ 66,63 bilhões nos seis primeiros meses do ano, alta de 44% em relação aos R$ 45,9 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.

O desempenho levou a Caixa a ampliar, de R$ 126 bilhões para R$ 130,2 bilhões, a estimativa de contratações de financiamentos imobiliários para 2013. De janeiro a junho, mais de 711 mil contratos foram assinados, o que equivale à concessão média diária de R$ 537,2 milhões e 5.783 contratos por dia.
Em valores, a maior parte do total emprestado, R$ 38,03 bilhões, foi destinada à compra de imóveis prontos, novos ou usados. O restante, R$ 28,6 bilhões, foi concedido para o financiamento de empreendimentos habitacionais em construção ou prestes a construir.
Entre o número de unidades financiadas, 67% representaram imóveis novos. De acordo com o banco, o Programa Minha Casa, Minha Vida foi o principal responsável pelo aumento da participação de unidades novas nos financiamentos habitacionais da Caixa. Além disso, os feirões da Casa Própria impulsionaram a concessão de empréstimos ao permitir que o mutuário que contratou operações até o último dia útil de julho pague a primeira prestação somente em janeiro de 2014.
Fonte: Agência Brasil
Minha Casa Minha Vida atinge 75% da meta, diz governo

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, afirmou nesta segunda-feira (15) que cerca de 75% da meta de construção de novas moradias até 2014 dentro do "Minha Casa Minha, Minha Vida" já foi contratada e que o andamento do programa está "em linha" com o projetado pelo programa federal.

"Temos 75% da meta já cumprida", afirmou a ministra, durante encontro com representantes do mercado da construção civil no Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Segundo a ministra, o total de unidades contratadas já soma 2.783.275 unidades, o que corresponde a um investimento de R$ 177,5 bilhões. Desse total de moradias, 1.778.147 foram contratadas dentro da segunda fase do programa. "Se consideramos que 2,4 milhões era a última meta que tínhamos, isto já é três quartos de toda a meta prevista para o programa até 2014. Ou seja, estamos em linha com a meta prevista", disse a ministra.


Meta

A ministra informou que a meta do governo é de um total de 3,75 milhões de moradias contratadas nas duas fases do programa até o final de 2014. Quando foi lançada a segunda fase do Minha Casa, a meta era contratar 2 milhões de unidades até o final de 2014. Em 2011, a presidente Dilma Roussef elevou a projeção para 2,4 milhões de moradias.

"Como a faixa 2 (para famílias com renda mensal até R$ 3.100) já foi além da meta, achamos que até o ano que vem, além do 1 milhão anterior (número de unidades entregues na primeira fase do programa], vamos ter, no total, contratadas, 3,75 milhões", afirmou.

O programa, na área urbana, é dividido por 3 faixas de renda mensal: até R$ 1.600 (faixa 1), até R$ 3.100 (2) e até R$ 5 mil (3).

Segundo a apresentação feita pela ministra, na faixa 1 foram entregues, até o momento, 340.774 unidades de um total de 1.272.624 contratadas, considerando as fases 1 e 2 do programa. Na faixa 2, foram entregues 822.361 de um total de 1.184.942 contratações. Na faixa 3, de um total de 325.709 contratações, foram entregues 84.724 moradias,
De acordo com o último balanço do PAC 2, feito em junho, até abril o governo tinha entregue 1,2 milhão de moradias e contratado, no total, 2,5 milhões de unidades habitacionais.

Miriam informou ainda que o recém-criado programa Minha Casa Melhor, para o financiamento de móveis e eletrodomésticos às residências, já tem 103.383 contratos fechados, com R$ 512 milhões de crédito contratado.

Desafios
A ministra informou ainda que 68% das contratações foram feitas em cidades com mais de 100 mil habitantes. Em São Paulo, foram entregues 228 mil unidades de um total de 510 mil contratadas.

Entre os desafios para o aperfeiçoamento do programa apontados pela ministra estão: elevar a contratação de moradias entre as famílias de renda mais baixa, introdução de melhorias que permitam uma maior industrialização, produtividade e qualidade do processo construtivo, simplificação das regras de registros de contratos nos cartórios e penalização das empresas que não solucionarem problemas identificados nas construções.


"O governo federal aposta na continuidade desta parceria [com a iniciativa privada] para tanto alcançarmos a meta estabelecida para 2014 como também para pensarmos como seria uma terceira fase do programa", concluiu a ministra.

Fonte: G1 Notícias
Conferência fará balanço dos dez anos da atual política externa brasileira

O evento começa nesta segunda-feira (15) e vai até quinta-feira (18) na Universidade Federal do ABC (UFABC), no campus de São Bernardo do Campo. Entre os participantes estarão o ex-presidente Lula e os ministros Antonio Patriota das Relações Exteriores e Celso Amorim da Defesa.

A Conferência Nacional "2003 - 2013: Uma nova política externa" será constituída por palestras, debates e oficinas com dirigentes governamentais, lideranças políticas e de movimentos sociais, sindicalistas, acadêmicos e estudantes – está sendo organizado pelo Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais, que reúne pessoas que estudam a política externa e atuam no campo das relações internacionais.


O objetivo é refletir sobre a política externa brasileira nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, no contexto de um mundo pautado por uma aguda crise econômica, pelo enfraquecimento dos organismos multilaterais e pelo estabelecimento de novas parcerias políticas, econômicas e culturais por parte do governo brasileiro.

Os organizadores da Conferência partem do entendimento de que as relações internacionais, de forma inédita, passaram a fazer parte da agenda interna do Brasil nos últimos anos. Apesar de ter no governo federal seu agente principal, a atual política externa não se resume à extensa pauta diplomática oficial, mas envolve também o aumento do ativismo internacional de setores do âmbito político, empresarial, sindical, acadêmico, cultural e social. A Conferência reflete uma pluralidade de visões, articuladas a partir do ponto de vista compartilhado pelos organizadores, de que a política externa adotada a partir de 2003 se reveste de um significado globalmente positivo.

Haverá transmissão ao vivo no site: 
http://www.conferenciapoliticaexterna.org.br/,
Vários dirigentes do PT, ministros e outros integrantes do governo falarão em diversas mesas e o ex-presidente Lula fará a palestra final.

O site da conferência e o blog http://blogbrasilnomundo.wordpress.com/ trarão matérias cobrindo as mesas.

Fonte: Portal PT

Bom dia