MEC institui política nacional para criar mais cursos de medicina no país


O atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) deverá ser o elemento central do projeto pedagógico do curso. A expansão ocorre no âmbito do Programa Mais Médicos que tem, entre os objetivos, expandir o número de vagas de medicina e levar médicos para o interior do país.

 A portaria que cria a Política Nacional de Expansão das Escolas Médicas das Instituições Federais de Educação Superior está publicada na edição de hoje (23) do Diário Oficial da União. 


As instituições federais de educação superior vão apresentar as propostas para abrir cursos. Essas propostas serão analisadas pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) que vai avaliar critérios como o projeto pedagógico, o perfil do corpo docente e o projeto de infraestrutura. A implantação e o cumprimento dos requisitos de qualidade dos cursos serão monitorados. 


O Programa Mais Médicos prevê a criação de 11.447 novas vagas em cursos de medicina até 2017 com foco na melhor distribuição da oferta de profissionais no país e nas regiões onde há necessidade de ampliar a formação de médicos. Do total das vagas criadas, 6.887 deverão ser abertas até o fim de 2014. Os dados são do Ministério da Saúde.


Fonte: Agência Brasil

Bom dia

Manifesto dos homens bons e de ben$

Maldito Partido dos Trabalhadores! 
Como bem diz o meu amigo Laguardia: ou acabamos com o PT ou o PT acaba com o Brasl
Receberam uma taxa Selic de 25% ao ano e hoje ela está em 8,50% ao ano. Receberam uma dívida pública na casa de 60% do PIB e hoje ela está em 35% do PIB. Receberam uma taxa de desemprego de 12% e hoje ela está em 5,5% (pleno emprego). 
Receberam um salário mínimo equivalente a 56 dólares e hoje o salário mínimo ultrapassa o valor de 300 dólares. Receberam um país falido, quebrado e devedor do Clube de Paris, do FMI e do Banco Mundial, e tiveram a petulância de quitar todos esses débitos, tornando o Brasil credor (não mais devedor) dessas instituições. 
É um absurdo! 
Até 2003 o Brasil era o paraíso na Terra, hoje virou essa desgraça que todo mundo está vendo. O PT já foi longe demais! Onde isto vai parar? Onde já se viu essa palhaçada de pleno emprego, de distribuição de renda, de dissídios da classe trabalhadora acima da inflação, de inflação controlada e menor do que a existente nos nossos governos tucanos? 
E essa tal de política nacional de valorização do salário mínimo, de cotas disso e daquilo, de construir dezenas de universidades e centenas de escolas técnicas? 
Não é possível, isso tem que parar! 
Viram o índice de Gini, que mede a desigualdade social? Está hoje no menor patamar em 53 anos! Desde o ano de 1960 não se via uma queda tão grande na desigualdade social... Isso é um abuso e um absurdo completo!
O que esses comunas malditos do PT pretendem? Querem transformar o Brasil numa União das Repúblicas Socialistas Soviéticas?! 
Chega, isso não pode continuar! 
Não será essa praga de gafanhotos vermelhos que interromperá a histórica trajetória que nós, os homens bons da nação, planejamos e executamos há mais de 500 anos.
Diogo Costa

Frase da noite

Não são os rebeldes que criam os problemas do mundo. São os problemas do mundo que criam os rebeldes.
Ricardo Flores Mágon

Motorola lança três smartphones com chip de 8 núcleos




Mashable
motorola droid
Motorola anunciou nesta terça-feira, 23, três novos celulares nos Estados Unidos. Os aparelhos, exclusivos da operadora Verizon, são o Droid Ultra, o Droid Maxx e o Droid Mini.

O primeiro deles é considerado o aparelho com 4G mais fino do mercado, segundo a operadora, com 7,1 milímetros de espessura. Ele possui uma tela de 5 polegadas, exatamente como o Maxx, que conta com uma bateria especial que a Motorola afirma durar por até 48 horas.

Completando a linha está o Mini, com uma tela menor, de 4,3 polegadas, mas com especificações semelhantes.

As telas dos três aparelhos possuem resolução HD. Os dois primeiros utilizam tela Super AMOLED, enquanto o Mini utiliza um display TFT LCD, que não economiza tanta bateria.

Todos eles vêm com o novo chip proprietário da Motorola, chamado X8. A empresa diz ter melhorado o processador em 24% em relação aos modelos de 2012, com o dobro de performance gráfica.

O X8 tem este nome por possuir oito núcleos. Segundo a empresa, dois deles são direcionados ao processamento de aplicações, enquanto quatro são voltados para processamento gráfico. Dos dois restantes, um é utilizado para computação contextual e o outro para processamento da linguagem natural.

É esperado que o Moto X, novo topo de linha da Motorola, desenvolvido em parceria com o Google, também traga este novo chip.

Todos eles são equipados com o mesmo processador, no clock de 1,7 GHz, com 2 GB de RAM, rodando o Android 4.2.2 (Jelly Bean). A câmera traseira é de 10 megapixels, com suporte a gravação de vídeos em 1080p, e uma câmera frontal de 2 megapixels.

Os aparelhos chegarão ao mercado apenas com contratos de dois anos com a operadora Verizon. O Mini será lançado por US$ 100, com 16 GB de armazenamento, o Ultra por US$ 200, com 16 GB, e o Maxx por US$ 300, com 32 GB. Nenhum dos aparelhos possui slot para cartão microSD.

Globo é sonegadora costumaz

A Globopar, empresa ligada à TV Globo, está com parte de suas contas bancárias e bens bloqueados, devido a um dívida ativa de R$ 178 milhões com o Tesouro Nacional. De acordo com documentos conseguidos pelo Hoje em Dia na Justiça Federal do Rio de Janeiro, a dívida inscrita no cadastro de inadimplentes federais foi originada por várias sonegações de impostos federais.
Por solicitação da Procuradoria da Fazenda Nacional do Rio de Janeiro, as contas bancárias da Infoglobo e a da empresa Globo LTDA também chegaram a ser bloqueadas. Mas os irmãos Marinho – Roberto Irineu, José Roberto e João Roberto – conseguiram autorização da Justiça para liberar o bens dessas duas últimas empresas no mês passado, na 26ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro.
Inadimplente
A dívida da Globopar, no entanto, já está inscrita no cadastro de inadimplentes do Tesouro Nacional, em fase de execução. Na semana passada, a Globo conseguiu adiar a entrega de seu patrimônio ao tesouro até que o processo transite em julgado.
Hoje em Dia também teve acesso ao processo que apurou o sumiço do inquérito de sonegação da Organizações Globo na compra dos direitos da transmissão da Copa de 2002.
Receita Federal
Um documento enviado pela Receita à Justiça em 2010 comprova, ao contrário do que a emissora divulgou, que a dívida de R$ 600 milhões nunca foi paga. A papelada comprova ainda que o Ministério Público Federal ao ser avisado sobre operações de lavagem de dinheiro entre a Globo e a Fifa nas Ilhas Virgens Britânicas prevaricou muito.
Omissão
Ao invés de solicitar investigação à Polícia Federal, preferiu emitir um parecer que atesta não ter ocorrido nenhum ato ilícito nas transações nas Ilhas Virgens. Um inquérito criminal contra os irmãos Marinho chegou a ser instaurado, mas também sumiu das dependências da Receita Federal.
Não bastasse toda essa confusão, a Globopar continua sonegando. E como nunca. Nos últimos dois anos, a empresa foi notificada 776 vezes pela Receita Federal por sonegação fiscal.
Equipamentos
A maior parte dessas autuações envolve a apreensão de equipamentos, sem o recolhimento de impostos, no aeroporto do Galeão, no Rio De Janeiro. Para um bom entendedor a Globopar é uma empresa contumaz na prática do descaminho.
Verba publicitária
O ministério da Comunicação do governo Dilma Rousseff e os demais governantes desatentos liberaram verba para empresa inadimplente com a União, o que constitui-se ato de improbidade administrativa. A liberação pode ser comprovada no site do Ministério da Fazenda.

Artigo semanal de Delúbio Soares

MAIS MÉDICOS,
MAIS SAÚDE PARA O BRASIL


“Se todo o dinheiro do país fosse aplicado em saúde,
ainda assim faltaria dinheiro”
(José Serra, Ministro da Saúde, 2001)

Nunca o Brasil olhou para a importante questão da saúde pública como nos governos dos presidentes Lula e Dilma. Estabeleceu-se um debate aberto para com toda a sociedade civil acerca da necessidade de ampliar a presença do Estado por todo o imenso território continental de nosso país, desnudando a impressionante carência de médicos.

A correlação ‘médico/população’ é reveladora. Enquanto em Estados ricos como o do Rio de Janeiro, existem 3,62 médicos para cada 1 mil habitantes, no Maranhão esse indicador assume proporções assustadoras: 0,71! Em São Paulo existem 2,64 médicos e em Brasília 4,09 por cada 1 mil habitantes, mas os brasileiros do Amapá amargam 0,95, os do Pará 0,84, além de outros exemplos que causam revolta e exigem rápida ação por parte do governo federal.

O Brasil apresentou impressionante crescimento econômico e imensa mobilidade social na última década. Cerca de 40 milhões de brasileiros deixaram a pobreza e se integraram à classe média, passando a usufruir de serviços de melhor qualidade, consumindo mais e oferecendo um melhor padrão de vida às suas famílias. Eles são o retrato de um Brasil mais justo, mais fraterno e menos desigual, embora ainda distante daquela Nação com que sonhamos em vários outros aspectos. Um deles, sabidamente, é o da saúde pública.

A cada dia, num país que cresce em todos os aspectos, especialmente o populacional, as demandas da área da saúde se multiplicam e desafiam tanto a criatividade dos gestores quanto os apertados orçamentos públicos. É notória a falta de leitos nos hospitais país afora, tanto quanto as largas filas de espera nos ambulatórios ou o espaçamento cada vez maior entre a necessidade das consultas e a marcação de suas datas.

Havia um represamento na demanda dos serviços da saúde pública no país, tanto por conta do apoio irrestrito da grande mídia ao governo FHC quanto ao marketing irresponsável empreendido pelo então ministro daquela pasta, que com claros interesses eleitoreiros ancorou sua gestão ególatra numa publicidade massiva dos genéricos e num inexplicável auto-concedido título de “o melhor ministro da saúde do mundo” (sem que ninguém da imprensa se lembrasse de perguntar a José Serra quem lhe outorgou tamanha honraria...).

Pois agora, quando grandes problemas nacionais são enfrentados de forma resoluta, a sentida ausência de médicos em milhares de vilas, bairros, rincões, pequenas cidades perdidas numa geografia que se estende do Chuí às fronteiras com as Guianas, Suriname e Venezuela, é o alvo dos melhores esforços do governo da presidenta Dilma Rousseff, através do Programa “Mais Médicos”, um conjunto de medidas e ações lançadas pelo jovem e competente ministro Alexandre Padilha, para levar a presença salvadora do Brasil rico e saudável ao Brasil pobre e doente, do Brasil que usufrui dos avanços tecnológicos do século 21 ao Brasil que parece ter parado no tempo e não evolui vitimando crianças e idosos com moléstias que julgávamos extintas.

A presença de médicos nesse Brasil dos grotões, profundo e esquecido, já se faz necessária de há muito. Nos anos 90 o então ministro da saúde José Serra chegou a ir até Cuba, um dos países com o setor de saúde mais evoluído em todo o mundo, para celebrar acordo bilateral com o governo do comandante Fidel Castro possibilitando a vinda de milhares de médicos daquela Nação-Irmã para atender aos cidadãos brasileiros. Cuba se colocou prontamente disponível para o trabalho desejado pelo governo de então, mas a explicação para o malogro do acordo jamais celebrado dificilmente obteremos. Quem acreditar que o então ministro Serra cedeu a inconfessáveis interesses corporativistas, certamente corre o risco de acertar em cheio.

Não nos iludamos, no momento em que o governo cumpre com o seu dever e ataca frontalmente um problema gravíssimo, ele também se manifesta de uma forma surpreendente e nefasta. Centenas de médicos de São Paulo, que chegaram a receber vale-táxi do CRM para que na Avenida Paulista protagonizassem manifestação barulhenta e lastimável contra a vinda de profissionais de saúde de outros países, mostram uma face abjeta do problema, com a defesa de uma inaceitável reserva de mercado de sua profissão, no mais mesquinho corporativismo, rasgando o juramento que prestaram de zelar pela saúde das pessoas e de salvar vidas humanas, além de produzirem o pior tipo de ativismo político, semeando o medo e baixando a nível do debate estabelecido.

Não se faz saúde sem condições”, dizem os empedernidos corporativistas em suas manifestações, com ampla cobertura da mídia conivente, antes de voltarem para seus consultórios particulares onde chegam a cobrar até R$ 500,00 por consulta. Mas se calam diante da verdade irrespondível de que um médico pode atender, diagnosticar, receitar, curar e salvar independente das instalações físicas, praticando a medicina como autêntico sacerdócio, tendo a exata noção de sua importância na vida de seus semelhantes, participando de um esforço coletivo pela melhora da saúde pública em nosso país. Fazem barulho na Avenida Paulista, mas se recusam a fazer medicina em Quixeramobim ou Barreirinha. Sua indignação é seletiva e absurda: se revoltam com a melhora da saúde e a vinda de mais médicos, jamais com as doenças que assolam seus irmãos brasileiros.

O que essa parcela minoritária, extremamente minoritária, dos médicos defende é a manutenção de privilégios odiosos e, mesmo que não se atentem para isso, propiciam a continuidade de um quadro tenebroso de não-assistência a milhões de brasileiros do norte, nordeste e centro-oeste, especialmente. Estamos no século 21 e eles representam a saúde de um Brasil oligárquico e doente, aquele retratado com maestria por Monteiro Lobato no célebre livro do Jeca Tatú. Chegamos ao absurdo de um médico da equipe de Miguel Srougi, o mais caro e badalado urologista do país, um jovem que cobra R$ 400,00 por consulta, conceder entrevista à Folha de S. Paulo declarando-se um “desistente” do “Mais Médicos”, alegando falta de condições e fazendo críticas ao programa, omitindo sua excepcional condição profissional, numa fraude vergonhosa mas reveladora. Se a saúde no Brasil dependesse de gente assim, estaríamos todos sem horizontes e perspectivas. Felizmente, ele é o retrato em 3x4 de um país mesquinho e corporativista que felizmente se esvai vitimado por sua própria desmoralização.

Que venham não apenas os médicos cubanos, mas também os médicos de todos os outros cantos do planeta, todos os que queiram se unir aos bons médicos brasileiros que se habilitem a estender suas mãos e colocar seus conhecimentos à serviço da humanidade. Nossos irmãos ribeirinhos da Amazônia, tão rica e tão carente; as crianças do nordeste que se debate entre a seca que o castiga e o progresso que por lá chega; o povo do centro-oeste onde a agricultura pujante ainda convive com uma saúde deficiente, esperam por esses irmãos de jalecos brancos e espíritos solidários.