Motorola e Google lançam o Moto X

by Olhar Digital
A Motorola Mobility e o Google anunciaram nesta quinta-feira, 1, o novo smartphone Moto X, o primeiro aparelho desenhado em parceria pelas empresas.
A celular chega às maiores operadoras dos Estados Unidos até setembro por US$ 200, na versão de 16 GB, e US$ 250, na versão de 32 GB, ambos com contratos.
O hardware tem tela de 4.7 polegadas de 720p e chip dual-core Snapdragon S4 Pro com 1,7 GHz. Ele conta com 2 GB de RAM, Bluetooth 4.0, e suporta Miracast (HDMI wireless) e NFC.
A câmera frontal tem 2 megapixels, enquanto a traseira chega com 10 megapixels e Clear Pixel, que captura 75% mais luz que os sensores tradicionais RGP. Segundo a Motorola, isso significa fotos com menos borrões.
O Moto X também promete bateria com energia adicional de 31% no modo de espera, e tela Corning Gorilla Glass, que é impermeável.
Disponível em preto e branco, o smartphone vem com a opção de customização. O usuário pode escolher capas coloridas e com texturas. Clientes da AT&T ainda podem personalizar o aparelho no site MotoMaker.com e recebê-lo em casa em até quatro dias.

Reprodução 

Melhorias no software
As principais mudanças no software são o controle por voz e o sistema de notificação pelo qual os usuários podem ver as últimas novidades do celular sem precisar 'acordá-lo'. Ao receber um alerta, o smartphone vibra e permite dar uma pequena espiada apenas com um toque na tela.
A Motorola também oferece 50 GB de espaço extra no Google Drive por dois anos aos compradores, além dos 15 GB oferecidos de graça a todos os usuários.

Vivemos em um período divisor de águas da história da humanidade

As mudanças induzidas pelo homem nos sistemas físicos da Terra - entre eles o clima, o ciclo da água e a biodiversidade - ameaçam crescentemente deteriorar de forma irreversível os ecossistemas e as condições de vida no planeta. O abismo social que aparta ricos e pobres vem se aprofundando no mundo e mais de um bilhão de pessoas ainda vivem abaixo da linha da pobreza.1 A expansão em ritmo exponencial das cidades vem agravando criticamente a qualidade de vida de populações urbanas. "O atual modelo de desenvolvimento global é insustentável".2 É evidente que um progresso duradouro só pode provir de novos paradigmas de desenvolvimento que assegurem, ao mesmo tempo, crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade ambiental. O Brasil, enquanto superpotência emergente abundante em população e em recursos naturais, pacífica e aberta à convivência com as diferentes raças e culturas, pode liderar o caminho para um futuro melhor para a humanidade se obtiver êxito em congregar os esforços das mais diversas esferas da sociedade.
Um projeto ambicioso de desenvolvimento sustentável só pode ser levado a cabo se formos capazes de medir com precisão o estado da economia, do bem-estar social e do meio-ambiente, de compreender a natureza e a interrelação dos seus fatores subjacentes, de avaliar o impacto de políticas sobre ele e de inferir a sua sustentabilidade. Essa é a mensagem fundamental do relatório da Comissão sobre a Medida do Desempenho Econômico e do Progresso Social estabelecida pelo governo da França em 2008,3 que é voz importante no debate sobre como reformar os institutos de Estatística e empregar o conhecimento científico para melhor suportar a formulação de políticas. O relatório questiona a utilização do PIB como principal indicador do progresso de economias uma vez que ele não mensura a desigualdade social, a degradação ambiental ou a sustentabilidade e que a sua evolução não implica necessariamente, como demonstra o célebre paradoxo de Easterlin, o incremento do "nível de felicidade" médio das populações. O relatório do Painel de Alto Nível sobre Sustentabilidade Global da ONU publicado neste ano faz coro a tais conclusões: "para estimar os quatro pilares do desenvolvimento sustentável (extinção da pobreza extrema, sustentabilidade ambiental, inclusão social e boa governança), precisamos de um novo conjunto de indicadores que se estendam muito além do tradicional PIB". O Brasil precisa investir vigorosamente em Estatística e em Ciência como alicerces da administração pública se almeja realizar plenamente as suas potencialidades.

Delírios humanos

São exatamente 
1839257639872746565913748498342758664327596733491701000000000000000000000000000
e mais um trimsibiliões de zeros

Dr. Coxinha

Esta é a imagem da maioria dos médicos brasileiro.
O pior é que isso é a mais perfeita tradução.
Claro que não são todos os profissionais que pensam e agem assim. 

Maria Inês Nassif: Embargos apontam decisões que STF tomou contrariando provas

Teoricamente, o ônus da prova cabe ao acusador. No caso do julgamento do Mensalão, a fragilidade das acusações transferiu para os réus este ônus. Aqueles que apresentaram documentação capaz de provar suas inocências ainda tiveram que se deparar com outro problema: essas provas simplesmente ficaram perdidas nos volumes do inquérito e as mais importantes, ignoradas pelo relator. Os embargos de declaração sobre os quais o Supremo Tribunal Federal se debruçará a partir do dia 14 tratam disso: a divergência entre as provas apresentadas e a decisão da Corte, que condenou 25 réus às vésperas das eleições de 2012; e o excessivo rigor das penas, que não têm correspondência em decisões semelhantes do Supremo.
No caso de Henrique Pizzolato – acusado de ser o artífice do esquema de desvio de dinheiro da DNA Propaganda para o PT quando era o Diretor de Marketing do Banco do Brasil – existe uma distorção enorme das informações e provas colhidas junto à instituição financeira. No acórdão do julgamento da AP 470, a ação do chamado Mensalão, está registrado que “o primeiro repasse antecipado [do Banco do Brasil à Agência DNA], de R$ 23,3 milhões, ocorreu em 05 de março de 2003, momento em que o contrato da DNA Propaganda com o Banco do Brasil estava em período de prorrogação assinada exatamente pelo réu Henrique Pizzolato, o qual alegou ter seguido ‘firmemente as determinações superiores’”. E, citando auditoria do BB, afirma que os R$ 23,3 milhões foram um “adiantamento” concedido nesse período de prorrogação. E conclui que “para possibilitar a realização da transferência daquela vultuosa quantia, o acusado (Pizzolato) prorrogou o contrato da agência pouco antes de autorizar a primeira transferência de recursos”.
Em outro trecho do acórdão, Barbosa diz que “foi o acusado Henrique Pizzolato, no exercício de seu cargo, quem escolheu passar recursos milionários para a DNA Propaganda, agência que estava sob a sua supervisão direta, por expressa previsão contratual (cláusula 12.2), e cujo principal representante, Sr. Marcos Valério, o então diretor de Marketing do Banco do Brasil mantinha relações diretas”.
Nos autos do inquérito, dormem documentos

Nem sempre o pau que bate em xico, bate em Francisco

Mais uma vez as regras do jogo não valem para todos. É o que parece quando nos deparamos com o Caso Rede Globo (processo de sonegação de impostos) que ultrapassa 600 milhões de reais. E o que fez o Ministério Público? Nada até agora.
Por isso convidamos todos a lerem o post do Tijolaço: Promotor não chamou a Globo a depor, mas acusou filho de Lula – revela que “baseado em notícias na imprensa” o promotor acionou até a Polícia Federal. E no caso da Globo com todas as auditorias, o mesmo promotor designado pelo Ministério Público Federal se calou. A pergunta que não quer se calar agora: porque o promotor não agiu da mesma forma como agiu com o caso do filho do Lula?
Em outro post: Caso Globo: se é assim que o MP age, Bruno pode mandar matar Elisa, podemos observar claramente que houve leniência em relação à Rede Globo no processo. O fato é que estamos diante de um escândalo terrível, que não apenas atinge a Rede Globo, mas a República.
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Jornalismo chapa-branca é isso

Artigo do jornalista Paulo Nogueira no Diário do Centro do Mundo


O que é um bom jornalista, segundo talvez o maior deles, Joseph Pulitzer, o editor que há mais de um século simplesmente inventou a manchete e a primeira página como as conhecemos hoje?

Ele sempre é contra os privilégios e os injustamente privilegiados, disse Pulitzer.

Isso porque privilégios vão sempre dar em iniquidade, ao destruir a meritocracia e favorecer um pequeno grupo de "plutocratas", para usar uma expressão de Pulitzer na descrição do bom jornalista.

O bom jornalista também não deve esquecer nunca os pobres, disse Pulitzer, numa frase que lembra o papa.

Os princípios de Pulitzer ajudam a refletir melhor sobre um debate jornalístico que se trava no Brasil de hoje: o que é jornalismo chapa-branca?

Examinemos os jornalistas das corporações jornalísticas. Sobretudo os articulistas políticos, de Merval Pereira a Dora Kramer, de Arnaldo Jabor a Eliane Cantanhêde, e daí por diante.

Eles combatem privilégios ou ajudam a mantê-los?

Vejamos alguns exemplos de privilégios.

Nos anos 1990, o Brasil se abriu à concorrência estrangeira e as empresas nacionais foram submetidas à competição das estrangeiras.

A mídia bradou por isso.

Mas o que os brasileiros não souberam é que, para as empresas jornalísticas, jamais foi tocado o privilégio do mercado protegido.

Nos subterrâneos, com o grau de intimidação que o jornalismo traz, elas conseguiram manter o que pode ser chamado de mamata.

Os argumentos foram infantis, como demonstrou um artigo relativamente recente do advogado Luís Roberto Barroso dos dias em que ele cuidava dos interesses lobísticos da Globo, antes de ir para o STF.

A reserva, escreveu Barroso no Globo, protege o "patrimônio cultural" que são as novelas e impede que os brasileiros sejam repentinamente assaltados pela "pregação maoísta" de uma tevê chinesa que se instalasse no Brasil.

Não era piada. Barroso não escreveu aquilo para que o leitor risse.

Algum jornalista das grandes corporações criticou, uma única vez, o privilégio da reserva de mercado da mídia? Tocou, ao menos, no assunto? Notificou seus leitores?

Recentemente, a Globo foi pilhada numa fraude fiscal na compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002.

(Aliás: o que não deve ter acontecido na compra dos direitos de 2006 e de 2010, ainda com a presença do amigo global Ricardo Teixeira na Fifa? Mas de novo: algum jornalista investigou?)

Documentos da Receita, vazados num blog, o Cafezinho, provaram a trapaça, da qual resultou uma dívida da Globo perante a Receita de 615 milhões de reais em dinheiro de 2006.

Para usar os princípios de Pulitzer, é um tipo de jornalismo que defende privilégios e esquece o interesse público.

Também se soube que uma funcionária da Receita tentou simplesmente fazer desaparecer os documentos que comprovam o crime de sonegação.

Imagine o frenesi que tomaria conta da Inglaterra, para efeito de exercício especulativo, se fosse noticiado que uma funcionária da Receita tivesse tentado dar sumiço a uma dívida da News International, de Rupert Murdoch.

Algum jornalista das grandes corporações brasileiras defendeu o interesse público?

Ou a "plutocracia predadora" – mais uma expressão de Pulitzer – foi protegida pelo silêncio?

Onde, na sonegação da Globo, a combatividade da Folha, o jornal "sem rabo preso"? Onde a indignação dos Lacerdas de hoje?

Jornalismo chapa branca, no Brasil de 2013, pode ser definido assim: a defesa, pelas palavras ou pelo silêncio, da "plutocracia predadora". E o consequente abandono do interesse público.

O resto é mistificação.