Quando o judiciário se coloca a reboque da mídia

E no Brasil não existe nada de novo sobre isso. A diferença é que hoje a blogosfera suja registra tudo.
Na CPMI de Carlinhos Cachoeira foram encontrados indícios sólidos de associação criminosa entre o bicheiro e a revista Veja. Não se tratava de uma reportagem eventual, mas de anos de parceria em reportagens que atendiam os interesses da revista e do bicheiro.
Na Inglaterra, a cumplicidade de jornais e jornalistas com o terceiro escalão da polícia resultou em processos e prisões. Por aqui, a parceria permanente com uma organização criminosa não resultou em nada.

Estado de direito vence pig

Os cinco minutos que Joaquim Barbosa negou a Celso de Mello na sessão da semana passada resultou num voto de mais de duas horas a favor dos embargos indigentes hoje. Se remorso matasse...

STF - Merval não vota

O Ministro Celso de Mello prestou hoje um grande serviço, não apenas ao Direito, à ordem democrática e às garantias individuais.

O fez, também, ao jornalismo.

“Nunca antes na história deste país” viu-se uma vivandeira de tribunal como se tornou o colunista Merval Pereira.

Com toda a sua arrogância, apostava a toda hora em tudo o que pudesse representar uma inapelável conclusão do julgamento.

Prestou-se à cena insólita de, nos seus comentários na Rádio CBN, apostar até um garrafa de vinho de primeira sobre se os acusados sairiam do julgamento para a cadeia.

Passou dois meses afirmando a revogação da lei, especulando sobre uma “reflexão” do ministro Celso de Mello que o faria mudar de posição, sobre Luis Roberto Barroso silenciar, sobre a tendência de Teori Zavascki de votar contra, idem sobre Rosa Weber e Carmen Lúcia.

Deitou doutrina, analisou leis, afirmou umas e “revogou” outras, falou nas multidões no 7 de setembro exigindo “cadeia já”.

Celso de Mello, em seu voto, massacrou todas as teses sustentadas pelo acadêmico Merval e demonstrou que findaram os tempos em que a vontade manifestada pela mídia se impunha sobre qualquer razão.


Colocou-o no seu devido lugar.

O jornalista pode e deve acompanhar e opinar sobre o funcionamento e as decisões das instituições judiciais, mas não pode e não deve pretender induzi-las, muito menos alegando “clamores da multidão”.

Não somos pregoeiros da impunidade, e não devemos ser incitadores de linchamentos.

O Supremo Tribunal Federal não é mais a coluna de Merval Pereira.

E, portanto, não está vergada, como a dele, aos poderosos da mídia.

Por: Fernando Brito

Ícones do rock rebelde, Lobão, Roger e Dinho Ouro Preto se unem ao nosso protótipo do homem comum para protestar, nos palcos, contra tudo isso que está aí

O Almeidinha & os embargos infringentes

Não foi por acaso que Almeidinha escolheu o dia 18 de setembro de 2013 para o lançamento oficial da banda "Almeidinha & Os Embargos Infringentes". Inspirado pelo julgamento do "mensalão", que nesta data pode decidir o futuro do "maior caso de corrupção da história do País", o ex-protótipo do homem comum resolveu abandonar os memes no Facebook e passou a compor as próprias canções de olho no estrelato. Não precisou sair do sofá para atrair a atenção da trindade santa do rock rebelde, do rock moleque, do rock da malemolência: Lobão, Roger e Dinho Ouro Preto. Foi amor à primeira vista. Agradou tanto que o trio resolveu se unir para subir ao palco com o ídolo-fã.

Embargos infringentes - Direito prevaleceu



O P.I.G perdeu. 
A direita perdeu. 
Joaquim Barbosa perdeu. 
Gilmar Mendes perdeu. 
Autoritarismo perdeu. 
Senso comum perdeu. 
Democracia ganhou!
Tarso Cabral Violin

Chaminé com bancos

K-em Germany

Como colocar o chapéu com categoria

Isso não é coisa para quem quer. 
É para quem sabe!