Porque ainda é domingo

Eu só quero poesia
Quero minha companhia
Quero Nostalgia
Quero até melancolia
Quero não ter que querer mais nada...
... ...
Ah uma coisa eu ainda quero
A voz de Elis Regina
Um afago n´alma!

"Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais

Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos

E um filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo

Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais!
Onde eu possa plantar meus amigos

Meus discos meus livros e nada mais!
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e meus livros e nada mais!"

Curupaco, curupaco




Pronto, meu papagaio já aprendeu falar "pragmatismo político", "tripé" e "sustentabilidade. Já está em condições de igualdade para debater com Blablarina.

F. Rodrigues

EUA, a maior pirâmide financeira de todos os tempos

O esquema de financiamento dos EUA é um modelo visivelmente não sustentável.

Todos sabem quem está sustentado esse esquema.

O que o mundo pergunta hoje é:

Quando a China vai desmoronar a pirâmide?

A data exata ninguém sabe.

Mas, que isso é apenas questão de tempo até o mundo mineral sabe que acontecerá.

Nesse dia a crise de 29 será uma doce lembrança.

Abaixo mais uma palhaça de um movimento negro sobre a luta contra o racismo

Na minha opinião igualitária, a maioria dessas pessoas que comandam ongs e movimentos negros contra o "racismo", não passam de um bando de complexados.

Leiam: "O vazamento de um pedido de Walcyr Carrasco à produção de “Amor à Vida” foi suficiente para iniciar mais uma polêmica em torno da trama das nove da Rede Globo. O autor solicitou que mudassem o visual de Jayminho, criança adotada por Niko (Thiago Fragoso) e Eron (Marcello Antony), e recebeu duras críticas nas redes sociais.

Embora Carrasco negue a informação, o blog teve acesso ao texto, no qual o novelista explicou sua decisão: “Tenho ouvido críticas muito pesadas e rejeição, principalmente ao cabelo dele. Eu quero um personagem bem aceito”.

No Twitter, o autor se defendeu: “Só quero lembrar que eu escrevi “Xica da Silva”, primeira novela com protagonista negra no Brasil. Isso sim é lutar contra o preconceito” e se explicou: “Mas a verdade é essa: só pedi para mudar o visual de Jayminho porque ele foi adotado por alguém de dinheiro. É o que aconteceria”.

Diante de tantas acusações, Carrasco perdeu a paciência. “Bem, se não estão felizes com o que estou fazendo contra o preconceito, tiro o personagem da novela e acaba a polêmica”, escreveu.

Verdade seja dita, colocar um casal gay para adotar uma criança negra com tanto amor, principalmente no caso de Niko, é sim levantar uma bela bandeira contra o preconceito.

Parêntesis: se não houver alteração no capítulo, Jayminho aparecerá com visual novo no dia 8 de novembro."

Gente, já imaginaram se a secretária do Felix fosse uma negra e ele a chama-se de macaca?...

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Todos contra Dilma

[...] Lula e o PT

O fenômeno tem se repetido – na Bolívia, na Argentina, no Equador, no Brasil. Setores que saem dos governos – ou que sempre tinham se oposto – supostamente pela esquerda, percorrem uma trajetória que os leva a se situarem como oposições de direita.

Evo Morales, Rafael Correa, os Kirchner, Lula e Dilma – teriam “traído”. E seriam piores que outros contendores, porque seguiriam fingindo que defendem as mesmas posições que os projetaram como grandes líderes nacionais. Por isso tem que ser frontalmente combatidos, derrotados, destruídos, sem o que os processos políticos seguiriam retrocedendo e não poderia avançar.

Foi assim que setores que eram parte integrante do governo de Evo Morales declararam que ele é o inimigo fundamental a combater, porque teria “traído” o movimento indígena. Daí a proposta de uma frente nacional contra ele, que incorporaria a todos os setores opositores, não importa quão de direita sejam. 

A mesma coisa com Rafael Correa. Teria “traído” a defesa da natureza e se passado a um modelo extrativista, tornando-se o inimigo fundamental a combater. Daí que setores que se reivindicam porta-vozes dos interesses dos movimentos indignas e ecologistas, se aliam expressamente à direita, para combater a Correa.

Na Argentina, os Kirchner teriam “traído” o peronismo, daí setores que faziam uma critica de esquerda ao governo – expressados, por exemplo, no peronista Pino Solanas – se aliam a setores de direita – como Elisa Carrió, entre outros -, para combater ao governo de Cristina Kirchner.



Poderíamos seguir com a Venezuela, com o Uruguai, porque o fenômeno se repete. Para poder operar essa transição de uma oposição de esquerda a uma de direita, é preciso demonizar os lideres desses processos, que seriam, piores do que a direita, daí a liberação para alianças com esses setores contra os governos. 

No Brasil o fenômeno se deu, inicialmente, com o PSol e Heloisa Helena, que abertamente fizeram aliança com toda a oposição contra o governo Lula. Com a Globo, com os tucanos, com todos os candidatos opositores, na ação desenfreada e desesperada para tentar impedir a reeleição do Lula. 

Abandonaram as críticas de esquerda – sobre o modelo econômico e outros aspectos do governo – para se somarem à ofensiva do “mensalão”, sem diferenciar-se do tom da campanha da direita.

O fenômeno teve continuidade com a Marina, que repetiu de forma mecânica a trajetória da Heloisa Helena na volúpia contra o governo Lula e a Dilma, quatro anos mais tarde. O destempero faz parte do processo de diabolização, que se caracteriza sempre, também, pela ausência de qualquer tipo de critica à direita – à mídia monopolista, ao sistema bancário, aos tucanos, aos EUA.

A relação desses setores com a direita tradicional é explicita: a essa ausência de criticas à direita corresponde uma promoção explícita dos candidatos que se dispõem a esse papel: Heloisa Helena, Marina, agora Eduardo Campos.
Todos contra o Evo, todos contra o Rafael Correa, todos contra a Cristina, e assim por diante. Aqui, agora, todos contra a Dilma.



Não há nenhuma duvida que o campo opositor está composto pelas candidaturas do Aecio, do Eduardo Campos, ao que se soma agora a Marina. As reuniões de Eduardo Campos com Aecio, a entrada do Bornhausen, do Heraclito Fortes, entre outros, para o PSB e o discurso “anti-chavista” da Marina, completam o quadro. Vale tudo para tentar impedir que o PT siga apropriando-se do Estado brasileiro para seus fins particulares, impedindo que o Brasil se desenvolva livremente.

Nenhuma palavra sobre o tipo de modelo econômico e social que desenvolveria caso ganhassem. Nenhuma palavra sobre o tipo de inserção internacional do Brasil. Nada sobre o papel do Estado. Silêncio sobre tudo o que é essencial, porque do que se trata é de tentar derrotar a Dilma.

Na verdade hoje a direita – seus segmentos empresariais, midiáticos, partidários – já se contentaria em conseguir que a Dilma não triunfasse no primeiro turno. O que vier depois disso, será lucro. 

Em todos os países, esses setores tem sido derrotados fragorosamente. Suas operações politicas não tem dado resultados, por falta de plataforma, de lideranças e de apoio popular.

Aqui também tem acontecido isso. O PSol foi ferido de morte por suas atitues em 2006. Marina abandona a plataforma ecológica para assumir o anti-comunismo de hoje (o anti-chavismo) e se somar à politica mais tradicional, sem sequer ter conseguido as assinaturas para registrar seu partido.

Termina no Todos contra a Dilma, cada um do seu jeito, mas com o objetivo comum. Esse cenário politico tem Evo, Correa, Cristina, como teve a Lula e agora tem a Dilma, como referência central. Os outros são os outros, sem plataforma, sem lideranças e sem apoio popular.


por Emir Sader

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Assim caminha a humanidade

Francisco Amaro: "Pode ser impressão minha, mas passeando pelo perfil de comentaristas de páginas públicas, desses que falam "bolsa vagabundo", "bandido bom é bandido morto", "petralhas", etc., me espantou a quantidade de fotos de bichos fofinhos e lindas mensagens de defesa dos animais. Se alguém já fez a mesma observação, por favor, não me deixe aqui achando que estou paranoico."

Wilson Gomes: " Muitas dessas mesmas pessoas também colocam mensagens religiosas".

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Prá desopilar

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