Marina Silva faz escola


Até no cinema estão usando o marinês para dizer tudo que não significa porra nenhuma. Como bem diz o Bode: Não existe coisa mais besta que gente besta.

Confiram:
Orgânico. É este o novo conceito de filmes eróticos com as mulheres no comando. A luz é natural, o ritmo mais lento e as cenas são recheadas de beijos e carícias. “Em vez de sexo explícito, faço filmes sensuais, cujo foco é o prazer feminino. Isso inclui música boa, diálogos bem construídos, preliminares apaixonadas e trajes elegantes”, conta a sueca radicada em Barcelona Erika Lust , diretora mais famosa do gênero...

É babaquice demais. Aff

Variações da pedra de Tavinho

No meio da pedra tem um caminho
E no meio do caminho tem o mar
Ele lá está
E no meio dele tem uma pedra e um caminho.

Será que a pedra e o caminho é um meio para navegar?...

Porque se tem um caminho no meio da pedra
E no meio da pedra tem um caminho
Por onde passa o mar? 

Joel Neto



PT é a favor de fiscalização e divulgação de doadores das campanhas eleitorais. O PSDB é contra

Com apoio tucano – inclusive com o voto do senador Aécio neves (PSDB-MG) pela derrubada – a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) rejeitou esta semana uma proposta que ampliaria, e muito, as possibilidades de fiscalização das contas dos partidos, via internet. Em votação apertada, por 10 a 9 os integrantes da CCJ-Senado rejeitaram o projeto de se divulgar periodicamente na internet a lista de doadores de campanhas políticas.
Todos os senadores do PT, mais uma boa parte dos senadores de partidos da base aliada – PMDB, PR, entre outros – votaram pela aprovação do projeto. Mas, ele foi derrubado pela oposição ao governo, incluindo o voto do presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidência da República, senador Aécio Neves (MG), que votou contra a proposta.
Parlamentares derrotados, como o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), anunciaram que vão apresentar recurso ao plenário para tentar reverter a decisão. Mas o projeto já poderia estar tramitando em outras comissões, se encaminhando para o plenário…
Projeto elevava de duas para cinco as datas de divulgação das doações
“É importante levar essa matéria para o debate em plenário”, disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um dos apoiadores da iniciativa de divulgação. A proposta é de autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT) e determinava que, durante a campanha, candidatos, partidos e coligações teriam de divulgar na internet a lista dos doadores de campanha e seus respectivos valores.
Pela proposta de Taques, a divulgação das doações se tornava obrigatória em cinco datas: nos dias 21 de julho, 6 de agosto, 21 de agosto, 6 de setembro e 21 de setembro. O descumprimento poderia levar os responsáveis à multa de até R$ 10 mil, dobrada em
reincidência.Desde 2006, por causa de uma mudança na Lei das Eleições, candidatos, partidos e coligações precisam discriminar numa página eletrônica os valores recebidos e gastos só nos dias 6 de agosto e 6 de setembro.

Mas essas duas divulgações, se não ocorrerem, não são passíveis de punição. Atualmente, a obrigação de revelar os doadores só ocorre na prestação de contas final da campanha, após a votação.
Só o financiamento público de campanha acaba com o Caixa Dois
Nós continuamos favoráveis à proposta rejeitada e vamos ver se são bem sucedidas as tentativas de reapresentação. Sem esquecer que somos favoráveis ao financiamento público de campanhas eleitorais, porque só ele porá um fim no problema do Caixa Dois já que reduzirá os gastos de campanha a 1/3 de hoje.
Financiadas pelo poder público, as campanhas passarão a custar à nação muito menos do que custam hoje com o Caixa Dois generalizado e o elevado gasto do sistema uninominal (das nossas eleições proporcionais). Qualquer outra sistema, voto em lista, distrital puro ou misto, distritão, custará bem menos. Campanhas eleitorais financiadas pelo poder público são o preço da democracia.
por José Dirceu

O PCdoB contra o terrorismo midiático

O secretário de Comunicação do PCdoB, José Reinaldo Carvalho, apresenta ao 13º Congresso do Partido o balanço da "atividade de agitação político-ideológica" e "luta de ideias". Ele assinala que a ação do Partido foi fértil no desenvolvimento dessa batalha, na qual é flagrante a desigualdade de forças entre os inimigos, de um lado, e o PCdoB e o conjunto das forças progressistas, do outro. Segundo o secretário, o Portal Vermelho tem sido um veículo fundamental na luta de ideias.

É cada vez mais vasto e poderoso o arsenal de ideias retrógradas e obscurantistas, de que fazem parte também a ideologia e a política da social-democracia. O Partido desenvolveu sua atividade de agitação político-ideológica e de comunicação imerso em uma conjuntura caracterizada por embates entre as forças conservadoras e as progressistas, pela crise do capitalismo, abalos na ordem mundial e por lutas dos povos por sua emancipação nacional e social. Leia mais>>>

Mensalao - a maior ficção do Brasil

O deputado licenciado José Genoino (PT-SP) enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) um recurso contra sua condenação no processo do mensalão. Em 25 páginas, sua defesa cita Chico Buarque e chama de ingênuo quem acreditou na história de compra de apoio parlamentar no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

"Por maior respeito que se tenha por aqueles que ingenuamente acreditaram na maior ficção do Brasil, a história do mensalão - urdida pelo maligno rancor de Roberto Jefferson (...) fato é que reuniões entre presidentes de partidos visando apoio ao governo não constitui, por óbvio, a prática de qualquer ilícito", diz trecho do recurso.

Repleto de palavras de ordem, a defesa de Genoino intercalou frases de efeito sobre a inocência do deputado com versos da música "Cancion por la unidad latinoamerica", de Chico Buarque e Pablo Milanés. "José Genoino não merece a pecha de bandoleiro. José Genoino não integra quadrilha. José Genoino Neto, sem favor algum, merece absolvição", diz o recurso pouco depois de citar trecho da ´Cancion´: "a história é um carro alegre / cheio de um povo contente / que atropela indiferente / todo aquele que a negue".

Mostrando indignação não somente por sua condenação por formação de quadrilha, na qual obteve os quatro votos necessários para apresentar o novo recurso, conhecido como embargos infringentes, Genoino também critica a mídia, para ele "panfletária e reacionária".

TCU - imoral reduto dos sem votos

Dilma Rousseff tem razão ao condenar a recomendação do Tribunal de Contas da União, que pede a paralisação de sete grandes obras em andamento no país e a retenção parcial de recursos para oito empreendimentos.

Estamos falando de investimentos de bilhões de reais, um dinheiro do povo, que deve voltar a ele na forma de melhorias que estão sendo pagas através de impostos que, como nós sabemos, costumam atingir especialmente o bolso dos mais pobres.

As obras envolvem investimentos necessários. Incluem trechos da Ferrovia Norte-Sul e também da Leste-Oeste, esgotamento sanitário no Piauí, pontes e rodovias, uma refinaria de petróleo em Pernambuco, trens urbanos em Fortaleza e em Salvador. Tudo aquilo que se diz, todos os dias, que o país precisava para ontem e anteontem.
Não conheço nenhuma análise capaz de demonstrar que elas não irão beneficiar nossa infraestrutura, uma carência tão óbvia de nosso desenvolvimento que em breve será estudada por crianças de jardim de infância.

O debate é outro. O TCU encontrou indícios de irregularidades e, em nome delas, pretende que sejam paralisadas. Assim, como se fosse um esporte.
Caso se demonstre que as irregularidades não eram tão irregulares assim, os trabalhos podem ser retomados – dentro de meses, anos, quem sabe décadas.
Mas como é sempre possível encontrar indícios que levem a outros indícios, a paralisação pode se arrastar indefinidamente. Enquanto isso, as obras ficarão mais caras – caso não sejam abandonadas no meio do caminho. Boa parte do trabalho já feito terá de ser refeito. O desperdício ficará ainda maior.
Será uma boa ideia?

Não acho. Creio que ninguém tem dúvidas de que a busca do bem-estar da população é o primeiro princípio moral para toda atividade política legítima.
Desse ponto de vista, o mais adequado é fazer o possível para levar um investimento até o fim, tomando as providências cabíveis na medida em que as irregularidades sejam efetivamente comprovadas.
Os responsáveis podem ser obrigados, inclusive, a devolver recursos que foram desviados.
Pode não ser a solução ideal mas, na prática, é o mal menor. Em qualquer caso, aprende-se também no jardim de infância que a interrupção de uma obra serve, inclusive, para novas chantagens para que seja retomada de qualquer maneira.
Veja-se o caso do metrô paulistano.
É cada vez mais difícil negar que ele foi construído por empresas cartelizadas, que pagavam propinas para autoridades.
Lembrando que as primeiras irregularidades já eram conhecidas há duas décadas, pergunto se teria sido uma boa ideia suspender a construção do metrô até que tudo fosse esclarecido. Imagino quantas estações não teriam sido construídas, quanta linhas teriam sido paralisadas – e tento fazer uma ideia de como milhões de paulistanos estariam se virando para ir de casa para o trabalho. Penso no trânsito, no congestionamento de helicópteros e bicicletas, quem sabe no retorno de charretes à avenida Paulista.
Basta considerar todos os benefícios que o metrô – mesmo superfaturado – oferece à população da maior cidade brasileira para dar a resposta. O erro não foi construir o metrô, apesar dos deslizes e desvios, mas deixar de apurar as irregularidades e desvios quando eles foram descobertos.
É certo que teremos, agora, com as denuncias do TCU, uma pressão muito maior pela interrupção imediata.
A questão é política. Pode-se até imaginar que, como subproduto da insanidade ideológica dos fanáticos pelo Estado mínimo, pretende-se impedir os poderes públicos de levantar até aqueles investimentos que a iniciativa privada não tem a menor possibilidade de colocar de pé com seus próprios meios. Não duvide da ousadia de personalidades cada vez mais distantes da vida real e das aflições da maioria dos brasileiros. Sem votos junto a maioria do eleitorado, eles tentarão se valer de qualquer instrumento, inclusive um tribunal, para impedir qualquer iniciativa que possa beneficiar seus adversários.
Em ano pré-eleitoral, interessa à oposição bloquear investimentos que possam render melhorar a qualidade de vida da população e, por essa razão, engordar o cesto de votos do governo. E vice-versa.
É um engano achar, no entanto, que apenas o governo Dilma será prejudicado. Esta atitude representa uma tentativa de boicote ao desenvolvimento do país.

Quem perde, na prática, é a população que deixará de receber melhorias e serviços que já foram pagos.
E isso é verdadeiramente imoral.

Pernambuco pode mais

Em setembro, o presidenciável Eduardo Campos devolveu para Dilma Rousseff os cargos federais que o seu PSB ocupava e saiu por aí dizendo que "o Brasil pode mais''. Se quiser, já pode exigir um dinheirinho do senador Armando Monteiro por plágio.

Candidato ao governo de Pernambuco em 2014, Armando entregou a Campos, em outubro, os cargos estaduais que o seu PTB ocupava. Na noite desta sexta-feira (8), levou ao ar peças de propaganda baseadas no lema segundo o qual os pernambucanos esperam mais.

- Moral: quem com esperteza fere com esperteza será ferido.

Josias de Souza