o Sinho dos Anéis

Em cartaz nos melhores cinemas do Brasil

Aos que aconselham Genoino renunciar

A condenação pelos mininistros fuxlecos não macula a História de vida de Genoino.
Todos que o conhecem sabem da honestidade e inocência dele.
Portanto, esse conselho só lhe dão quem não o conhecem.
Se abrirem processo para cassar seu mandato, Genoino irá a plenário fazer sua defesa. 
Mostrará sua História, sua Vida e exigirá apenas que os seus pares o julguem com isenção e coragem.
Se fizerem isso, ele será absolvido.
Se a maioria dos parlamentares cassarem seu mandato estarão cometendo a mesma covardia dos que também cassaram João Goulart.
E vergonha será para o Poder Legislativo que mais uma vez se submete a outros poderes - Judiciário e Midiático -.

Genoino, renunciar, desistir de lutar é incompatível com sua História de vida.

Lutar sempre!

Muitos omissos se recolhem em aps em Paris

Recebo diariamente comentários carregados de ódio contra José Genoíno, que me abstenho de publicar até por vergonha de seu teor, vergonha pelo desequilíbrio e o descontrole dos remetentes. A falta de discernimento, querendo atribuir a este homem combativo todos os males do país. Daí que a prisão não basta. É preciso a morte. A imolação final. A cruz.
 
É preciso a volta das torturas. Da ditadura. Este, o subtexto das tantas mensagens enviadas.
 
A que ponto essa mídia manipuladora, essa pseudo esquerda democrática, esse suposto "centrão" levaram o nosso país!
 
A que abismo a omissão daqueles que poderiam se posicionar, protestar e agir, está levando a nossa Nação.
 
A quanto estamos chegando com o silêncio dos nossos formadores de opinião influentes, nossos artistas politicamente conscientes e articulados. Os intelectuais, pensadores, jornalistas de porte.
 
São tão poucos os que ousam falar, se manifestar. Um, dois, três, quatro ou cinco. A pasmaceira, a imobilidade, o acomodamento prevalecem. O Brasil que pensa e raciocina está congelado, em estado de letargia.
 
Os com bagagem intelectual, política, de memória, conhecimento histórico e político para se manifestar se calam. Certamente envelhecidos, provavelmente acomodados, talvez acovardados, quem sabe desesperançados.
 
Os jovens de nada sabem. Não viveram a História recente do país. Não lhes deram a chance de saber. Lhes sonegaram o conhecimento nas escolas sobre os fatos. O patriotismo caiu em desuso. Os sonhos globalizaram. Soberania virou palavra empoeirada que se encontra no sótão – se é que ainda existe sótão -, dentro de algum baú – se é que há baú -, no interior de um papel amarelado, se houver ainda alguma folha de papel sobrevivente nessa era digital.
 
Os velhos sábios não falam. Se calam. Voam para Nova York, refugiam-se em Paris. Precisamos dos velhos, imploramos aos velhos. Falem, reajam!
 
Não é questão mais de uma posição partidária, trata-se de uma postura de Soberania brasileira, de Pátria, de Estado de Direito.
 
Triste ver crescer sobre nosso Céu, nossos tetos, nossa alma, nossos ambientes, nossa consciência, a mancha escura da obtusidade, do receio da livre manifestação, do silêncio, do embrutecimento coletivo. Do medo.
 
Quando eu me vejo, aqui, escolhendo palavras para não resvalar num erro, num equívoco, num excesso que me possa custar a liberdade ou que me valha antipatias graves, retaliações, sinto a gravidade do momento que estamos vivendo.
 
Quando uma única cidadã de bem não respira a liberdade, a Pátria não está mais livre.
 
Quem permitiu, por omissão, inoperância, ambições e conveniências políticas que o Brasil caminhasse para trás, chegando a tal retrocesso de consciência, a ponto de apagar os méritos de sua própria História e ao extremo de aclamar a vilania de seus opressores, ainda vai se arrepender demais. Pagará alto preço por isso. Estamos entrando num caminho sem volta. E que Paris tenha muitos apartamentos charmosos para acolher a todos os valorosos omissos.
 
Perdoai-os, Senhor, por sua omissão!

Hildegard Angel

mutilaram laudo médico de Genoino

O advogado do deputado José Genoino, Luiz Fernando Pacheco, divulgou hoje (28) uma nota oficial na qual manifesta "perplexidade e indignação" pela maneira como veio a público o laudo da junta médica nomeada pela Câmara dos Deputados, como parte do processo de aposentadoria aberto por Genoino na casa. À RBA, Pacheco disse que a "mutilação" do laudo foi feita por "alguém na própria Câmara".

O laudo foi divulgado ontem, em coletiva em Brasília, pelos médicos Gerson Rodrigues (chefe da perícia médica), Luciano Vacanti (cardiologista), Jezreel Avelino da Silva (diretor do departamento médico da Câmara). Participou da entrevista à imprensa o diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio.

"Não é possível aceitar que ignorantes de ocasião, movidos por indisfarçável conveniência política, que despreza os mais elementares imperativos humanísticos, procurem, acintosamente, comprometer a percepção da real, delicada e preocupante situação de saúde do deputado", afirma Pacheco na nota.

Segundo o defensor de Genoino, o trabalho dos médicos "foi mutilado e divulgado à imprensa e população de maneira propositalmente resumida, ocultando-se os pontos fulcrais do trabalho".

O advogado destaca que aspectos do documento foram "ardilosamente ocultados" na divulgação das informações, e cita a avaliação de que, de acordo com o parecer, Genoino é um "indivíduo sob o risco de desenvolver futuros eventos cardiovasculares e progressão da doença", considerando alguns fatores, entre os quais "a idade, a presença de falsa luz (falso lúmen) arterial parcialmente trombosada, o diâmetro da porção proximal do arco aórtico de 41mm". Além desses fatores, há "riscos de descontrole da pressão arterial que, em associação a anticoagulação inadequada, aumentaria o risco de eventos cardíacos e cerebrais".

Para Pacheco, "a situação físico-clínica de Genoino demanda atenção e cuidados especiais", o que, segundo ele, está claro na conclusão da junta, que recomenda "o afastamento temporário da atividade laboral por período de noventa dias para melhor adequação de seu regime terapêutico" e a realização de "nova perícia médica".

Aécio, a corrupção tucana e as borboletas

Dirceu Borboleta foi um personagem singular da teledramaturgia brasileira. Cidadão pusilânime, vacilante, incapaz de enfrentar a realidade, comungava com os malfeitos de Odorico Paraguaçu, prefeito da cidade de Sucupira, na novela "O Bem Amado", exibida em 1973.

Nesta semana, 40 anos depois, quem fez uma bela homenagem a Dias Gomes foi o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Diante de tantos desmandos e malfeitos do governo tucano do Estado de São Paulo, o senador reuniu sua tropa de choque e partiu para cima do juiz, do delegado, do promotor, enfim, de todos aqueles que tomaram providências para apurar as denúncias, acusando-os de "utilizar o governo para tentar prejudicar o PSDB".

O senador deixou de lado as fartas evidências da corrupção praticada pelo seu partido em São Paulo. Esqueceu até que uma das empresas, a Siemens, já assumiu a participação em conluios para a formação de cartel. Não se lembrou também que a justiça suíça condenou a Alstom por prática de corrupção junto ao governo tucano.

Aécio Neves protagonizou, no mínimo, um cena de ingenuidade política: acusou o deputado petista Simão Pedro de adulterar documento; o ministro da Justiça, de encaminhar o tal documento para a Polícia Federal; e o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de utilizar o cargo para prejudicar o PSDB. Nem uma palavra sobre formação de cartel, corrupção e outros desmandos praticados ao longo de 15 anos de reinado tucano em São Paulo.

As acusações de Aécio são dignas de um capítulo da novela "Bem Amado". Sem apresentar provas ou perícias, a acusação desconhece que eram dois documentos, um dirigido à direção da Siemens no exterior e o outro, às autoridades brasileiras. Pouco importa se eram dois documentos. Bastava ao senador Aécio ler a versão em inglês, que descreve de maneira pormenorizada a sofisticada rede de corrupção, dando inclusive nomes às empresas envolvidas.

Para que essa encenação não fique com cara de tentativa de desviar a atenção do mau cheiro que exala do Palácio dos Bandeirantes, o senador Aécio Neves tem o dever de mostrar ao País que conhece de política mais que de lepidópteros (borboletas), cobrando a investigação das denúncias, a responsabilização criminal dos envolvidos e a devolução dos recursos, para destiná-los aos transportes públicos de São Paulo – de onde, aliás, foram desviados por seguidas reencarnações de Odorico Paraguaçu.

Por Paulo Teixeira

Guru de Aécio faz terrorismo econômico

Na condição de dirigente de instituições financeiras e de principal guru econômico do pré-candidato à Presidência da República Aécio Neves, o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga deveria ter mais consideração pelo peso da sua opinião. E não desgastá-la com declarações irresponsáveis.
 
Em entrevista ao jornal "O Valor", Arminio diz que 2014 poderá repetir o terremoto financeiro de 2002, quando o dólar foi às alturas com a perspectiva de vitória de Lula. É uma declaração que pode mexer com o mercado, ainda mais sendo dada a um veículo de informações financeiras online. 
 
Em 2002, foram duas as razões para a crise financeira: a provável vitória de um Lula, que o mercado não conhecia direito; e a atuação do presidente do Banco Central, o próprio Armínio Fraga.
 
Intencionalmente ou não (de minha parte julgo que foi nao-intencional) as medidas desastrosas adotadas na época foram o principal combustível para o terrorismo que se instalou no mercado.
 
Primeiro ato: o SPB
 
Sabendo ter pela frente um ano nervoso, por conta das eleições, em abril Armínio instituiu o SBP (Sistema de Pagamentos Brasileiros) que trouxe enormes dificuldades de implementação. Além disso mudou o sistema de acompanhamento das operações. Todas as liquidações financeiras - troca de reservas, mudanças de fundos etc - passaram a ser feitas em tempo real.
 
Segundo ato: mudou o sistema de marcação da renda fixa
 
Os títulos de renda fixa tem um prazo de vigência e uma curva de preços.
Imagine um título pós-fixado. O investidor compra por R$ 100,00. Se no primeiro mês a correçao for de 1%, passados 30 dias o valor do título estará em 100 x 1,01 = 101,00. No segundo mês, em 101,00 x 1,01 = 102,1 e assim por diante.
 
No caso dos pré-fixados, o cálculo diário é diferente. O investidor já sabe antecipadamente o valor de resgate. Digamos que seja sempre 100. 12 meses antes o valor será de 100 / 1,10 ^ (12/12) = 90,91. Onze meses antes, o valor será de 100 / 1,10 ^ (11/12). E assim por diante.
 
Aí Armínio decidiu implantar o chamado sistema de marcação a mercado. Por esse sistema, o valor diário do papel dependerá do preço final (100) descontada a taxa de juros em vigor no mercado naquele momento.
 
Mas suponha que a taxa de juros salte para 15% ao ano. Nesse caso, o valor presente do título cairá para 100 / 1,15 = 86,96. Ou seja, cairá imediatamente de 90,91 para 86,96.
Esse é o padrão adotado nos Estados Unidos e em outras economias maduras. Acontece que por lá não existem essas oscilaçoes malucas de juros, como no Brasil.
 
Terceiro ato - a venda casada de hedge cambial
 
Armínio completou sua obra com uma outra operação que se constituiu em um dos grandes desastres financeiros da história do Banco Central.
 
O mercado estava ávido por títulos cambiais, corrigidos pelo dólar. Arminio montou uma operação casada. Quem quisesse adquirir títulos cambiais, teria que adquirir no mesmo pacote títulos pré-fixados.
 
O que o mercado fez foi adquirir o pacote, ficar com os títulos cambiais e despejar os pré-fixados no mercado. A inundação de títulos pré-fixados fez os preços caírem. A quantidade negociada era pequena, frente ao estoque de pré-fixados no mercado. Mas, na marcação a mercado, vale o que for negociado no dia. Com a operação, caíram os preços dos títulos pré-fixados afetando todos os fundos e investidores que tinham títulos em carteira.
 
O quadro atual
 
Pretender que esse mesmo quadro possa se repetir em 2014 é terrorismo puro, que depõe contra a seriedade e a responsabilidade institucional de Arminio.
 
Em 2002, Lula era desconhecido; Dilma não, é candidata à reeleição. Pretender que ela será imprevisível em um segundo mandato é irresponsabilidade pura da parte de Armínio. Pode-se taxar a política econômica de incompetente, jamais de temerária ou irresponsável.
 
Além disso, o BC não está submetido às experimentações de 2002. Aliás, a própria imprevidência de Arminio serve de lição, para não ser imprudente, especialmente em tempos de eleição.

Luís Nassif

nu honesto

Já sonhou em posar nua? Sei lá acho que uma ‘boa’ parte das mulheres já ao menos pensaram nessa possibilidade, eu assumo que já pensei, mas dai acabei me vendo nua e desisti…. mas e se… as suas imperfeições fossem o destaque desse ensaio? Não de uma forma ruim, mas sim muito boa e até didática, o fotógrafo de Minneapolis (EUA) Matt Blum, faz fotografias do que ele chama de ‘Nu Honesto’, ou seja, sem maquiagem e sem glamour.












São retratos de mulheres lindas, com suas imperfeições, fotografadas nas suas casas, em momentos cotidianos, relaxados. O projeto teve início em 2005 e manteve-se fiel a versão original, ele já fotografou cerca de 150 mulheres, depois de ter produzido galerias de nus femininos da América do Norte e do Sul, Blum pretende agora recolher imagens de mulheres da Península Ibérica, as mulheres interessadas se candidatam pelo site. Matt já passou pelo Brasil, deixando sua marca de ‘honestidade’ por aqui. Blum é casado com a também fotógrafa Katy Kessler
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Em entrevista para o site Scream & Yell, Matt comentou as diferenças entre Europa e Américas com relação ao corpo nu: “na Europa rola uma atitude diferente em relação à nudez. É comum você ver uma modelo de topless em um outdoor, e há mais espaços públicos para andar sem roupa. No Brasil e nos EUA já existem tabus – com diferenças locais, mas ainda assim, tabus. O biquíni brasileiro não seria aceito nos Estados Unidos, por exemplo, porém ambos os países têm uma barreira com a nudez. No Brasil é ainda mais curioso, porque no Carnaval ela é quase onipresente, mas o resto do ano é tomado de pudor.”