Dirceu vai matar a corja

Apesar da ilegalidade da prisão e do regime fechado, as condições carcerárias são razoáveis. Temos biblioteca e banho de sol, como todos os internos, inclusive acesso a uma cantina.

Assim, se lhe parece é

Eu votarei em Joaquim Barbosa, assim como José Serra votará em Aécio Neves

José Dirceu é alvo de novas denúncias

Quais denúncias?...

O triângulo

Como não me dão um microfone e nunca darão, nem serei jamais entrevistado em programas de TV para falar da política econômica, aproveitei o "Blog", pra tentar passar minha mensagem.
Economia, política e sociedade são coisas dependentes. Estão entrelaçadas. É como se fosse um triangulo, no qual se vc mexer numa dos lados, os outro dois serão afetados. Mas quero apenas, aqui, me referi à política eocnômica e sua relação com o lado da  sociedade e de todas as questões referidas à essa.
Vamos ser suscinto. O PT faz a coisa certa ou seja

Deixa de ser mau José Dirceu

Por Lia Ribeiro

Amigas e amigos do blog,

Gostaria de compartilhar com vocês a mensagem que mandei, por meio de seus advogados, para o Zé Dirceu, e a sua resposta, também via advogados:

"Desde sua prisão, injusta e injustificável, tenho ficado sobressaltada pelo que está passando. Sua família e amigos têm trazido relatos de que está bem e com ânimo forte. Infelizmente, não consegui visitá-lo, porque só pode receber dois amigos por semana. Queria muito vê-lo antes do Natal. Não foi possível. Queria aqui apenas deixar um verso, de que gosto muito, do poeta espanhol Antonio Machado. Que diz assim, em um trecho: 'Camiñante no hay camiño, el camiño se hace a andar. Golpe a golpe. Verso a verso'. Conheci Antonio Machado por meio de meu marido e companheiro, Zé Eduardo. A quem sempre reverencio, porque me ensinou muito do que sei. Até a boa poesia revolucionária.

Pois é, sempre vamos construindo nossos caminhos, com força e humanidade. Que nesta nova provação, você se inspire no Antonio Machado. Um Natal de renovação, com renovação das energias do bom combate."

Resposta Zé Dirceu

"Já na rotina para o tempo passar, lendo, estudando e trabalhando. Fazendo muita ginástica e planos. O estudo e o trabalho contam como remição de pena. O ambiente entre nós é bom e apesar da ilegalidade da prisão e do regime fechado, as condições carcerárias são razoáveis.

Temos biblioteca e banho de sol, como todos os internos, inclusive acesso a uma cantina.

Apesar da saudade, da indignação, continuo daquele meu jeito que você também conhece."

Paulo Skaf - um zero a esquerda de outro

Paulo Skaf é um retrato da confusão política nacional.

Presidente da Fiesp, a outrora expressiva mas hoje irrelevante federação de empresas paulistas, ele foi candidato a governador de São Paulo em 2010 pelo Partido Socialista Brasileiro, o PSB.

Skaf, conservador da cabeça aos pés, se vestiu de socialista, portanto, para tentar o governo de São Paulo.

Verdade que em seu verbete na Wikipedia – apresentado pelos editores, numa curiosa advertência, como semelhante a "peça de propaganda" – está dito que, mesmo num partido "socialista", a plataforma de Skaf em 2010 era "neoliberal".

Numa foto de campanha de então, ele apareceu com uma zebra. Pedia votos para a zebra, ele próprio. Poucos deram, e ele terminou em quarto lugar.

Bem, Skaf esteve nas manchetes nesta semana graças ao IPTU de Haddad. Ele aparece no noticiário como o homem anti-IPTU, depois que a Fiesp recorreu à Justiça contra o imposto, sob a alegação de que é "inconstitucional".

Joaquim Barbosa acabou promovendo também Skaf ao recebê-lo em Brasília esta semana para que ele falasse contra o IPTU e, mais ainda, ao tomar seu lado contra o de Haddad na questão.

Skaf é outra vez candidato, agora pelo PMDB, o maior, o mais patético e o mais atrasado conglomerado que existe no Brasil de políticos sem causa a não ser a própria.

O típico peemedebista se perpetua no poder, em geral nas regiões mais vulneráveis a predadores políticos, e só deixa as mamatas no caixão, depois de transferi-las aos descendentes. É o espírito das capitanias hereditárias ainda em vigor, séculos depois.

O Brasil terá avançado na política quando o PMDB não mais existir, ou quando for uma fração do que é.

Paulo Skaf é a cara do PMDB.

Ele tem aparecido bem nas pesquisas. Em geral está na segunda colocação, atrás de Alckmin. Muita gente progressista se assusta com a possibilidade de São Paulo ser governada por Skaf.

Eu diria aos paulistas assustados.

Primeiro, tomem um Frontal para se acalmar.

Depois, tenham certeza: as chances de Skaf, em 2014, são as mesmas de 2010. Nulas.

Com sua cruzada anti-IPTU, Skaf se tornou um candidato interessante para eleitores que já têm um candidato: Alckmin.

Os dois falam para o mesmo público, uma classe média que detesta pagar impostos e que tem raiva de pobres, nordestinos, ciclistas, faixas de ônibus – tudo, enfim, que seja de interesse popular.

Este tipo de eleitor tenderá a optar pelo próprio Alckmin.

O voto "diferente" será canalizado para Padilha, do PT.

Ele chegará à campanha empurrado não pela negação ao IPTU – mas pelo Mais Médicos.

É uma bandeira muito mais forte quando se trata de votos: o Mais Médicos fala para os pobres, e estes são em quantidade muito maior que os opositores privilegiados de um IPTU que beneficiava a periferia.

Se Padilha vai repetir a trajetória federal de Dilma e municipal de Haddad – sair lá de baixo nas intenções de votos para afinal vencer – é, ainda, uma incógnita.

Mas que as ilusões do "socialista" Skaf de 2010 naufragarão novamente em 2014, agora no bote valetudo do PMDB,  isto é certo.

Ou batata, como gostava de dizer Nelson Rodrigues.

Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Vingança

Depois de muitos anos de casada, uma senhora decide pedir o divórcio - se apaixonou por um garotao -. Recorreu ao judiciário. Na primeira audiência:

Juiz: Por que a senhora quer se separar?

- Meu marido não dá mais no couro blá blá blá blá....
Juiz: E o senhor?

- Ela quer que eu gaste minha ereção com ela.