Rússia e China põem a dívida na goela dos americanos

A crise ucraniana escancarou e radicalizou um conflito, de caráter geopolítico, que já vinha se delineando no mundo todo desde que os EUA começaram a colocar em prática o chamado PNAC (Projeto para um novo Século Americano) que visa manter os EUA como sendo a única superpotência mundial durante todo o século XXI, além de impedir que qualquer outro país possa vir a se fortalecer de maneira que venha, algum dia, ter alguma chance de ameaçar a hegemonia global dos EUA.
Foi devido a essa política que os EUA começaram a promover guerras, golpes de estado e processos de desestabilização contra inúmeros governos de países que não se submetiam à sua vontade imperial, tal como fizeram no Afeganistão, Iraque, Líbia, China, Venezuela, Ucrânia, entre muitos outros. 
A China se aliou totalmente à Russia na questão ucraniana e o seu governo, agora, está dizendo claramente que poderá vir a cobrar a gigantesca dívida, de cerca de US$ 1,4 trilhão, que os EUA possuem com os chineses.
E a China ameaça exigir o pagamento da dívida que os EUA possuem com ela, de cerca de US$ 1,4 trilhão, entregando ouro para fazer tal pagamento. 
Mas acontece que os EUA não tem ouro suficiente para pagar tal dívida, e nem dólares, e teriam que dar calote nos chineses.
Com isso, a atitude chinesa deixaria explícito aquilo que o mundo inteiro sabe, mas que se recusa a admitir, ou seja, que os EUA não tem como pagar a gigantesca dívida que acumulou com os outros países nas últimas décadas. 

Explicação a quem interessar possa sobre a Ação Penal 470

Não, José Dirceu não foi jamais condenado por ter “roubado” alguma coisa. Também Genoíno não foi sequer acusado de ter “roubado” algo. Nem Delúbio Soares.
Dirceu, Genoíno e Delubio também não foram condenados por serem “corruptos”.
Ao contrário, todos eles foram condenados porque, segundo o Ministério Público, teriam “corrompido” deputados federais, dentre eles Roberto Jefferson, que só recentemente foi preso. Isso mesmo. É incrível, mas é a mais pura realidade. Foram condenados por “corrupção ativa”, ou seja, porque seriam “corruptores”.
Na corrupção, o corruptor normalmente é o empresário, o sujeito que tem dinheiro, que “compra”, que corrompe um servidor público, para que este faça ou deixe de fazer alguma coisa, de modo a beneficiar o corruptor. É como quando você – você mesmo! – “molha a mão” do guarda para não levar uma multa.
E como foi a “corrupção ativa” de Dirceu? Como Ministro de Estado – portanto, na condição de servidor público (o que já é uma inversão do que ocorre normalmente…), ele teria “comprado” deputados. E só deputados federais. E para quê? Com qual interesse? Segundo os Ministros que o condenaram, era para que esses deputados votassem a favor do governo. Para quê? Para que o partido dele se “perpetuasse no poder”.
Por aí já dá para ver o motivo político da condenação. Ora, como é que o PT poderia se perpetuar no poder sem obter a segurança de que continuaria obtendo o voto popular?
E mais: como poderia contar com o voto popular com medidas impopulares, embora necessárias para o futuro da Nação, como as reformas da Previdência e Tributária?
São necessários os votos de 3/5 dos deputados federais e 3/5 dos senadores para aprovar uma reforma constitucional. Então, como é que Dirceu poderia garantir a aprovação que exigia votos favoráveis de mais de 300 deputados e senadores “comprando” apenas meia dúzia de deputados e nenhum senador?
É preciso estar com a mente contagiada pelo bombardeio diário da TV ao longo dos últimos NOVE anos para acreditar numa trama fantasiosa como essa.
O que está por trás dessa história é o ódio de classe. As elites brasileiras não perdoam quem, vindo de baixo, trouxe dignidade ao povo pobre do Brasil, que hoje tem acesso a shoppings, faculdades, aeroportos, créditos etc.
Gilmar Mendes, de família tradicional de Diamantino (MT), onde sua família exerce o papel de “coronel” da política local; Marco Aurélio de Melo, primo de Fernando Color, cuja família domina a política de Alagoas; Celso de Melo, juiz conservador nascido em Tatuí, ex-braço direito de Saulo Ramos, ministro do governo Sarney; são os ministros do STF que hoje representam as elites naquele tribunal.
A eles, somou-se, por um erro de cálculo e ingenuidade de Lula, Joaquim Barbosa, que serviu a Golbery do Couto e Silva durante os governos militares. Depois veio Luiz Fux, outro erro de indicação, agora de Dilma.
Esses cinco ministros, conluiados com os PGRs anteriores, “compraram” a trama desenvolvida pela oposição, rotulada poir Jefferson (autor do título “Mensalão”) e patrocinada pela mídia conservadora. E empreenderam a mais nefasta perseguição aos réus da AP470.
Razões politicas foram acintosamente utilizadas pelos ministros para condenar os réus. São, sim, presos políticos. Nada “roubaram”, tampouco “compraram” deputados.
A absolvição por formação de quadrilha foi só o início do restabelecimento da justiça. A caminhada ainda será longa até que justiça efetivamente seja feita em sua plenitude.
Luís Antônio Albiero – Advogado na cidade de Americana/SP – laalbiero@yahoo.com.br

Explicação a quem interessar possa sobre a Ação Penal 470

Não, José Dirceu não foi jamais condenado por ter “roubado” alguma coisa. Também Genoíno não foi sequer acusado de ter “roubado” algo. Nem Delúbio Soares.
Dirceu, Genoíno e Delubio também não foram condenados por serem “corruptos”.
Ao contrário, todos eles foram condenados porque, segundo o Ministério Público, teriam “corrompido” deputados federais, dentre eles Roberto Jefferson, que só recentemente foi preso. Isso mesmo. É incrível, mas é a mais pura realidade. Foram condenados por “corrupção ativa”, ou seja, porque seriam “corruptores”.
Na corrupção, o corruptor normalmente é o empresário, o sujeito que tem dinheiro, que “compra”, que corrompe um servidor público, para que este faça ou deixe de fazer alguma coisa, de modo a beneficiar o corruptor. É como quando você – você mesmo! – “molha a mão” do guarda para não levar uma multa.
E como foi a “corrupção ativa” de Dirceu? Como Ministro de Estado – portanto, na condição de servidor público (o que já é uma inversão do que ocorre normalmente…), ele teria “comprado” deputados. E só deputados federais. E para quê? Com qual interesse? Segundo os Ministros que o condenaram, era para que esses deputados votassem a favor do governo. Para quê? Para que o partido dele se “perpetuasse no poder”.
Por aí já dá para ver o motivo político da condenação. Ora, como é que o PT poderia se perpetuar no poder sem obter a segurança de que continuaria obtendo o voto popular?
E mais: como poderia contar com o voto popular com medidas impopulares, embora necessárias para o futuro da Nação, como as reformas da Previdência e Tributária?
São necessários os votos de 3/5 dos deputados federais e 3/5 dos senadores para aprovar uma reforma constitucional. Então, como é que Dirceu poderia garantir a aprovação que exigia votos favoráveis de mais de 300 deputados e senadores “comprando” apenas meia dúzia de deputados e nenhum senador?
É preciso estar com a mente contagiada pelo bombardeio diário da TV ao longo dos últimos NOVE anos para acreditar numa trama fantasiosa como essa.
O que está por trás dessa história é o ódio de classe. As elites brasileiras não perdoam quem, vindo de baixo, trouxe dignidade ao povo pobre do Brasil, que hoje tem acesso a shoppings, faculdades, aeroportos, créditos etc.
Gilmar Mendes, de família tradicional de Diamantino (MT), onde sua família exerce o papel de “coronel” da política local; Marco Aurélio de Melo, primo de Fernando Color, cuja família domina a política de Alagoas; Celso de Melo, juiz conservador nascido em Tatuí, ex-braço direito de Saulo Ramos, ministro do governo Sarney; são os ministros do STF que hoje representam as elites naquele tribunal.
A eles, somou-se, por um erro de cálculo e ingenuidade de Lula, Joaquim Barbosa, que serviu a Golbery do Couto e Silva durante os governos militares. Depois veio Luiz Fux, outro erro de indicação, agora de Dilma.
Esses cinco ministros, conluiados com os PGRs anteriores, “compraram” a trama desenvolvida pela oposição, rotulada poir Jefferson (autor do título “Mensalão”) e patrocinada pela mídia conservadora. E empreenderam a mais nefasta perseguição aos réus da AP470.
Razões politicas foram acintosamente utilizadas pelos ministros para condenar os réus. São, sim, presos políticos. Nada “roubaram”, tampouco “compraram” deputados.
A absolvição por formação de quadrilha foi só o início do restabelecimento da justiça. A caminhada ainda será longa até que justiça efetivamente seja feita em sua plenitude.
Luís Antônio Albiero – Advogado na cidade de Americana/SP – laalbiero@yahoo.com.br

Aécio e Campos concordam com eles

O Globo, em pleno Carnaval, volta à carga contra o salário-mínimo, do qual é inimigo desde que foi criado , há mais de 70 anos.
Depois de saudar em editorial a “livre” negociação de salários entronizada no altar do neoliberalismo no  Governo Fernando Henrique, o jornal lamenta que o salário mínimo seja “a exceção”:
“O mínimo é passível de injunções políticas.”, diz.
O jornal dos Marinho, ainda bem, reconhece que  ”a política deliberada de valorização do mínimo que assegurou ganhos expressivos tanto para trabalhadores como para a grande maioria de aposentados e pensionistas da previdência social”.
Mas, daí para a frente, são só críticas: “a variação do PIB de dois anos antes pode não ser mais compatível com a situação da economia no momento em que o ajuste é repassado ao salário mínimo”.
Hein?
A variação do PIB de 2013, a ser usada no próximo reajuste, é de 2,3%, apenas.
Será que é por isso que torce tanto para que o PIB ande para baixo?
“A indexação automática, e inflexível, não pode se perpetuar. Pela importância do salário mínimo no conjunto da economia brasileira, essa indexação se transformou em fonte de pressão sobre a inflação (direta e indiretamente, em especial quando aumenta a folha de pagamentos do setor público e o déficit da previdência social).
A valorização do salário mínimo é bem-vinda e necessária, mas não pode ignorar as condições da economia. Se a evolução dos salários não tem relação com a produtividade do trabalho, a política de valorização deliberada do mínimo tira competitividade das cadeias produtivas (pela elevação dos custos).
A perda de competitividade acaba fechando postos de trabalho, o que impede que mais categorias profissionais se beneficiem do crescimento econômico. Desse modo, em vez de se conseguir que haja um avanço da massa salarial, asfixia-se a galinha dos ovos de ouro.”
Cínicos! Quem é que fica com os ovos de ouro dessa galinha?
Como é que três bilionários, cuja riqueza cresce a razão de R$ 2.666 por segundo, têm a coragem de recusar um reajuste real de 2,3% que, em janeiro do ano que vem, vai representar 16 reais por mês para um trabalhador humilde sustentar sua família.
É por isso que Aécio Neves e Eduardo Campos já acenam com uma “desindexação” do mínimo.
O nome que está engolido em suas bocas é arrocho salarial.

Mensagem para vida inteira

Mensagem para vida inteira

A inefável Eliane Cantanhêde faz da sua coluna na Folha, hoje, um desabafo

Ela foi à Austrália e, na volta, para pegar sua conexão para Brasília, passou um aperto. Filas, atraso do avião por problemas técnicos e, ainda pior “velhos, grávidas, crianças, todo mundo  se acotovelando como num baile de carnaval popular”.
Enfim, aquele “padrão Rodoviária” que tirou todo o glamour dos aeroportos.
E claro que todo mundo quer, espera e merece conforto.
Mas não são só as obras de ampliação e melhoria de Guarulhos, cujo terceiro terminal – talvez ela não tenha visto a enorme construção, coitada – fica pronto em dois meses  e na qual estão sendo investidos R$ 2,5 bilhões o que incomodou a nossa diferenciadíssma jornalista da massa cheirosa.
Foi o “baile de carnaval popular” que se formou com o crescimento recorde do acesso do povão ao direito de viajar de avião.
Guarulhos teve, em janeiro, o maior movimento de toda a sua história: 3,590 milhões de pessoas,  um crescimento de 16,8% em relação a janeiro de 2013 e mais do que o registrado com as festas de fim de ano, pois  em dezembro de 2013, o aeroporto movimentou 3,391 milhões de pessoas entre embarques e desembarques.
O aumento foi essencialmente nos vôos domésticos, quela pobreza,  que aumentaram – repare – 25% em um ano.
E não foi só Guarulhos, não: em todo o Brasil, houve alta na oferta de voos (6%) e na demanda por passagens (7,6%) sobre janeiro de 2013, depois de um ano onde o aumento do preço das passagens fez o setor andar mais devagar.
As áreas baixaram um pouquinho o preço das passagens e o resultado é esse: é Dona Regina que não acaba mais, não é?
Com um movimento destes e uma obra daquelas em Guarulhos, infelizmente, a D. Cantanhêde terá de suportar mais dois meses de “baile de carnaval popular”, até que fique pronto o terminal 3, que tem área maior do que todos os atuais, somados.
E o melhor para a senhora, D. Cantanhêde, é só para atender os vôos internacionais, com capacidade para um milhão de passageiros por mês.
Talvez a senhora não tenha visto o vídeo postado em janeiro pelo Estadão – não vamos encher a bola da concorrência, certo – mostrando o tamanho e o andamento das obras.
Ou, talvez, quem sabe, ela esteja torcendo contra isso. Afinal, em seu artigo, Cantanhêde  diz para o Aécio Neves parar de falar mal da situação dos aeroportos, porque quando as obras ficarem prontas, a Dilma “vai faturar” isso…
Pois é, é capaz de ter até alguns da “massa cheirosa” votando nela, que horror!
Assim não pode, assim não dá.
Fernando Brito