MPF - um dos tentáculos da oposição

Mais uma vez um tucano do MPF - Ministério Público - investe contra o governo federal. Agora querem impedir propaganda sobre os benefícios que a Copa vai deixar para o país.

Confira:

Introito da Ação Civil Pública

"O governo federal, conforme amplamente veiculado nos meios de comunicação, vem fazendo intensa campanha de marketing pertinente à Copa do Mundo FIFA 2014, anunciando que o torneio trará grandes benefícios aos brasileiros, em função de investimentos públicos que teriam sido realizados na infraestrutura
urbana e nos serviços públicos. Benefícios que, segundo a narrativa oficial, serão permanentes.

Entretanto, essa não é a realidade que se verifica. Basta assistir os noticiários televisados, folhear os jornais impressos ou mesmo consultar a internet (hoje ao alcance da maioria das pessoas), para se reconhecer os graves problemas que estão frustrando as melhores expectativas dos brasileiros e atravancando o esperado acolhimento da Copa, em consequência de desorganização, escasso planejamento e inexecução do pouco que foi devidamente planejado, pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios..."

É isso mesmo o emplumado - Procurador da República - Ailton Benedito de Souza, baseia a *ATP no que o outro braço da oposição - a mídia - publica.  

Para o ciclo se fechar, basta que a "ATP caia nas mão da tucana togada Laurita Vaz.

Se a eleição fosse uma partida de futebol, Aécio Neves já estaria eleito. Porque não tem time que consiga vencer o adversário com joga com 12. E décimo segundo jogador não é a torcida, e sim o juiz.

Sorte do PT que na eleição quem decide são os eleitores - torcedores -.


Boa noite

Frase da hora

De agora
E para sempre

Alex Castro - como funciona o privilégio

Um filme só sobre homens é um filme.
Um filme só sobre mulheres é um filme feminino.
Um ensaio fotográfico só de mulheres brancas é um ensaio de mulheres.
Um ensaio fotográfico só de mulheres negras é um ensaio negro.
Um romance sobre um casal hétero é um romance.
Um romance sobre um casal homossexual é um romance gay.
Quantas vezes não somos nós mesmas, na nossa fala e nas nossas ações, a perpetuar esse tipo de normatização tirânica?

Ricardo Kotscho - Aécio Campos ou Eduardo Neves: qual é a diferença?

Vira e mexe, eu me confundo com os nomes dos candidatos de oposição, e não é para menos. Ambos jovens e com pinta de galãs, netos de políticos célebres, Aécio Neves e Eduardo Campos _ agora acertei! _ fazem campanhas semelhantes, com o mesmo discurso de ataques ao governo Dilma e as peregrinações pelo alto empresariado industrial e financeiro de São Paulo para vender seu peixe e tornar mais competitivas suas candidaturas.

Até nas poucas propostas apresentadas até aqui, Aécio e Eduardo falam a mesma língua, como destaca o colega Fernando Rodrigues, em sua coluna da "Folha" neste sábado: defendem o fim da reeleição, mandatos de cinco anos e coincidências de disputas eletivas, de vereador a presidente da República.

Sem entrar no mérito da proposta, não se trata propriamente de uma novidade e não é o tipo de mensagem capaz de comover o eleitor a ponto de mudar seu voto. Fora isso, a dupla propõe um ajuste na economia para baixar os juros e a inflação, cortar gastos públicos e ministérios, sem afetar os programas sociais implantados pelos governos petistas, com a manutenção dos níveis de emprego e renda, mas ainda não explicaram como pretendem fazer isso.

Desta forma, como constatou Marcos Coimbra em artigo publicado na última edição da "Carta Capital", "apesar da piora na avaliação da presidenta, a oposição permanece imóvel nas pesquisas eleitorais".

Por isso mesmo, tendo apenas a metade das intenções de voto de Aécio (20 a 11, segundo o último Ibope, frente a 40 de Dilma), a terceira via de Eduardo Campos resolveu esta semana romper o "acordo de cavalheiros" que mantinha com o tucano desde o ano passado. O pretexto foi a disputa estadual em Minas, em que cada um deve lançar o seu próprio candidato, mas o fato é que o ex-governador pernambucano nada tinha a ganhar fazendo parcerias com seu principal concorrente a uma vaga no segundo turno.

Agora, é cada um por si e ambos contra Dilma, diferenciando-se apenas para ver quem bate mais na presidente. É esta a disputa que travarão daqui para a frente, já que o debate político propriamente dito tem se resumido mais a mostrar os erros dos outros do que as próprias virtudes.

Na próxima semana, começam a chegar as seleções que vão disputar a Copa no Brasil. A Câmara já avisou que não haverá sessões em dias de partidas em Brasília e quando a seleção brasileira jogar. Na semana de 16 a 20 de junho, vai ser difícil encontrar algum parlamentar em Brasília. Além disso, é o mês das festas juninas que levam os nobres parlamentares a seus redutos eleitorais, principalmente no nordeste. A CPI da Petrobras já começou esvaziada, com apenas três senadores marcando presença.

Diante deste cenário, a campanha presidencial e os índices nas pesquisas devem ficar congelados até o final da Copa, no dia 13 de julho. Só depois disso, Aécio e Eduardo terão a atenção da plateia para mostrar quais são, afinal, as diferenças nos seus projetos para ocupar a cadeira de Dilma no Palácio do Planalto. O palco daqui para a frente será ocupado por Felipão e seus 23 comandados em busca do hexa.

Eleição 2014

De setembro de 2013 para cá, Aécio Neves, do PSDB, foi de 20% para… 20%, com pequenas variações no intervalo. Ao longo de nove meses, mexeu-se um pouco para a frente, um pouco para trás, e acabou no mesmo lugar.

Eduardo Campos, do PSB, fez igual, embora em patamar inferior. No período, passou de 10% para… 10%. Ele e o tucano disputam o campeonato da estabilidade, ou, mais exatamente, do não crescimento.

Marcos Coimbra

Sem opções para montar chapa de Aécio, tucanos não sabem a quem recorrer

Pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves, de Minas Gerais, está às voltas com uma velha maldição tucana: achar um candidato a vice minimamente viável. Não tem sido nada fácil, dadas as opções disponíveis.

A aposta mais recente atende pelo nome de Ronaldo Luís Nazário de Lima, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, dublê de empresário e cristão-novo nos ataques à preparação para a Copa do Mundo – da qual, aliás, ele faz parte – como forma de apoiar o amigo.

Os dois andam juntos desde o tempo que Aécio, governador, também cumpria mandato informal de embaixador de Minas Gerais no Rio. Mas o jogador e o candidato não são só parceiros de baladas, como revelou Ronaldo em entrevista ao jornal Valor Econômico. Também iam à praia, sabe-se agora.

Em 2012, o jornalista Bruno Astuto, da revista Época, havia antecipado essa chapa, supostamente avalizada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O mesmo balão de ensaio voltou a ser aquecido no último final de semana, em Porto Alegre, quando Aécio compareceu ao lançamento da senadora Ana Amélia Lemos (PP) ao governo gaúcho.

Por afinidade ideológica, Aécio a queria como companheira de chapa. Seria bom para ele reafirmar a opção preferencial pelo Estado mínimo, o neoliberalismo e o empenho em tomar as tais "medidas impopulares", que tem apregoado. Ana Amélia, um símbolo vivo desses ideais, não quis.

Ao ser cogitado, Ronaldo prestou um serviço ao amigo, obrigado a conter o coro de "com quem será" e evitar o assédio de gente como o deputado federal Jair Bolsonaro, do PP do Rio de Janeiro, que se ofereceu para a vaga por ver em Aécio um legítimo representante da direita nacional. Ou mesmo para fugir de aliados sem carisma algum, como o atual governador de Minas, Alberto Pinto Coelho, também do PP.

A escolha de Ronaldo, contudo, é condizente com os planos que Aécio costuma fazer quando lhe faltam opções. Para o governo do Rio, ele tentou, sem sucesso, um esportista de sucesso semelhante ao de Ronaldo, mas afeito a cortadas e bolas levantadas na rede: Bernardo Rocha de Rezende, o Bernardinho.

O técnico da seleção brasileira masculina de voleibol, em entrevista ao Valor, declinou ao convite de forma retumbante. "Deixar minha vida, que é onde ganho dinheiro junto com meus patrocinadores, e viver pisando em ovos, com cartão de gastos corporativo, sem saber o que pode gastar ou não pode gastar, divulgar meu patrimônio. Ia dar uma confusão", previu.

O fato é que vice não é coadjuvante. Não precisa ser amigo e sim influenciar pessoas. A vaga representa o apoio de um setor da sociedade ou de um partido político articulado nacionalmente. Basta ver o peso de Marina Silva na campanha de Eduardo Campos, pré-candidato do PSB.

Aécio sabe que lançar mão de uma chapa puro sangue seria um limitador, mesmo se a escolha pender para a deputada Mara Gabrilli, do PSDB de São Paulo, que representa o importante segmento social das pessoas com deficiência. A opção por Aloysio Nunes Ferreira ou, se Aécio tiver coragem, José Serra, serviria apenas para acomodar a dissidência à candidatura de Aécio dentro do PSDB.

A ex-ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie, também cogitada, faria falta na chapa tucana no Rio de Janeiro. E os boatos sobre o nome de FHC apenas sinalizam como a situação está difícil para achar um nome.

Aécio se auto intitulou "candidato do agronegócio" e tem procurado empresários diariamente. Mas cometeu o erro de criticar o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que tem sido a base da política industrial e fornecedora de maquinário para os agricultores. Erros como este, o de recitar a pauta dos bancos, dificulta ter um "representante do PIB", como se costuma dizer, ao seu lado.

Talvez lhe reste mesmo Bolsonaro. Aliás, um parceiro ideal para quem pretende reduzir o Ministério da Justiça ao da Segurança.

Da Redação, da Agência PT de Notícia