Twitversa


    1. A profa. da PUC-SP que disse que a cor vermelha das ciclovias de SP é propaganda do PT, não deve usar batom vermelho.
    2. e deve menstruar azul, cor de sangue real e de tucano surreal

Miguel do Rosário: Globo descobre que Tijolaço publica...fatos

Autor: Miguel do Rosário
paulo_roberto
Essa é para morrer de rir.
Ou chorar, não sei bem.
O jornalismo brasileiro entrou no terreno da comédia absurda. Ou seria tragédia bufa?
O Globo publica hoje, com chamada na capa do site, uma matéria bizarra.
ScreenHunter_4860 Sep. 14 08.57
O surrealismo não é a publicação da matéria em si, mas o seu tom conspiratório e venenoso.
O jornal descobriu que houve alteração no perfil de wikipédia de Paulo Roberto Costa, feita por alguém usando a rede da Petrobrás.
Eu já mostrei, aqui no Tijolaço e no Cafezinho, que as redes de todas as estatais, e de todas as corporações, inclusive da Globo, alteram perfis de wikipédia.
(Confira aqui como alguém usando a internet da Globo alterou perfis no Wikipédia de jornalistas como Fausto Wolff, Rui Castro e Fernando Morais. E aqui para ver como alguém usando a rede do governo de SP inseriu uma difamação grosseira contra Raul Seixas, em seu verbete no Wikipédia; essa história foi incluída, ó ironia, no verbete da Miriam Leitão!)
Criminalizar isso seria como criminalizar o uso de whatsupp por um funcionário público. Ou, para falar de algo mais antigo, condenar alguém porque mandou um email para um jornal, usando a internet de uma corporação, pública ou privada.
O problema na alteração dos verbetes no wikipédia dos jornalistas Sardenberg e Miriam Leitão foi a deselegância e a estupidez de usar a rede do Planalto para inserir informações negativas sobre jornalistas críticos ao Planalto.
Mas não há crime algum.
A Globo quer impor, ao serviço público brasileiro, o mesmo ambiente de falta de liberdade individual que impõe a seus funcionários, que são proibidos até mesmo de externarem posições políticas em redes sociais? 
A Globo quer mandar no Brasil? Quer ser o juiz do que é certo e errado?
Estatais de São Paulo, Minas, do país inteiro, fazem, regularmente, centenas de alterações em perfis do wikipédia, que é um sistema aberto e livre, onde qualquer um pode incluir ou alterar o que quiser.
Como que confirmando esse clima pesado, o próprio Globo publica hojematéria em que menciona o “medo” de servidores da Petrobrás de assinarem qualquer contrato.
O medo de assinar um contrato irregular é saudável, e todos os servidores devem ter mesmo, mas o que a matéria sugere é algo pior: o medo dos servidores de, mesmo não fazendo nada de errado, serem expostos na mídia.
A falta de regulamentação da mídia brasileira, e a ausência do direito de resposta, nos transformou numa sociedade em estado de chantagem permanente.
Está começando a afetar até mesmo a produtividade econômica das empresas, conforme admite, cinicamente, a reportagem do Globo.
A mídia pode destruir a reputação de qualquer um, mesmo que não se tenha feito nada de errado.
Entretanto, o mais surreal vem a seguir.
A “alteração” no verbete de Paulo Roberto Costa na Wikipédia foi a inclusão de um capítulo, apagado em seguida, intitulado “Ex-diretor começou no primeiro governo de FHC”
A matéria da Globo admite que as informações contidas nesse capítulo são verdadeiras. O próprio Paulo Roberto Costa teria afirmado, segundo a matéria, que trabalha na Petrobrás desde o final da década de 70, e recebeu suas primeiras indicações políticas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
O Globo, então, reproduz o trecho “incluído” (e retirado minutos depois):
“Tem sido divulgado à opinião pública que Paulo Roberto Costa, agora no epicentro de um escândalo de corrupção, teria começado sua carreira na Petrobras em 2004 – portanto, no governo Lula –, quando foi nomeado diretor de Abastecimento. Isso não é verdade. Ele entrou na Petrobras muito antes, em 1979, quando participou da instalação das primeiras plataformas de petróleo na Bacia de Campos (RJ). Suas primeiras indicações políticas dentro da estatal ocorreram quando o PSDB ganhou a presidência da República.”, afirma o perfil modificado.
As informações sobre as posições que Costa assumiu na estatal desde que entrou em 1979 até seu desligamento correspondem ao que o próprio declarou em junho deste ano durante sessão na CPI da Petrobras no Senado, antes de ser preso.
“Em 1995, logo no primeiro ano da presidência de FHC, ele foi indicado como gerente geral do poderoso Departamento de Exploração e Produção do Sul, responsável pelas Bacias de Santos e Pelotas.Nos anos seguintes, sempre sob gestão dos tucanos, Paulo Roberto Costa foi beneficiado por várias indicações políticas internas da Petrobras. Em 1996 foi gerente geral de Logística. De 1997 a 1999 respondeu pela Gerência de Gás. De maio de 1997 a dezembro de 2000 foi diretor da Petrobras Gás – Gaspetro. De 2001 a 2003 foi gerente geral de Logística de Gás Natural da Petrobras. E de abril de 2003 a maio de 2004 (agora, sim, no início do governo Lula), foi diretor-superintendente do Gasoduto Brasil-Bolívia”.
Qual o problema em introduzir uma informação autêntica num site da wikipédia?
Nenhum.
Quer dizer, há um problema sim. A pessoa que a introduziu copiou o texto do Tijolaço!
E aí o Globo dá o nome do autor do artigo que a pessoa usando a rede da Petrobrás usou.
Parte das modificações foram retiradas de um outro texto publicado pelo blogueiro Miguel do Rosário no site “Tijolaço”. Miguel foi um dos nove entrevistadores escolhidos para conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril deste ano. A escolha dos blogueiros foi feita pelo instituto do petista. No texto inserido no perfil do Wikipedia, a escolha de Paulo Roberto da Costa é justificada como “caminho natural”.
Outro problema, e agora falo sem ironia, é que, o autor da alteração chupou o texto do Tijolaço sem citar a fonte. Eu deveria me chatear com isso, mas tenha em mente que o autor retirou o texto em seguida, deixando apenas a informação bruta de que Costa obteve nomeações políticas dentro da Petrobrás durante o governo FHC.
A tentativa do Globo de envenenar o texto é evidente.
Ou será que eu é que estou ficando paranoico? Talvez.
Blog + Lula + Paulo Roberto Costa. Tudo bandido, é isso que o Globo quer dizer?
Diz a matéria que: ”Miguel foi um dos nove entrevistadores escolhidos para conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril deste ano. A escolha dos blogueiros foi feita pelo instituto do petista.”
No meio da matéria sobre Paulo Roberto Costa, do nada, eu viro um personagem!
Lula, um cidadão sem nenhum cargo público, mas uma personalidade com enorme projeção nacional e internacional, decidiu dar uma entrevista para a blogosfera.  Como ele deveria  escolher os blogueiros? Tinha que pedir autorização à Globo? Abrir um edital? 
Já que a Globo quer falar de mim, bem que podia mencionar alguns furos que eu dei, como a sonegação bilionária da Globo e o uso ilegal, por Joaquim Barbosa, de um apartamento funcional do Judiciário como sede da empresa que criou nos Estados Unidos, a Assas JB Corporation.
Bem, de qualquer forma, estou muito satisfeito.
Com ou sem veneno, os trechos reproduzidos pela reportagem trazem fatos. E diferentemente da Veja (e dos jornais que a reproduzem acriticamente), meus textos vem sempre lastreados em documentos, cuja íntegra eu costumo disponibilizar aos leitores.
É o que fiz no caso da sonegação da Globo.
É o que faço novamente agora.
O documento abaixo é um  documento público da Petrobrás.  A Globo vive obtendo documentos “sigilosos” da estatal, mas frequentemente ignora seus documentos não-sigilosos.
Você poderá ler, na página 13, a biografia profissional de Paulo Roberto Costa dentro da estatal. A imagem no início do post traz uma parte do texto.
Verá também que Costa obteve as primeiras indicações políticas a partir de 1995, primeiro ano do governo FHC.
Eu considero essa informação importante porque a mídia está tentando pintar Paulo Roberto Costa quase como um “petista”. Ou como se ele tivesse entrado na Petrobrás pelas mãos de Lula.
Não é verdade. Ele assumiu seus primeiros cargos importantes de direção sob a gestão FHC.
Se roubava naquela época, se roubou na era Lula, não sei. Quem pode dizer isso são os investigadores, a Justiça e sobretudo e acima de tudo, os autos do processo.
O fato é que Paulo Roberto Costa tinha cargos de direção na Petrobrás, por indicação política, desde 1995, e somente foi demitido, investigado e preso no governo Dilma.
O governo FHC não investigava ninguém. A Polícia Federal era inoperante e desestruturada. Era uma zorra total.
Se houve investigação séria e se haverá punição exemplar contra Paulo Roberto Costa, então o mérito é da presidente Dilma, que, antes de qualquer matéria na imprensa, o demitiu e o prendeu.
De qualquer forma, obrigado Globo pela menção ao Tijolaço e à minha pessoa, e, sobretudo, por publicarem trechos de meu artigo. Modéstia à parte, é a única coisa que se salva da matéria.
Aqui os documentos mencionados.

Dilma é quem tem motivos para reclamar de tratamento desigual, por Paulo Moreira Leite

Queixas da oposição não resistem ao Manchetômetro

Na medida em que Dilma recupera os pontos perdidos após o acidente que matou Eduardo Campos e abriu caminho para Marina Silva, a oposição começa a dizer-se preocupada com a agressividade da campanha eleitoral do PT.
Empresários reclamam — em depoimentos anônimos — contra o tom da campanha.
“Ai, que medo!,” escreve uma colunista, hoje.
Será mesmo?
É certo que cada cidadão reage à publicidade eleitoral conforme sua visão de mundo e sua sensibilidade.
Mas também é certo que, de janeiro para cá, o governo Dilma se encontra sob ataque permanente. Uma situação nunca vista depois de 1989, quando o eleitor brasileiro recuperou o direito de escolher o presidente pelo voto direto. Se alguém pode queixar-se de agressividade, tratamento desigual, de massacre, é o governo.
Nos meses que antecederam o início oficial da campanha, quando o eleitorado começava a prestar atenção nos possíveis candidatos, a presidente apanhou porque a inflação iria explodir, o que não aconteceu.
Apanhou porque não ia ter Copa, mas teve.
Ontem, o governo divulgou que foram criados 109 000 empregos com carteira assinada em agosto de 2014. Empregos novos, a mais. Lembrando que há 12 meses foram criados 127 000 empregos, a notícia foi divulgada de forma capciosa. Afirmou-se que a criação de empregos recuou 20%. Deu para entender: ressalta-se o aspecto negativo sem reconhecer que, apesar de tudo, há mais vagas sendo criadas do que suprimidas — o que é um dado positivo, como sabe qualquer cidadão que saiu de casa para procurar trabalho.

Chega a ser escandaloso ouvir queixas de que Dilma tem 11 minutos e alguns de propaganda da TV, mais que o dobro do que Aécio, que tem direito a 4min35s, e que isso configura uma disputa injusta. Na verdade, cada um recebe o tempo que o eleitor lhe deu na eleição anterior. Pode não ser um critério perfeito e deve ser aperfeiçoado — desde que se respeite princípios democráticos.

Na disputa real pelo voto de mais de 100 milhões de eleitores, é preciso contabilizar o tempo de exposição de cada candidato no conjunto dos meios de comunicação do país e avaliar o tratamento oferecido a cada um.
O horário político é só uma pequena fração do tempo — 60 minutos por dia — que o rádio e a TV dedicam às eleições. É uma forma de comunicação muito importante. Para muitas candidaturas, é a única possibilidade de furar o cerco. Mas o alcance é limitado.
O eleitor sabe que está vendo anúncio, o que diminui sua credibilidade.
O Manchetômetro, pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, fez um levantamento junto aos três maiores jornais do país e ao Jornal Nacional. O saldo é o seguinte: para cada notícia positiva, Dilma encara 25 notícias negativas. Essa é a proporção: 25 contra 1.
Você poderia ser bem intencionado e pensar que a mídia não faz mais do que sua obrigação, pois tem o dever de examinar a atuação do governo com espírito crítico elevado e muita isenção. Concordo com a teoria. Mas a prática mostra que a regra não vale para todos. O O volume de notícias negativas de Aécio Neves é só um pouco superior ao das positivas, numa relação que não chega a 2 negativas para 1 positiva, contra 25 a 1, informa o Manchetômetro.
O mesmo acontece com Marina Silva. Não é só.
A mesma pesquisa fez um balanço sobre a cobertura da economia: por baixo, 400 notícias negativas contra 10 positivas. Claro que a economia já esteve melhor e tivemos um ano de crescimento fraco. Mas o emprego continua crescendo. A inflação chegou a cair por quatro meses em seguida. Será o mundo de 400 a 10?
É uma distorção tão grande que não é difícil considerar que uma parte do pessimismo que se manifesta hoje no país tem sido induzido por essa visão enganosa da realidade.



Assador de carneiros, churrasqueiro e a mulher do Noblat

POLÍTICA
Quem assava carneiros para Dilma, por Ricardo Noblat
Um dos réus na ação penal sobre a lavagem de dinheiro do mensalão junto com o doleiro Alberto Youssef, Meheidin Jenani, vangloriava-se de assar carneiros para Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil de Lula. É o que conta reportagem exclusiva da revista Época deste fim de semana.

Na campanha eleitoral de 2006, o petista Jorge Lorenzetti, um dos acusados do escândalo do dossiê dos aloprados, era mais conhecido como churrasqueiro das festas de Lula.

Marina Silva é vegetariana. Caso se eleja presidente da república, será prudente que escolha bem quem cozinhará seus aspargos.
A mulher do autor do texto acima responde processo no STF por um rombo de 33 milhões de reais.

Teria o sr. Ricardo Noblat sido imprudente quando escolheu a sra. Rebeca Scatrut para compartilhar da sua cama?



Algumas pessoas necessitam de terapia

...Ter a pia cheia de louça para lavar
e deixar a vida dos outro em paz.




A "Estranha" da Direita é muito esquisita

Ri em velório
Chora em entrevista



Frase do dia

"Dona Marina não precisa contar inverdades a meu respeito para chorar. Pode chorar por outros motivos [...] Ela é que precisa explicar o motivo de ter nascido e crescido no PT, ter ganhado cargos do PT, e agora fala mal do PT." Lula