Dilma deu um show

Devo me desculpar pelo que disse anteriormente sobre a inabilidade da Presidenta Dilma Roussef em matéria de comunicação de massa: ela deu um show de competência televisiva no Bom Dia Brasil da Globo, nesta segunda-feira, revertendo sobre a cabeça dos entrevistadores o verdadeiro massacre que estava preparado pela emissora para desqualificá-la politicamente. O circo armado com Ana Paula Araújo e Chico Pinheiro, reforçado pelas baterias de Miriam Leitão, caiu sob a própria lona numa capitulação forçada e sem graça.

É evidente que a presença de Miriam, supostamente competente em números, era para estraçalhar a Presidenta no meio de um cipoal de estatísticas enviesadas. Acostumada a manipular informações em artigos de jornal, sem o incômodo do contraditório, ela esbarrou numa serena exposição de fatos que a deixou simplesmente desarticulada. Quis passar ao telespectador a opinião absurda de que o Brasil se encontra em pior posição em matéria de crescimento econômico do que os países da Europa. Dilma fulminou seus argumentos.

É interessante notar que a Presidenta, em seu horário eleitoral, se torna às vezes cansativa quando desfila um grande número de estatísticas e dados numéricos. É da natureza dela, trazida de seu tempo quando devia comportar-se sobretudo como gerente. Na entrevista da Globo, contudo, quem colocou números na mesa foi a entrevistadora. Isso gerou uma controvérsia. E, como se sabe desde Platão, a dialética é esclarecedora. Confrontada com números falsos ou capciosos Dilma respondeu na ponta da língua com seus próprios dados, e a coisa toda funcionou a seu favor.




A Presidenta está muito bem informada sobre o que acontece na economia mundial. Rechaçou com números as alegações de que o crescimento do Brasil está num nível inferior ao da Alemanha. Ela tem razão. O crescimento da Alemanha no segundo trimestre foi de 0,8%, na mesma faixa do Brasil. Isso, contudo, não é o mais importante. O significativo é que o crescimento econômico em toda a Zona do Euro foi de 0% no segundo trimestre, bem abaixo do Brasil. E, nos países individualmente, o ritmo nos últimos 12 trimestres tem sido o de contração em oito deles, e crescimento perto de zero em apenas quatro. No Brasil, até o momento, não houve contração trimestral.

A acusação de Miriam relativa ao emprego de jovens é outra tentativa de afirmação capciosa: ela não comparou as taxas de desemprego de jovens no Brasil ao desemprego nessa faixa etária de outros países, sobretudo na Europa. Jogou um número, 13,7%. Se tivesse acrescentado que o desemprego de jovens em países como a Espanha e Grécia chega a mais de 60% seria fácil concluir que a situação no Brasil é ainda tolerável. De fato, a situação mais grave de desemprego é quando atinge os adultos, os chefes de família. E, nessa faixa, a ocupação no Brasil tem batido recordes, com uma taxa de desemprego das mais baixas do mundo.




A boa performance de Dilma coloca em xeque um tipo de jornalismo tendencioso e agressivo que, sendo ele próprio um fenômeno de manipulação, tenta conduzir a campanha presidencial segundo suas próprias preferências. Isso está disseminado na mídia eletrônica, que opera sob concessão pública e portanto deveria ser mais discreta em manifestar preferências. É o jornalista que quer aparecer, quer brilhar e, no caso, servir aos gostos políticos do patrão sob o pretexto de informar ao eleitor.

Ninguém quer um jornalismo subalterno nem absolutamente imparcial. Mas é essencial, para a democracia, um jornalismo honesto. Tenho suficientes décadas de jornalismo para aconselhar os mais jovens a seguir o exemplo dos entrevistadores da revista alemã “Der Spiegel”, para mim os mais competentes do mundo, que conseguem extrair tudo do entrevistado, com absoluto rigor profissional, sem, entretanto, pretender desqualificá-lo e agredi-lo. Infelizmente, nossos entrevistadores de televisão estão seguindo por escrito o caminho dos paparazzi italianos!

J. Carlos de Assis - Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.

Briguilinks do dia passado a limpo

Dilma foi à TV pedir um teste de DNA no programa de governo de Marina

Dos teatros da vida, por Jader Pires

É inútil voto útil em Marina

Eu não voto em Dilma para derrotar Aécio ou Marina

Voto útil do PSDB em Marina se tornou inútil

Recordar é viver

TPM: Terrorismo Midiático Programado

Marina Neves?

Poesia da noite

Paulo Nogueira: Como Dilma mudou o debate da corrupção ao sair da defensiva para a ofensiva

Com Lula, Dilma e o PT os pequenos crescem mais

Onde estão os partidos?

Dilma tritura a Urubóloga

Festival de hipocrisia que assola o País

O amor à ambiguidade

O pig atarentado com a dissolução de Marina

Paulo Nogueira: Como Dilma mudou o debate da corrupção ao sair da defensiva para a ofensiva

Humor - Magrina Silva

Eleitor, o voto é a sua arma. Mas não adianta sair por aí dando tiro nos candidatos!

Humor - Aético Neves

Humor - Dilma Roskoff

Ação do governo Dilma conteve disparada no valor da conta de luz

Economia real, por Roberto Locatelli

Pra desopilar

Laerte e o amor à ambiguidade, por Rosane Pavam - Carta Capital


'Presidenta Dilma abre debate de Alto Nível da 69ª Assembleia Geral da ONU

A presidenta Dilma Rousseff abrirá, na quarta-feira (24) em Nova Iorque, o
debate geral da 69ª sessão da Assembleia Geral da ONU, que terá
participação de chefes de Estado e de governo de todo o planeta. O tema
central deste ano é a construção de uma agenda de desenvolvimento pós-2015
que traga resultados concretos na [...]

Você pode ler o artigo completo em:
http://blog.planalto.gov.br/presidenta-dilma-abre-debate-de-alto-nivel-da-69a-assembleia-geral-da-onu-nesta-quarta-feira/

Aécio será interrompido 82 duas vezes hoje no Bom Dia Brasil?

Se as constantes interrupções de Bonner e Poeta na entrevista de Dilma ao Jornal Nacional, no mês passado, já foram preocupantes, a Rede Globo conseguiu bater o recorde ontem pela manhã. Na entrevista ao Bom Dia Brasil, Miriam Leitão, Ana Paula Araújo e Chico Pinheiro fizeram OITENTA E DUAS interrupções à fala de Dilma durante os 30 minutos e meio de entrevista. Se considerarmos que por mais de 8 minutos desse total a palavra foi dos jornalistas, Dilma foi interrompida, nos pouco mais de 22 minutos restantes, em média, uma vez a cada 16 segundos. É quase o dobro do que ocorrera no Jornal Nacional, quando havia uma interrupção a cada 29 segundos.


A campeã de interrupções é Miriam Leitão, que responde por quase metade das 82. As intervenções dos três jornalistas chamaram tanto a atenção e atrapalharam tanto o andamento da entrevista que Dilma teve que avisar: “Deixa eu acabar de responder, pelo amor de Deus? O debate é comigo, não é?”. Era quase impossível a presidenta concluir seu pensamento, poucas falas não eram interrompidas.



Foi tanta vontade de interromper a presidenta que cenas bizarras chegaram a acontecer,  como a sincronizada interrupção tripla a 18 minutos de entrevista e a interrupção da interrupção, quando a 23min30s, Miriam Leitão pede licença para Ana Paula para poder falar mais um pouco.
A cena é recorrente. Dilma é a entrevistada, mas nenhum jornalista quer ouvir o que ela tem a dizer. Preferem ficar perguntando em círculos, sem ouvir as respostas e ignorando os dados que apresentam os avanços do país. Quase deixam de lado o papel de entrevistadores; viram debatedores.

Mais um texto para galeria da série "Babaquices de complexados"

Há esperança, mas não para nós – Fátima Bernardes, Miguel Falabella, Carlinos Brown e as negas
1. Naquela oportunidade da entrevista com a patricinha fanática por seu clube não havia nenhum negro para participar do debate sobre o episódio de racismo contra Aranha, já no programa em questão, além do percussionista baiano, a plateia estava cheia de outras “negas lindas” assentindo com movimentos de cabeça a todas as bobagens ditas pelos presentes.
2. Fátima, meio entusiasmada, a certa altura afirma: “elas [as negas] conquistaram isso porque se capacitaram”; alusão à meritocracia, isto é, se os negros quiserem e se dedicarem eles conquistarão seu espaço, simples assim. O preconceito estrutural não causaria nenhum óbice aos negros, deve ser isso o que pensa a apresentadora impensante.
3. As atrizes-cantoras negras se afirmam por meio dos seus cabelos, por sua alegria de viver, apesar das pessoas do mal, desde o alto de seus tamancos que pisam o chão da Cidade Alta carioca. Todas elas sustentaram até o término do programa matutino um sorriso largo e obediente.
4. O Falabella tem uma camareira negra que o inspirou a criar uma personagem da série: isso é amor.
5. Carlinhos Brown, ao menos no que diz respeito a uma abordagem estapafúrdia do problema racial no Brasil, é o substituto imediato do Edson Arantes do Nascimento.
6. Parece não haver saída.
QUEM MANDOU GOSTAR DOS POEMAS DA ELISA LUCINDA
Sempre achei os poemas da Elisa Lucinda muito chatos e algo afetados. A rigor nem são poemas, mas textos onde rimas aparecem como penduricalhos e que são ditos (com competência) por uma boa atriz, só isso. Ainda que esse preâmbulo não tenha a ver, ao menos aparentemente, com o assunto do meu comentário, me pareceu oportuno fazer a menção, pois ele dá um colorido especial tanto ao que vem a seguir, quanto ao seu desfecho.
Não faz muito a atriz postou em seu perfil no facebook um texto em defesa do ator e diretor Miguel Falabella e do tal seriado “Sexo e as negas” do qual Falabella é o idealizador. De forma bem sucinta pretendo comentar alguns tópicos do arrazoado de Elisa Lucinda. Então vejamos.
A defesa da atriz invoca, em primeiro lugar, a necessidade de espaço para os atores negros (mas a que custo?) na TV e na teledramaturgia brasileiras. Até aí tudo bem, todos já estamos cansados de assistir atores negros fazendo papel de negro, como se não fossem talhados para outra coisa a não ser repetir os estereótipos que a sociedade espera deles.
Esses atores fazem parte de uma espécie de “núcleo étnico”. Curioso é que o conceito de “étnico” não inclui atores brancos de ascendência europeia. Mas, paradoxalmente, diante desse quadro, Elisa sugere que os atores negros não podem desperdiçar qualquer oportunidade de trabalho, inclusive porque, segundo o adágio popular que serve de base ao seu raciocínio, neste caso poderíamos suspirar algo do tipo “dos males o menor”. Como se os negros que hoje decoram o televisivo “Esquenta” estivessem em situação melhor do que as remotas mulatas do Sargentelli.
Mas pior do que essa posição colaboracionista de Elisa Lucinda é sua justificativa para tolerarmos Falabella. Elisa diz que a mente do Falabella é suburbana ou simpática ao imaginário desse povo alegre, isto é, que ele teria o feeling para falar da comunidade e que, além disso, sempre escalou atores negros em suas produções e projetos.
Resta saber que tipo de representações esses atores negros encarnaram ou ainda encarnam? Por isto, tais fatos não significam que este cidadão não traga em seu coração esteticamente suburbano concepções preconceituosas, racistas e misóginas, afinal, o racismo e o machismo também estão, sim, nas comunidades.
A cor de pele no Brasil faz as vezes de um patrimônio (assim como o gênero), onde quer que estivermos a branquitude e o masculino se impõem como bônus. Então, Miguel Falabella até pode ser sensível ao sabor suburbano, mas disso não se segue que não seja um reprodutor dos tradicionais preconceitos contra o negro e a mulher.
Em outro momento de sua postagem Elisa Lucinda repete o batido chavão da censura ao humor a propósito dos críticos do seriado “Sexo e as negas”, e propõe, em tom de manifesto, que devemos tirar o band aid dos traumas, insiste no valor do chiste como purgação dos medos, enfim, Elisa se utiliza de uma enfiada de clichês conciliatórios.
Por outro lado, me pergunto: que humor covarde é esse que se compraz em colocar na alça de mira do seu riso reacionário aqueles que tradicionalmente, na escala social, são relegados à subalternidade ou à invisibilidade?
Não é um humor em sentido forte – que subverte a convenção –, trata-se apenas de um humor classe média, votado a manter tudo e todos no mesmo lugar, um humor cujos alvos são sempre os mesmos: negros, homossexuais, gordos, pobres, mulheres, enfim, tudo isso que se transforma na zorra total patrocinada pelos filósofos do subúrbio cenográfico.
Por fim, uma referência confusa que não entendi. Elisa Lucinda parece colocar em pé de igualdade ou estabelece uma analogia desse movimento de repúdio ao seriado “Sexo e as negas” com o ato criminoso e isolado do sujeito (os jornais o descrevem como sendo “de cor parda”) que tentou atear fogo à casa da torcedora racista envolvida no episódio com o jogador Aranha. Elisa lembrou que isso remete às técnicas de combate da Ku Klux Klan. Nossa! Tal comparação é de uma leviandade sem cabimento.
Com essa tirada Elisa Lucinda se comporta, ao menos para mim, como uma mucama da casa-grande defendendo o seu sinhozinho a qualquer custo. Ou seja, aqueles que querem a punição para quem chama um negro de “macaco”, aqueles que percebem o preconceito sugerido num título como “Sexo e as negas”, seriam, portanto, os verdadeiros intolerantes com o bom humor e o combateriam usando os métodos mais racistas e violentos de que temos notícia? Impressionante.
Minha cara, Elisa Lucinda, só tenho uma coisa a lhe dizer: por enquanto você é menos deletéria para o pensamento fazendo sua poesia. Ainda que sua poesia seja ruim, ao menos enquanto você se dedica a este afazer acaba atrapalhando menos.
EPÍLOGO
Em vista dos últimos acontecimentos referentes ao racismo no Brasil e devido a uma série de comentários adjacentes proferidos por muitos negros e brancos que acham que é melhor perdoar as ofensas – já que as ofensas, ao menos neste país, não visam ofender – e aceitar de bom grado uma visibilidade entre cafajeste e servil para os negros no espaço da mídia, pois isso seria melhor que nada, enfim, em vista de tudo isso, começo a ficar cada vez mais pessimista com o quadro.
Tanto que, outro dia, enquanto assistia a um documentário sobre Antonio Callado, reparei na fala de um contemporâneo do escritor que dizia que Callado era de uma geração que em relação às questões de fundo do Brasil (as desigualdades e contradições), lutou todas as lutas importantes de seu tempo e, entretanto, perdeu todas elas. Assim, em relação ao racismo e, naturalmente, dentro dos meus modestos limites de intervenção e discussão, não me espanta que, aos cinquenta e três anos da minha idade, eu comece a experimentar uma análoga sensação de fracasso.
Talvez eu esteja sendo dramático. É verdade que muitos estão reagindo, ótimo. Por outro lado, não consigo esquecer que Kafka escreve, em algum lugar e frente a um vertiginoso pesadelo, que deve haver esperança, sim, mas não para nós. Só que no pesadelo do qual não consigo escapar, esse “nós” não parece reunir uma mínima cota que seja de brancos.
Ronald Augusto nasceu em Rio Grande (RS) a 04 de agosto de 1961. Poeta, músico, letrista e crítico de poesia. É autor de, entre outros, Homem ao Rubro (1983), Puya (1987), Kânhamo (1987), Vá de Valha (1992), Confissões Aplicadas (2004), No Assoalho Duro (2007), Cair de Costas (2012), Decupagens Assim (2012) e Empresto do Visitante (2013). Despacha no blog www.poesia-pau.bolgspot.com e é colunista do website www.sul21.com.br/jornal/

Politica é para ser feita com debate de ideias e não com manifestações de ódio, por Sérgio Medeiros R.

A cada dia, a grande imprensa (segundo sua própria concepção – o maior partido de oposição) para referenciar seus candidatos, divulga em suas páginas, um discurso do mais brutal e letal ódio ao Partido dos Trabalhadores.

Neste espetáculo, todo dia elegem como seus heróis, políticos ou comunicadores, com discursos vazios de conteúdo, mas cheios de ódio, que com o dedo em riste, à semelhança dos imperadores no Coliseu de Roma, indicam os cristãos a serem atirados às feras, isso, pelo simples fato de serem cristãos (adversários) e impedirem seu acesso ao poder.

Este discurso, dirigido às pessoas simples do povo, suscetíveis a tais influencias e instigações, e para nós, sociedade civil em seu mais amplo aspecto, é algo mais que lamentável, é terrível, significa que, nossa humanidade (coletiva), florescerá num período mais distante na história.




Pão e circo.

Eles (os mercadores do ódio) não são responsáveis pela distribuição do pão – nem de seu irmão gêmeo em dignidade – o emprego, e, talvez por isso, estes já não faltem na mesa da maioria dos brasileiros (vide a noticia que o Brasil foi retirado do quadro da fome pela ONU).

Entretanto, como donos dos meios de comunicação, se esmeram em oferecer um dos circos mais cruéis – pouco diferente das arenas e coliseus em que os cristãos eram atirados às feras.

De suas iniciativas emergem atos inomináveis, linchamentos, discursos do ódio (preconceitos de classe social, contra minorias, racistas, homofóbicos), ou simplesmente tendentes a destruição dos contrários na politica (Partido dos Trabalhadores) – não remetem para um debate de ideias, aonde se identificaria a origem do pão e de sua subtração por tanto tempo à grande população pobre deste país.

Triste conduta de nossa grande imprensa.

Neste cenário, muitas vezes como meros assistentes, torcemos de forma quase desesperançada (mas logo nos erguemos, cada vez com mais força e determinação), para que nunca falte o pão, pois, o discurso do ódio, encontra terreno fértil nestes períodos de escassez de alimentos, e libera os instintos mais baixos e que levam a desumanização dos “homens”.

O debate sério e politizado (embate de ideias e propostas) eleva a sociedade de patamar civilizatório, entrega, para ser exercido de forma consciente, nas mãos do povo, seu destino.

Por isso toda forma de ódio deve ser condenada, pois revela o não humano, configura-se em sua negação.

É preciso combater esta politica traduzida e divulgada na grande mídia, que em seu discurso, traz a semente da violência, da desconstrução do outro pelo ódio, e gera apenas mais violência, permitindo que a generosidade seja atacada como ingênua e exaltando o poder coercitivo, alijado de qualquer razão, como sendo o caminho da pacificação.

Não entendem que violência gera violência, e, os exemplos de torturas inomináveis no período da Ditadura Militar e em linchamentos ocorridos recentemente, comprovam as consequências de tais discursos, libera o que tem de mais abjeto e primitivo em indivíduos, indivíduos estes, que se ressentem da falta dos atributos de humanidade, ou seja, solidariedade, respeito, dignidade, amor, que deveriam ser inerentes a todos, para assim serem chamados de homens.

Infelizmente, nesse teatro, ao contrário dos dramas literários, não há catarse, não nasceremos limpos após estes embates irem ao fundo de nossas almas, isso porque a mentira e ódio que emanam destes ditos “órgãos de comunicação”, envenenam o ambiente e retiram a capacidade dos indivíduos nela imersos, de poderem ter a necessária compreensão de sua própria e intrínseca humanidade e assim exercerem seu livre arbítrio na direção do bem e do amor ao próximo (algo que considero acima de religiões, e que, juntamente com a razão , forma a figura do homem - no plano religioso, considerado como cunhado a imagem e semelhança de Deus).

Mas, ainda que não de forma hegemônica, aos poucos se vislumbra, neste cenário, uma claridade cada vez mais intensa.




Ainda há muita raiva e ódio.

Porém, graças ao contraponto da internet (isso sim um verdadeiro Davi contra Golias - pequenos blogs lutando incessantemente contra o poder imenso da grande mídia), as pessoas, aos poucos, estão compreendendo que, ao contrário do que se dizia, até mesmo estes políticos do PT (considerados culpados, em processos muitas vezes totalmente imersos no referido discurso do ódio, o que não permite aferir a extensão de sua culpabilidade) não carregavam toda a maldade do país nas costas, mesmo que se tente diuturnamente impingir essa imagem.

A realidade é dura, e totalmente diversa da mostrada nas telas das tVs, logo ali ela cobra seu preço, recém saídos das ruas, dos protestos, das passeatas, muitos dos que eram apresentados como portadores dos atributos das vestais (puras), tiveram retirados seus mantos midiáticos, e o que se viu nos deixou cheios de espanto e repulsa, revelaram-se, desnudaram-se, e assim foram vistos, com as mãos cheias da mentira que diziam combater*.

É isso, não busquemos, neste teatro, respostas claras, muito menos esclarecimentos ou caminhos, a verdade real não se encontra exposta na grande mídia, ainda esta por ser desvendada e, certamente não o será por meio destes candidatos dos grandes conglomerados de comunicação, que se mostram a frente destes projetos de poder.

E isso tudo, por um singelo motivo, porque a mídia os escolheu...eles não foram escolhidos, não ungidos,... não são homens de Deus, escolhidos (no sentido de que todas as pessoas que respeitam e tratam os outros com dignidade podem ser assim chamados), só são escolhas do poder, para exercê-lo paras seus pares (parceiros econômicos), não para democratizá-lo e dirigi-lo ao povo.

Portanto, olhem ao seu redor, procurem todas as informações possíveis e escolham, sem ódio e de forma cuidadosa, seus destinos.

* A resposta de Luciana Genro a Aécio Neves, por sua contundência, revela o retrato desta distorção abjeta da mídia que protege seus candidatos e seus partidos de todas as informações capazes de revelarem o verdadeiro caráter de sua pretensões eleitorais, os quais nutrem contra seus adversários um discurso de ódio. (Demóstenes Torres, mensalão do DEM, mensalão Tucano, Privataria Tucana, Compra da reeleição, Cartel dos Trens em São Paulo, Aeroporto em proveito próprio, etc.).

Briguilinks do dia passado a limpo

— Enfim, juntos! — O que estamos a fazer aqui mesmo? — Era pra ser bom, né. — Juntos. — O plano era bom. — Juntar. — Cá estamos, juntos. — E agora? — Não era pra ser bom? — Não tá bom? — Pensei ser melhor. — Já foi melhor, né… — Antes do junto… — Mas agora nossa história é aqui. — Mas nós nem estamos aqui. — Tudo tem a nossa cara, não vê? — E nós, cá, não existimos. — De quem é
— Mal te enxergo nessa distância. — Logo estaremos de mãos dadas. — Perambeira, óleo e pó em meu coração, boca e vistas. Não te quero, não te gosto e não te vejo como há tempos vi. — Vem me ver. — Não tenho olhos mais para isso. — Lembra de mim. — Não tenho cabeça mais para isso. — Pense no que posso te dar. — Barganha? — Isso! Por você, tudo! — O que estas a me oferecer? — Te dou o
As ultimas prévias da campanha de Dilma Rousseff indicam sua vitória sobre Marina Silva no segundo turno por 45 a 40. No primeiro turno, Dilma poderia chegar a 47% dos votos válidos.Há que se ressalvar o fato das pesquisas diárias - o chamado tracking - serem realizadas com um público restrito, servindo mais para identificar tendências do que resultados finais. E 5 pontos de diferença, antes de
As ultimas prévias da campanha de Dilma Rousseff indicam sua vitória sobre Marina Silva no segundo turno por 45 a 40. No primeiro turno, Dilma poderia chegar a 47% dos votos válidos.Há que se ressalvar o fato das pesquisas diárias - o chamado tracking - serem realizadas com um público restrito, servindo mais para identificar tendências do que resultados finais. E 5 pontos de diferença, antes de
Na triste coleção de denúncias sem base real, destinadas a criar fatos políticos capazes de prejudicar o governo Dilma na reta final do primeiro turno, será difícil encontrar um caso mais notável do que a distribuição pelos Correios de 4,8 milhões de panfletos no interior de São Paulo. É o caso clássico da anedota do sujeito que se chamava João e morava em Niterói — até que se viu ele não se
Há esperança, mas não para nós – Fátima Bernardes, Miguel Falabella, Carlinos Brown e as negas 1. Naquela oportunidade da entrevista com a patricinha fanática por seu clube não havia nenhum negro para participar do debate sobre o episódio de racismo contra Aranha, já no programa em questão, além do percussionista baiano, a plateia estava cheia de outras “negas lindas” assentindo com
Na triste coleção de denúncias sem base real, destinadas a criar fatos políticos capazes de prejudicar o governo Dilma na reta final do primeiro turno, será difícil encontrar um caso mais notável do que a distribuição pelos Correios de 4,8 milhões de panfletos no interior de São Paulo. É o caso clássico da anedota do sujeito que se chamava João e morava em Niterói — até que se viu ele não se
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A cada dia, a grande imprensa (segundo sua própria concepção – o maior partido de oposição) para referenciar seus candidatos, divulga em suas páginas, um discurso do mais brutal e letal ódio ao Partido dos Trabalhadores. Neste espetáculo, todo dia elegem como seus heróis, políticos ou comunicadores, com discursos vazios de conteúdo, mas cheios de ódio, que com o dedo em riste, à semelhança dos
WERNER COIFFEUR - Após ter acesso aos números da pesquisa Marie Claire para a corrida presidencial, Dilma Rousseff resolveu diversificar seus ataques a Marina Silva. "A candidática tirou as sandálias da humildade no último debate e fez com que Eduardo Jorge e Levy Fidelix concordassem pela primeira vez: foi um futum desgraçado! Êta mulherzinha para ter chulé", declarou a presidenta, enquanto
O soltar das mãos — Ande logo! Sai já da minha casa! — O amor embotado que se mostra em manto de violência. — Me machucou, agora dou-lhe o troco! — Te dei a liberdade de não mais conviver comigo que já não quer mais. — Me machuca! — Uma dor que de dentro pra fora de manifesta. É outra a coisa que lhe entrego, e não mal querer. — Eu não sou passado! — Tampouco pode ser meu futuro. —
247 Candidata do PSB segue em queda, mas recuperação de Aécio Neves, do PSDB, ainda é lenta; dado do momento é a volta da possibilidade de eleição ser decidida em 1º turno, a favor da presidente Dilma Rousseff; ela teria, segundo apuração da revista Fórum com um dos partidos em disputa, 40% contra 22% de Marina Silva e 17% para Aécio; tucanos graduados como ex-presidente Fernando Henrique e
"Eu voto em Dilma porque acredito no seu projeto de Brasil Sem Miséria" @blogdoailton
247 – Foi recolhida de circulação na tarde desta segunda-feira 22, em entrevista coletiva do ex-presidente Fernando Henrique e do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, em São Paulo, a tese que ambos haviam divulgado em benefício da adversária Marina Silva, do PSB. Assim como deram a senha, em uma declaração pública, no caso do ex-presidente, e em entrevista a um jornal, como fez Fraga,
Analistas políticos estão sofrendo de anorexia política Sei não, mas tenho a impressão que sei lá...parece que a maioria dos nossos melhores analistas políticos estão sofrendo de anorexia política. Olham para as manifestações de rua e veem cavalos marinho na lua. Para começo de conversa:Dilma é favoritíssima a reeleição -
O jornalismo tendencioso da Globo e da grande mídia revela um complô para derrotar Dilma por Pedro Porfírio O uso da mídia oligopolista como arma para desestabilizar a candidatura de Dilma Rousseff salta à vista, por que é feita na maior sem-cerimônia, e mostra a que grau de baixeza chegou a partidarização do jornalismo. A Globo resolveu jogar todos os seus programas na tentativa de minar a
Hoje a amanhã serão dias de grande ansiedade na campanha. Os boatos vão se espalhar a toda a velocidade. Porque a mídia está completamente atarantada com a rapidez da dissolução da candidatura Marina Silva. O Datafolha publicado hoje sobre o Ceará dá mostra desse processo. Em pouco mais de duas semanas, Marina cai de 24 para 18%, o que é perder um a cada quatro eleitores. 
Muito do que a gente vive é sonho. Sem sonhos, a gente não chega a lugar algum.
A linha básica de sua argumentação sobre o assunto é que a corrupção não era investigada antes e agora é. Daí a diferença. É, de certa forma, um raciocínio educativo. O brasileiro médio se acostumou erradamente a pensar que corrupção só existe no Brasil. Mais especificamente: só em governos populares, de Getúlio a Jango, de Lula a Dilma. 
Chegamos na reta final de campanha, momento em que devemos intensificar e estreitar ainda mais a comunicação direta com a população, momento em que todos os dirigentes, deputados(as), prefeitos(as), vereadores(as) e militantes devem dedicar maior tempo às atividades de rua, momento de mostrar os avanços e as conquistas do nosso governo, momento também de mostrar que vamos fazer mais e melhor no
De tudo que Dilma disse nesta campanha eleitoral, talvez sua manifestação mais importante tenha sido a seguinte: “Marina ficou 27 anos no Partido dos Trabalhadores. Todos os seus mandatos ela obteve graças ao PT. Dos 12 anos aos quais ela se refere, oito ela esteve no governo ou na bancada do partido no Senado Federal. Eu acredito que não é possível que as pessoas tenham posições que não honram a