Grupo Emaús: Carta à Presidenta Dilma Roussef

do site de Leonardo Boff

Nós, participantes do Grupo Emaús abaixo relacionados, queremos parabenizá-la por seu esforço e desempenho durante a árdua campanha eleitoral, bem como pelas conquistas de seu primeiro mandato. Somos um grupo de teólogos/as de várias Igrejas cristãs, sociólogos/as, educadores/as e militantes que nos encontramos regularmente há quatro décadas. Estamos todos comprometidos na construção de um Brasil, social e economicamente mais justo, solidário e sustentável.
A maioria batalhou, desde o início, em favor do PT e de seu projeto de sociedade. Nessas eleições de 2014, muitos de nós expressamos publicamente nosso apoio à sua candidatura. Discutimos e polemizamos, pois, percebíamos o risco de que o projeto popular do PT, representado pela Senhora, não pudesse se reafirmar e consolidar. Para nós cristãos, especialmente nas milhares de comunidades de base, tínhamos e temos a convicção de que a participação política, de cunho democrático, popular e libertador, se apresenta como um instrumento para realizar os bens do Reino de Deus.
Esses valores são a centralidade dos pobres, a conquista da justiça social, a mútua ajuda, a busca incansável da dignidade e dos direitos dos oprimidos, a valorização do trabalhador e da trabalhadora, a justa partilha e o respeito pela Mãe Terra. Por isso, na linha do diálogo que a Senhora propôs à sociedade, queremos apresentar algumas sugestões para que seu governo continue implementando o projeto que tanto beneficia a sociedade brasileira, especialmente os mais vulneráveis.
O BRASIL QUE QUEREMOS
Estas são as grandes opções que, acreditamos, devem estar presentes na construção do Brasil que queremos:
PROMOVER UMA REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO. Uma reforma que acabe com o financiamento de campanhas eleitorais e partidos políticos por empresas privadas, e estabeleça o financiamento público. Uma reforma que possibilite a participação dos cidadãos e cidadãs no processo de tomada de decisões:
– sobre a política econômica;
– sobre todo e qualquer projeto que tenha forte impacto social e ambiental;
– sobre a privatização de empresas estatais e de serviços públicos.
Uma reforma que contemple também a democratização do Poder Judiciário, pois ele é, hoje, o menos controlado dos três poderes.

Só assim poderemos dizer que caminhamos para uma democracia política, econômica, social e cultural, num diálogo efetivo entre membros da sociedade política e da sociedade civil, que signifique governo do povo, pelo povo, para o povo.
REFORÇAR UM MODELO ECONÔMICO MAIS SOCIAL E POPULAR. Repensar criteriosamente a privatização de serviços públicos e de nossas riquezas naturais (entre as quais o petróleo). Orientar um modelo econômico centrado nas pessoas, na realização de seus direitos e numa relação harmoniosa com a natureza, no “bem viver” – como condição para enfrentar a grave crise ecológica na qual estamos imersos. Deve ficar claro para todos, assim o desejamos, que o governo Dilma governa todo o País, mas privilegiando os pobres e aqueles que não são capazes se manter por sua própria conta.
REALIZAR UMA AUDITORIA DA DÍVIDA PÚBLICA, externa e interna, conforme exigência de nossa Constituição (Constituição Federal, Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, art. 26, 1988).
Precisamos saber a quem deve e quanto deve realmente o Brasil, e de que forma foi feita esta dívida. A única auditoria que o Brasil fez, em 1931, constatou que 60% da dívida eram irregular, legalmente inexistentes. Em 2000, tivemos um Plebiscito Popular sobre a Dívida Externa, do qual participaram 6 milhões de pessoas, e 95% votaram pela realização da auditoria da dívida. O Equador realizou uma auditoria da dívida pública em 2009, e descobriu que 70% da dívida eram irregulares. A partir de então, passou a pagar apenas 30%, o restante foi investido em saúde e educação.

REAVALIAR OS MEGAPROJETOS À LUZ DE CRITÉRIOS ECOLÓGICO-AMBIENTAIS E SOCIAIS para que não ameacem o meio ambiente e o habitat de povos indígenas, quilombolas e populações ribeirinhas. Investir nas energias renováveis, especialmente na energia solar – visto que somos um dos países mais ensolarados do mundo. Estabelecer uma estratégia para o gradual fim da utilização de fontes de energia prejudiciais ao meio ambiente e perigosas à vida, como a energia nuclear e as termelétricas.
PROTEGER O MEIO AMBIENTE: Há anos, cientistas, movimentos sociais, entidades ambientalistas e muitas ONGs vêm advertindo para os sérios problemas climáticos que o Brasil teria se mantiver o tipo de desenvolvimento predatório implementado até agora. O que era uma previsão está ocorrendo diante de nós: a crise mais séria de falta de água de que já ouvimos falar, com riscos evidentes para a população, e a ocorrência de chuvas torrenciais, verdadeiras tempestades, em diferentes lugares do País, que causam destruição e mortes.
A desconsideração para com a Amazônia e o Cerrado, com a continuidade do desmatamento – mesmo que o ritmo do desmatamento tenha diminuído -, é o principal fator para as chuvas desmedidas no Norte e a seca no Sudeste. O Brasil precisa assumir a meta do “desmatamento zero”.
A falta d’água é fruto de vários fatores, entre os quais a desatenção para com as condições de vitalidade dos nossos rios, a realização de megaprojetos, a destruição das matas ciliares, a poluição das águas e a ausência de infraestrutura sanitária e tratamento de esgotos. O Brasil tem uma situação privilegiada no mundo: 13,8% da água doce estão aqui. O maior aquífero, o Alter do Chão, se encontra em nosso País. E, no entanto, vários de nossos rios estão secando, e começa a faltar água em muitos lugares. A segunda maior reserva subterrânea de água doce do mundo, o aquífero Guarani, vem sendo contaminado pela infiltração de agrotóxicos. Vemos como urgente uma política que privilegie uma mudança da nossa matriz energética em direção a energias mais limpas (solar e eólica), com menor impacto ambiental (grandes hidrelétricas) ou agravamento da contaminação ambiental e do aquecimento global (térmicas a carvão, petróleo e gás).
DEFENDER OS DIREITOS DE POVOS INDÍGENAS E QUILOMBOLAS: Os primeiros habitantes desta terra foram os povos indígenas. Quando os portugueses aqui chegaram, calcula-se que havia cerca de cinco milhões, repartidos em mais de 600 povos, com suas diferentes culturas e línguas. A colonização provocou um verdadeiro genocídio: povos inteiros desapareceram, restando, hoje, menos de um milhão e pessoas. Muitos deles não têm mais terra onde morar – eles que eram os donos milenares destas terras – e estão sendo dizimados, como é o caso dos Guarani-Kaiowá. Outros estão perdendo suas terras e, sobretudo, seus rios, para megaprojetos, para o agronegócio, para mineradoras. O mesmo acontece com comunidades quilombolas.
É urgente garantir os direitos constitucionais desses povos, restabelecer suas condições de vida, fazendo florescer toda a riqueza de sermos um País pluriétnico, pluricultural e plurilinguístico, se é que queremos chamar a nossa sociedade de civilização: uma civilização que não faz respeitar os direitos humanos não tem direito a este nome.
REALIZAR A REFORMA AGRÁRIA. Esta é uma reivindicação dos trabalhadores rurais que data da primeira metade do século XX, e que foi um dos motivos para o golpe militar de 1964. A ditadura impediu a reforma agrária, mas os governos posteriores também não a realizaram.
É uma reforma estrutural necessária para acabar com a concentração da propriedade da terra – onde 1% dos proprietários detém quase metade da terra -, para democratizar o seu acesso, fazendo com que a terra se destine a quem nela queira trabalhar e produzir alimentos para a população. E garantir condições favoráveis para as pessoas poderem se manter no campo.
PROMOVER A REFORMA URBANA, para democratizar o direito à cidade. Que as cidades sejam feitas para as pessoas e não para os automóveis; investir no transporte público de qualidade, priorizar o uso dos trilhos (metrô, trens), reduzir o tempo de deslocamento entre casa e trabalho. No que diz respeito à habitação, conter a especulação imobiliária e garantir que todos tenham condições de morar dignamente, com pleno acesso aos serviços públicos.
RESTRINGIR TRANSGÊNICOS E AGROTÓXICOS. Até há alguns anos, havia dúvidas sobre se os transgênicos faziam mal à saúde. Este ano, um manifesto de 815 cientistas de todo o mundo alertou os governos de que os transgênicos representam um perigo e que se deveriam estabelecer uma moratória de cinco anos sem transgênicos, até que pesquisas independentes comprovem que fazem bem ao ser humano. É urgente uma política para reduzir, controlar e acabar com este tipo de plantio que está prejudicando a geração atual, mas prejudicará, ainda mais, as gerações futuras. E pior que isso, permite o controle de nossa agricultura por grandes multinacionais desta área, cujo único interesse são os lucros cada vez maiores, pondo em risco nossa soberania alimentar.
O mesmo se pode dizer sobre o uso de agrotóxicos: nós somos o maior consumidor de agrotóxicos em nível mundial. Nos países desenvolvidos, vários dos agrotóxicos que aqui ainda são usados foram proibidos há mais de 20 anos. Como chamou nossa atenção o cineasta Sílvio Tendler, “o veneno está na mesa”. É absolutamente fundamental estabelecer uma política de estrito controle sobre as substâncias que entram nos nossos alimentos, e reduzir sistematicamente o seu uso.
REFORMA TRIBUTÁRIA. Reformar o nosso sistema tributário para que ele seja progressivo, isto é, para que pague mais quem ganha mais, e pague menos (ou nada) quem ganha menos, o que implica que o imposto sobre a renda tenha mais peso que o imposto sobre o consumo.
Introduzir o imposto sobre as grandes fortunas, de modo a reduzir a enorme desigualdade social que caracteriza nosso País. Aumentar o imposto sobre a propriedade territorial rural, para acabar com o privilégio dos latifundiários. Introduzir a taxação sobre o capital financeiro (bancos e investimentos): “taxa sobre transações financeiras” (a famosa Taxa Tobin). Esta reforma é fundamental para reverter o atual sistema tributário, gerador de desigualdade.

POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA. Precisamos, urgentemente, de uma nova política de segurança pública e de reforma de nosso sistema prisional, para que se torne regenerativo e não apenas punitivo. Estão encarcerados/as, hoje, no Brasil, cerca de 550 mil presos/as. A maior parte destes/as se encontram ali por crimes contra o patrimônio ou por tráfico de drogas, não por crimes letais. No Brasil, ocorrem cerca de 50 mil homicídios dolosos por ano. A maioria das vítimas é jovem, pobre, negra, e do sexo masculino. Este genocídio precisa acabar, e temos meios para isso. Que a segurança pública seja exercida para proteger a vida e os direitos dos cidadãos, e não apenas a propriedade.
DEMOCRATIZAR OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. É necessária uma legislação que torne a liberdade de informação e de expressão uma realidade para todos os brasileiros (e não apenas para a elite que controla a grande mídia), e que abra o espectro da comunicação, quebrando o atual oligopólio – que favorece unicamente a um pequeno grupo de grandes proprietários, em detrimento dos direitos da maioria.
UNIVERSALIZAR OS DIREITOS HUMANOS, políticos, civis, econômicos, sociais, culturais e ambientais, com respeito à diversidade. Garantir um sistema de saúde pública de qualidade, assim como de educação, transporte, saneamento básico. Que se combata, com todo o rigor, a violência policial, o emprego da tortura contra presos comuns e a situação degradante dos presídios superlotados.
VALORIZAR O TRABALHADOR E A TRABALHADORA: Garantir trabalho para todos/as. Trabalho digno e não precarizado. Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução dos salários, como repartição dos abusivos ganhos de produtividade do capital. Reaparelhamento do aparato fiscalizador do Ministério do Trabalho. Combate à terceirização.
O CONTROLE SOCIAL DA GESTÃO PÚBLICA, para garantir um serviço público voltado para os interesses dos cidadãos. É fundamental que estes possam exercer o controle da atividade parlamentar, assim como o controle dos governos (municipais, estaduais, federal). Reapresentar o projeto de Participação Social. Criar Observatórios de Controle Social (OCS) em todos os municípios brasileiros, formados por representantes da sociedade civil.
A ÉTICA NA POLÍTICA E DA POLÍTICA. O comportamento ético é essencial para a vida do cidadão e, especialmente, para aquele/a que pretende se dedicar ao serviço da sociedade, do bem comum, ao serviço público. Nenhuma política baseada na corrupção levará a uma sociedade justa, democrática, solidária e equitativa. Uma outra política é possível, com punições exemplares e reforma de nossas instituições, de modo a coibir a impunidade.
Aproveitamos para afirmar que nos empenharemos em colaborar, através dos meios de que dispomos, para que essas sugestões se tornem possíveis e façam avançar o projeto de sociedade que todos almejamos.
Desejamos sucesso em sua nova gestão, invocamos sobre a Senhora a lucidez e coragem do Espírito Criador e, sobre seu governo, todas as bênçãos divinas de luz, paz e amor solidário.

Josias de Souza: Fhc vê um quê de..."ilegitimidade" na Dilma 2ª

Nós, a parte menos dinâmica e ilegitima - na impressão - de Fhc - temos certeza que:

Fernando Henrique Cardoso é um legítimo FHC - Farsante, Hipócrita, Canalha - corrupto, corruptor e golpista.

A seguir a frase desse imundo:



“Vê-se neste momento a dificuldade que tem a presidente da República, recém eleita, quando devia ter toda força possível, mas tenho a impressão de que há um sentimento de ilegitimidade. Ganhou, é legal. Mas sem uma parte mais dinâmica do país e por outro lado com um sistema de apoios que não se expressa realmente no Congresso atual nem no futuro porque a forma de eleição não foi baseada propriamente num fator político ideológico.''

Briguilina política da hora

Quem não tem votos apela pru tapetão (Judiciário) que só condena ladrão de galinhas e protege tucano em extinção.

Pig anunciará liquidação da oposição na Black Fraidy

Zoologico - Com dificuldade para acomodar no Psdb todos os aliados de sua base de oposição, Aécio Never deve anunciar amanhã a extinção de 24 partidos. A notícia virá no dia da Black Friday, a liquidação importada que está se firmando no calendário do varejo brasileiro. A medida foi aplaudida pela Confederação Nacional do Comércio: “Os novos ministérios vão estimular a circulação de quadros nos corredores do projac”, avalia Miriam Leitão, colunista da Globo. “Político brasileiro adora uma promoção.”

O Psdb ainda não divulgou as áreas que serão contempladas. Analistas apostam que, além do partido da Referência e dos Animais Domésticos, dado como certo, Aécio anunciará o fim do PAA - partido dos alcoolatras anônimos -.
A medida integrará um pacote para a Sexta Super. Espera-se uma explosão de ofertas de centenas de fim de papagaios de piratas nas tvs. Até o fechamento desta edição, mais de 25 deputados da oposição aliada haviam confirmado presença no Facebook no evento “Saldão do terceiro Escalão”.
Contaminado pela euforia da Sexta-Feira Negra, o juiz Luís Carlos de Corrêa Sousa prometeu sortear duzentos lotes na área nobre de Búzios a moradores que se submeterem ao teste do bafômetro da Lei Seca.

Black Friday: Seis passos fundamentais para se dar bem

por Leonardo Pereira - Olhar Digital

Amanhã (28/11), a internet será novamente transformada em campo para uma batalha de vendas chamada Black Friday. Batalha porque, além circular entre lojas que atiram para todo lado, o internauta ainda precisa desviar de ofertas que possam causar ferimentos no seu bolso.

Mas não é preciso se preocupar. Há muitas formas de se proteger. Confira:
  1. A primeira regra para quem quer chegar ao fim do dia com o cartão de crédito ileso é desconfiar. Desconfie de preços muito baixos, desconfie de condições jamais vistas. Mesmo nas grandes lojas é possível encontrar pegadinhas como aumento do valor do frete e do prazo de entrega.
  2. Informe-se. Além do já bem conhecido Reclame Aqui, que informa a reputação de muitas empresas (virtuais ou físicas), você também pode consultar esta lista do Procon que tem mais de 400 sites a serem evitados. Enfim, desconfie.
  3. Pesquise à exaustão. Neste ano há uma série de plataformas que permitem descobrir se o desconto oferecido pelas empresas é real, porque elas acompanham a oscilação dos valores dos produtos. Conheça as principais neste link.
  4. Encontrou o produto que queria? Continue procurando. Pelo menos no caso de itens populares, só feche uma compra depois de consultar ao menos três lojas diferentes.
  5. Evite ofertas que chegam por e-mail, justamente porque grandes redes e lojas confiáveis usam esse método para alcançar os clientes. Os criminosos já sabem que Submarino, Extra, Saraiva, Americanas etc. têm marcas confiáveis junto ao consumidor, então provavelmente explorarão isso para aplicar golpes. O que começa no e-mail marketing falso e termina em páginas idênticas às originais que coletam dados como números de cartão de crédito, endereço, telefone.
  6. Pesquisou bastante, consultou a reputação do site e tem certeza de que é ali que está a melhor oferta? Chegou a hora de printar. Tire capturas de tela de cada passo da compra para reunir provas caso precise confrontar a loja posteriormente. Se a empresa errou o preço e acabou disponibilizando um produto por um valor mais vantajoso do que previa, o print também impede que ela conteste sua compra: não existe erro crasso na Black Friday, como o consumidor está em busca de ofertas incríveis, qualquer desconto tem de ser garantido. Faça capturas da tela toda, e não apenas do site, pois isso transmite a veracidade da imagem.


Dilma Invocada: Sobre a equipe econômica e a mídia

Jornalistas, colunistas, economistas e demais istas que afirmam, insinuam que nosso governo rendeu-se ao mercado, estão falando bobagens.

Distribuição de renda através da valirização do salário mínimo, emprego, geração de renda e inclusão social com prioridade em educação, saúde, segurança pública e investimentos na infraestrutura é nosso objetivo.

Oração da noite

Senhor, aqui estou,
o dia terminou,
venho agradecer.
O meu amor eu Te ofereço.
Te adoro meu Deus,
por tudo o que Tu,
meu Senhor, me deste.
Guarda a mim,
aos meus pais e irmãos.
Muito obrigado, meu Deus,
por tudo quanto me deste, dá e darás.
Em teu Nome, Senhor, descansarei tranquilo.
Assim seja !
Amém!