SwissLeaks - no mínimo 99,99% são sonegadores

No Brasil é legal ter conta em qualquer país do mundo, basta declarar aos orgãos competentes. Portanto quem declarou possuir contas na Suiça ou qualquer outro país do mundo não tem de que prestar contas a ninguém.

Qual o problema desta lista do HSBC?

Pelo que sei, o problema é:  a maioria absoluta dos correntistas não declararam sequer as contas - imagine os valores -.

Portanto 99,99% dessa gente é no mínimo, sonegador. 

99,99% são grandes sonegadores, no popular: 

Ladrão!

Como dentre os ricos e poderosos deste nosso amado e roubado Brasil estão as famílias midiáticas e elas estão fazendo um silêncio ensurdecedor sobre o caso, sinceramente, acho que eles estão atolados até o pescoço nessa roubalheira. 

O mesmo penso do alto tucanato.

Acho muito suspeito nenhum senador do Psdb ter assinado o pedido de cpi.

Os paladinos da moral, ética e honestidade não querer investigar um caso de corrupção desta magnitude?

Sei que:

"Todo homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente, até que sua sua culpabilidade seja provada em julgamento público, ao qual lhe tenha sido garantido o amplo e irrestrito direito de defesa".

Concordo em gênero, número e grau com está premissa constitucional. 

Mas sou assim: 

Jogo limpo! 

Você joga sujo? 

Jogo sujo também!

Quer porrada? Porrada tem. Do cabelo pra baixo, pra mim é canela.

E como para a mídia, o mpf, o judiciário e a oposição todo petista é culpado - mesmo sem prova cabal, mesmo que prove o contrário -, nesse caso do Suiçalão, repito:

99,99% são desde ontem sonegadores. 

E eles que me processem e provem que não são.

Falei!

Dilma não é Obama

Incrível: a Dilma vai aprovar tudo o que quer (Ela não é Obama)
Por Wong
Para o Jornal GGN
Está na hora de "Pensar fora da Caixa" e, entender que o Brasil está inserido nos mesmos Problemas do Mundo.
Estou lendo o "Signals" da Pippa Malmgren.
Ela dá um belo Panorama sobre Crises, Reformas, Programas de Austeridade e,... Manifestações Populares, Mundo afora.
O conteúdo e análises parecem ter sido desenvolvidos sob medida para o Brasil:
Ou seja, o Brasil, ainda, pertence ao Mundo. E, a mesma Crise (e Remédios) atravessa todos os Países.
Isso não dá desculpas à nossa Dilminha, apenas alerta os Analistas de que o problema é mais abrangente do que discutir Temer/FHC/Serra/Cunha (que Pobreza...).


Mas parece que a Dilma está indo em Frente com seu Programa de Governo (O Nassif deve rir: Que Programa? Que Governo? - Calma...)
Analisemos, por partes, o Primeiro Parágrafo do Artigo do Nassif:
"...Na quinta-feira, seu Ministro da Fazenda Joaquim Levy bateu duramente na política de desoneração da folha, filha direta de Dilma...":
Qual seria a Alternativa para a Dilminha?
Fazer um Discurso de Rancor e "Cobrar" dos Empresários que receberam a Desoneração de terem embolsado este Incentivo na forma de Lucro?
Falar que "magoou" e que não brinca mais com Empresários Rentistas e Acomodados que não se aproveitaram da Desoneração para Investir, Contratar e Ganhar Mercados?
Além do mais, nunca vi nenhum Político (ou Comandante de Avião) dizer que "errou"...
A própria Pippa constata: "Negue, Negue, Negue,...".
Coube ao Levy, em seus minutos de Glória, usando as tais "palavras tóxicas" mencionadas por Josias no UOL ("Brincadeira" e "Grosseiro") decretar que se estava virando a página.
O Resultado é visível:
Até o Sardenberg da CBN disse que a "Desoneração custou R$ 20 Bi, e não funcionou".
Portanto, a Mídia, e por consequência o Congresso, vai aprovar as Medidas, assim como o Primeiro Pacote de "Maldades"...
"...Lula saiu a campo para acalmar o PMDB criticando sua exclusão do núcleo estratégico do Palácio, decisão de Dilma...."
Outra Estratégia Maquiavélica de Dilma.
Primeiro ela (fingiu) escolher os "seus meninos" para o seu time...
Só os "meninos" da turminha (PT).
Agora, atendendo à "choradeira" do PMDB, inclui o Temer...
Se não fosse assim, o PMDB faria o maior "cu doce" para participar (e se comprometer) com as Decisões de Governo...
"...Dois Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) romperam o silêncio para criticar a demora de Dilma em preencher a vaga do tribunal...."
Nesta Dilma foi Brilhante foi brilhante...
Se tivesse substituído o JB de afogadilho, estariam acusando-a de "pressa em aparelhar o STF com Juízes Petistas, às vésperas do Lava-Jato".
Agora, atendendo ao "clamor" dos "Decanos" do STF, ela define o tal ministro.
A Mídia fica esvaziada em suas Manchetes (que já estavam prontas) de Aparelhamento...
"...O que se tem é uma presidente aturdida, na véspera de um conjunto de episódios políticos relevantes - a lista dos políticos da Lava Jato e as manifestações pelo seu impeachment....".
A tal Presidenta Aturdida, está "aturdida" desde quando revisou, pessoalmente, a "Notinha" da Graça Foster sobre Pasadena.
Neste instante, condenado pelo Nassif e Petistas, ela tirou o "Macaquinho" das costas.
Meses se passaram, e, nada pareceu contra ela.
Ela, em mais um Golpe de "Ingenuidade", "tentou" até consultar o MPF/Janot sobre a Lista dos incluídos no Lava-Jato, antes de nomear seus Novos Ministros...
Agora, às vésperas da Denúncia do Janot, o risco é o Aécio e Tucanos aparecerem na tal Lista...
Vamos Medir os Resultados deste "aturdimento" da Dilma?
- Basta acompanhar as Manchetes sobre o Envolvimento da Dilma em Corrupção.
- Basta verificar que, agora, até o PSDB diz que não faz sentido um Impeachment, e isso, mesmo, depois dos "Sólidos" Argumentos Jurídicos a favor do Impeachment encomendado pelo FHC ao Dr. Gandra...
- Basta verificar que todos os Atores do Impeachment estão em "On Hold", aguardando que as Manifestações do dia 13/03 sejam um Fiasco e as de 15/03 sejam um Sucesso.
Enquanto isso a Dilminha vai "emplacando" os Ajustes "que foram propostos pelo Aécio".
Os Combustíveis aumentaram;
A Energia ainda está aumentando;
As Contas Públicas em Janeiro já foram melhores, mesmo sem efeitos dos Ajustes.
Já se sente o esvaziamento do Lockout dos Caminhoneiros;
O Apagão fica distante de 2015;
E, até o sentimento espalhado pela Mídia de que "A Coisa vai ser preta em 2015" dá a sua força para domar a Inflação, mesmo com tantos aumentos...
Dilma deixa escapar que também tem a tal Agenda Positiva no Bolso.
Não são coincidências as menções à Retomada das Concessões e o "Bem Mais Simples".
A Retomada se dará pelos Investimentos em Infraestrutura e Pequenas e Médias Empresas.
Tudo isso conforme a Dra. Pippa escreve em seu Livro.
E, é a Dilma que está "aturdida"?



Mensagem dominical da Vovó Briguilina

Culpando os outros

Todos nós já escutamos nossa mãe dizendo: "meu filho fez isto por causa das más companhias, que botaram ele no mau caminho, mas - no fundo - ele é uma pessoa muito boa".
Uma coisa é viver culpando-se por atos impensados que nos fizeram errar; a culpa não nos leva a lugar nenhum, e pode nos tirar o estímulo de melhorar. Outra coisa, porém, é viver culpando os outros por tudo que fazemos; ou por tudo que as pessoas que amamos faz de errado; agindo assim, nunca seremos capazes de corrigir nosso caminho.
Existe o bom senso, e devemos julgar o resultado de nossas atitudes - e não as intenções que tivemos ao realizá-las. No fundo, todo mundo é bom, mas isto não interessa.
Disse Jesus Cristo: "é pelos frutos que se conhece a árvore".
Diz São Briguilino: "Se, tivermos de julgar alguém, que julguemos pelos seus atos, não pelas suas intenções, muito menos por suas companhias".

Rodrigo Vianna - A direita piscou

Medo de Lula e do ronco das ruas?


lula79_04[1]
por Rodrigo Vianna

O movimento foi tratado de forma discreta pela mídia tucana. Mas Miguel do Rosário deu o primeiro alerta:os tucanos amarelaram diante da possibilidade de um confronto aberto e total, que saia das redes sociais e ganhe as ruas nas próximas semanas
Reunidos em São Paulo, na última sexta-feira, os grão-tucanos (FHC, Aécio, Serra, Aloysio, Cunha Lima e Tasso Jereissati) decidiram que o partido não vai mergulhar de cabeça nas manifestações de rua para pedir o impeachment de Dilma. A avaliação do PSDB: o país está sobre um barril de pólvora, e os tucanos não ganhariam nada com a queda de Dilma (o poder provavelmente ficaria nas mãos do PMDB).
Eles são muito corajosos…
A decisão tucana vem logo depois de Lula dizer que vai pra rua enfrentar o golpe, com uma frase que não deixa margem a dúvidas: “Quero paz e Democracia. Mas se eles não querem, nós sabemos brigar também.”Lula deu o recado no Rio, na terça da semana passada, num ato em defesa da Petrobrás (leia mais aqui).
Os tucanos não pagaram pra ver. E a decisão já ecoa entre aqueles que colocam suas penas a serviço do PSDB na imprensa.
Na “Folha”, o colunista Demetrio Magnoli (ex-trotskista, hoje direitista assanhado), disse o óbvio nesse sábado: impeachment – sem provas – faria o Brasil virar “um imenso Paraguai”.
Hum…
É como se ele dissesse: “peraí, pessoal, sigamos a odiar o PT, mas não vamos fazer besteira se não queimamos o nosso filme”.
Um tal Igor Gielow, articulista do mesmo jornal, reclama de Lula. Diz que o petista resolveu “incitar as células dormentes do MST e da CUT” (ops, esse aí teve formação na escola Costa e Silva de jornalismo – “células dormentes”, ui!!), e afirma (zeloso em cuidar de Dilma): “tudo que o governo não precisa agora é disso”.
Não, Igor. De fato. O governo precisa só dos caminhoneiros democratas, do Ives Gandra e de colunistas espertos como você… A Dilma deve estar emocionada com a preocupação do Igor.
Ah, ele também reclama da “guerra cultural” promovida pelo petismo. Ahn?! Tudo que o PT não fez em 12 anos foi enfrentar a guerra cultural promovida pela direita midiática no Brasil. Talvez a guerra venha agora – com ou sem PT…
O Clube Militar (que reúne velhotes reacionários de pijama) também chiou. Disse que Lula assumiu postura de “um agitador de rua”. Sim, caros senhores da reserva, as ruas devem ficar abertas apenas para os golpistas. Agitação de rua é só pra incitar os tresloucados contra o PT. Isso mesmo.
Claro, a decisão do PSDB (amplificada por seus sócios na mídia) tem algo de malandra. Não se compromete com manifestações que podem degenerar em balbúrdia no dia 15. Mas também não acha ruim que elas prossigam…
Aliás, não pensem que os textos de colunistas e comentaristas chamando para certa “contenção” não fazem parte de um jogo combinado. Essa turma tem coordenação, tem agenda comum, decide temas a serem tocados.
A decisão agora parece ser: não vale a pena fazer o confronto total. Por vários motivos. Um é prático: nesse momento, não há qualquer garantia de que o confronto aberto favoreça o tucanato. Lula segue com muita força. Pode colocar mais gente na rua.
Além disso, a esquerda pós-petista mostra sinais de alguma força. O MTST colocou mais de 10 mil pessoas em frente ao Palácio dos Bandeirantes, para protestar contra falta de água. Cercou Alckmin.
No Paraná, o tucano Richa enfrenta uma sublevação popular.
Ou seja: o clima de esfola e mata insuflado por amplos setores midiáticos pode, sim, levar o governo Dilma e o PT de roldão. Mas não há garantia de que tucanos e seus governos estaduais não sejam levados juntos no redemoinho. A situação é confusa.
O fato é que a direita piscou. E não falo da direita levyana, instalada dentro do governo petista; mas da direita que (mesmo com os recuos de Dilma, e a aparente rendição a uma agenda liberal) quer esmagar o que sobrou do lulismo – porque teme que logo à frente ele possa se fortalecer de novo.
A direita piscou. Mas não significa que vá recuar. Ao contrário. Significa que ainda teme Lula. Por isso, estancou a ofensiva às portas de Leningrado. Até porque Lula prometeu um combate casa a casa, porta a porta (e os tucanos não são lá muito corajosos pra essas coisas, preferem terceirizar o golpe pela Globo/Veja).
Um movimento muito acintoso de golpe paraguaio, além de afundar o país numa crise gravíssima e arrastar governos do PSDB, poderia unificar a esquerda. Imaginem se a velha geração de Lula, Stédile (com a CUT e outros movimento sociais) conseguir unificar discurso e ações de rua com os novos movimento sociais?
Dilma e o PT já estão desgastados. Mas Lula mostrou as garras. Os próximos movimentos serão para emparedar o líder que assusta demétrios, aécios, mervais, marinhos e os velhotes do clube militar.
Lula foi às bases e, ao mesmo tempo, foi ao PMDB – que pode ser tudo, mas não é bobo a ponto de entregar o governo para os tucanos na hora em que o peemedebismo se torna cada vez mais poderosos no Congresso.
Lula faz o que Dilma deveria ter feito: usa a força que se move nas ruas para assustar o lado de lá, e assim negociar com o centro – numa posição de mais força (ou de menos fraqueza).
A direita piscou. Vai esperar o dia 13 (com a esquerda na rua), e o dia 15 (com os celerados golpistas na rua), para avaliar se é hora de avançar de novo as tropas. Ou de promover mais ataques de artilharia midiática contra Lula. E vai, sobretudo, esperar a lista de Janot e a CPI do HSBC.
Antes de brigar na rua, os tucanos precisam cuidar de contas e processos.
A fala de Lula significou algo parecido com a frase de Brizola em 1961: “dessa vez, não vão dar o golpe pelo telefone”.
Ou seja: se querem brincar de golpe, preparem-se. Não será um passeio na avenida Paulista.

Paulo Coelho: fragmentos de um diário inexistente

A vida é como uma grande maratona, cuja meta é cumprir a lenda pessoal.

Na largada, estamos todos próximos, compartilhando o entusiasmo inicial. Mas, à medida que a corrida se desenvolve, a alegria inicial cede lugar aos verdadeiros desafios: o cansaço, a monotonia, as dúvidas sobre a própria capacidade.
Reparamos que alguns amigos desistiram do desafio - ainda estão correndo, mas apenas porque não podem parar no meio de uma estrada; eles são numerosos, correm ao lado do carro de apoio, conversam entre si, e cumprem uma obrigação.
Terminamos por nos distanciar deles; e então somos obrigados a enfrentar a solidão, as surpresas com as curvas desconhecidas, os problemas pessoais. E, ao cabo de algum tempo, começamos a nos perguntar se vale à pena tanto esforço.
Sim, vale a pena. Só não podemos é desistir.

Secretaria-Geral lamenta morte de caminhoneiro e reforça compromisso com diálogo

A Secretaria-Geral da Presidência da República soltou nota neste sábado (28) em que lamenta morte de caminhoneiro por atropelamento na BR-392 e reforça que propostas anunciadas na semana são o caminho para a normalização das rodovias. Veja a nota na íntegra.

A Secretaria-Geral da Presidência da República lamenta a morte por atropelamento do caminhoneiro Cléber Adriano Machado Ouriques, na manhã deste sábado, na BR-392, em São Sepé, no Rio Grande do Sul.

Ao mesmo tempo em que se solidariza com familiares e amigos da vítima, o governo federal reforça o compromisso e a disposição para o diálogo.

As propostas anunciadas nesta semana em reunião, em Brasília, entre representantes dos caminhoneiros, empresários e governo são o caminho para a normalização das rodovias.

Secretaria-Geral da Presidência da República

Dilma e Mujica: Realidade e Utopia compartilhada

Entrevista da presidente Dilma Roussef no Uruguai

Jornalista: Podemos celebrar então essa parceria com Uruguai como estratégica? E vai beneficiar de que forma o Brasil, presidente?
Presidenta: Vai beneficiar o Brasil e o Uruguai. E trata-se da integração do sistema elétrico. Veja você que junto com esses cataventos, esses moinhos de vento, como dizem os uruguaios, nós vamos ter também uma linha de transmissão que vai permitir que, no Brasil e no Uruguai, nós construamos um sistema interligado de geração de energia que vai dar mais segurança para as nossas populações e uma energia de melhor qualidade e mais barata.

Jornalista: Mais barata.
Presidenta: É. E nós temos sempre que olhar aqui, a América Latina, e olhá-la como um continente. Um continente que pode ser integrado por várias nações e por sistemas comuns, como é o de energia elétrica.

Jornalista: Isso é bom num momento de recessão, de ameaça de recessão, de falta de chuva, de falta de água, de falta de energia?
Presidenta: Veja, aqui está sobrando água. No Rio Grande Sul, em todo o Sul do Brasil, está sobrando água. No Sudeste está faltando água, no Nordeste está faltando água, no Norte do Brasil tem água. Então o que eu quero dizer com isso? Que se você, cada vez mais, interligar essas regiões, criar redes de transmissão que levem energia de um lado para o outro, melhora. No passado, quando nós começamos esse processo, tinha água no Brasil e faltava água na Argentina e no Uruguai. Agora, inverteu. Então o que nós temos de ter é uma ação conjunta comum, para garantir que haja um sistema elétrico latino-americano de qualidade.

Jornalista: Presidente, qual a sensação de passar o último dia com o presidente Mujica?
Presidenta: A minha sensação é uma sensação, eu vou te dizer, estratégica porque eu acredito que o presidente Mujica representa o que há de melhor na América Latina. Uma liderança com compromisso com seu povo e com todo o povo Latino Americano. E ao mesmo tempo uma pessoa encantadora, como vocês já viram aqui. Uma pessoa que está à frente do seu tempo, e isso é algo muito importante porque um país e um continente se desenvolvem se tem utopias. E o presidente Mujica é um presidente que tem a realidade e a utopia compartilhadas.

Jornalista: É utopia pensar que o Brasil vai sair logo desses ajustes fiscais que estão sendo feitos, sair logo dessa crise?
Presidenta: Pode ter certeza que o Brasil vai sair dessa crise, vai sair ainda mais forte. Até porque o Brasil tem fundamentos sólidos. Nós passamos por dificuldades conjunturais. E isso garantirá que o país sairá um outro patamar, podendo continuar a crescer, garantindo os empregos que nós criamos e garantindo a renda que nós conquistamos.




Jornalista: A desoneração da folha foi grosseira, como disse o ministro Joaquim Levy, presidente? Como é que a senhora avalia essa declaração dele?

Presidenta: A desoneração da folha, ela foi importantíssima e continua sendo. Se ela não fosse importante, nós tínhamos eliminado e simplesmente abandonado. Acho que o ministro foi infeliz no uso do adjetivo. Agora, o fato é que tanto o ministro como todos os setores estão comprometidos com uma melhoria das condições fiscais do país. Ela é, hoje, a desoneração da folha, uma realidade. O que nós garantimos é que haja um reajuste nas condições. Será sempre um instrumento que não é um instrumento pura e simplesmente de ajuste fiscal. É um instrumento que vai permanecer. Agora, em certas conjunturas, tem de ser reajustado, ou para cima, ou para baixo. Agora, foi para cima.

Jornalista: Fala-se muito que a senhora estaria reconhecendo os erros da política econômica com essa nova equipe. É isso?
Presidenta: Quando a realidade muda, a gente muda. É impossível achar, por exemplo, que a tarifa de energia decorre de erros. A tarifa de energia decorre das chuvas. Quando aumenta a\ chuva, diminui a tarifa de energia porque entra a energia hidrelétrica.

Jornalista: O ajuste fiscal, por exemplo…
Presidenta: Só um pouquinho… Quando diminui a chuva, diminui a energia hidrelétrica e aí a gente tem de contratar térmica. E térmica é mais cara, porque você paga aquilo que produz a térmica. Você paga o gás, você paga o carvão. E quando é água que você está usando para produzir a energia, você não paga a água. Ela é gratuita. Agora, eu não vou responder sobre coisas do Brasil no Uruguai.


Sinceramente, quem imagina que conseguirá derrubar essa Estadista, não enxerga um palmo adiante do nariz