Na Globo é assim...

Agora, tietou a Xuxa, tchau, tchau


xuxa
Parece que hoje o dia está mesmo para “celebridades” ocasionais (de ocaso, mesmo): Marta Suplicy, Angélica e, agora, Xuxa.
Pois não é que o UOL noticia que “o repórter da TV Gazeta de Vitória, emissora que transmite a programação da Globo na capital capixaba, Michel Bermudes Auer acaba de ser suspenso, por determinação da direção de Jornalismo da Rede Globo, no Rio de Janeiro”, por ter ido tietar a Xuxa em São Paulo, onde ela assinou contrato com a Record.
Uai, já não se pode ter um gosto infantil e bobo feito este?
Ou só se o ridículo fosse com uma contratada da Globo?
E o rapaz já suspeitava que ia ter problemas, quando gravou uma entrevista para explicar porque aquele marmanjo estava ali de bonequinha da Xuxa, e de Michel se identificou como Micael, mantendo o último sobrenome.
” a única (coisa) que (em) consegui pensar,(foi) em não dar meu nome de guerra, que é Bermudes, para evitar qualquer problema. Eu não menti, eu omiti”.
Convenhamos, coisa de agente secreto português, já que seu rosto aparecia e o sobrenome Auer não é nenhum Silva.
Engraçado é que o UOL “compra” o direito da emissora sobre os gostos (bons ou maus) de um funcionário fora do horário de trabalho e escreve que “não bastasse, Michel ainda deu entrevista ao Programa da Tarde, usando o nome modificado”.
Ora, contrato de trabalho de jornalista não é nem pode ser proibição para que ele dê opiniões a quem quer que seja  sobre o que quer que seja, exceto se o faz para detratar seu contratante.
Não é ator de novela, não é garoto propaganda, não é promotor de vendas.
Ou é?
Parece que na Globo, agora, “beijinho, beijinho” na Xuxa é igual a corrupção no Governo FHC: “tchau, tchau”

Luis Nassif: Dilma tornou-se a Geni do país, com todos os problemas debitados em sua conta


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Vamos evoluir juntos, meu povo?

Quem é Geni? Quem é o comandante do Zepelin gigante? Quem são aqueles que fazem pedidos tão sinceros e tão sentidos diante de um momento de desespero?
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Geni é um personagem que representa toda a pureza de amor possível de existir em quaisquer das diversas comunidades humanas, pouco importando credo, nação, ideologia ou qualquer outra limitação à sua identificação. Aos mais apressados, vão tomá-la por prostituta, só que de uma forma romantizada. Entretanto, a expressão chave que define Geni é "ela dá pra qualquer um"... Isto porque o que ela dava era seu corpo (1ª estrofe, 4º verso), mas permanecia donzela. Seu corpo ela doava a quem não tinha mais nada na vida. Em nenhum momento diz que ela recebia em dinheiro pela entrega de seu corpo. E ademais, entregar seu copro possui vários significados: sexo, carícias, abraços, ou somente conversas... 
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Ela dava a si mesma como forma de preencher os vazios da alma daqueles que a buscavam. Geni não fazia distinção em relação a quem se doaria, mas impôs, a si mesma, uma única condição moral: como pretendia permanecer donzela em seu espírito puro, assumiu as consequências de ser vista como feita para apanhar e boa para cuspir, pois, desta forma, matinha-se pura, conquanto os que a procuravam tinham suas marcas da perversidade humana registrados na carne, mas não na alma. 
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Enquanto ela se doava para os carentes de amor, ela também se preenchia da riqueza oriunda da solidariedade plena (doar-se sem receber nada em troca). Ela não reclamava da vida que tinha, só evitava "homens" ditos nobres e cheirando a brilho e cobre, porque tinha consciência de que está na aparência aparentemente perfeita e esbelta, enfeitada pelas pedras e metais ditos preciosos, os maiores podres morais da humanidade - o orgulho e o egoísmo - as faces mais cruéis da hipocrisia.
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Em sua consciência, ela se manteria pura não doando a si mesma na personificação de seu corpo à pessoa com essa má natureza. E Geni permaneceu pura, pois só aceitou doar a si mesmo quando toda a sociedade a pediu.
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Respeitosamente, é impossível não associar essa personagem bela e sofrida à figura histórica do próprio Jesus Cristo; que, sem ter cometido qualquer pecado capital, doou sua vida para a remissão de todos da sociedade. Assim como Jesus, Geni deu um "suspiro aliviado" e sabendo-se cumpridora fiel de sua missão, até tentou sorrir, mas não conseguiu por causa do seu esgotamento físico (Jesus também não teve seu último suspiro de alívio, sabendo-se cumpridor de sua missão?). Os mais atentos dirão que Geni não morreu após seu último suspiro. Mas para os que creem, Jesus também não era morto quando deixou seu corpo carnal (sob forma poética, não se tem a impressão, quase concreta, do desfalecimento corporal de Geni?) 
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Nesta comparação, o comandante do Zepelin prateado não poderia ser o diabo tentando/ incitando a sociedade contra aquela que era a única pura de coração na terra de "tanto horror e iniquidade"? Numa percepção cristão (de quem é crente, mas não necessariamente segue uma religião), se a sociedade não incita Geni a fazer aquilo que lha conferia "asco", salvar-se-iam todos! Contudo, aquele que se veste do mal, de forma astuciosa, quis ser mais esperto que aquele que se veste da forma mais plena de amor (a criação divina), e pretendeu corromper a incorruptível, conseguindo fazê-la aceitar seu lambuzar-se à noite toda até sua saciedade plena.
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O Comandante da Zepelin foi-se embora, em seguida, em nuvem fria (decepcionado), pois percebeu que Geni continuava pura e tudo o que teve dela foi um corpo sem valor moral (assim como todo brilho e cobre daquele que se gabava em ostentar). E, por fim, se observarmos, o comandante, que pretendia exterminar todos com seu Zepelin, viu-se obrigado a partir sem disparar uma única bala de canhão, pois aquela dama de coração nobre havia salvado toda a sua comunidade.
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E, infelizmente, meus amigos, sinto informar que, ao meu ver, aqueles que fazem pedidos tão sinceros e tão sentidos diante de um momento de desespero coletivo somos todos nós, a sociedade. Isso é concluído, inclusive, por exclusão. Novamente, usando a ideia cristã para me fazer entender: se não somos Jesus (Geni), se não somos o diabo (Comandante do Zepelin), se não somos a perfeição da criação em amor (Deus), só nos resta ser a sociedade. Obviamente, como somos muitos, estamos estratificados em castas de punibilidade. As autoridades religiosas (bispo de olhos vermelhos), governamental (prefeito de joelhos) econômicas (banqueiro com um milhão) e o resto do povo (em romaria). Quanto mais especializado o grupo a qual pertencemos, maior a responsabilidade pelo terror e iniquidade. Mas todos, praticamente nós todos, somos culpados, por ação ou omissão.
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Quem incita é culpado por ação, é quem grita, quem atira pedra, é quem quer ver o circo pegar fogo (como dizemos no popular). Quem permite a incitação é culpado por omissão, pois lhe falta a verdadeira coragem para se rebelar contra as injustiças. Vê o circo pegando fogo e nada ou pouco faz para efetivamente apagar. 
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E por favor, não faça como um dia eu mesma fiz, não se enconda sob o véu do inconsciente, onde consta nosso orgulho e egoísmo sob a forma mais primitiva de auto-preservação. Ou somos quem incita ou somos que consente ao calar-se. Não houve nem na história de Geni e nem na história pessoal de Jesus aquele único humano que tenha implorado para poupar a vida daquele que nunca havia feito uma única maldade contra a sociedade. 
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Moral da história: somos todos, com exceção para as raras Geni(s), responsáveis pelas maldades, terrores e iniquidades deste mundo de riquezas frias de metal e brilho.

por Lívia Honorato


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Senadora Grazziotin, juros no desgoverno Fhc chegou a 45%

No dia 26/06/1996  COPOM elevou a taxa Selic para 45% bom relembrar os esquecidinhos bicudos senadora.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) rebateu o senador tucano José Serra (PSDB-SP), que em seu primeiro discurso na tribuna do Senado, nesta quarta-feira (4), criticou o governo da presidenta Dilma Rousseff e destilou o seu rancor contra os trabalhadores ao dizer que a culpa da “crise “ é do “ex-operário industrial” Lula.


Agência Senado
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) usou a tribuna após o discurso de Serra
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) usou a tribuna após o discurso de Serra

“O Brasil se desindustrializou sob o ímpeto dessa política, paradoxalmente, comandada, não digo nem que conscientemente, por um ex-operário industrial, que comandou a desindustrialização brasileira”, disse o senador tucano, afirmando que a economia brasileira está “de joelhos” por conta da política de juros adotada por Lula durante a crise econômica internacional. 

Vanessa rebateu o tucano afirmando que no governo Dilma Rousseff a taxa de juros está entre 10% a 12% ao ano, enquanto na gestão de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, passavam dos 25%.

Ela também lembrou que no governo FHC, a dívida pública líquida do Brasil superava os 64% do Produto Interno Bruto (PIB), mas é de apenas 33% na gestão de Dilma, ou seja, quase a metade do que era no governo do PSDB. A senadora ressaltou que o debate é importante, mas que deve “ser coerente e ter por base a realidade”.

A senadora Vanessa Grazziotin tem razão. A realidade mostrou que quando se trata de desindustrialização, os tucanos são especialistas. Durante o governo FHC, a política industrial era assunto banido no Brasil. O próprio Fernando Henrique declarou em 2002, durante viagem à Itália, que a “abertura” da economia brasileira às importações foi demasiadamente rápida, reconhecendo que sua política industrial foi um desastre. 

O regime de câmbio fixo, abandonado em 1999, provocou a quebradeira da indústria e escancarou o mercado interno para a importação, gerando desemprego em massa.

Apesar disso, Serra disse "nunca ter visto" o Brasil atravessar uma crise tão acentuada. E mais: declarou que a causa de tamanho problema foi o governo Lula, por conta de um consumo que substituiu a produção doméstica e deu um “golpe de morte na industrialização brasileira”.

Infraestrutura

Outro tema abordado por Serra foi a infraestrutura. Mesmo com o PAC (Programa de Aceleração de crescimento), que estabeleceu uma política de desenvolvimento e investimento na infraestrutura, o tucano disse que desde 2010, o Brasil não investe em infraestrutura transformando o país e “um reino de inépcia administrativa como nunca houve no Brasil”. Mas fez questão de dizer que se fosse ele investiria para “atrair parceria privada”, como quer fazer, ou melhor, desfazer, da Petrobras.

Apesar do devaneio, Serra elencou três atitudes do governo petista que ele considera “alucinações”: o projeto “sem demanda”, do trem bala, para ir de São Paulo ao Rio de Janeiro; o desequilíbrio no setor elétrico e a tentativa da presidenta Dilma de promover a consulta popular, por meio de plebiscito, sobre reforma política.

Do Portal Vermelho, com informações da Agência Senado


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Poesia da manhã




(...) não sou completa, não. 
Completa lembra realizada. 
Realizada é acabada. 
Acabada é o que não se renova a cada instante da vida e do mundo. 
Eu vivo me completando... mas falta um bocado.

Clarice Lispector 

MPF e STF - pesos e medidas

Recorre-se tanto à frase "dois pesos e duas medidas" para reclamar isonomia nas investigações de casos de corrupção no país que eu proponho o fim da hipocrisia. Oficialize-se, já, dois sistemas de pesos e medidas diferentes no Brasil, um que vale para o PT (Sistema 1) e outro para os outros, principalmente o Psdb ( Sistema 2).

As previsíveis confusões - desencontros em investigações, pedidos de arquivamentos, etc - seriam resolvidas por um conselho arbitral formado por representantes dos dois sistemas. Desde que não fosse presidido pelo Janot, claro.
Paródia Briguilina





"Recorre-se tanto à frase “dois pesos e duas medidas” para reclamar isonomia no julgamento dos casos de corrupção no país que eu proponho o fim da hipocrisia. Oficialize-se, já, dois sistemas de pesos e medidas diferentes no Brasil, um que vale só para o PT (Sistema 1) e outro para os outros, principalmente o PSDB (Sistema 2). As previsíveis confusões — desencontros em construções, conflitos na medição de terras etc — seriam resolvidas por um conselho arbitral formado por representantes dos dois sistemas. Desde que não fosse presidido pelo Barbosa, claro. "
Luis Fernando Veríssimo



Ditado popular tecnológico

Conta o professor Luís Alves:

"A água que estava aquecendo para o macarrão se recusando a ferver e, se meu filho de 12 anos tivesse razão, eu não estava ajudando nada em verificar a todo momento erguendo a tampa da panela".

E o menino comentou:

- É como diz o velho ditado: site vigiado não carrega nunca.

By Neno Cavalcante - coluna É