Project Ara

O celular Lego do Google

Economia e Política


: Governo e PMDB selam armísticio


Cientes de que a briga entre Governo Federal e PMDB só piora o cenário econômico e político, os dois lados cederam e sinalizaram claramente o retorno ao diálogo; Encontro da presidente Dilma e os senadores da base aliada e as visitas do ministro da fazenda, Joaquim Levy aos presidentes da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) demonstraram a boa vontade do Executivo em consolidar negociações com o Legislativo; O Palácio do tenta um acordo, no qual o índice maior corrigirá a faixa de isenção. Desse modo mais trabalhadores ficará livre do desconto de IR - imposto de renda - na fonte; em retribuição, Eduardo Cunha foi a público defender a aprovação do ajuste fiscal e classificar como "Golpe" tentativas de impeachment; a mesma coisa fez Renan Calheiros: "Vamos com os líderes encaminhar o que for possível como solução"; logo mais os líderes irão ao Planalto selar e anunciar o acordo do IR, com tabela progressiva, que trará mais justiça social, escreveu Tereza Cruvinel, colunista do 247.

Próximo discurso de Aécio ensinará receita de coxinha

Senado - Por sugestão do chefhc, o próximo discurso do Playboy Mineroca trará sugestões para que as cidadãs de bens possam usar melhor as panelas. " Meus amigos e minhas amigas, é muito importante ressaltar que, já no próximo programa eleitoral em rede nacional de rádio e TV, diante da conjuntura econômica e das condições culinárias que se apresentam, trarei uma receita de coxinha para o povo brasileiro. Esta receita poderá ser realizada com três recheios, que agradarão a todas as classes sociais: chã, frango Sadia ou queijo de Minas", explicou. "Não basta oferecer panelas, tem que ensinar a cozinhar", completou, sem gaguejar.

O governador Chef da Cantareira, Geraldo Alckmin, apressou-se em dar uma resposta à altura dos panelaços. "Venho aqui apresentar meu ventaço", disse. Em seguida, anunciou o aumento do ICMS para a nova linha da Tramontina.
Orgulhosas com o apoio do senador, cidadãs de bens, que não produzem e nem pagam seus impostos, organizaram, via Whatsapp, uma nova manifestação: "Durante o novo pronunciamento, convocamos os brasileiros a bater paletas mexicanas na varanda", incendiou Verinha Albuquerque Figueiroa, do Movimento Gourmetiza Brasil. A seguir confessou: "O PT está nos obrigando a cometer atos extremos. Ontem segurei um cabo de panela pela primeira vez na vida".
Paródia do The i-piauí Herald

A babaquice da década

Os jornalistas, colunistas, cientistas políticos e políticos que levaram a sério essa idiotice de impeachment da presidente Dilma Roussef, mancharam a biografia.

A consciência coletiva, sapiência popular, com a molecagem cearense desmoralizaram essa besteira com uma singela e curta frase:

#ImpitimanÉmeuZovo

Tenho convicção que essa lorota de impeachment será considerada a babaquice da década.

Anotem!

Bomba! Doleiro delatou FHC e Serra!

Briguilinks

Porque querem crucificar Dilma?

por : Paulo Nogueira

Estão de marcação cerrada
Lennon disse numa música, e Dilma poderia repetir: "Do jeito que as coisas estão, vão acabar me crucificando."

Está na moda crucificar Dilma.

A direita bate nela. A esquerda bate nela. E é curioso: poucos meses atrás, ela foi reeleita com 54 milhões de votos.

Em meio a uma campanha sanguinolenta da mídia, ela se reelegeu. Os eleitores entenderam que ela merecia um novo mandato.

Na educação, excluídos chegaram em número inédito às universidades. Na saúde, o programa Mais Médicos levou assistência a dezenas, centenas de milhares de brasileiros que jamais viram um consultório.

Na economia, o Brasil manteve-se firme, com índices baixíssimos de desemprego, enquanto uma crise furiosa abalava potências como Estados Unidos e Alemanha.

Na área social, milhões de brasileiros saíram da miséria graças a programas de assistência.

Como tudo pode ter mudado tão rápido?

É difícil entender à luz da racionalidade. No discurso de ontem, por exemplo, que vem sendo atacado por todo mundo, de Caiado a Luciana Genro: o que ela disse de errado?

Serra escreveu que, com a fala, Dilma convocou as pessoas para o protesto de 15 de março.

Mas o que justifica essa visão de Serra?

Dilma, no pronunciamento, situou a crise do Brasil como algo que se insere num universo em turbulência.

A imprensa disse que ela "culpou" a crise internacional, mas isto é uma falácia. Dilma colocou o Brasil no mundo, simplesmente.

Numa economia globalizada, quem prospera quando há uma crise generalizada?

Ninguém. A China vai crescer metade do que vinha crescendo nos últimos anos. A Rússia vai decrescer 5%, sem que ninguém atribua a Putin o retrocesso e fique batendo em panelas.

Qual o ponto aí, então?

A rigor, Dilma jogou mais luzes, no assunto, do que a imprensa porque esta, ou por inépcia ou por desonestidade, parece desconsiderar que as coisas estejam complicadas em toda parte.

Em relação ao ajuste, Dilma fez uma analogia que o DCM, meses atrás, já fizera.

Quando você está gastando acima de suas possibilidades, uma hora você tem que se ajustar nas despesas.

Acontece numa família, acontece numa empresa, acontece num país.

Agora: é importante notar que cada ajuste é diferente do outro. Na Abril, onde participei de vários ajustes como diretor de revistas e de unidades de negócios.

Eu evitei sempre cortar no conteúdo e nas pessoas. Campanhas de marketing podiam ser postergadas. Pesquisas caras podiam ficar para adiante, quando as coisas melhorassem.

Isso quer dizer o seguinte: você tem como administrar ajustes.

Ah, mas o Levy é um ortodoxo. E daí? Levy, sob Aécio, cortaria determinadas coisas. Programas sociais, provavelmente.

Sob Dilma, ele tem que se adequar às prioridades dela. Dilma reafirmou, no discurso, seu compromisso com os menos favorecidos.

Até aqui, não há dado nenhum que sustente a ideia de que esteja sacrificando quem menos pode.

Ela atentaria contra sua própria história e contra o futuro de seu partido. Como o PT poderia pensar em ganhar em 2018 se os eleitores que fizeram a diferença agora se sentissem enganados por Dilma?

O que existe, aparentemente, é uma imensa neurastenia, pela esquerda, e uma monstruosa mobilização golpista, pela direita.

No meio disso tudo, está Dilma.

O jogo nem começou, e já a tratam, absurdamente, como uma derrotada.

Mesmo os que, cinicamente, falam na corrupção. Quando se combateu a corrupção como agora?

Antes, a direita, malandramente, dava foco total em corrupção quando um governo popular se instalava no poder.

Escândalos reais e sobretudo imaginários tomavam o noticiário para sabotar administrações inimigas. Foi assim com Getúlio, Jango, Lula e Dilma.

Depois, como que por milagre, a corrupção desaparecia da imprensa. Pesquise a corrupção no regime militar noticiada pela Globo.

Agora, com a lista de Janot, você tem na rede acusados não apenas de um partido, o que é um avanço espetacular.

Porque significa o fim da hipocrisia, um passo essencial para coibir corruptos e demagogos que sempre se tiveram na conta de inalcançáveis.

Onde, então, as razões de tanto desagrado com Dilma?

Minha suspeita é que a cobertura matadora que a imprensa dá a Dilma tenha, paradoxalmente, intoxicado a esquerda que abomina essa imprensa.

Espremida entre os dois lados, Dilma, como Lennon na canção, tem que lutar para não ser crucificada.