247 Brasil: Psdb e "vemprarua abraça o terrorismo econômico


O que o PT espera para mostrar essa falta de compromisso que a oposição tem com o trabalhar?:

- O Psdb e demais partidos e movimentos que defende o impeachtmen da presidente Dilma Roussef, também estão fazendo o impossível para desempregar quanto mais trabalhadores seja possível. Para isso contam com o apoio do MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná) e da mídia amiga. 

Ao usar os acordos de leniência que vêm sendo negociados entre as empresas envolvidas na Lava Jato e a União como pretexto para pedir o impeachment da presidente Dilma Roussef, o movimento 'vemprarua', braço tucano de mobilização nas redes sociais, assume a linha defendida pelo ex-governador Alberto Goldman: quanto pior, melhor; o objetivo é quebrar as empreiteiras, provocar desemprego em massa e, assim, com a deterioração econômica, criar as condições para um golpe; estratégia foi explicitada nesta segunda-feira por Rogério Chequer, empresário que até recentemente vivia nos Estados Unidos e tem ligações com a Stratfor, empresa americana de inteligência chamada de "CIA privada"; sobre os acordos de leniência, é evidente que qualquer governo minimamente responsável, em qualquer país sério, tentaria preservar empresas que empregam centenas de milhares de pessoas


Twitter das 10:30

A imprensa está dando à Operação Zelotes o mesmo espaço generoso dedicado a greve dos professores do Estado de São Paulo.

by Suposto primo - @humamad

Briguilinas da manhã

Wanderley Guilherme:
O Psdb é um túnel no final da luz.

Geraldo - linguísta tucano:
Não tem greve de professor em São Paulo. O que há é uma restrição laboral.






FHC adubou a corrupção

O primeiro sinal que a corrupção tinha terreno fertíl e a vontade no governo FHC (Psdb) ele deu logo que assumiu o mandato em 1995, extinguiu a CEI - Comissão de Controle Externo -, criada por Itamar Franco, para combater a corrupção.

O segundo passo foi a resolução 2.766 em 1995 do BC - Banco Central - presidido por Gustavo Franco. O que veio a dar no Suiçalão.

O terceiro passo foi o decreto 2745/98 que desobrigou a Petrobras a cumprir a lei de licitação. O que agora é revelado na Operação lava jato.

Como podemos ver, facilitar sonegação e a corrupção em geral, é especialidade dos tucanos.


Paulo Nogueira: a agonia do pig

Os fâmulos das grandes empresas jornalísticas – Merval e Reinaldo Azevedo à frente — continuam em sua patética campanha para levar todo o dinheiro da publicidade do governo para seus patrões.

Eles fazem à luz do dia o que os donos da mídia fazem na privacidade dos gabinetes de Brasília.

É uma luta insana pela manutenção de mamatas e privilégios de anos, décadas. E pelo atraso também. O que os fâmulos querem é que o dinheiro público seja torrado em mídias em acelerado processo de declínio.

Vejamos o caso pelo lado técnico.

O Guardian deu, neste final de semana, um levantamento esclarecedor sobre a publicidade no Reino Unido.

Metade de todo o investimento publicitário dos anunciantes britânicos, em 2015, será na internet.

Uma em cada duas libras de um total de 16 bilhões vai terminar na mídia digital, portanto.

Todas as demais mídias – tevê aberta e fechada, jornais, revistas, rádio – terão que dividir a outra metade.

Outros países seguem na mesma direção. Na Noruega, a fatia da internet no bolo publicitário já é de 45%. Vamos para mercados emergentes, como o Brasil. Na China, a internet  já responde por 43,6% de toda a publicidade em 2015.

Observe a tabela abaixo.

Digital ad spend percentage share of total advertising spend, by country, 2015.
1. UK 50%
2. Norway 45%
3. China 43.6%
4. Australia 43.3%
5. Denmark 43.1%
6. Netherlands 35.4%
7. Canada 34.3%
8. US 31.3%
9. Sweden 30.5%
10. South Korea 28.4%

E o Brasil nesta história?

Estamos consideravelmente atrasados. Não somos uma sociedade assim tão desenvolvida, é verdade.

Mas o principal fator de retardamento é a ação predadora das grandes empresas jornalísticas.

Elas sempre tiveram enorme influência junto aos anunciantes. A Globo, com sua propina legalizada, o infame BV, é um caso à parte.

Funciona assim. A Globo adianta para as agências a verba que elas planejam gastar no ano.

Muitas agências dependem desse adiantamento. E então elas se vêem compelidas a colocar dinheiro na Globo.

Isso ajuda a entender por que, com audiências em queda constante nos últimos anos, a receita publicitária da Globo, paradoxalmente, cresce a cada ano.

Até quando os anunciantes vão aceitar a parte ruim que lhes cabe num enredo em que apenas a Globo e as agências se dão bem?

Não eternamente, com certeza. Sobretudo quando a internet é uma mídia que cresce explosivamente entre os consumidores.

O pedaço da internet na publicidade nacional é ainda pequeno, embora crescente. Deve ser algo entre 12% e 15% em 2015, um terço do que acontece na esperta China.

Nas estatais, este índice é ainda pior. Algumas das maiores delas não colocam sequer 5% de seus investimentos publicitários nos meios digitais.

É, evidentemente, um problema que tem que ser resolvido. O mundo se digitalizou, e a Secom, até aqui, não.

Gerencialmente, não faz sentido.

Basta olhar para as melhores práticas no mundo. Ou mesmo observar o comportamento do público no Brasil. A internet é disruptora – vai liquidando todas as mídia, incluída aí aquela que pareceu inexpugnável: a tevê.

Até Silvio Santos disse que vê Netflix, e não tevê convencional.

As estatais — e não só elas, de resto — têm que se encontrar, em sua publicidade, com o presente e com o futuro.

Os fâmulos das grandes e decadentes empresas de mídia querem a Secom fixada num passado da qual elas foram absurdamente beneficiárias. Combatem o mau combate. Defendem a fortuna de seus patrões e seus próprios empregos.

Seus argumentos são indecentes — e por isso esses gerentes gerais do atraso não haverão de vencer.

Crônica de A. Capibaribe Neto

Quanto dura o nunca

Por mais que as lições amargas ensinadas pela vida sejam mostradas mil vezes por dia, alertando para os perigos das promessas de "para sempre" nas histórias dos amores, ninguém, ou a maioria, não as assimilam. Quando um homem ou uma mulher gravam a tatuagem com um nome do "pressuposto amor para toda a vida" na pele, têm consciência da dor do durante como preço à vista para uma promessa seja lá o que for. Depois, quando esse para sempre chega ao fim, também seja lá pelo motivo que for, a dor do tentar apagar é grande. Pode até apagar ou disfarçar, mas fica a cicatriz, e mesmo quando se consegue disfarçar o que se gravou ou gravar uma bobagem por cima, o próximo candidato ao novo "para sempre tua ou teu" não deixa de ficar zoado com a desculpa do quê esteve escrito ou prometido ali. Melhor tatuar o desenho de um coração, um trevo, umas estrelinhas, meia lua, por aí. Pior são as tatuagens em regiões mais reservadas, onde o que atualmente se ufana de ser o novo dono do pedaço está sempre diante de uma escritura de "cessão de posse" do para sempre antigo. Melhor teria sido confessar amor ou paixão fantasiada de para sempre em um dedo que nas imediações do que um dia foi exclusividade de outro. Nem toda a força do arrependimento exposto no prato mal lavado do que escreveu diminui o incômodo tolo das cobranças furiosas do que vem depois como o novo dono justificaria arrancar a pele de um dedo, imagine-se o quanto seria tolo exigir arrancar a pele na marca do biquíni, em cima de um colo farto as tolices de duplo sentido gravadas no couro da nuca. Por mais que o novo amor candidato a um novo "para sempre" exija ou determine, que o o antigo dono fique a trezentos metros ou trezentos quilômetros de distância da sua pretensa propriedade, nunca dará paz ao ciúme ruminante do que chegou depois, principalmente se é um inseguro. É impossível apagar um antes, um passado ou a consequência viva desse passado, enquanto é sempre fácil prometer um novo para sempre. Todo homem e toda mulher tem direito a um passado e ao pacote completo de erros e acertos ali cometidos e assumidos; e ninguém, por mais incivilizado que seja, pode alimentar a pretensão de apagar um segundo que seja desse passado onde os riscos foram assumidos ou mal calculados. Passados mal resolvidos, ou mesmo os bem resolvidos, os compensados, os aparentemente remendados, nunca deixam de estar lá, e dele, vez por outra, saltam fagulhas nos rompantes de cobranças pela insegurança que não desgruda. "Vida que segue", "a fila precisa andar"... Não interessa, o passado de cada um é uma tatuagem impossível de apagar, merece respeito. Existe uma tecnologia que emprega um tipo de raio laser para tentar apagar uma tatuagem arrependida, mas é apenas um remendo, um disfarce. Não existe nada capaz de apagar o que ficou gravado na alma, no coração, por mais irresponsável ou inconsequente que tenha sido a causa do arrependimento. Esse tipo de tatuagem, sim, é para sempre, só desaparece no derradeiro espetáculo do circo da nossa vida que chega ao fim, e onde cada um de nós fez, voluntariamente, o papel do domador, do leão, da bailarina, do trapezista e, na maioria das vezes, do palhaço. Como domador já fui acuado por inúmeras feras, inclusive raposas; como leão ou "leaozinho" só fiz rugir ingenuamente manso, na maioria das vezes, mas em outras fui passageiramente convincente na sessão fraca. Ninguém ruge para sempre, mas pode levar muito tempo a lamber as feridas de um machucado na vesperal.

Às vezes, basta um "meu amorzinho, desculpa, vai!" - e a gente senta, porque afinal o leão que pensamos que somos é geralmente muito manso. Como trapezista corri mil riscos das alturas e quase morri mil vezes, e em algumas me estatelei no chão e fui parar bem abaixo do picadeiro, no fundo de um poço que existe ali e precisei cuidar envergonhado dos machucados. Quando fiquei bom subi devagar e voltei acanhado para o mesmo picadeiro, para um novo espetáculo onde fui aplaudido, ovacionado tristemente vaiado quando a bailarina espelhosa foi embora dentro do mágico do telefone. "Basta um telefonema meu para fazer desaparecer uma pessoa!" - era a sua melhor apresentação. Foi na hora de fazer as malas e mudar de lugar, de cidade que o velho palhaço encontrou, no fundo de uma delas, escrito no pedaço do bilhete mais carinhoso, o resto de uma promessa do único "para sempre" que teve valor. Uma promessa assim, embora não tenha sido cumprida, foi a única que valeu a pena ficar remoendo resto de vida afora...

O nunca não sei quanto dura. Sei quanto dura o sempre.

Por que Luis Nassif faz o jogo da oposição?

O meu Cândido (Nassif) está jogando no time da oposição midiática do Brasil, tenho curiosidade, gostaria de saber, por que?...

Alguma razão ele deve ter. Qual?

De uns tempos prá cá ele critica a presidente por o que ela fez. Critica por o que ela deixou de fazer. Critica por o que está fazendo e também por o que ainda ainda possa fazer.

Eu só quero saber:

Nassif, por que isso meu Cândido?