Pra desopilar
Fernando Haddad é acusado de construir ciclovias para favorecer pedalada fiscal
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Em uma das gravações, Sérgio Cabral manda recado a João Vaccari: "Não esqueça da minha Caloi"
FAIXA 2 - Um documento enviado hoje pela oposição ao TCU traz provas de que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, construiu ciclovias para favorecer o trânsito livre da pedalada fiscal. "Com esses indícios, pedimos o impeachment de Dilma, Haddad e Lance Armstrong", esclareceu Aécio Neves. "Faça que nem a Gisele Bündchen e saia de cena enquanto há tempo", completou o tucano, que recebeu apoio irrestrito na São Paulo Fashion Week.
Ao saber da movimentação da oposição, Dilma Rousseff atrasou os pagamentos para a Caloi, Monark e BMX. "Mandei colocar rodinhas na bicicleta de Guido Mantega para evitar novos tombos", completou a mandatária, enquanto mostrava novas manobras fiscais com um patinete. Ao ser informada de que o ministro da Fazenda não era mais Mantega, a mandatária ficou surpresa: "Ué, mudou? E ninguém me avisou!"
Em claro sinal de apoio à iniciativa da oposição, o atacante Suárez pedalou diante de David Luiz antes de marcar um golaço."
no The i-piauí Herald
#EngoleGilmar
O PT decidiu não mais receber doações de empresas privadas
"O presidente nacional do PT, Rui Falcão, anunciou nesta sexta-feira (17), após reunião do diretório nacional da legenda, em São Paulo, que partido não mais receberá doações de empresas privadas.
Segundo Falcão, antes de ser implementada, a decisão ainda terá de ser referendada pelo 5º Congresso Nacional do PT, entre 11 e 14 de junho, em Salvador.
“Não mais receberemos doações de empresas privadas. Essa decisão deve ser referendada no 5º congresso nacional do partido”, afirmou Rui Falcão."
Observatório da Imprensa
O ponto de não retorno
por Luciano Martins Costa
"A semana dos chamados dias úteis antes do feriado prolongado se encerra em clima de conspiração: a mídia tradicional prepara suas edições de domingo, nas quais há farta encomenda de artigos sobre a intenção de partidos oposicionistas de propor o impeachment da presidente da República.
Na sexta-feira (17/4), percebe-se que os autores da proposta deixam em segundo plano o elemento “apoio popular” – que se torna questionável com a revelação de que as manifestações contra o governo são feitas quase exclusivamente por eleitores do senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na eleição presidencial de 2014 (ver “Breviário do perfeito midiota”).
A nova tática consiste em buscar argumentos “jurídicos” com base na teoria do “domínio do fato”, que implicaria a presidente Dilma Rousseff em qualquer ato ilícito praticado por auxiliares de segundo ou terceiro escalões. Mas esse caminho leva a um labirinto no qual poderão se perder o próprio senador Neves e governadores eleitos pelo PSDB – caso, em algum ponto do calendário, a Polícia Federal e o Ministério Público decidam arbitrar suas ações na especificidade dos crimes que investigam, e não na sigla partidária a que conduzem os indícios e as provas.
As declarações selecionadas pela imprensa para criar um substrato jurídico não dissimulam o caráter golpista desse movimento, nem escondem o plano de, não sendo aconselhável partir para a ruptura institucional, seguir ateando fogo à governabilidade.
Como alternativa para manter o assunto vivo na mídia, articulou-se uma ação que pretende impugnar a chapa vencedora na eleição presidencial, com o objetivo de destituir ao mesmo tempo a presidente e seu vice, Michel Temer.
A iniciativa foi abortada pela ministra do Tribunal Superior Eleitoral Maria Thereza de Assis Moura, que negou legitimidade ao pedido, mas um recurso do PSDB recolocou o assunto em pauta, desta vez entregue nas mãos do ministro Gilmar Mendes. O magistrado, que retém em seus arquivos, há mais de um ano, o processo sobre financiamento de campanhas eleitorais, se torna, assim, o dono da agenda dessa nova manobra.
A semana que começa com o Dia de Tiradentes será uma oportunidade para discursos e declarações capazes de dar um lustro ao que é mero golpismo.
A máscara derrete
O artigo 81 da Constituição diz que, na hipótese de ser impugnada a chapa, e não apenas interrompido o mandato da presidente, seria marcada nova eleição num prazo de 90 dias. Interessante observar que ativistas em favor de uma intervenção militar no processo político contam com a possibilidade de militantes do Partido dos Trabalhadores e outras organizações sociais saírem às ruas para defender o mandato conquistado nas urnas – e celebram sem disfarces o risco de um conflito.
Dito assim, o cancelamento da eleição de 2014 parece um plano alucinado, e em circunstâncias normais seria improvável a adesão de alguns destacados protagonistas da cena política a uma aventura dessa natureza.
Observe-se que, no centro da cena, o senador Aécio Neves lidera o projeto na companhia de representantes das frações mais conservadoras da aliança oposicionista, alguns dos quais precisam produzir alguma instabilidade para adiar ou suspender ações judiciais que pesam sobre eles. Outros líderes do PSDB, como o senador José Serra e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, guardam uma posição mais discreta.
Movimentos como esse sempre têm um ponto de não-retorno, a partir do qual o comprometimento dos participantes se consolida de tal maneira que não será mais possível recuar. Aécio Neves passou desse ponto: se o projeto de impeachment for enterrado rapidamente, ele passará para a segunda ou a terceira fila dos candidatos tucanos à eleição de 2018. Quanto mais se envolve nesse plano, menores serão suas opções no futuro próximo, porque na política, como no futebol, as paixões devem ser contidas dentro das regras do jogo – e a torcida não perdoa quem tenta ganhar no “tapetão”.
Se a presidente superar a crise de relacionamento com o Congresso e as medidas econômicas começarem a surtir efeito até o final deste ano, o PSDB – e não apenas Aécio Neves – terá que enfrentar, nas próximas campanhas eleitorais, a acusação de haver atentado contra o processo democrático.
A mídia tradicional, patrocinadora dos golpistas, vai registrando mais um episódio deletério em sua história. Jornalistas recentemente demitidos, às dezenas, do Estado de S. Paulo e da Folha de S. Paulo relatam, discretamente, os bastidores dessa articulação nas redações.
A máscara da imprensa começa a derreter."
Eleito o novo Secretário de Finanças do PT
"O Diretório Nacional do PT elegeu nesta sexta-feira, o ex-deputado federal Márcio Macêdo (SE) para a Secretaria de Finanças do partido. A votação ocorreu durante reunião realizada na sede da legenda em São Paulo.
Macêdo ocupa o lugar de João Vaccari Neto, que pediu afastamento nesta semana após ter a prisão decretada com base nas apurações da Operação Lava Jato.
Biólogo formado pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela mesma instituição, o ex-deputado iniciou sua militância no movimento estudantil na década de 1990, quando foi presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFS. É professor do Ensino Médio na rede estadual.
Foi presidente do Diretório do PT de Aracaju. Posteriormente, foi eleito presidente da Direção Estadual do partido, quando preparou a legenda para chegar ao governo do Estado, com a primeira eleição de Marcelo Déda. Em 2006, Marcio Macedo coordenou as campanhas vitoriosas de Déda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado. Em 2007, foi reeleito presidente estadual do PT.
Como presidente do PT, Marcio buscou aproximar todas as tendências, dialogando com todos os membros e ampliando o trabalho no interior do Estado. Apoiou a juventude, interagindo e valorizando suas ideias e incentivando sua participação nas atividades do partido.
Foi secretário municipal da Participação Popular de Aracaju, quando consolidou uma das marcas das administrações geridas pelo Partido dos Trabalhadores: o orçamento participativo. Pela iniciativa, as pessoas foram ouvidas sobre as demandas mais urgentes de cada bairro, o que democratizou os investimentos da gestão de Marcelo Déda na Prefeitura da capital, levando qualidade de vida para todos.
Foi superintendente do Ibama em Sergipe. Em sua gestão, houve um crescimento substancial das ações do órgão no Estado: a área ambiental.
Da Redação da Agência PT de Notícias"
Parafraseando Montaign
Do mesmo papel em que lavrou o despacho de prisão do tesoureiro do PT - João Vaccari Neto -, Moro rasgou um pedaço para nele escrever uma linhas informando um colega tucano.
Original:
"Do mesmo papel em que lavrou a sentença contra um adúltero, o juiz rasgará um pedaço para nele escrever umas linhas amorosas à esposa de um colega. ―Montaign "
Páreo duro
Saber se o Capitão-do-mato (Joaquim Barbosa) é mais ciníco ou hipócrita.
Um verme como ele, posando de honesto, paladino da moral e ética.
Que tal comparar as posse dos que "o partido, num determinado momento, não soube se expurgar, especialmente da sua cúpula, das pessoas que visivelmente se utilizaram da filiação ou da sua posição de poder dentro do partido para enriquecer e se corromper...", com as posses que esse Onesto possui?
Os sigilos de Delúbio, Dirceu, Genoino e João Paulo Cunha foram quebrados e nada foi encontrado.
Quais deles possuem apartamento em Miami, comprado usando endereço de apartamento funcional para não pagar impostos?
Quais desses do PT receberam durante anos do Estado brasileiro sem trabalhar?
Esse verme enoja.
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