Luis Fernando Veríssimo e os buracos morenos

Buracos que tem predileção por tucanos

A mais nova especulação da Física é que existem mais buracos negros no Universo do que se imaginava. Eles não estariam apenas na imensidão sideral, como gigantescos aspiradores engolindo galáxias inteiras, mas também à nossa volta, como pequenos ductos para o Universo paralelo. Seriam tão comuns e fariam parte do nosso cotidiano de tal maneira que deveríamos parar de chamá-los de buracos “negros”, com sua conotação de obscuridade e terror, e adotar um nome mais íntimo, como buracos morenos (mas não, claro, buracos afrodescendentes). Qualquer um de nós está sujeito a ser tragado por um desses buracos e se ver, de repente, no outro Universo. Onde poderia muito bem encontrar aquela caneta favorita que tinha sumido, o último disco do Chico que desconfiava que alguém tinha roubado, livros e outros objetos inexplicavelmente desaparecidos e até a tia Idalina, que todos pensavam que tinha fugido com um boliviano e fora apenas sugada por um duto.

O que há por trás das lágrimas de uma mulher?

- Mamãe, por que a senhora chora?
- Porque sou mulher!
- Só por isso? Não entendo...
A mãe o abraça carinhosamente e diz:
- E nunca vai entender filho.

O garoto perguntou ao pai:

- Papai, por que a mamãe chora?
- As mulheres choram sem motivo, o pai respondeu.

Quando adulto, ele perguntou a Vovó Briguilina:

- Vovó, por que as mulheres choram tão facilmente?
- Quando Deus criou a mulher, decidiu que ela tinha de ser especial. Fez seus ombros fortes o suficiente para suportar o peso do mundo, mas macios bastante para ser confortável. Deu a ela a força para ser capaz de dar sua vida pela vida de um filho. Deu a ela força para continuar, quando todos desistirem. Deu a ela a sensibilidade para amar incondicionalmente. Deu a ela a força para suportar os defeitos das pessoas amadas, sem fraquejar. E, por fim deu a ela lágrimas para derramar quando for necessário revelar que são os olhos, a porta do seu coração, onde o amor absoluto reside.

Culinária

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Briguilinks

Pra desopilar

O homem acha que a mulher está sofrendo de TOC - transtorno obsessivo-compulsivo - e resolve consultar um médico.

-  Doutor acho que minha mulher sofre de toc.

- Por que o senhor acha que sua mulher tem esse problema?

- Há anos ela fala o mesmo assunto, sempre no mesmo dia.

- Fala o quê?

- Pede presente de aniversário.

Josias de Souza não tem catagelofobia

Se tivesse não escreveria babaquice como essa abaixo:

No momento, o mais agudo, o mais exasperado problema de Dilma Rousseff são as panelas. Desenvolveu-se no íntimo da presidente o pavor de que uma sinfonia de panelas lhe invada os tímpanos.

A impopularidade fizera brotar na alma de Dilma outras neuroses já catalogadas nos compêndios médicos. Entre elas a eremofobia (medo de ficar só) e a atiquifobia (medo do fracasso). Mas o pânico do barulho das panelas, uma novidade no Brasil, ainda não foi nem catalogado.

No futuro talvez chamem esse novo medo de panelaçofobia. O vício que lhe dá origem é a lero-leromania, uma necessidade patológica de Dilma de atrasar o começo da novela para falar em rede nacional de tevê —mesmo quando não tem absolutamente nada a dizer. A repórter Andréia Sadi contou que conselheiros de Dilma sugeriram o cancelamento do tradicional pronunciamento do 1º de Maio. Aos pouquinhos, um novo pânico se instala no subconsciente da presidência: a catagelofobia (medo do ridículo).

O que esse sujeito não faz para agradar o patrão...