Globo, CBF, FIfa e corrupção...uma parceria de resultados


Assiste o Jornal Nacional hoje, e quer saber?..não me surpreende a cara de pau do Bonner, Ali Kamel e os irmãos Marinho.
Sem um minímo de pudor noticiaram a corrupção na Fifa, CBF e, apenas esqueceram um detalhezinho, qual?...
Que os acusados de pagarem propina para obter o direito de transmissão de campeonatos no Brasil e nas Américas, são os patrocinadores e emissoras de tvs.
E, quem tem exclusividade sobre muitos desses campeonatos há 24 anos?...
Pois é, a Rede Globo.
Cara de pau é isso, o mais é bico de tucano.
Oraite?
Ah, mais um lembrete:
FHC, Aécio, Serra e Alckmin, são muy amigos dos envolvidos nessa roubalheira.
Será que eles não sabiam de nada?
Acredito que não.
Tambem acredito em saci-pererê.

Pig: Nós não sabemos de nada

Desde dois e cinco o pig - partido da imprensa golpista - por meio do gafe (Globo, Abril, Folha, Estadão) espalha o mantra:  
Lula diz que "Eu não sabia de nada" e por aí vai o deboche.
Pois muito bem, será que os irmãos Marinho a 24 anos compram os direitos de transmissão dos principais campeonatos de futebol do Brasil e das Américas, e os colegas da Abril, da Folha e do Estadão não sabiam de nada sobre a corrupção na CBF e na Fifa?
Também acredito que Fhc não comprou a reeleição e no Psdb só tem gente honesta, você tem alguma dúvida?
Eu tenho não.

As vísceras da corrupção na Fifa

secretária de Justiça dos Estados Unidos, Loreta Lynch, foi didática, até desenhou o caminho da corrupção na entidade; entre os personagens que pagaram propina para adquirir direitos de transmissão da Copa do Mundo, Libertadores, Copa América ou Copa do Brasil, estão os grupos de mídia que transmitem os eventos; segundo Lynch, a corrupção é "sistêmica, desenfreada" e funciona há pelo menos 24 anos; se a Globo é dona dos direitos de todos os campeonatos investigados e mantém relações empresariais com o pivô do escândalo, o brasileiro José Hawilla, dono da maior afiliada da emissora, a TV TEM, e réu confesso de crimes de extorsão e lavagem de dinheiro, fica difícil acreditar no editorial da edição de quarta-feira do "Jornal da Globo" de que "não pesam suspeitas sobre as empresas de mídia que compraram desses intermediários os direitos de transmissão"

Chega de bravatas Romário

[...] Chamar o Marín, o Del Nero e o Havelange de ladrões e que acabaram com o futebol brasileiro, é chutar cachorro morto. Quero ver ele chamar os irmãos Marinho. Quero ver Romário e a CPI convocar eles para depor e responsabiliza-los por todo mal que fizeram e fazem ao futebol e a tudo que diga respeito ao desenvolvimento do Brasil e de seu povo. A Globo e a família Marinho são o que há de mais reacionário no país. Portanto, se Romário não estiver bravateando, e estiver mesmo afim de dar um jeito no futebol. ele terá que ir para cima da Globo e seus proprietários. Aliás, a ascendência da Globo no futebol, não é apenas sobre a CBF, mas também sobre a Fifa.





Globo esconde que J. Hawilla é sócio de filho de João Roberto Marinho


Da Rede Brasil Atual

Conseguirá a 'vênus platinada' convencer o público – e a Justiça – de que 'não sabia' que seus sócios pagavam propinas a cartolas pela transmissão de jogos de futebol?

por Helena Sthephanowitz
Ao noticiar o escândalo de corrupção internacional de subornos no futebol que levou à prisão do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, o Jornal Nacional da TV Globo omitiu informações relevantes ao telespectador.

A começar pelo fato de J. Hawilla ter sido diretor de esportes da própria Rede Globo em São Paulo – tendo sido antes repórter de campo – e já nessa época, começou paralelamente a comercializar placas de publicidade em estádios. Ali nascia o empresário com forte ligação com a emissora.

Em 2003 J. Hawilla fundou a TV TEM, sigla de Traffic Entertainment and Marketing, que forma uma cadeia de TVs afiliadas da Rede Globo no interior de São Paulo. As TVs de Hawilla cobrem quase metade do estado de São Paulo: 318 municípios e 7,8 milhões de habitantes, alcançando 49% do interior paulista. Entre as cidades cobertas estão, São José do Rio Preto, Bauru, Sorocaba e Jundiaí.

A dobradinha Hawilla-Globo não para por ai. Foi também do Grupo Globo que o empresário comprou, em 2009, o Diário de São Paulo. Ele já era dono da Rede Bom Dia, de jornais em cidades da área coberta pela TV TEM.

Faltou também o JN noticiar que, os negócios da Globo com Hawilla que fazem parte da programação nacional da emissora. A produtora TV 7, que é da Traffic, faz os programas Auto Esporte e o Pequenas Empresas, Grandes Negócios, apresentados na Globo aos domingos, já há alguns anos.

Mas o que ninguém sabe e nem a Globo conta é que J. Hawilla é sócio de Paulo Daudt Marinho, filho e herdeiro de João Roberto Marinho, na TV TEM de São José do Rio Preto (SP).

João Roberto Marinho é um dos três filhos de Roberto Marinho que herdou o império da Rede Globo. O próprio João Roberto é sócio de dois filhos de J. Hawilla (Stefano e Renata) na TV TEM de Sorocaba (SP). Aliás a avenida em São José do Rio Preto onde fica a TV TEM ganhou o nome de Avenida Jornalista Roberto Marinho, em homenagem ao fundador da 'vênus platinada'.

No Jornal Nacional de quarta feira (27) , muito brevemente, William Bonner citou a Globo, como se quisesse dizer aos espectador, "Não temos nada com isso". O jornalista leu: "A TV Globo, que compra os direitos de muitas dessas competições, só tem a desejar que as investigações cheguem a bom termo e que o ambiente de negócios do futebol seja honesto". Assim seco, sem entrar em detalhes.

J. Hawilla foi condenado nos Estados Unidos por extorsão, conspiração por fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça. Os crimes foram cometidos na intermediação de subornos para cartolas da Fifa, da CBF e outras confederações de futebol por contratos de direitos televisivos e de marketing. Ele admitiu os crimes e, para não ir para a cadeia, delatou quem recebia propinas e negociou pagar multa de quase meio bilhão de reais.

Entre suas operações mais comuns, estão propinas pagas à cartolagem dos clubes para intermediar a comercialização com emissoras de TV, como a TV Globo, dos direitos televisivos de transmissão dos jogos.

Segundo o departamento de Justiça dos Estados Unidos, as empresas de TV e de outras mídias pagavam à empresa de marketing de J. Hawilla, que conseguia os direitos de comercializar as transmissões, e depois repassava uma "comissão" aos cartolas.

As propinas acontecem há pelo menos 24 anos e envolveram jogos da Copa América, da Libertadores da América e do torneio Copa do Brasil, segundo os investigadores dos EUA.

Ao longo dos anos a maioria destes jogos no Brasil foram transmitidos com exclusividade pela TV Globo, que cedia alguns jogos para a TV Bandeirantes – mas sob limites rígidos – para livrar-se de acusações de concentração econômica e práticas anti-concorrenciais.

Se até o momento de fato não há acusações contra emissoras de TVs que tenham chegado ao conhecimento público, também é difícil afirmar que não pesam suspeitas. A Justiça dos Estados Unidos e o FBI disseram que as investigações estão apenas no começo.

Todo mundo tem direito à presunção de inocência e ao benefício da dúvida, mas depois de passar anos fazendo jornalismo na base da pré-condenação, testes de hipóteses, "domínio do fato" e do "ele não sabia?" para tentar fazer política demotucana, será difícil convencer o telespectador de que a Globo "não sabia" que seus sócios pagavam propinas a cartolas pela transmissão dos jogos que a emissora transmitiu.

Combater imposto sobre milionários é nova bandeira do "Fora Dilma"?

Autor: Fernando Brito

Escapou-me ontem comentar a matéria do Estadão sobre os "Grupos anti-Dilma vão ao Congresso exigir a 'rejeição' à taxação de grandes fortunas".
Não tanto porque esta turma é contrária a qualquer ideia de justiça social e acha Miami o centro do cultura humana.
Mas porque ela revela que, além de Rogério Chequer, outro líder do movimento é Colin Butterfield, executivo do grupo Cosan, sócio brasileiro da Shell.
A decisão de colocar a rejeição à taxação dos bilionários – tema que a gente mostrou ontem aqui que é "proibido" –  está causando rebuliço com alguns dos (poucos) grupos que não querem ser revelados como defensores dos bilionários.
Veja o o que "enfiaram" no documento do sonhado impeachment:
"­ Um dia depois da marcha organizada pelo Movimento Brasil Livre em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff chegar ao Congresso Nacional será a vez dos grupos oposicionistas que compõem a Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos se reunirem "…), com políticos de oposição. Eles exigirão, entre outras coisas, a rejeição à taxação de grandes fortunas e impostos sobre heranças, pautas que não constavam entre as reivindicações dos grupos que foram às ruas em abril e maio nos protestos…"
E quem é o articulador do "no meu não, pobretão"?
Segundo fica claro na declaração de um dos que se recusaram ao "contrabando" no texto, é Colin Butterfield.
"Colin (Butterfield, um dos líderes do Vem Pra Rua) me ligou e pediu para eu participar, mas resolvi ficar longe de tudo. Estou sabendo por você que eles têm essa proposta (de pedir a rejeição da taxação a grandes fortunas)", disse o líder do Quero Me Defender, Cláudio Camargo."
E quem vem a ser este brasileiro de nome inglês?
Diretor da Cosan Alimentos, empresa do grupo de usineiros que controla a venda de açúcar.
Um doce, não é?
Depois de  Chequer, ex-especulador de fundos nos Estados Unidos, um diretor da sócia da Shell…

Dilma Bolada

Ao menos uma boa notícia:
Aprovaram o fim da reeleição. Assim, eu e Lula vamor poder nos revezar no poder de quatro em quatro anos. É menos cansativo.