Ciro na Fazenda seria jogada de Mestre da presidenta Dilma


O nome do ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, emerge como possível substituto de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, pasta que ele ocupou no governo Itamar Franco, substituindo Rubens Ricúpero, que sucedeu a Fernando Henrique quando este deixou o cargo para concorrer à Presidência da República, em 1994. 

Ciro depois rompeu com o PSDB e disputou a Presidência em 2002. No  segundo turno apoiou Lula, que o fez ministro do Desenvolvimento Regional. O 247 colheu a informação junto a fontes bem situadas do Governo que, por diferentes motivos, descartaram os nomes já cogitados: Nelson Barbosa, Luciano Coutinho e Jaques Wagner.

Ciro aproximou-se muito da presidente Dilma Rousseff desde que começou a batalha do impeachment, contra o qual vem fazendo duras declarações, denunciando uma "escalada golpista". Na semana passada ele jantou no Alvorada com a presidente e o governador Pezão, do Rio de Janeiro.

Na manhã de hoje O Globo lançou o nome de Jaques Wagner, mas fontes do Governo descartam uma temerária troca no Gabinete Civil, onde Jaques vem conseguindo bons resultados políticos para o governo numa dobradinha equilibrada com o ministro chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini.

A gestão de Ciro na Fazenda, em 1994, foi marcada por uma forte abertura comercial, com a redução das tarifas de importação de mais de 400 produtos para evitar o desabastecimento durante os primeiros tempos do Real. Atuou mais como um coordenador da equipe que implantou o plano e revelou ao país seu estilo polêmico e agressivo. Antes, fora governador do Ceará.

Se o escolhido vier a ser Ciro, um homem forte de sua equipe, que o assessora em assuntos econômicos desde o governo do estado, com certeza seria o economista Mauro Benevides Júnior, que atuou também na gestão de seu irmão Cid Gomes.

by Tereza Cruvinel

Tereza Cruvinel - Dilma riu por último

(...) duas vezes
LULA MARQUES: <p>Brasília- DF 17-12-2015 Foto Lula Marques/Agência PT Presidenta , Dilma, reunida com Frente Brasil Popular Palácio do Planalto.</p>




Com o resultado da sessão memorável do STF – pela qualidade do debate jurídico e a elegância litúrgica dos ministros, mesmo na divergência – o governo ganha fôlego e o impeachment perde terreno", segundo ela, a vitória mais importante foi no entendimento de que a comissão especial da Câmara deve ser eleita por voto aberto e sem chapas avulsas: "isso levará a uma nova eleição, que pode garantir ao governo uma composição mais favorável da comissão"; a segunda vitória, ressalta, foi na definição do papel do Senado; "Mas, para o governo, para sua sobrevivência e recuperação, melhor será não ter que barrar o processo na Casa onde tem base mais fiel e contaria com a ajuda do presidente Renan Calheiros"

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Hildegard Angel - Que diferença das manifestações na Ceilândia e de Copacabana

- Ah, e teve muito mais gente -
Não teve palavrão nem bordão obsceno gritado pelo alto falante, não teve mulher pelada, nem pato, nem boneco inflado, muito menos cidadãos exóticos fantasiados de Tio Sam ou soldado camuflado.
Não teve camiseta customizada, cada um vestiu o que tinha e foi como pôde.
Não teve briga, ninguém tentou linchar menor de rua ou senhoras idosas; não houve confrontos com skatistas, ninguém foi agredido por não vestir vermelho.
Nenhum cidadão ao microfone xingou ou desejou a morte a qualquer figura da oposição. Nem a chamou de “lixo humano” por pensar diferente. Enfim, foi uma passeata responsável, séria, grave até, mas sem perder a ternura e a alegria.
Em vez de mantra baixaria, sambinha gostoso, sambas enredos que nos falassem à alma e ao brio da memória brasileira. Ao contrário de circo de excentricidade, uma passeata cívica, como em qualquer país civilizado. No lugar dos comícios de ódio, discursos inflamados pela causa justa da soberania.
Que diferença da manifestação de ontem, na Cinelândia, daquela passeata de domingo em Copacabana. Ah, e teve muito mais gente!
Movimento da População de Rua; dos Petroleiros; da causa GLS; dos estudantes; jornalistas lá, donas de casa.
Fui à Cinelândia somar-me aos milhares que bradaram “Não vai ter golpe!”. Orgulho-me disso. Cumpri um dever cidadão. Espero que este grito ecoe nos 3 Poderes, como demonstração de consciência cidadã, não apenas dos cariocas, mas das centenas de milhares de São Paulo, Minas, Nordeste, Norte, Centro Oeste, Sul, enfim, do Brasil inteiro, que saíram de suas casas, não em nome de eleger candidatos, não movidos pela raiva, agente mobilizador muito mais eficaz (os meios de comunicação sabem disso e têm feito seu trabalho direitinho nesse sentido), mas por dever da responsabilidade cívica.
Fomos às ruas e praças por prezarmos a democracia duramente conquistada, que, neste país, desde sempre, acontece aos barrancos e trancos, rondada por manipuladores, a serviço dos grandes golpistas e saqueadores.
Verdade que, de saqueadores, estamos muito bem sortidos. Desde a primeira pisada de Cabral na praia em Porto Seguro, usurpadores daqui e d’além mar enchem seus cofres com nossas riquezas e o suor de nosso esforço. Porém, de todos, o saqueador mais perverso é aquele que pretende nos negar a liberdade democrática de escolha, o direito de o povo ver prevalecer a expressão de sua vontade nas urnas.
O brasileiro responsável foi às ruas, também para exigir um imediato “basta!” à massacrante e ininterrupta campanha deflagrada e mantida, meses a fio, pela mídia e grupos indiferentes aos reais interesses soberanos do país, sugando as energias do Brasil, exaurindo as mentes dos cidadãos, através de um enredo escrito com as tintas da exacerbação golpista, para levar os brasileiros ao paroxismo da ansiedade e do ódio.
Vimos que era chegado o momento decisivo, em que cada um de nós tinha a cumprir o papel de sua consciência. Por isso, estávamos ali, na Cinelândia. Martha Alencar, a jornalista combativa dos anos 60 e de sempre, viúva de Hugo Carvana, me disse, sentada em cadeira na calçada do Amarelinho: “Hilde, não vinha aqui me manifestar desde aqueles anos, mas nesta tinha que estar”. Com problema no joelho e de bengala, Martha se levantava a qualquer movimento ou burburinho, que invariavelmente terminava com o clamor em uníssono da multidão, braços ao vento: “Não vai ter golpe!”.

A babaquice do dia


Foto de Fernando Francischini.
O idiota que é publicou essa babaquice é?...
Fernando Francischini 

Pra desopilar

Humor sem palavras 

Conversa Afiada - a Globo foi rebaixada

A Fitch, que fez com que o Governo acabasse, segundo a Urubóloga - e, ao rebaixar o Brasil, levou o Ataulpho Merval de Paiva a fazer um vaticínio certeiro: quase por unanimidade, o Supremo ia ratificar os votos do relator Fachin.

Quá, quá, quá!

Mas, por que a Fitch, tão sabida, rebaixou - Globo Comunicação e Participações S.A: rebaixado para 'BBB-' (BBB menos), de 'BBB'; Perspectiva Negativa - a nota da Globo?

O ansioso blogueiro perguntou ao Vasco:

- Por que, Vasco, a Fitch apunhalou a Globo pelas costas?

- O Merval não tá fazendo a lição de casa. Foi flagrado colando a prova do Gilmar Boa Viagem.

- Será só isso, Vasco? Deve ter outra razão!

- Acho que a Fitch anda lendo o Conversa Afiada?

- Por que, Vasco?

- Porque ela também chegou à conclusão do Valdir Macedo: a receita não paga a folha.

- Vasco, e como foi a reação do Ataulpho à vitória esmagadora dele e do Gilmar Boa Viagem no Supremo?

- Foi muito engraçado ver os dois na GloboNews...

- Que dois?

- Ele e a Fo-Frete...

- Ah, uma das fanhas da CBN...

- Essa! A que dá complexidade ao óbvio.

- Isso. Mas, o que eles diziam?

- Foi hilário. Ele discorda peremptoriamente da decisão do Supremo e a Fo Frete levanta a bola dando complexidade à óbvia determinação do Supremo.

- Quer dizer que ele não acata a decisão do Supremo.

- Não. Nem ele nem o Boa Viagem.

- O Gilmar PSDB-MT.

- É o mesmo!

Pano rápido.

Paulo Henrique Amorim