Caricaturas

Cameraman Metalico p
asso a passo.
Haroldo passo a passo.
W. Moura passo a passo.
Adrien passo a passo.
Fry passo a passo.

Pra desopilar



Eu sou livre ao ponto de não me importar do que falam sobre mim. 
Aqui para os fofoqueiros frustrados!
Foto de Dane Marques Andrade.
Foto de Luiz Roberto Cupido.

Frase e imagem do dia






Características de um morojá:
  • Veste-se a rigor
  • Posa para mídia
  • Faz investigação e vazamentos seletivos
  • Frequenta uma igreja
  • Julga-se um escolhido de Deus e por isso dribla descaradamente a Constituição Federal, para encher os bolsos com mordomias e privilégios que de fato não passa do velho e imoral ROUBO





João Dória Junior - o Cara!...de pau

patdoria
Seis dias atrás, praticando seu esporte preferido, que é aparecer, o dublê de apresentador, promoter empresarial e candidato tucano à prefeitura de São Paulo, João Dória Júnior, foi para os jornais dizer que o ex-presidente Lula é um “sem-vergonha” e um “cara de pau” ao dizer que duvidava que alguém pudesse provar que ele estava metido em algum negócio escuso.
Não sei se por obra do acaso ou, como dizem, dos notórios métodos de José Serra de detonar seus inimigos – e Dória é tucano da da cota de Geraldo Alckmin – o já gasto “bebê johnson’s” do empresariado paulista é exposto hoje em toda a sua hipocrisia.
Apanhou, nos últimos dois anos, segundo a Folha, perto de R$ 2 milhões de verbas públicas (só de um órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio)  para promover eventos – destes que a gente não sabe até onde vai a promoção de negócios e começa a mera “badalação”- onde figuras como Fernando Henrique Cardoso e seu padrinho Alckmin.
Talvez não fique sem dono aquela expressão “cara de pau” que ele andou usando…
Porque, mesmo que os eventos tenham sido realizados, custado o que se alega que custaram e o dinheiro tenha tido mesmo só o destino de financiá-los, isto é uma atividade comercial do Sr. Dória, porque tudo o que ele faz, inclusive o tal  Lide – Líderes Empresariais, que tem ares de  “entidade empresarial” é negócio: é empresa do Grupo Dória e, como empresa, visa dinheiro.
Muito e sem transparência alguma. Isso não é uma acusação, é algo que o próprio Dória declarou ao UOL, há alguns anos, quando perguntado sobre quanto custava participar dos “eventos” e quanto isso lhe rendia, saíram as seguintes pérolas:
Quanto custa participar desses programas?

Na verdade não é um custo. É um investimento, mas esta é uma informação não disponível para o público externo. Não há a menor hipótese de disponibilizar isso.(…)

Qual o investimento feito nesses empreendimentos?

Essa também é uma informação que nós não divulgamos. Temos por política não comentar nem sobre faturamento, investimento, nem resultados.(…)

Qual o faturamento do grupo Doria Associados?

Faturamento é outra coisa que nós não divulgamos.(…)

Qual a participação de cada um dos segmentos em que atua no desempenho do faturamento do grupo este ano?

Essa é uma informação que nós também não disponibilizamos.

Deixo ao leitor que julgue quem é o “cara de pau”.
O texto é do blogueiro Fernando Brito - Tijolaço 
O título, afirmativo, é meu




O mais corrupto dos poderes é um braço da oposição

- Quando no governo a oposição patrocinou a maior roubalheira já praticada no país (quiça no mundo), a privataria e a explosão da dívida pública. Onde estavam as estrelas do MPF - Ministério Público -, onde estavam Joaquim Barbosa, Sérgio Moro e demais togados que hoje vivem atrapalhando o governo petista. -

Pior ao Brasil?...

Faço a pergunta depois de ler que um juiz determinou a paralisação do negócio (Gaspetro) entre a Petrobras e a Mitsui, empresa japonesa.

Será que esse senhor integrava o judiciário quando da mutreta que doou a Vale do Rio Doce a iniciativa privada?

Era?

Por que não deu um pio?...

Durma-se com uma bandalheira dessa na PF, no MPF, Judiciário e pig contra o PT, Lula, Dilma e o Povo.

Corja!




O mundo irreal criado pelas manchetes

por Luis Nassif
Há duas tendências se firmando na economia.
A primeira, a constatação do refluxo das tentativas de impeachment.
O grande trunfo de Dilma Rousseff é uma oposição extraordinariamente medíocre, que se move disputando espaço nas manchetes da mídia. 
***
De repente, há espaço para a radicalização, e lá se vão os Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves, José Serra, Carlos Sampaio, Mendonça Filho com a disposição dos jovens carbonários, disputando quem range mais os dentes. Aí Marina Silva percebe que o contraponto é acenar com o bom senso. E acena.
De repente, o impeachment reflui. Toca então esse brilho fugaz de nome Carlos Sampaio a entrar com o pedido de extinção do PT. Só isso! E FHC é ouvido para contrapor que a vitória deve ser nas urnas, não no tapetão. E a multidão de áulicos olha reverencialmente para esse conselheiro Acácio dos tempos modernos.
Aí Marina se dá conta de que poucos continuam falando do impeachment. Então o contraponto para ganhar manchetes é radicalizar novamente. E tome Marina, Cristóvão, Marta.
***
É inacreditável como o mundo politico e jornalístico despregou-se totalmente do mundo real. Parecem vaqueiros bêbados e armados em saloons do Velho Oeste, atirando em qualquer sombra que passe pela porta. É tão grande o vácuo de ideias, que a institucionalidade se rege, agora, pelas manchetes de jornais. E as alianças se consolidam pelo recurso à lisonja.
É o caso do prêmio de O Globo para as pessoas que fazem a diferença... para as Organizações Globo. A contemplada foi a futura presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Carmen Lúcia, cuja obra de maior repercussão em 2015 foi uma frase tão grandiloquente quanto inútil:  “O crime não vencerá a Justiça”, no voto que confirmou a decisão de Teori Zavaski, de manter presos o senador Delcídio do Amaral e o banqueiro André Esteves. Quando Teori concedeu o habeas corpus a Esteves, significa então que o crime venceu?



O fortalecimento das instituições e o Estado desintegrado

por André Araújo



Os bem pensantes estufam o peito e repetem o refrão "O país está em crise, mas as instituições estão fortalecidas". Simples frase de efeito sem nenhuma ancoragem na História e na realidade.
Instituições numa Democracia devem seguir alguns princípios básicos:
1. As instituições não são neutras e não são um fim em si mesmas, eles devem servir para a construção do País.
2. As instituições são mecanismos para amortecer crises e não pra incrementá-las.
3.As instituições não são um fim em si mesmas e nem existem para construir polos de poder acima e fora do Estado.
4. O Estado como ente é representado pelo Governo e não pelas instituições. Estas são peças auxiliares e complementares do Governo e não focos de contestação ao Governo e, se assim forem, destruirão o Estado se não forem barradas.
5.As instituições são baseadas no princípio da hierarquia e autoridade, descontroladas elas se tornam um mal e não um bem. E o Governo quem paga o funcionamento das Instituições, elas dependem do Governo e não de si próprias.
Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido, democracias sólidas, não tem instituições como ilhas de Poder e sim como mecanismos a favor e não contra o Estado. O Departamento de Justiça dos EUA, os Ministérios Públicos da França e do Reino Unido são instâncias do Governo e não tem independência diante dele, Polícias nesses três países e em todos os demais do planeta são departamentos dentro do Governo e por ele comandados, não há no mundo Polícia republicana.
Numa visão finalistíca do Estado todas as instituições são partes de um mesmo corpo e devem atuar em harmonia com ele, nenhuma Democracia atua no sentido de sua desintegração através de multiplicação de poderes soltos, se isso acontecer esse Estado não sobreviverá por disfunção histórica. Estados não suportam quebra de hierarquia a não ser por curto período, uma situação dessas abre a porta para forças corretivas que virão de algum lado da História.