— adriano chagas (@adrianogchagas) 14 fevereiro 2016
Conversa Afiada - A Globo perde (sempre) no oitavo round
Lula guarda o Golpe que vai simbolizar a carreira
Em 1974, em Kinshasa, capital do então Zaire (hoje Republica Democratica do Congo) realizou-se a luta tira-teima entre os pesos pesados Cassius Clay - depois Mohammad Ali - e George Foreman.
Foi uma genial jogada de marketing do controvertido empresário Don King: realizar a luta no Congo e chamá-la de "Rumble in the Jungle" - estrondo, barulho na selva!
O escritor Norman Mailer cobriu o evento e escreveu antológico "A Luta":
"(Quando faltavam vinte segundos para o fim do oitavo round), Ali atingiu Foreman com uma combinação de golpes tão rápidos quanto os que deu no primeiro round. Porém, mais fortes e em sequência mais rápida. Foreman se deu conta de que estava em perigo e começou a procurar sua última proteção. O adversário estava atacando. E não havia (como nos rounds anteriores) cordas nas costas do oponente. O eixo da sua existência tinha sido revertido. Era ele nas cordas, agora. Então, um enorme projetil, exatamente do tamanho de um punho numa luva, penetrou no meio da mente de Foreman - foi o melhor golpe da noite deslumbrada. O golpe que Ali reservou para cingir uma carreira." (Traducão irresponsável de PHA)
Para assistir à luta memorável: https://www.youtube.com/watch?v=EAXTvi2W6JA
Em tempo: Marcos Coimbra, na Carta Capital, já tinha, a seu modo, descrito como, no oitavo round, o Lula esmurra a Globo ...
Luis Nassif - Quem são os "radicais, porém sinceros" da Lava Jato
O caso Mossack Fonseca provocou um rebuliço enorme na Lava Jato.
Quem foram os responsáveis por essa trapalhada, que expôs de tal maneira a operação? Há um desgaste interno nítido. Mas o desgaste maior é com o parceiro maior da operação, as Organizações Globo.
Como Sherlock Holmes identificaria os responsáveis pela trapalhada?
Os Marinho têm seus pontos de contato com a Lava Jato através de seus jornalistas. Dificilmente se imiscuiriam com os movimentos internos da operação.
Sendo assim, não teria verossímil nenhuma retratação pessoal dos responsáveis pela trapalhada, tipo, “fui imprudente e coloquei vocês no fogo”. Zeus fornece a carruagem mas não permite contatos pessoais – a não ser em cerimônias oficiais de premiação.
A parceria é midiática. Por isso, a única maneira da ponta – procuradores, delegados, jornalistas – se comunicarem com o centro é através dos canais de parceria permitidos pelos Marinho.
Para decifrar o enigma, portanto, há a necessidade de analisar movimentos estranhos no lado público da Lava Jato: a mídia. Quem poderia estar demonstrando necessidade de firmar posição, de purgar algum erro cometido?
Do lado da mídia, um dos diretores da Lava Jato, Diego Escosteguy que, de repente, volta a tuitar matérias passadas sobre o escândalo, como se quisesse mostrar saldo positivo na conta corrente da Lava Jato.
Do lado do Ministério Público Federal, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, na surpreendente entrevista ao Estadão, em que abriu mão de qualquer cautela e assumiu definitivamente a postura de um deus ex-machina expondo claramente seu alvo.
Passei horas imaginando as razões que o teriam levado a se expor tanto: alguma ameaça à Lava Jato; a tentativa de requentar o impeachment. Nada disso. O maior provável é tentar se redimir do caso Mossack Fonseca.
Mencionei Sherlock porque estou seguindo a série pela Netflix, produção da BBC. E, nos capítulos atuais, Sherlock enfrenta aquele que o roteiro define como o mais perigoso vilão de Londres, Charles Augustus Magnussen, o dono de um poderoso conglomerado de mídia, apelidado de “o Napoleão da chantagem”, mostrando um pouco do estado de espírito britânico depois das aventuras de Rupert Murdock por lá.
no GGN
Operação lava jato - modus operandi
Quero ver agora, como a rataiada comandada por Sérgio Fernando Moro vai esconder os elefantes Marinhos e a Mossack & Fonseca.
Haja tapete...
Luis Nassif - o Condomínio Solaris pode ter sido o Riocentro da Lava jato
Brasil 247 - Moro tentou pescar Lula e fisgou Marinhos
– Um dos alvos da Operação Triplo X, da Polícia Federal, é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Descobriram o triplex dos Marinhos em Paraty.
Partindo do fato de que uma das coberturas do Edifício Solaris, no Guarujá (SP), está em nome de uma offshore aberta por um escritório especializado em criar empresas no Panamá, a força-tarefa da Operação Lava Jato fez uma devassa na subsidiária brasileira do escritório Mossack & Fonseca.
Em seguida, o procurador Carlos Fernando Lima afirmou que todos os apartamentos serão investigados. No caso de Lula, sua esposa, Marisa Letícia possuía uma cota, que foi devolvida à OAS no fim do ano passado. "Não será investigando um apartamento – que nem mesmo lhe pertence – que vão encontrar uma nódoa em sua vida", disse, em nota, o ex-presidente.
Ocorre que foram levados computadores e apreendida toda a comunicação do Mossack & Fonseca, da Avenida Paulista, que tinha uma clientela formada por grandes empresários e figurões da elite política e empresarial do País. Desde que o Panamá se tornou um dos paraísos fiscais mais "seguros" do mundo, por se recusar a compartilhar informações com autoridades de outros países, os negócios do Mossack & Fonseca prosperaram.
A esse respeito, o colunista José Roberto de Toledo publicou a coluna "Juiz Moro foi pescar", em que aponta a extensão dos negócios do Mossack. "O noticiário sobre nova fase da Lava Jato, a Triplo X, destaca o arpão direcionado a fisgar Lula. Dizer se ele vai acertar o alvo, por ora, é prestidigitação. Mas essa pescaria não cabe em um arpão. Ao grampearem toda comunicação e confiscarem computadores da Mossack & Fonseca, os investigadores da Lava Jato jogaram uma rede tão grande que correm o risco de pescar mais peixes do que são capazes de escamar. Peixes grandes", afirmou.
"No seu despacho autorizando a operação contra a Mossack & Fonseca, o juiz Sergio Moro cita ex-dirigentes da Petrobrás, como Renato Duque e Pedro Barusco, que teriam se beneficiado de contas abertas em nome de offshores criadas com ajuda da Mossfon. Mas isso é só o começo da pescaria", afirma. "Uma simples busca no Google pelos nomes dos funcionários da Mossfon presos revela que eles costumavam se reunir, no Brasil, com empresários e advogados – às vezes acompanhados de diplomatas panamenhos. Eram visitas de prospecção de clientes. Como o escritório na Avenida Paulista existe há 30 anos, presume-se que muitos desses contatos resultaram em negócios."
Nos últimos anos, o escritório esteve envolvido em diversos casos internacionais de lavagem de dinheiro, que tiveram grande repercussão, como, por exemplo, o escândalo do HSBC.
"A Mossack é bem mais ampla que o caso Lava Jato", diz delegado
À frente das ações da Polícia Federal na operação Lava Jato, o delegado Igor Romário de Paula acredita que "a Mossack é bem mais ampla que o caso Lava Jato. A empresa não só apresentou indícios de aparecer em outras investigações já deflagradas como provavelmente vai se descobrir muita coisa. Não podemos descartar que surjam provas para outras investigações".
Na 22ª fase da operação, deflagrada nesta quarta-feira 27, a PF apreendeu uma lista com os nomes de centenas de empresas abertas por brasileiros em paraísos fiscais. Segundo reportagem da Folha, as planilhas estavam armazenadas em computadores da filial brasileira da Mossack Fonseca e traz o nome das empresas e de seus respectivos proprietários brasileiros.
A expectativa é que os dados forneçam informações sobre um grande esquema de evasão de capitais e lavagem de dinheiro também em outras áreas, indo muito além da Lava Jato.
"A Mossack é bem mais ampla que o caso Lava Jato", diz delegado
À frente das ações da Polícia Federal na operação Lava Jato, o delegado Igor Romário de Paula acredita que "a Mossack é bem mais ampla que o caso Lava Jato. A empresa não só apresentou indícios de aparecer em outras investigações já deflagradas como provavelmente vai se descobrir muita coisa. Não podemos descartar que surjam provas para outras investigações".
Na 22ª fase da operação, deflagrada nesta quarta-feira 27, a PF apreendeu uma lista com os nomes de centenas de empresas abertas por brasileiros em paraísos fiscais. Segundo reportagem da Folha, as planilhas estavam armazenadas em computadores da filial brasileira da Mossack Fonseca e traz o nome das empresas e de seus respectivos proprietários brasileiros.
A expectativa é que os dados forneçam informações sobre um grande esquema de evasão de capitais e lavagem de dinheiro também em outras áreas, indo muito além da Lava Jato.
Partindo do fato de que uma das coberturas do Edifício Solaris, no Guarujá (SP), está em nome de uma offshore aberta por um escritório especializado em criar empresas no Panamá, a força-tarefa da Operação Lava Jato fez uma devassa na subsidiária brasileira do escritório Mossack & Fonseca.
Em seguida, o procurador Carlos Fernando Lima afirmou que todos os apartamentos serão investigados. No caso de Lula, sua esposa, Marisa Letícia possuía uma cota, que foi devolvida à OAS no fim do ano passado. "Não será investigando um apartamento – que nem mesmo lhe pertence – que vão encontrar uma nódoa em sua vida", disse, em nota, o ex-presidente.
Ocorre que foram levados computadores e apreendida toda a comunicação do Mossack & Fonseca, da Avenida Paulista, que tinha uma clientela formada por grandes empresários e figurões da elite política e empresarial do País. Desde que o Panamá se tornou um dos paraísos fiscais mais "seguros" do mundo, por se recusar a compartilhar informações com autoridades de outros países, os negócios do Mossack & Fonseca prosperaram.
A esse respeito, o colunista José Roberto de Toledo publicou a coluna "Juiz Moro foi pescar", em que aponta a extensão dos negócios do Mossack. "O noticiário sobre nova fase da Lava Jato, a Triplo X, destaca o arpão direcionado a fisgar Lula. Dizer se ele vai acertar o alvo, por ora, é prestidigitação. Mas essa pescaria não cabe em um arpão. Ao grampearem toda comunicação e confiscarem computadores da Mossack & Fonseca, os investigadores da Lava Jato jogaram uma rede tão grande que correm o risco de pescar mais peixes do que são capazes de escamar. Peixes grandes", afirmou.
"No seu despacho autorizando a operação contra a Mossack & Fonseca, o juiz Sergio Moro cita ex-dirigentes da Petrobrás, como Renato Duque e Pedro Barusco, que teriam se beneficiado de contas abertas em nome de offshores criadas com ajuda da Mossfon. Mas isso é só o começo da pescaria", afirma. "Uma simples busca no Google pelos nomes dos funcionários da Mossfon presos revela que eles costumavam se reunir, no Brasil, com empresários e advogados – às vezes acompanhados de diplomatas panamenhos. Eram visitas de prospecção de clientes. Como o escritório na Avenida Paulista existe há 30 anos, presume-se que muitos desses contatos resultaram em negócios."
Nos últimos anos, o escritório esteve envolvido em diversos casos internacionais de lavagem de dinheiro, que tiveram grande repercussão, como, por exemplo, o escândalo do HSBC.
"A Mossack é bem mais ampla que o caso Lava Jato", diz delegado
À frente das ações da Polícia Federal na operação Lava Jato, o delegado Igor Romário de Paula acredita que "a Mossack é bem mais ampla que o caso Lava Jato. A empresa não só apresentou indícios de aparecer em outras investigações já deflagradas como provavelmente vai se descobrir muita coisa. Não podemos descartar que surjam provas para outras investigações".
Na 22ª fase da operação, deflagrada nesta quarta-feira 27, a PF apreendeu uma lista com os nomes de centenas de empresas abertas por brasileiros em paraísos fiscais. Segundo reportagem da Folha, as planilhas estavam armazenadas em computadores da filial brasileira da Mossack Fonseca e traz o nome das empresas e de seus respectivos proprietários brasileiros.
A expectativa é que os dados forneçam informações sobre um grande esquema de evasão de capitais e lavagem de dinheiro também em outras áreas, indo muito além da Lava Jato.
"A Mossack é bem mais ampla que o caso Lava Jato", diz delegado
À frente das ações da Polícia Federal na operação Lava Jato, o delegado Igor Romário de Paula acredita que "a Mossack é bem mais ampla que o caso Lava Jato. A empresa não só apresentou indícios de aparecer em outras investigações já deflagradas como provavelmente vai se descobrir muita coisa. Não podemos descartar que surjam provas para outras investigações".
Na 22ª fase da operação, deflagrada nesta quarta-feira 27, a PF apreendeu uma lista com os nomes de centenas de empresas abertas por brasileiros em paraísos fiscais. Segundo reportagem da Folha, as planilhas estavam armazenadas em computadores da filial brasileira da Mossack Fonseca e traz o nome das empresas e de seus respectivos proprietários brasileiros.
A expectativa é que os dados forneçam informações sobre um grande esquema de evasão de capitais e lavagem de dinheiro também em outras áreas, indo muito além da Lava Jato.
Assinar:
Postagens (Atom)