Lula - Fidel fez uma revolução. Temer fez um golpe

247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas sobre sucessão presidencial, fez um duro discurso na noite desta sexta-feira, em São Paulo.

Aos gritos de "Volta, Lula", ele praticamente reafirmou sua intenção de reconquistar o poder. "Eu respeito a Justiça, valorizei a vida inteira o Ministério Público, a Polícia Federal, a Controladoria Geral. Mas não podemos permitir que estas instituições sejam partidarizadas e tentem criminalizar um partido", disse ele, afirmando estar de "saco cheio" das acusações contra o PT.

Lula também criticou o que considera um conluio entre imprensa e poder Judiciário. "Eu quando vejo esse conluio acho que eles não precisam da Justiça, não querem condenar com um julgamento, querem condenar com uma manchete de jornal". Em seguida, provocou.  "Quanto mais me provocarem mais eu corro risco de ser candidato a presidente".

Em relação ao presidente interino, Lula foi irônico. "Não existe maior demonstração do golpe dentro do golpe do que o que aconteceu quando a Dilma foi afastada. O Temer deu um golpe na decisão do Senado. Ele não agiu como presidente interino. Assumiu como se tivesse autonomia, autoridade. Ele chegou lá através de um golpe dos fascistas, conservadores". Lula disse ainda que Temer age como se fosse um Fidel Castro ao entrar em Havana, em 1959. "Mas enquanto o Fidel fez uma revolução, Temer fez um golpe".

Outro alvo do discurso foi o chanceler José Serra, que, segundo Lula, trouxe de volta o "complexo de vira-latas". Lula lembrou que foi o único presidente a participar das reuniões do G-8 e que, durante sua presidência, o Brasil andou de cabeça erguida. Com Serra, estaria voltando a ser subordinado às grandes potências.

Ele ainda ironizou o fato de Temer não ter apoiadores nas ruas. "Os coxinhas têm vergonha de ir para a rua defender o Temer", afirmou. Lula criticou ainda decisões que considera preconceituosas do novo governo. "Eles pegam como vítima o garçom Catalão, que foi demitido como espião do Lula e da Dilma."

Sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, disse que o Congresso Nacional hoje tem mais do que 300 picaretas. "Não é possível fazer um golpe contra a Dilma sem crime de responsabilidade."

Lula criticou as mudanças na estrutura do governo feitas por Temer -- principalmente na área social, em que ministérios dedicados a mulheres, negros e direitos humanos foram extintos -- e acusou a gestão interina de não saber governar, "só privatizar". "Se a solução fosse diminuir ministérios, era melhor tirar a Fazenda, o Planejamento e deixar os ministérios dos pobres", disse Lula.

Lula: quanto mais me provocarem mias eu corro o risco de ser candidato a presidente da República

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Na noite desta sexta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se mostrou pronto para uma nova disputa, ao discursar aos gritos de "Volta, Lula"; na fala, o ex-presidente ironizou Michel Temer, dizendo que ele trata sua interinidade como se fosse Fidel Castro ao entrar em Havana; "mas enquanto o Fidel fez uma revolução, o Temer é fruto de um golpe dos fascistas e conservadores deste País"; Lula pediu que Temer "faça um favor ao País e devolva a presidência a Dilma"; ele também criticou o chanceler José Serra, que, segundo ele, trouxe de volta o "complexo de vira-latas"; sobre decisões recentes do governo provisório, criticou atitudes que considera preconceituosas: "demitiram o garçom Catalão, como se fosse espião do Lula e da Dilma"

Janot x Gilmar - duelo de pistoleiros


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Durante encontro com representantes do Ministério Público em Brasília, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, rebateu, sem citar nomes, o que chamou de "insinuações maledicentes" feitas pelo ministro do STF Gilmar Mendes, que insinuou que Janot teria vazado para a mídia a informação de que pediu a prisão da cúpula do PMDB; "Figuras de expressão nacional, que deveriam guardar imparcialidade e manter decoro, tentam disseminar a ideia estapafúrdia de que o Procurador-Geral da República teria vazado informações sigilosas para, vejam o absurdo, pressionar o Supremo Tribunal Federal e obrigá-lo a decidir em tal ou qual sentido, como se isso fosse verdadeiramente possível", disparou; Gilmar criticou o vazamento por mais de uma vez e destacou que o Supremo não se sentirá intimidado com a divulgação

Desfecho da contenda:
Os dois acertaram seus disparos. 
Sinal que ambos atiram muito bem (com a pólvora alheia, nosso suado dinheirinho). 
O que significa: Tanto um quanto o outro...
Não vale nada.

Latine Consumetur incassum STF simile sit necne, picta est in fronte ictum ministrantium



Latim gasto em vão:

Goste ou não os ministros do STF - Supremo Tribunal Federal - eles tatuaram na própria testa a palavra Golpista.

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Latim gasto em vão: STF goste ou não, golpe está tatuado na testa de seus Ministros, por Romulus

Castro Alves: Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes Embuçado nos céus?
O Estadão registrou ontem fala do Min. Barroso a estudantes da UnB sobre o processo de impeachment. Confesso que, como ex-aluno dele, fiquei um pouco mais decepcionado, mas não mais chocado. Há pouco ainda capaz de chocar no Brasil atual – e isso inclui a sua mais alta Corte.
(i) A fala de Barroso - Penélope (Barroso) borda um lindo bordado durante o dia
O impeachment depende de crime de responsabilidade. Mas, no presidencialismo brasileiro, se você procurar com lupa, é quase impossível não encontrar algum tipo de infração pelo menos de natureza orçamentária. Portanto, o impeachment acaba sendo, na verdade, a invocação do crime de responsabilidade, que você sempre vai achar, mais a perda de sustentação política.
Eu acho que quem acha que (o impeachment) é golpe tem fundamentos razoáveis para dizer que não há uma caracterização evidente de crime político e, na verdade, está-se exercendo um poder do ponto de vista de quem foi derrotado nas eleições. Esse é um discurso plausível. O outro é: a presidente não tinha mais sustentação política para fazer o que o País precisava, e a maior parte da sociedade e a maior parte do Congresso acharam que era melhor afastá-la.
- Mas a própria Penélope (Barroso) desfaz todo o seu bordado à noite
Não é papel do Supremo jogar o jogo político quando ele chega nesse estágio. Essa deixa de ser uma questão de certo ou errado e passa a ser uma questão de escolhas políticas. Não é papel do Supremo fazer escolhas políticas.
(ii) Traduzindo a fala

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