Facismo escancarado

Abro meu Face e vejo, escrita em letras garrafais:

Se você é contra a PEC,
do Teto de Gastos Público, 
você é contra o Brasil.

Patrocinado pela Empiricus Research

Eu sou a favor que hajam mais investimentos em Educação, Saúde, Segurança, Habitação e demais setores sociais. E também sou a favor de estabelecer um teto para o pagamento de juros da dívida interna, exatamente o que a PEC 241/2016 não faz. Então quem de fato é contra o Brasil, os que defendem o Estado investir cada vez mais no Social ou os que defendem o Estado gastar cada vez mais com banqueiros, rentistas e agiotas?




PEC da "Maldade" é inconstitucional diz PGR

Em parecer publicizado ontem sexta-feira 07, a Procuradoria Geral da República, comandada por Rodrigo Janot, afirmou que a PEC -  Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, que limita os gastos públicos, é inconstitucional. 

O argumento do Procurador argumenta que a proposta "ofende" a independência dos podres poderes. Sobre cortar investimentos na Educação, Saúde, Segurança e demais setores sociais, ele não está nem aí. Basicamente a defesa de Janot faz referência aos privilégios que o MPF e o Judiciário desfrutam. Vejam abaixo um pequeno trecho do que pensa o janota:
“Institui o novo regime fiscal pelos próximos 20 anos, prazo longo o suficiente para limitar, prejudicar, enfraquecer o desempenho do Judiciário e demais instituições do Sistema de Justiça e diminuir a atuação estatal no combate às demandas de que necessita a sociedade, entre as quais o combate à corrupção e ao crime[…]
Corja! 




Quadrilha de Curitiba ignora políticos do Psdb citados em delação

Conversas entre Sérgio Machado e Romero Jucá vazaram a mais de cinco meses e até ontem nenhum tucano ou peemedebista foi sequer ouvido sobre o "Acordão" para estancar a sangria causada pela farsa jato.

Jornal GGN - No vídeo em que fornece detalhes sobre o chamado "acordão" para "estancar a sangria" que a Lava Jato representa para a classe política, o delator Sergio Machado mostra que tem condições de citar nomes de parlamentares do PSDB que discutiram a tentativa de obstruir a investigação com o senador Romero Jucá (PMDB). Porém, como se vê na gravação, os investigadores preferiram seguir com o interrogatório sem perguntar quem são os tucanos envolvidos no esquema para frear a Lava Jato.
A partir dos 18 minutos e 50 segundos de vídeo, a força-tarefa se mostra mais interessada em arrancar de Machado uma declaração que serviria, posteriormente, para preencher manchetes de jornais: a de que existiu um "acordão" para "estancar" a Lava Jato envolvendo políticos de várias vertentes. A conversa começa no seguinte ponto:
Lava Jato: O senhor falou em solução política [para barrar as investigações]. Discutiram alguma iniciativa para limitar a Lava Jato?
Sergio Machado: Na conversa com o senador Romero, ele falou que esteve há poucos dias com o PSDB, que estava interessado no assunto. Ele aventou as hipóteses de manter a operação no que estava ou aguardar uma constituinte, que poderia acontecer em 2018, onde seria limitado o poder do Ministério Público.
Lava Jato: Então o senador conversou com parlamentares do PSDB para costurar um acordo…

Sergio Machado: Isso estava acontecendo com vários politicos interessados no assunto. Tinha muita gente peocupada com isso em Brasília.

Lava Jato: E a solução seria o que? Estancar...
Sergio Machado: Uma das soluções seria estancar, a outra seria a constituinte.
Nesse momento, o delator é interrompido pelos membros da força-tarefa que pendem "um minutinho” para registrar as falas sobre estancar a Lava Jato. Um deles dita o que está indo para o papel: “Jucá confidenciou tratativas com o PSDB para limitar a Lava Jato, mas não se limitava ao PSDB." Machado concorda e tenta retomar desse ponto, mas os investigadores não perguntam dos tucanos.
Machado segue o depoimento dizendo que, depois de conversas com Jucá e os senadores Renan Calheiros e José Sarney, todos do PMDB, ele ficou sabendo que estava em discussão um plano para "limitar" os efeitos da Lava Jato.
Eles apontaram três caminhos: editar uma lei para proibir delações de pessoas presas, fazer uma constituinte em 2018 para tirar poder do Ministério Público e pressionar o Supremo Tribunal Federal a enterrar a possibilidade de que sentenças em segunda instância já sejam suficientes para determinar o cumprimento da pena em regime fechado.
Machado também disse que, desde dezembro de 2015, quando sua residência foi alvo de busca e apreensão na Lava Jato, ele se preocupava com a possibilidade de cair em uma delação e buscava políticos para discutir alternativas. Para ter uma moeda de troca, decidiu gravar conversas com esses políticos para entregar à Lava Jato, caso fosse detido.
Numa das gravações, Jucá aparece dizendo que para estancar a Lava Jato, seria necessário mudar o governo Dilma Rousseff, colocando Michel Temer em seu lugar.
Em outra, ele diz que, em Brasília, está "todo mundo na bandeja para ser comido."
Ex-tucano, Machado tentou flagrar Jucá falando de um esquema de distribuição de propina para eleger Aécio Neves (PSDB) presidente da Câmara em 2001.
O delator disse que, se o PSDB caísse na Lava Jato, "o primeiro a ser comido vai ser o Aécio", e acrescentou: "O Aécio não tem condição, a gente sabe disso, porra. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...". Jucá respondeu: "É, a gente viveu tudo."
Não é a primeira vez que a equipe da Lava Jato é flagrada não avançando sobre informações cedidas por delatores que envolvem o PSDB.
GGN revelou, em setembro, que Eike Batista procurou a força-tarefa para entregar o que sabia a respeito de pagamentos da campanha do PT ao marqueteiro João Santana. Para demonstrar boa vontade, ele levou uma lista de doações oficiais e "privadas" - sugerindo pagamentos em contas estrangeiras - que ele teria feito nos últimos anos, e destacou que havia nomes do PSDB no papel. A reação da Lava Jato foi devolver o documento para os advogados de Eike.
Ao solicitar a prisão de Jucá, Renan e Sarney, a Procuradoria Geral da República indicou que o acordão foi executado, em parte, quando Michel Temer assumiu a presidência e nomeou, para ministérios, Jucá e Sarney Filho, entre outros nomes indicados pelo PSDB. Os tucanos emplacaram o ministro da Justiça Alexandre de Moraes, que se envolveu recentemente em polêmicas que colocam em xeque a independência da Lava Jato em Curitiba. O Supremo, contudo, rejeitou, o pedido da PGR.




Poderosos são os que mandam na farsa jato, por Marcos Antônio

Quando o Moro fala em poderosos, poderosos são o PSDB!

Os poderosos são a família marinho que NINGUÉM toca neles!

Poderoso é o Gilmar Mendes que fala o que quer de quem quer que os marinhos permitam!

Poderosos são o banqueiros!

Zé Dirceu é poderoso?

Ele foi preso quando cumpria prisão domiciliar, abria-se investigação contra ele com notícia de jornal!

Isso é poderoso?

Poderoso é o Perrela que encontram quase meia tonelada de cocaína em veículo seu e a PF faz um desagravo em seu favor!

5 gramas com algum petista o transformaria em traficante!

Poderosos?

Esses é quem mandam na lava-jato!

Em um post no Facebook, o pastor Silas Malafaia tentou desmoralizar o candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL), mas se deu mal

Na publicação, o religioso mostra uma foto de Freixo dando um selinho no deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e escreve: "Se é isso o que você quer para as futuras gerações dos cariocas, vote em Freixo!".

A repercussão do post foi extremamente negativa para Malafaia e até mesmo fieis que frequentam a igreja do pastor, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, consideraram a publicação desnecessária.

Além disso, das 29 mil curtidas que a imagem recebeu até o fechamento desse texto, 20 mil são de 'coraçõezinhos'.

Transcrevemos, abaixo, alguns dos comentários mais curtidos da postagem:

— "Silas, é isso mesmo que desejo não só para o Rio de Janeiro, como para o mundo! Um lugar com mais amor, sem preconceitos, sem discurso de ódio e o melhor de tudo: sem picaretas como você que enriquece a custa das pessoas mais pobres, ao enganá-las com o seu charlatanismo"

— "É isso mesmo o que nós queremos para as futuras gerações, "pastor" Malafaia. Queremos um futuro sem preconceito, sem mal caratismo e sem falsas profetas, como você. Uma pessoa que dedica sua vida a mentir, a roubar e a destruir não merece atenção de ninguém. Você deveria construir boas ações e ajudar as pessoas, não ser esse ser egoísta e manipulador que você é"

— "Estava procurando um motivo para votar no Freixo; agora tenho. Mais amor, menos ódio"

— "O que eu não quero é Eduardo Cunha (foi apoiado pelo senhor). O que eu não quero é um país laico sendo administrado por religiosos fanáticos (como o senhor ou um dos seus pastores). O que eu quero é um país onde as pessoas sejam livres para AMAR. Amor, era isso que Jesus Cristo pregava"

"O que de fato isso tem a ver? Tá tão sem argumentos para falar dele que tem que recorrer a esses golpes baixos, sujos e preconceituosos? Por favor vá exercitar mais seu amor ao próximo porque é isso que o mundo tá precisando!"

"Pera! Se o candidato é gay vai fazer o jovens se tornaram gay também? Agora entendi o porquê do aumento da criminalidade, só estão votando em bandido, por isso que os 'de menor' estão todos no crime. Pensava que era por causa da desigualdade social"

— "Não sabia que você tinha mudado de partido, Malafaia. Legal essa campanha pro Freixo"

— "Não. Isso não basta. Queremos muito mais. Queremos que pessoas vejam uma foto como essa e não se sintam ameaçadas, com medo, ofendidas pela imagem porque o amor não pode assustar. Já o ódio sim. Então queremos que seu discurso seja recebido com cada vez mais repúdio por aqueles que querem um mundo mais calmo e tolerante. E não queremos o seu mal e sim que você receba muito carinho porque parece que lhe falta ou faltou demais"

— "O que não queremos é um bando de bispo bitolado nas secretarias da prefeitura e o ANTHONY GAROTINHO comandando toda a trupe"

Processo

A equipe jurídica de Marcelo Freixo vai acionar criminalmente Silas Malafaia. O pastor tem divulgado nas redes sociais vídeos depreciativos do candidato do PSOL.

Em um dos vídeos publicados, o pastor diz que Freixo é um "radical marxista-leninista" e que o seu partido quer implantar no Rio de Janeiro o sistema de governo da Coreia do Norte.

Malafaia diz ainda que Freixo é contra a polícia e apoia as ações dos black blocs, além de ser a favor das drogas e da prostituição.

Freixo já tinha reagido às críticas, afirmando que uma rede de boatos tem sido orquestrada por Malafaia e pela família Bolsonaro para caluniá-lo. Em resposta, a equipe de campanha lançou o site "A verdade sobre Freixo".

Acompanhe Pragmatismo Político no Twitter e no Facebook

O STF e seus mininistros de porta de cadeia

Fernando Brito:
- O Supremo colocou o jabuti na árvore para cair sobre Lula?

- Pelos atos até agora praticados pela maioria dos seus membros, assim como a força tarefa da Farsa jato, eu tenho convicção que é este o plano. Sei não, mas pela andar da carruagem, estes golpistas também acabem sendo estrepados da mesma forma que estão seletivamente estrepando petistas. Leia mais>>>

O Supremo colocou o jabuti na árvore para cair sobre Lula?

POR FERNANDO BRITO 

Quando alguém descobre a roda, desconfie.

Passaram pelo Supremo Tribunal dezenas de ministros, desde que foi promulgada a Constituição de 88.

Muitos, oriundos do período militar, outros indicados por governos distantes de qualquer "esquerdismo", como os de Sarney, Collor e Fernando Henrique.

Durante todo este período,  não se tem notícia de  que a Justiça fosse rápida e que suas excelências não se preocupassem com isso.

Portanto, os atuais ministros não podem reclamar que se ache que o jabuti da prisão antes de esgotados os recursos judiciais tenha sido colocado em cima da árvore com destino certo de cair na cabeça de alguém.

Alguém chamado Lula.

Podem fazer mil teses e justificativas, só não podem responder a uma pergunta: se é assim tão seguro para o princípio constitucional da inocência, porque seus antecessores não o fizeram?

Aliás, na prática, o princípio da presunção da inocência foi substituído pelo princípio da "cognição sumária".

Não tenho provas, mas tenho a convicção, encane-se.

Dias, semanas, meses, até que o indigitado chame urubu de meu louro e diga que a própria mãe ganhava propina para deixar ele  comer mais biscoitos que o irmão.

A figura de advogado de porta de xadrez era conhecida e nem um pouco elogiosa.

Agora temos juízes e ministros de porta de xadrez, carcereiros.

O retrato que lhes faz o genial Aroeira, em sua charge pode ser cruel, mas é merecido.

Como não se pode desprezar o  sentido do comentário feito hoje pelo Luís Nassif sobre as razões do comportamento e procuradores e ministros, de que alguns deles fazem o que for preciso para livrarem-se da "mácula" de  ter sido indicados para os lugares onde estão por "aquela gentalha".

Tornaram-se mais que "gilmares envergonhados", "joaquins enrustidos".

São o que nenhum juiz pode ser: homens e mulheres com ódio em seus corações, mentes e gestos.