Conto de fadas

Conto De Fadas.

Eu trago-te nas mãos o esquecimento
Das horas más que tens vivido, Amor!
E para as tuas chagas o ungüento
Com que sarei a minha própria dor.

Os meus gestos são ondas de Sorrento...
Trago no nome as letras duma flor...
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...

Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é de oiro, a onda que palpita.

Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A princesa de conto: "Era uma vez..."

Florbela Espanca
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Marcelo Odebrecht não cede a chantagem da Quadrilha de Curitiba

Jornal GGN - A delação de Marcelo Odebrecht não caminha desde maio passado porque o empreiteira se recusa a aceitar as imposições da força-tarefa da Lava Jato, diz reportagem do Estadão publicada nesta segunda (17). De acordo com o texto, são três os empecilhos à conclusão do acordo de cooperação.

O primeiro ponto é que Odebrecht não concorda em estender seu tempo de prisão. Ele reclama que outros delatores já foram soltos, mas a Lava Jato insiste em selecionar o maior empreiteiro do País como exemplo de responsabilização, e exigem uma temporada maior na prisão, de pelo menos dois anos e meio em regime fechado. A defesa pede dois anos e meio descontando o um ano e quatro meses já cumpridos.

"Condenado em um primeiro processo julgado por Moro – com alvos sem foro privilegiado – a 19 anos de cadeia, Odebrecht ainda é investigado em outros processos do escândalo Petrobrás, que fará sua pena ultrapassar os 50 anos de condenação, se somadas", lembrou o Estadão.

O segundo ponto delicado na negociação diz respeito à responsabilidade de Marcelo na organização do chamado "departamento de propina" da Odebrecht. Para os procuradores, ela o presidente da companhia quem  dava ordens diretas sobre os pagamentos efetuados com recursos desse setor. Mas Marcelo diz que "o departamento funcionava mesmo sem a intervenção do presidente do grupo".

Para provar sua visão é que a Odebrecht oferece mais de 50 executivos dispostos a dizer como funcionavam os esquemas dentro da empreiteira. Mas, de acordo com o Estadão, "a força-tarefa não aceita essa tese" e insiste que Marcelo admita que era o maestro, nesse caso.

O terceiro entrave, de acordo com a reportagem, é que os procuradores também querem que Marcelo admite outra acusação que ele vem negando: a de que existe uma tentativa de obstruir a Lava Jato com "a suposta compra informações de conversas de delegados da Lava Jato em redes sociais e dossiês – que tiveram ainda o juiz Sérgio Moro como alvo."

Na semana passada, a Folha publicou que de Marcelo foi exigida, ainda, uma delação que incrimine os ex-ministro Antonio Palocci e Guido Mantega, presos na Operação Arquivo X e Omertà, respectivamente.

A Folha também publicou que a delação de outro ex-executivo da Odebrecht, Alexandrino Alencar, está travada porque ele não quer, contrariando os procuradores, afirmar as palestras de Lula eram fictícias e que o ex-presidente recebia vantagens indevidas por favorecer a empreiteira em negócios no exterior.

Mensagem IV



Pig já não consegue mais tapete para esconder fracasso econômico do governo Golpista

Nem os meios de comunicação das grandes famiglias, fiadoras do golpe parlamentar de 2016, conseguem esconder os péssimos resultados da economia, sob a gestão de Michel Temer e Henrique Meirelles desde 13 de maio deste ano, ou seja, há mais de cinco meses.  Reportagem desta segunda-feira 17/10, do Valor Econômico demonstra que não haverá retomada da economia no último trimestre deste ano. Além disso, os dados da arrecadação de impostos mostram um país em queda livre, que poderá ter dificuldades até para cumprir a meta de rombo fiscal de R$ 170 bilhões.

PS: no governo Legítimo da presidente Dilma Rousseff, era de 95, bi. Para pagar os cúmplices do Golpe, o Traíra quase dobrou.

Moros do judiciário e Dallagnós do MPF destroem o Programa nuclear brasileiro

O Brasil possui uma das maiores reservas de urânio do mundo e é um dos poucos detentores da tecnologia do seu enriquecimento. em Resende, com tecnologia nossa, que muito devemos à dedicação da Marinha de Guerra do Brasil, são criadas e fabricadas as mais modernas ultracentrífugas do mundo. Nossa produção de urânio enriquecido é fundamental para manter em funcionamento Angra I, Angra II e a futura Angra III, cuja construção está parada. É vital também para o futuro e sempre adiado programa de construção de novas usinas. Os Estados Unidos e seus aliados no monopólio nuclear, a antiga URSS, inclusive tudo fizeram para que não dominássemos essa tecnologia. Dominada, querem impedir que dela nos utilizemos para nosso progresso. O Brasil tem o projeto de equipar-se com submarinos nucleares, um já está em construção, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, em consórcio com a França. Como manter esse programa, vital para nossa segurança, especialmente para a segurança do pré-sal, se não tivermos o combustível nuclear? A conspiração antinacional de desmonte de nossos projetos estratégicos, principalmente nas áreas de energia e segurança, está exposta à luz do dia.

Roberto Amaral - ex-ministro da Ciência e Tecnologia

É triste ver homens e mulheres em cargos importantes do Estado brasileiro destruir um patrimônio construído a custa de muito suor e sacrifícios...


Roberto Amaral: Desse governo nada se pode esperar em sã consciência.

A quadrilha de Curitiba pratica crime de lesa-pátria 

Confira abaixo, trechos de uma entrevista do ex-ministro da Ciência, Roberto Amaral:


RAO Brasil possui uma das maiores reservas de urânio do mundo e é um dos poucos detentores da tecnologia do seu enriquecimento. em Resende, com tecnologia nossa, que muito devemos à dedicação da Marinha de Guerra do Brasil, são criadas e fabricadas as mais modernas ultracentrífugas do mundo. Nossa produção de urânio enriquecido é fundamental para manter em funcionamento Angra I, Angra II e a futura Angra III, cuja construção está parada. É vital também para o futuro e sempre adiado programa de construção de novas usinas. Os Estados Unidos e seus aliados no monopólio nuclear, a antiga URSS, inclusive tudo fizeram para que não dominássemos essa tecnologia. Dominada, querem impedir que dela nos utilizemos para nosso progresso. O Brasil tem o projeto de equipar-se com submarinos nucleares, um já está em construção, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, em consórcio com a França. Como manter esse programa, vital para nossa segurança, especialmente para a segurança do pré-sal, se não tivermos o combustível nuclear? A conspiração antinacional de desmonte de nossos projetos estratégicos, principalmente nas áreas de energia e segurança, está exposta à luz do dia.

CC: Por que o programa nuclear é estratégico? 

RAPorque com a conclusão de Angra 3, o Brasil, que domina a tecnologia de produção do combustível, passará a produzi-lo em escala industrial, privilégio até hoje dos países que têm a bomba atômica, e com eles competirá no mercado mundial. Exatamente por isso é fundamental para eles retardarem a conclusão de Angra 3, e para tanto utilizam o mesmo argumento que levou Angra 2 a ser concluída com atraso de 20 anos: o combate à corrupção. Desta vez, procura-se enlamear a reputação do principal cientista do programa nuclear brasileiro, o almirante Othon (Luiz Pinheiro da Silva), que era o presidente da Eletronuclear, proprietária das usinas. Por conta desse ataque, as obras são paralisadas e não há previsão de recomeço, impondo insuperável prejuízo técnico e financeiro. Quem pagará por isso? O Ministério Público, o Tribunal de Contas ou o juiz Moro vão cobrar de alguém? O programa de construção do submarino de propulsão nuclear foi praticamente desativado, assim como o programa espacial. 

CC: O programa aeroespacial é importante para o Brasil por quais motivos? 

RA: O programa espacial tem como principal protagonista a Embraer, hoje a terceira produtora de aviões comerciais no mercado mundial. Para fragilizá-la, surgem denúncias de corrupção em vendas internacionais, que dão origem a processos milionários na Justiça norte-americana, com a omissão conivente do governo Temer. O programa espacial próprio foi desativado e já se fala em rediscutir a cessão aos EUA da base de lançamento de foguetes de Alcântara, cuja ótima localização, próxima ao Equador, só é rivalizada por Kourou, na Guiana Francesa. Caso se concretize, afastará o Brasil do lucrativo mercado de lançamento de satélites comerciais e deixará o lançamento e operação de nossos satélites estratégicos e militares, como os de comunicação e de rastreamento de nosso território para acompanhamento de safras, acidentes meteorológicos e riquezas do subsolo, entre outros, nas mãos de americanos, russos e chineses. 

CC: Há quem considere a defesa do petróleo como anacrônica, dada a possibilidade de substitui-lo por outras fontes de energia. 

RAO petróleo continuará por muitas décadas fonte essencial para a produção de energia no mundo. A descoberta do pré-sal, a mais importante do planeta nos últimos 30 anos, além de propiciar nossa independência em termos de energia, nos colocaria no patamar dos produtores do Oriente Médio e a Rússia. A transformação da Petrobras, âncora do desenvolvimento industrial brasileiro, em mera produtora de óleo bruto, complementada pela entrega do pré-sal às petroleiras privadas estrangeiras, significará 70 anos de retrocesso em nossa política industrial. 

CC: Se acrescentarmos o impacto da Lava Jato na controladora da Odebrecht Defesa e Tecnologia, coordenadora do projeto de submarino nuclear, quais as probabilidades de sobrevivência deste? 

RAÉ importante esclarecer que a coordenação do programa de construção de submarinos não é da Odebrecht, e sim da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, organização da Marinha criada com esta finalidade. Nesse programa, a Nuclep, empresa estatal, é a responsável pela fabricação dos cascos resistentes dos submarinos e de componentes da planta de propulsão do submarino nuclear. A Odebrecht participa como integrante da Itaguaí Construções Navais, que é uma Sociedade de Propósito Específico formada também pelo estaleiro francês DCNS e pela Marinha do Brasil, esta com poder de veto (golden share). A ICN está encarregada da montagem, conclusão da fabricação e entrega dos submarinos à Marinha. Com tantos parceiros estratégicos envolvidos, há motivos para acreditar na sua continuidade, sem interrupções, do ponto de vista técnico, mas isso de nada valerá se a decisão política do governo for pela sua desativação. 



Lula parafraseia Millôr

O meu conforto é saber que só me tiram da política, morto



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