A máfia golpista rouba descaradamente na Petrobras

Enquanto isso a força tarefa da lava jato continua levando ao máximo a canalhice que "Isso não vem ao caso", desde que tenha ocorrido antes de primeiro de Janeiro de 2003 e depois do golpe contra Dilma Rousseff. Olha mais um exemplo:

"Baseado em fatores altamente voláteis como preço do barril, variação cambial e taxa de juros, a Petrobras fez um 'impairment' inusitado, forçando um prejuízo de R$ 16,5 bilhões no 3º trimestre de 2016", acusa Claudio da Costa Olivera, economista aposentado da Petrobras, ao comentar o balanço do terceiro trimestre apresentado por Pedro Parente, na Petrobras; "Parente está aproveitando o momento em que é retirada a exclusividade da Petrobras no pré-sal, para passar à maioria dos brasileiros (leigos neste assunto), a impressão de que a empresa vive realmente sérios problemas financeiros  (o que é uma mentira), para justificar a venda de ativos e a entrega do pré-sal", aponta ainda o economista... Leia mais>>>

Frases de para choque de caminhão

Faço qualquer tipo de mudança, menos de consciência

Foto

Poesia da noite

A vida é bela
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O amor existe
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E sempre aparece
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Mensagem da noite

Sou uma pessoa especial
Disso tenho certeza

Mas

Quando eu morrer não haverá rua ou monumento em meu nome
Pelo mundo jamais serei lembrado

Porém

As pessoas que me amam e por mim são amadas de alma e coração
Jamais seremos esquecidos

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Lucas Azevedo, para o UOL - Dilma não tem medo de se expor

Pouco mais de dois meses após o impeachment, processo que teve início em dezembro de 2015 e que foi repleto de manifestações populares por muitas vezes raivosas contra si, a ex-presidente Dilma Rousseff tem circulado normalmente pelo país. Sua aparição pública mais recente foi comendo um cheeseburguer em uma tradicional lancheria de Pelotas (253 km de Porto Alegre), no sul do Rio Grande do Sul, onde posou para fotos, esbanjou simpatia e foi muito assediada.
 
A então sisuda presidente – tida por pessoas próximas como rígida e séria – parece ter dado lugar a uma ex-presidente agradável e que não tem receio de se expor em público. Nesse fim de semana, durante retorno do Uruguai, Dilma fez uma parada na Circulu’s Lanches, onde saboreou um “cheese bebum”, prato tradicional da casa.
 
“Eu achei que era brincadeira. Meu marido estava no caixa e ligou para a cozinha, onde eu estava. ‘Corre que a Dilma tá aqui’, ele disse. Nunca a gente imaginou que um ex-chefe de Estado estaria aqui na nossa lancheria”, comenta a empresária Juliana Medeiros Suanes.
 
Dilma posou para fotos, selfies e cumprimentou quem a acenava. A aparição da ex-presidente foi um acontecimento local. Juliana precisou acomodá-la em uma área mais reservada para que ela pudesse escolher seu jantar.
 
“Ela foi para o banheiro poder ler o cardápio. Oferecemos para ela nosso escritório para poder comer mais à vontade, porque era muita gente chegando para tirar foto. Ela aceitou e foi muito simpática.”
 
Dilma ainda visitou a cozinha, onde tirou foto com toda a equipe da lancheria. “Ela ficou surpresa com tanta gente trabalhando na cozinha, a maioria mulheres.”
 
Juliana conta que ficou preocupada com a movimentação no local. Era uma noite de movimento e muita gente chegava só para ver a ex-presidente. “Eram umas 200 pessoas num espaço pequeno. E nada de vaias. Independente de questões políticas, as pessoas viram na ocasião uma celebridade. Foram muito educados.”

Juliana conta que Dilma comeu o “cheese bebum”, feito com pão, maionese, alcatra picada, vinho, cebola, queijo, alface, tomate, milho, ervilha e pepino. Antes, comeu batata frita. Para a viagem, aceitou mousse de chocolate. Dilma vinha de carro do Uruguai e chegaria em Porto Alegre apenas cerca de quatro horas depois.

Mas essa não foi a única aparição de Dilma nessa passagem por Pelotas. Na quinta (3), ela e seu staff – três seguranças divididos em dois carros -, além do ex-ministro Pepe Vargas, almoçaram em uma churrascaria da cidade, quando rumavam para o Uruguai.  A recepção a Dilma foi a mesma da noite de sábado.
 
“Ela foi muito simpática e atendeu todos na churrascaria. Tinha muita gente pedindo para tirar fotos e selfies, e ela atendia. Pediu para conhecer a cozinha e tirou foto com os cozinheiros. Apenas não falou oficialmente com a imprensa”, conta a jornalista Carolina Marasco. Editora de política do jornal Diário Popular, a repórter ficou sabendo da parada de Dilma e foi até o local. Se surpreendeu com a simplicidade e pouca segurança.
 
“A Brigada Militar nem sabia que ela passaria por aqui. Não foi acionada.” Segundo Carolina, Dilma recebeu inúmeras manifestações positivas. Gestos hostis, a jornalista não presenciou nenhum. “Quando ela saiu, uma senhora veio até nós e disse ‘essa sempre vai ser minha presidente'”, relata.

Juizes e Procuradores querem é mamar

Renan Calheiros foi hostilizado ontem pelos juízes federais porque, segundo o Estadão, ” mandou instalar uma comissão para identificar quem ganha acima do teto no Legislativo, no Executivo e no Judiciário”. Dizem os repórteres Julia Affonso, Mateus Coutinho e Fausto Macedo que para os magistrados, a iniciativa do peemedebista – alvo da Lava Jato e de onze inquéritos no Supremo Tribunal Federal -, significa ‘retaliação’.

Com a devida vênia aos doutores juízes, receber dos cofres públicos acima do teto constitucional é ilegal, imoral e apropriar-se, indevidamente, de dinheiro que pertence ao povo brasileiro. Em matéria de retirar recursos públicos daquilo a que deveria servir, é exatamente igual à praticar corrupção no Estado.

Afinal, cada real esvaído na corrupção que, como cansam de dizer aos magistrados, falta para o hospital e para as escolas é exatamente igual ao pago indevidamente a qualquer servidor. A moeda, além do dourado e do cromado, não tem nenhuma outra cor, ideologia ou moral. É dinheiro, puro e simples.

Mais curioso (curioso?) é que os juízes, os que deveriam ser os maiores zeladores pelo cumprimento dos limites remuneratórios são, ao que se noticia, alguns dos maiores praticantes desta apropriação indébita. Tanto que chamam a ofensiva sobre remunerações abusivas de “retaliação”. Ora, se não as praticassem – ou se as punissem interna corporis –  como iriam ser retaliados por isso?

Renan Calheiros tem diversas acusações contra ele, algumas arrastando-se há anos nos tribunais.

Ninguém questiona estas serem lentas e outras serem rápidas.

Como rápido foi o Ministro Teori Zavascki para levar uma maioria escassa do Supremo a confirmar a prisão antes do trânsito em julgado de sentença –  enquanto é lento em outras questões capazes de mexerem com a própria institucionalidade do país, como os sete meses em que abrigou o pedido de afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara, deixando-o desfechar o processo de impeachment?

É evidente que a discussão do projeto sobre abuso de autoridade judicial é uma “retaliação” à Lava jato. Mas, como no caso dos super-salários, como poderia ser uma “retaliação” se os abusos, de fato, não estivessem acontecendo e, sobretudo, não estejam sendo contidos pela própria estrutura do Judiciário?

E como vão valar em mudança casuística da lei se não só o Supremo a faz  a seu bel-prazer e o Ministério Público força a mão com um projeto de “10 medidas de combate à corrupção” que envolve até mesmo validar provas ilícitas?

A Justiça brasileira, quando passou a fazer política, sujeita-se às regras da política.

Onde há cumplicidade, retaliação, chantagem, toma-lá-dá-cá, desde que o mundo é mundo.

Onde se é “popular” num dia e o contrário no dia seguinte.

Não reclamem de afundarem-se no abismo que eles próprios cavaram.

POR FERNANDO BRITO 

Briguilinks sabáticos