Frase do dia, autor Juliano Marinho

Saudade daquela crise petista onde o povo comprava casa, carro, estudava e o Estado amparava os menos favorecidos.





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Poesia do dia

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Eu gosto do claro quando é claro que você me ama
Eu gosto do escuro no escuro com você na cama
Eu gosto do não se você diz não viver sem mim
Eu gosto de tudo, tudo o que traz você aqui
Eu gosto do nada, nada que te leve para longe
Eu amo a demora sempre que o nosso beijo é longo
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar

Baby, com você já, já

Duas criminosas, apenas uma foi encarcerada, por que?






Adriana Ancelmo e Claudia Cruz cometeram os mesmos crimes. Uma está presa, a outra continua fazendo compras.
Por que ninguém mexe com a mulher de Cunha?

do Fatos Nacionais

Colunista do dia: Jorge Bastos Moreno


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A surdez deliberada
A Suprema Corte dos Estados Unidos consagrou uma doutrina: a cegueira deliberada. Dá conta, em linhas gerais, da atuação de alguém que, diante de todas as evidências, se recusa deliberadamente a ver que alguma atividade é crime e, assim, deixa seguir a vida, com o objetivo de que a sua falta de ação produza vantagens para si, mesmo que de forma indireta. É evidente que não estou chamando ninguém de criminoso, é apenas uma blague, mas, toda vez que me deparo com alguém decente dizendo que é inconclusiva ou sem algo de flagrantemente grave a fita que registra a conversa do presidente Temer com o réu confesso Joesley Batista, vem na minha cabeça: será que é caso de surdez deliberada?
O que mais essas pessoas esperavam ouvir na fita? É impossível não concordar com o procurador-geral da República quando ele, em petição ao Supremo Tribunal Federal, afirma que, depois da divulgação da fita, em seus vários depoimentos e em entrevistas, o que o presidente Temer fez em relação a ela foi uma confissão espontânea. Não negou o encontro, não negou as circunstâncias clandestinas do encontro, não negou o conteúdo dos diálogos. Apenas se limitou a propor uma justificativa que piora a situação dele.
É preciso repetir sempre para que as interpretações oficiais sobre os diálogos não prosperem. Na petição inicial que enviou ao Supremo solicitando as providências da Operação Patmos, que viria a acontecer na quinta-feira de manhã, 18 de maio, e que O GLOBO divulgou na noite anterior, a Procuradoria dizia literalmente: “Joesley fala do pagamento de propina paga ‘todo mês, também’, acerca da qual há a anuência do presidente”. Quando a fita foi divulgada posteriormente, pôde-se entender, claramente, que a frase da Procuradoria tinha como embasamento o que foi dito nos diálogos.
Recapitulando. Joesley pergunta como estava a relação entre Temer e o ex-deputado Eduardo Cunha. Ouve do presidente que estava sendo fustigado por ele. Joesley, então, o tranquiliza, afirmando que zerou as pendências com Cunha e o tirou da frente. Em seguida, diz que, tendo agido assim, o que ele “deu conta de fazer” foi ficar “de bem” com ele. Depois de ouvir tudo isso, Temer recomenda, explicitamente, dando de fato a sua anuência a tudo que até ali foi feito: “ tem que manter isso, viu”? E, diante de algo inaudível dito por Temer, Joesley confirma: ” todo mês, também”.
Quem sofre de surdez deliberada se apega ao fato de que a frase de Temer — “tem que manter isso” — vem imediatamente antes da frase de Joesley — “o que eu mais ou menos dei conta de fazer até agora? Tô de bem com Eduardo”. E se esquecem, deliberadamente, de que Temer fez essa recomendação depois de ouvir que as pendências estavam zeradas e que, assim, Cunha foi tirado da frente. O que os surdos deliberados imaginam ser pendências senão propina? É preciso desenhar? Será que os surdos deliberados imaginam que Temer disse “tem que manter isso, viu?” para que Joesley se mantivesse “de bem” (como se somente isso já não fosse um escândalo), mas que isso nada tinha a ver com as frases anteriores, como pendências zeradas e Cunha tirado da frente? Imaginam que diante dessas frases o silêncio de Temer o absolve? Quem cala, consente. Quem não ouve deliberadamente, também.
Eu poderia seguir explorando tudo o mais: o “ótimo, ótimo” do presidente diante do relato de que Joesley tinha nas mãos dois juízes, o “pode fazer”, diante do pedido de Joesley para usar o nome do presidente junto ao ministro da Fazenda para conseguir, nada mais, nada menos, que a substituição do secretário da Receita Federal e dos presidentes da CVM, do Cade e do BNDES (esta já se foi, com ou sem Joesley). Poderia também, lembrar a recomendação do presidente — “pela garagem” — quando consentiu que aqueles encontros clandestinos continuassem tarde da noite, sem que ninguém soubesse. Mas para quem não tem ouvidos moucos, isso somente enfastiaria o leitor.
No caso das pessoas decentes que sofrem de surdez deliberada, na analogia com o ganho obtido com a cegueira deliberada, a vantagem a ser obtida ao não ouvir é óbvia: a aprovação das reformas de que tanto o país necessita. Mas o paraíso nunca é alcançado quando se transige com princípio.
publicado originalmente no jornal O Globo

Charge do dia




Conselho de ética 


Briguilinas do dia passado a limpo

Carta de amor, por Evandro Silva

A verdadeira conquista.

Sob tua grandeza, eu seria capaz de escrever um livro, onde nele conteria apenas um resumo inercie de tua inteligência e uma pequena frase de tua memorável sabedoria.

Sob tua beleza, eu seria capaz de desenvolver uma tese de medicina, com toda a certeza eu chegaria a reger um conjunto de violinos e pianos, criaria uma grande pauta sobre toda essa tua assustadora beleza, beleza essa escondida neste teu maravilhoso corpo, e entraria para a galeria dos grandes celebres deste planeta.

Sob tua simplicidade, eu seria capaz de deixar registrado num lindo manuscrito, e faria uma longa viagem até o passado, onde lá eu tentaria desenhar toda a tua nobreza, usando um rolo de fibra de madeira, para pintar uma linda tela, deixando aquela tela maravilhosa por usar diversas cores de tintas, como por exemplo:

O branco que é a cor da paz, o verde que é a cor da esperança, o azul que é a cor da felicidade e o vermelho que é a cor do amor, onde em milhares e milhares de anos, encheria os olhos dos grandes pesquisadores da história.

Sob você, eu voaria todo este mundo. Varava todo o espaço e lá de cima, eu degustaria todo o teu maravilhoso sabor, e descobriria o quanto é maravilhoso me concentrar neste teu admirável silêncio. Ouvir com todo o carinho você gritando, mais gritando bem baixinho ao meu ouvido, falando uma linda frase de amor, e eu como resposta tatuando no tablado do meu coração, a frase mais linda de todos os tempos, “DEUSA EU MUITO TI AMO” desde que todos possam vê-la toda a clareza.

Sob você, eu nadaria um dos maiores oceanos e aproveitava este belo momento, para transformar todos os seres aquáticos. Como por exemplo: o tubarão em coragem, o camarão em diversidade, a baleia em força, o golfinho em felicidade, o beija-flor em amor e a traíra em confiança.

Sob você, eu seria capaz de trilhar todo o maior arquipélago deste mundo, onde em meio aos mais lindos paraísos, avaliaria todos os grandes leões com suas jubas, porque todos nós sabemos que ele é o rei da selva, porém olhando para ele, eu iria lembrar o valor que tua garra e tua vontade me traz.

Sob você, eu chegaria à conclusão de que sou um monstro sagrado, porque na vida sempre estive apto a aprender, porque na vida sempre fui um grande aprendiz, enquanto você, é você, uma mega professora.

Sob você, eu sempre ti vi como uma deusa grega, deusa essa esculpida por mãos mágicas dos grandes mestres da lapidação. E eu como grande analista que sou, chegaria a receber um lindo prêmio como alfa-centauro, quando consegui atingir o ápice da perfeição.

Há linda! Sob você, com toda a certeza, eu escreveria muitos livros para a vida inteira, morreria rico, ganharia todos os prêmios do mundo, mais jamas, jamas conseguiria relatar você por completa, muito menos desenhar toda atua beleza.

EVANDRO SILVA ESCRITOR E POETA