Nós brasileiros somos sobreviventes do Titanic

A Lava Jato só ocorreu porque um governo de esquerda implementou uma política de transparência e independência judicial que permitiu a nomeação de um procurador-geral com total autonomia. Quem diz isso é o correspondente do The Guardian, Jonathan Watts, em uma matéria de 3 páginas no tradicional jornal inglês.

Uma transparência que agora empilha denúncias de corrupção jamais imaginadas sobre Temer e os partidos que o colocaram no poder.

Isso explica as articulações políticas e de parte da "grande mídia" em conter a ação da PF e do Ministério Publico assim que desalojaram o PT do poder.

Se por um lado, abriu-se a caixa de pandora da corrupção, a Lava Jato, segundo o The Guardian, colocou a gigante Petrobras de joelhos diante de suas concorrentes internacionais. Com o "novo" governo, os campos petrolíferos brasileiros descobertos na Era Lula começam a ser entregue às petroleiras estrangeiras. Aliás, desde 2014, eu e vários jornalistas alertávamos para esse desmonte que destruiu também as multinacionais da construção civil brasileira.

Em outros países, investigações de corrupção ficam focadas nos empresários, e não na destruição de suas empresas. Em alguns casos ocorre até uma intervenção federal na direção de empresas para preservar o faturamento e garantir os empregos. Estranhamente esse nunca foi o interesse dos que manipularam as investigações com vazamentos seletivos. Em apenas 3 anos a Lava Jato inundou o país, afundando nosso "Titanic", jogando ao mar os corruptos, os corruptores e nossa economia, que de sétima do mundo retornou a seu passado insignificante. Enquanto o grande capital é salvo em botes luxuosos, os brasileiros são abandonados no naufrágio e vão se afogando no desemprego e na falta de perspectiva de uma sobrevivência digna.

Os comandantes da nau ameaçam tirar nossos direitos trabalhistas e a previdência social.

O porto seguro é algo distante e desfocado no horizonte, mas ainda podemos salvar nossas vidas e retomar o timão.

A hora é de enfrentar a tempestade, defendendo a democracia e vencendo os piratas.

por Marli Tsan Paladini

Pra desopilar

CRISE MASCULINA
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Quando eu completei 25 anos de casado, introspectivo, olhei para minha esposa e disse: – Querida, 25 anos atrás nós tínhamos um fusquinha, um apartamento caindo aos pedaços, dormíamos em um sofá-cama e víamos televisão em preto e branco de 14 polegadas . Mas, todas as noites, eu dormia com uma mulher de 25 anos. E continuei: – Agora nós temos uma mansão, duas Mercedes, uma cama super King Size e uma TV de 70 polegadas , mas eu estou dormindo com uma senhora de 50 anos. Parece-me que você é a única que não está evoluindo.

Minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então, sem sequer levantar os olhos do que estava fazendo:

– Sem problemas. Saia de casa e ache uma mulher de 25 anos de idade que queira ficar com você. E se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com que você, novamente, consiga viver em um apartamento caindo aos pedaços, durma em um sofá-cama e não dirija nada mais do que um fusquinha.

Sabe que fiquei curado da minha crise de meia-idade.
Essas mulheres são realmente demais!
🙈😆😄🤣😁😅😂🤣😃👊

2018: se a eleição fosse hoje Lula venceria no primeiro turno


Jornal GGN - O senador afastado Aécio Neves (MG), presidente licenciado do PSDB, praticamente desapareceu do radar do eleitorado para o pleito de 2018, segundo pesquisa CUT/Vox Populi.

O ex-governador mineiro, que é acusado de pedir e receber propina e também de obstrução de Justiça pela Procuradoria-Geral da República, não chegou a nem 1% das intenções na pesquisa espontânea, na qual os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados. 

Neste mesmo levantamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcançou 40% das menções, seguido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 8 %, Marina Silva (Rede) e o juiz Sérgio Moro, com 2%. 

Ciro Gomes, Joaquim Barbosa, João Doria, Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin aparecem com 1% cada na pesquisa espontânea. 20% não sabem em quem vão votar ou não responderam e outros 18% disseram que votarão em branco/nulo ou não votar em ninguém. 

No último levantamento, realizado em abril, Lula aparecia com 36%, Bolsonaro com 6% e Aécio com 3%. 

Já na pesquisa estimulada, que apresenta uma lista de candidatos para os entrevistados, o presidente licenciado do PSDB aparece com apenas 1% das intenções de voto, atrás de Lula (46%), Bolsonaro (13%), Marina Silva (9%) e Ciro Gomes (5%). 

No cenário com o governador paulista Geraldo Alckmin como candidato tucano, Lula aparece com 45%, Bolsonaro com 13%, Marina Silva com 9%, e Ciro Gomes e Alckmin com 4% cada. 

Se o candidato do PSDB em 2018 for o prefeito paulistano João Doria, Lula aparece novamente com 45%, Bolsonaro com 12%, Marina com 9%, Ciro com 5% e Doria com 4%. 

Governo Temer

A pesquisa Vox Populi de junho também perguntou as impressões do brasileiro sobre o governo Temer. 75% dos entrevistados classificam seu governo como ruim ou péssimo, contra 65% do último levantamento. O governo do presidente peemedebista tem a aprovação de somente 3% das pessoas.

Além disso, 52% dos entrevistados disseram que sua vida piorou desde que o peemedebista assumiu a presidência, contra 38% que afirmaram que não sentiu mudanças e outros 9% que acham que sua vida melhorou.

56% dos entrevistados pelo Vox Populi disseram que sua renda familiar piorou no último ano, contra 39% que disseram que não houve mudanças e outros 4% que afirmam que ela melhorou. 

Aquecimento global, a mentira do século

Eu digo é provo a assertiva do título com apenas uma pergunta e a resposta uniname de todos indagados, pergunta:

Senhores e Senhoras cientistas, algum dia o planeta Terra teve temperatura superiores as atuais?

Sérgio Saraiva: o espantalho da corrupção que Deltan Dallagnol malha

Prezado Deltan Dallagnol, não foi sem um bom bocado de preocupação que terminei a leitura de mais um dos seus artigos para a imprensa, neste caso, o  ”As ilusões da corrupção” para a Folha de São Paulo de 04 de junho de 2017.

“Todo poder emana do povo e por ele ou em seu nome é exercido”.

Falemos de ilusões.

Abro esta minha carta com o artigo primeiro da nossa Constituição Federal de 1988 – a “Constituição Cidadã”. Em vez dos verbos no presente do indicativo nessa assertiva, talvez fosse melhor tê-lo usados no futuro do presente do indicativo. Mostraria melhor nossa situação real e o nosso desejo e nosso otimismo. Mas, se é para abrirmos mão das ilusões, o tempo correto é o do futuro do pretérito. Sou um otimista iludido e incurável.

Quanto às preocupações, elas podem ser resumidas no ato falho contido no seu texto:

“A lei não precisa se ajoelhar diante dos barões; o país não tem que caminhar sobre uma ponte instável; a população não está condenada a ser governada pela cleptocracia”.

Troque a palavra “lei” pela palavra “povo” e eu concordaria inteiramente com ele. Como está, é a causa da minha preocupação. Mesmo o uso da palavra “população” no lugar de “povo” não deixa de ser significativo. População e povo não são as mesmas coisas.

Povo é cidadão. Os escravos do século XIX eram parte da população.

Quanto à lei, como você mesmo lembra ao citar Maquiavel, no mais das vezes, é um instrumento dos poderosos: ”aos amigos os favores, aos inimigos a lei". Poderia também ter lembrado de Otto von Bismark e a sua sentença em relação à feitura das leis e das salsichas.

Mas não porque as nossas leis gerais sejam más ou escritas especialmente para favorecer. Muitas o foram. Mas porque sua aplicação é seletiva. E a seletividade na sua aplicação depende de o Judiciário ser também ele seletivo.

Como você mesmo sábia e didaticamente explica: “... é simples: o mecanismo da punição é a lei. Os donos do poder garantem sua própria impunidade porque influenciam tanto o conteúdo da lei como quem a aplica”.

Sim, os donos do poder influenciam os que fazem e os que aplicam as leis. Por isso são os donos do poder, quando não são também os pais dos deputados e dos juízes. O povo, constitucionalmente, deveria ser o dono do poder. Mas não o é, pelo menos , por agora.

Não raras vezes a Justiça mostra ter lado.

Lado, partido político e classe social. Basta ver as manifestações públicas de vários dos seus colegas de magistratura desde as manifestações de 2013. Estão nelas uma clara opção sócio-político-partidária.

Onde isso no seu texto? Vê o porquê da minha preocupação?

Seu texto ataca a corrupção. Mas a corrupção nele aparece como um espantalho.

“Podemos e desejamos eliminar a grande corrupção e alcançar mais igualdade, estabilidade e democracia”.

Os corruptos seriam os políticos que fazem as leis para beneficiar-se e beneficiar os donos do poder.

“Como consequência, aqueles que deveriam representar a população se ocupam de agradar as grandes empresas em troca de leis, subsídios e contratos públicos”.

O judiciário – um dos nosso três Poderes constitucionais – também não é um legítimo representante da “população”? E os promotores e os juízes que aplicam tais leis? E a Corte Suprema que não as declara inconstitucionais?

Como é possível tamanhos podres poderes com a participação de apenas dois dos três Poderes. Os dois que são eleitos pelo povo. O povo não é sábio? Necessita de tutores que os guiem pelas escolhas certas? Mais preocupações.

Qual seria a solução?

Nas suas palavras: “este é o momento para ir além da mera alternância no poder dos corruptos de estimação - ou dos menos rejeitados”.

O que você está propondo Dallagnol?

Só não haverá alternância no poder se, suprimindo a democracia, instalássemos uma ditadura no país. Isso não resolve nada. Essa é a pior ilusão – a ilusão totalitária.

Uma luta do bem contra o mal que só pode ser vencida com mais punição e mais poder a Justiça? Mas se a Justiça tiver lado...

Um salvador da Pátria puro e incorruptível? Mais poder a ele para nos salvar da corrupção? Já tivemos vários. Todo poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente.

Podemos apontar e devemos apontar muitas falhas em relação à Lava-Jato. Que avançou sobre direitos individuais, que se vale demasiadamente da escandalização, que é parcial ou que foi instrumentalizada. Mesmo assim, há nela e no que ela se transformou no imaginário popular – uma entidade à parte do nosso sistema de poder - um mérito inegável: tornou palpável algo que era, antes dela, um sentimento generalizado – a corrupção é parte inerente do nosso sistema de poder. Não temos mais ilusões.

Esse tipo de corrupção tem um nome: patrimonialismo. Superá-lo é parte do nosso caminho de aprendizagem coletiva da vivência democrática e republicana. E a Lava-Jato, por vezes de modo contraditório, tem contribuído muito para isso.

Necessitamos fazer deste país democrático um país republicano. Isso é avançar. Mas isso não parece ter sido percebido no seu texto.

“É preciso coragem e perseverança, insistindo em reformas que, em meio a indesejáveis dores do parto, possam nos trazer um novo Brasil”.

Que reformas dolorosas são essas, Dallagnol? Quem fará as vezes da parteira e quem suportará as dores do parto?

Vamos reformar o Judiciário? Tornar mais democrático o acesso a ele, incluso o acesso às prerrogativas de exercê-lo como poder?

Vamos tornar mais efetivo e menos sujeito à constrangimentos judiciais o execício do artigo 5º da nossa Constituição? Nele estão o direito de livre manifestação do pensamento, o direito de resposta e o direito à liberdade de consciência e de crença - e penso eu, da falta dela. Além do direito à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.

Quantos dos que lhe apoiam pelas redes sociais em sua luta contra a corrupção não atentam, eles próprios, paradoxalmente, contra esses direitos?

Você pleiteia mais poder para prender a “elite”? Corre o risco de somente colocar outra ou repor a mesma “elite” de sempre, mais poderosa agora, no mesmo lugar de sempre. Essas são ilusões perigosas. Já nos ensinaram:

“há que se mudar tudo para que tudo fique da mesma forma como sempre foi”.

Não temos elites, temos classes dominantes. E se me permite? Inclusive e principalmente no Judiciário.

Você pede reformas? Então, siga em frente com a Lava-Jato. Mas tire dela todo e qualquer ranço de seletividade. Abandone os espantalhos.

Você quer mais poder para isso? Pleiteie mais poder para o povo. Se posso lhe dizer alguma coisa.

Comece, já no seu próximo texto, por utilizar sem temer a palavra povo.  E passe a pedir sem temer “Diretas Já”.

“Todo poder emana do povo e por ele ou em seu nome é exercido”.

Nada apavora tanto aos donos do poder.

Um abraço fraternal.

Judiciário e MP brasileiro na vanguarda do arbítrio

O stf condenou José Dirceu deturpando a teoria do domínio do fato. Com inveja o mpf criou apelou para "dificuldade probatória", afim de condenar Lula.

Os togados é procuradores julgam-se deuses e semideuses mas, de fato não passam de deslumbrados cercados de privilégios por todos os lados.

Corja!