#LulaLivre

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Merdinhas de toga estão se achando...deixa estar

Decoreba de toga nega todas as visitas e mantém Lula na solitária

Nova arbitrariedade contra o ex-presidente Lula; a juíza Carolina Lebbos negou nesta tarde os pedidos de visita ao ex-presidente, entre eles o da presidente legítima Dilma Rousseff; magistrada também não autorizou a ida de uma comissão de deputados para vistoriar a Superintendência da PF em Curitiba, onde Lula é mantido como preso político há 16 dias; para Carolina, "o alargamento das possibilidades de visitas a um detento, ante as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais"; presidenciável Ciro Gomes (PDT) e o presidente de seu partido, o ex-ministro Carlos Lupi, também tiveram negados os pedidos de visita. 
do Brasil 247
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Minha carta ao Lula, por Luciana Hidalgo


Querido presidente,
O que o senhor fez no Brasil foi uma revolução. Não uma Revolução Francesa, que guilhotinou cabeças da realeza para exigir na marra liberdade, igualdade, fraternidade. Não, o senhor não cortou cabeças, nem expulsou ricos de suas propriedades privadas como a Revolução Russa, tampouco roubou a poupança das classes abastadas (como aquele presidente eleito no Brasil em 1989 roubou). O senhor manteve as elites ricas e contentes, mas foi mexendo dia após dia nos mecanismos de poder que excluíam perversamente os pobres da nossa sociedade e negavam o que todo país decente deveria garantir: sua cidadania, isto é, sua dignidade.
Por isso, de início, querido presidente, seus microgestos, sutis, pouco saíam nos jornais, mas abalavam gradativamente as5 estruturas viciosas do poder. Sou leitora de Michel Foucault e atesto que o senhor fez genial e intuitivamente, na prática, num país periférico e violento, muito do que esse célebre filósofo francês teorizou sobre micropoder. O senhor modificou, programa após programa, a microfísica do poder no Brasil.
Explico como: logo de início o senhor abriu crédito para ajudar pobres a comprar eletrodomésticos básicos; subsidiou a compra de tintas e materiais para que construíssem suas casas; criou o Banco Popular, ligado ao Banco do Brasil, permitindo que pobres tivessem conta em banco; levou iluminação elétrica aos recantos rurais mais atrasados pela escuridão (Luz para Todos); criou o Bolsa Família, tirando 36 milhões de brasileiros da miséria e obrigando seus filhos a voltar à escola; levou água para milhões de brasileiros que sofriam com a seca no interior semiárido (programa Cisternas, premiado pela ONU); inventou Minha Casa Minha Vida, distribuindo moradias Brasil afora; criou Farmácias Populares que vendiam medicamentos com descontos para a população de baixa renda; implementou cotas raciais e sociais em universidades, contribuindo para que jovens negros e/ou vindos de escolas públicas pudessem estudar e no futuro talvez escapar de serem assassinados nas ruas do Brasil; implantou o Prouni (Universidade Para Todos), oferecendo bolsas para alunos de baixa renda estudarem em faculdades particulares; aumentou o salário-mínimo acima da inflação; etc.
Não me beneficiei pessoalmente de nenhum dos seus programas sociais, querido presidente. Sou brasileira privilegiada, nascida numa classe média da zona sul carioca. Fui jornalista nas maiores redações do Rio (Jornal do Brasil, O Globo, O Dia), depois virei escritora (premiada com dois Jabuti), fiz um doutorado e dois pós-doutorados em Literatura, na Uerj e na Sorbonne. E é justamente por isso

Derrotar o Psdb em São Paulo, por Orlando Silva



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O riso e a economia, por Tom T. Cardoso

Geni, a diarista que não faz café para qualquer um – e que nunca ficou no vermelho – não se assustou ao saber que a minha dívida no banco chegara aos dois dígitos.

– Eu já sabia. O senhor ri com kkk. Conheço esse tipo de longe. Não entendi nada.
Ela explicou:
– Gente que ri com kkk costuma gastar mais do que ganha, além de escolher aplicações mais arriscadas.
– Que maluquice é essa?
– É sério. Pode reparar. Além de você, quem é outro gastador da família?
– O meu primo Joca. E ele costuma aplicar quase tudo que ganha na bolsa.
– Então ele deve rir com kkk.
Fui conferir. Entrei no whats do Joca e dei uma olhada nas nossas últimas conversas. Gelei: toda vez que a gente conversava algo engraçado, ele usava kkk.
– Geni, sua doida, não é possível.
– Tô falando.
– E você, que é austera, ri como?
– Com hehehehe.
– É mesmo?
– Sim, quem gasta só o que ganha e faz aplicações conscientes, ri com hehehe.
– Ah vá.
– Pode checar.
Foi a vez de olhar o meu papo com a minha tia Vera, há mais de 20 anos aplicando no Tesouro Direto. Comecei a ficar com medo: achei 14 hehehe na nossa conversa.
Fui anotando tudo.
– Geni, e quem ri com hihihih?
– Costuma ser mais medroso, conservador. Aplica na poupança.
– E com usushashausua?
– Renda fixa.
– E com hahahahaha?
– Ouro.
– E com “risos“?
– Dólar.
Conferi e bateu tudo. Geni seria uma bruxa ou um novo gênio da neurolinguística?
– E quem guarda 51 milhões dentro do apartamento, como o Geddel?
– Esse não vai rir por um bom tempo, só chorar.
– kkkkkkk

Faça uma prece

Quando meus olhos insistirem demais em ver coisas insignificantes e sem importância , peço que o coração tome a direção e os ensine a ver o que realmente vale a pena.

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Judiciário: o mais corrupto dos poderes

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