Finalmente Lula jogou MPF e Judiciário na ilegalidade, por Fábio de Oliveira Ribeiro




A decisão proferida pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU deve ser imediatamente respeitada pelas autoridades brasileiras. Caso contrário, ficará evidente para todos, dentro e fora do país, que o Brasil é um Estado fora-da-lei e que uma parcela significativa da sociedade brasileira está sendo coagida a viver num regime de exceção.
Imediatamente após Lula registrar sua candidatura a presidente no TSE o MPF protocolou uma impugnação. A pressa do MPF causou estranhamento geral. Todavia, ela poderia ser considerada juridicamente plausível antes da decisão proferida pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU. Agora que a comunidade internacional se posicionou, me parece evidente que Raquel Dodge deveria desistir da impugnação. Caso contrário, além de afrontar uma decisão juridicamente válida, o MPF deixará ainda mais evidente que age de maneira seletiva por razões políticas. 
O Judiciário também deve atribuir valor jurídico à decisão Comitê de Direitos Humanos da ONU. O Brasil é signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e aderiu formalmente ao sistema internacional de tutela dos direitos humanos. Portanto, a decisão em favor de Lula tem força de Lei. Ela deve ser obedecida pelos Ministros do STF.
Qualquer Ministro do STF que se colocar contra aquela decisão está não só ferindo uma ordem legítima como interferindo na política externa do país. Quem representa o Brasil frente aos organismos internacionais é o Itamaraty sob orientação do presidente da república (chefe de governo e chefe de Estado). Um detalhe importante: a validade da ordem proferida em favor de Lula independe de qualquer sanção presidencial. Ao aderir ao sistema internacional de tutela dos direitos humanos nosso país se obrigou a respeitar as decisões futuras que fossem proferidas pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU.
O MPF não tem competência para atuar fora do Brasil. Somente o Itamaraty poderia tentar protestar ou recorrer da decisão proferida pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU. Mas enquanto a ordem não for suspensa ela tem valor e pode ser invocada inclusive e principalmente por aqueles que dela podem tirar proveito: os jornalistas.
A atitude ambígua da imprensa em relação à decisão da ONU é digna de nota. Assim que ela foi divulgada todas as empresas de comunicação deveriam enviar repórteres e unidades de retransmissão para o local onde Lula está preso exigindo o direito de entrevista-lo. As autoridades da PF não poderiam impedir a realização de entrevistas ou deixar de respeitar a ordem do Comitê de Direitos Humanos da ONU. Qualquer telefonema em sentido contrário desautorizando o exercício da liberdade de imprensa (do presidente do TRF-4, de Ministros do STF, de Sérgio Moro, do Ministro da Justiça, etc...) seria manifestamente ilegal e poderia ser ignorada pelos agentes federais encarregados do cárcere do ex-presidente petista.
Quem vai dar o furo jornalístico (a primeira entrevista de Lula no cárcere) furando o bloqueio judicial considerado ilegal pelas autoridades internacionais?
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Reunião de pauta da máfia jurídica-midiática sobre Lula


- Globo: sejumoro, o que no momento você pode fazer para prejudicar Lula?
- Sejumoro: adiar os depoimentos dele, para que não tenha oportunidade de dizer algo que lhes contraria. Já fiz isso.
- Globo: vocês do ministério público, o que fizeram nestes dias?
- Dallagnol: pedimos para que a juíza proíba Gleisi e Haddad de visitar o ex-presidente.
- Globo: Raquel Dodge, e você o que fez?
- Raquel: Pedi para o TSE acelerar a tramitação da ação de impugnação.
- Globo: Muito bem, continuem assim.
Em uníssimo

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Fernando Brito: A imprensa brasileira é feita para desinformar

A manifestação do Comitê dos Direitos Humanos da ONU em favor do direito de Lula candidatar-se e poder se expressar como candidato não é uma ficção e pode ser encontrada na página oficial do organismo internacional.

Tanto é assim que eu a reproduzo aí em cima.

Dificuldade zero em obtê-la.

Mas, neste momento, nem O Globo nem o Estadão a trazem em suas capas. A Folha dá manchete, mas a decisão é noticiada com a dúvida – razoável há uma hora atrás, mas não mais agora – de um “segundo a defesa” do ex-presidente.

É evidente que se fosse uma nota contrária a algum abuso ocorrido na Venezuela, as manchetes seriam garrafais.

“ONU exige que opositor de Maduro possa ser candidato e ir à TV”, em letras bem grandes.

Essa turma acha que o país se resume a dois grupos, os que mandam e os que são mandados, sem consciência própria e capacidade de raciocínio.

Pois a caminho de transformarem Lula num mártir brasileiro, esta decisão da ONU é quase uma beatificação do ex-presidente, não pelas suas virtudes – embora muito seja pela projeção internacional que ele alcançou e deu ao Brasil – mas pelo grau de odiosidade e arbítrio com que está sendo perseguido.

Prazer adicional: deixa com “cara de tacho” todos os sabidinhos, sabidos e sabidões da mídia, que se repetem tachando de “ridículo”, “palhaçada”, “baderna” e outas coisas que tais a luta de Lula para fazer prevalecerem seus direitos e, com eles, a liberdade de manifestação do povo brasileiro.

Os especialistas da ONU, ao contrário deles, não estão movidos por paixões – ou ódios – políticos e não tem de cantar a música dos grupos dominantes da mídia brasileira e, por isso, surpreendem quem pratica aqui o “pensamento único” do assassinato político do ex-presidente e da transformação de um juizeco autoritário e parcial na “palavra final” sobre o que o país deve fazer.

São os reizinhos de uma imprensa que não é feita para revelar, mas para esconder seletivamente aquilo que a contradiz e desagrada.

Briguilinas

XP/Ipespe: Haddad já disputa liderança com Bolsonaro


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Na semana em que os partidos e coligações registraram seus candidatos para as eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a liderança no cenário em que seu nome é considerado. É o que mostra pesquisa XP/Ipespe realizada entre 13 e 15 de agosto. Segundo o levantamento, o petista tem 31% das intenções de voto, mantendo seu maior patamar da série histórica, iniciada em 15 maio. Logo atrás aparece o deputado Jair Bolsonaro (PSL), com 20%, seguido por um empate técnico entre Geraldo Alckmin (PSDB), com 9%, Marina Silva (Rede), com 8%, Ciro Gomes (PDT), com 7%, e Álvaro Dias (Podemos), com 5%. Brancos, nulos e indecisos somam 16%. 
(...) a pesquisa testou a corrida presidencial com um eventual apoio de Lula a Haddad explicitado na pergunta feita aos entrevistados. Neste caso, o ex-prefeito tem 15% das intenções de voto, uma oscilação de 2 pontos percentuais em comparação com a última pesquisa. Com isso, Haddad entraria em empate técnico com Bolsonaro, que conta com apoio de 21%. A diferença de 6 pontos está dentro do limite da margem de erro (...)

A pesquisa também simulou disputa de segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. Ao contrário das últimas quatro semanas, o cenário agora é de empate técnico, com o parlamentar numericamente à frente por 37% a 32%. O grupo dos "não voto" soma 31%.


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O mentiroso do dia: Josias de Souza


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Com a postagem: Parte do PT torce por veto rápido do TSE a Lula
A banda muda do PT festejou em silêncio a confirmação do ministro Luís Roberto Barroso como relator do pedido de registro da candidatura de Lula no TSE. Esse grupo avalia que o partido tomou gosto pela teoria da perseguição e está esquecendo que sua obrigação é estruturar uma campanha competitiva. Seus integrantes enxergam na relatoria de Barroso o caminho mais curto para o veto a Lula e o consequente lançamento de Fernando Haddad como presidenciável do PT.
A lealdade da banda muda à figura imperial de Lula se mantém intacta. Ninguém quer passar a impressão de que está abandonando o grande líder. O grupo diverge no ritmo, não na montagem da coreografia. Todos no PT —do próprio Lula até o porteiro— concordam que o jogo no TSE já está jogado. O problema é que Lula liberou os advogados para empurrar o desfecho com a barriga. E a ala dos insatisfeitos defende um julgamento rápido do pedido de registro. Daí a aprovação silenciosa à confirmação de Barroso como relator.
Lula e os devotos que o visitam no bunker carcerário acreditam que o poder de transferência de votos do pajé do PT aumentará se sua candidatura sobreviver até o início do horário eleitoral, em 31 e agosto. O bloco dos insatisfeitos acha que, a 50 dias da eleição, é preciso adiantar o relógio da campanha. Sob pena de afugentar os eleitores menos ideológicos, que admitem buscar em outros partidos alternativas a Lula.
Na versão dos apressados, o arranjo da chapa três-em-um é precário. Com ele, o PT tem um candidato que não pode ser candidato (Lula), tem um substituto que é obrigado a se comportar como vice (Haddad) e mantém no banco de reserva uma vice que aguarda o fim da fantasia para assumir seu lugar (Manuela D'Ávila, do PCdoB). Na pele de porta-voz de Lula, Haddad desperdiça com declarações de fidelidade ao dono de sua língua o latim que poderia utilizar nos debates e sabatinas presidenciais.
Aos poucos, a fricção interna do PT vai produzindo uma solução intermediária. Haddad já realiza gravações para o horário eleitoral em cenários e circunstâncias que grudam sua imagem à de Lula. De resto, o futuro substituto de Lula inicia na próxima terça-feira um mergulho pelo Nordeste. Receberá tratamento de candidato.
P.S: Isso é o que chamo de jornalismo Mãe Dinah

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Mensagem da madrugada


Quem conhece a semente que planta tem a certeza da colheita.
Você realmente conhece a semente que está plantando?
Caso não tenha certeza da qualidade do grão, é melhor esperar o momento certo de fazer isso.
Boa noite
Bom sono
Bons sonhos

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