A Guiana e Suriname são os dois países mais pobres da América do Sul, porque Trump, Macri e Bolsonaro não falam nada sobre ele, será que lá não tem grandes reservas de petróleo? Tô apenas perguntando, longe de mim isso ser uma insinuação maldosa https://t.co/Zo7XMOYjAu https://t.co/gOpAPdiHmm
Pra desopilar
Registrando o bebê
A mãe chega no cartório e diz:
- Vim registrar minha filha.
- Qual o nome?
- Maria Cambuqira da Silva.
- Nome da mãe?
- Maria Cambuqira da Silva.
- Nome do pai?
- Posso dizê não sinhô.
- Se não disser, não posso registrar.
- Também, Pade Epaminondas.
- Uai sô, o padre Epaminundas lagou a batina?
- Largô não, Ele sigurô cusdentes.
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A mãe chega no cartório e diz:
- Vim registrar minha filha.
- Qual o nome?
- Maria Cambuqira da Silva.
- Nome da mãe?
- Maria Cambuqira da Silva.
- Nome do pai?
- Posso dizê não sinhô.
- Se não disser, não posso registrar.
- Também, Pade Epaminondas.
- Uai sô, o padre Epaminundas lagou a batina?
- Largô não, Ele sigurô cusdentes.
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Confissões
- Tenho algo para confessar:
Meu discurso anti-gay é falso.
- O meu contra corrupção, também!
Jota Camelo
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Aborto
Se a mulher tivesse bariga de vidro
Nenhuma abortaria
Pois estaria vendoa todo instante
O milagre que carrega no ventre.
Vulgo Thomas
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Caros eleitores do moço eleito, três verdades pra ô ces
1. Mais de 89 MILHÕES de brasileiros NÃO votaram no moço eleito, o qual recebeu 57 milhões de votos. E, não, não existem 89 milhões de petistas no Brasil. Não é porque a pessoa não votou no moço eleito, que ela é petista ou adora o Lula. Existem mais de 33 partidos políticos no Brasil, e apenas 15 milhões de pessoas são filiadas a partidos políticos, dos quais o PT conta com apenas 2 milhões de filiados. Então aceite: ao menos 87 milhões de pessoas NÃO votaram no moço eleito e não são do PT.
2. Todo PRESIDENTE recebe CRÍTICAS. Sarney recebeu, Fernando Collor recebeu críticas e várias manifestações foram feitas até ser impichado. FHC também sofreu duras críticas e também quiseram tirá-lo do poder. Lula, sofreu críticas e quiseram tirá-lo do poder. Dilma foi criticada do início ao fim de seu governo, e as maiores manifestações foram feitas até ser sofrer o golpe. Temer, então, ouviu Fora Temer até sair do poder. Então por que o moço eleito não pode ser criticado, ele é algum Deus? Ele será criticado sempre que fizer coisas ruins para a população, sim, enquanto houver democracia e pessoas de bom senso neste país.
3. POLÍTICA não é disputa esportiva. Não existe essa história de que há pessoas torcendo pra dar errado. Ninguém quer ver o Brasil afundando. Tenham maturidade política para cobrar uma boa gestão do Presidente que ajudaram a eleger.
- Se ele acertar, aplaudam.
- Se errar, critiquem.
- Se fizer algo inaceitável, retirem do poder.
Ele não é um santo. Vocês não estão numa igreja. Comportem-se como eleitores conscientes, não como fanáticos alienados. E, por favor, tenham mantenham boa educação. Não envergonhem seus pais.
Não sei a autoria do texto. Recebido por e-mail.
Brasil 247: Novo documentário sobre a "facada" reforça suspeitas e necessidade de apuração
Mais um vídeo produzido pelo ‘True or Not’ chama a atenção para outras perguntas sem respostas que se acumulam em torno da ‘facada’ sofrida pelo então candidato à presidência da república Jair Bolsonaro. Desta vez, o vídeo destaca a presença do ‘homem da camiseta azul’, que tentou evitar a aproximação de Adélio ao candidato e que teve seu depoimento suprimido pelas investigações. As novas imagens divulgadas – com nitidez impressionante – corroboram a tese de que houve uma ação deliberada que contou com vários participantes e que houve mais de uma tentativa de ataque, antes da ‘facada’ propriamente dita. Pode-se ouvir a frase: “calma, tem que ter paciência”.
O documentário prossegue até o momento fatídico. Neste ponto, pode-se ouvir as frases: “não te falei?” e “Acertaram ele, porra”. As imagens mostram que havia uma expectativa ampla e generalizada por um ‘ataque’.
Os novos vídeos divulgados são elementos extremamente relevantes para as investigações que ainda correm sob responsabilidade da Polícia Federal.
O mais impressionante, no entanto, é que nem Bolsonaro, nem seus filhos e nem seus aliados pedem uma apuração mais rigorosa do caso. Tudo parece estar devidamente tranquilo para todos eles que, em tese, deveriam ser os maiores interessados em esclarecer a motivação e restituir a cena do ‘crime’ com fidedignidade técnica.
As imagens do atentado de 6 de setembro de 2018 que definiu as eleições nas próprias palavras de Boslsonaro ainda submergem em uma cortina de fumaça promovida agora, de maneira surpreendente, pelo governo liderado pela ‘vítima’.
As investigações ‘independentes’ do caso devem continuar até que a pressão popular pela busca da verdade factual do episódio ganhe o contorno dramático dos expectadores que perdem a cena principal de um filme.
Veja o novo documentário sobre a 'facada' em Bolsonaro:
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O enforcamento de Dom Quixote na Avenida Paulista, por Sebastião Nunes
Os tambores rufaram quando Dom Quixote parou diante do cadafalso, armado em frente ao edifício do Itaú Cultural. Magro como uma vassoura, o Cavaleiro da Triste Figura vestia o camisolão branco dos condenados, tinha os pés descalços e as mãos amarradas nas costas.
Na entrada do prédio, 170 artistas (poetas, romancistas, músicos, pintores, escultores, cantores e performers, entre outros) aglomeravam-se em respeitoso silêncio. Entre eles, vários nomes conhecidos, alguns de muito sucesso na televisão.
Nas janelas dos andares superiores, também convidados especialmente para a cerimônia, debruçavam-se ministros, juízes de instâncias superiores, procuradores, deputados federais, senadores, agiotas-banqueiros e operadores de bolsas de valores.
Diante do cadafalso, 666 meninas vestidas de rosa e saias abaixo do joelho empunhavam bíblias e agitavam bandeirinhas do Brasil. Imediatamente atrás delas, 666 meninos vestidos de azul suavam carregando fuzis, submetralhadores e escopetas.
Fora das correntes de isolamento, controladas por soldados armados, enorme multidão de basbaques se acotovelava ansiosa e fremente.
Dom Quixote olhou para cima e seu proeminente gogó subiu e desceu. Olhou para a direita, e lá estava Sancho Pança, seu fiel escudeiro, também de mãos amarradas nas costas, suando como um peba. Olhou para a esquerda – e quem era que estava lá?
Antes que abrisse a boca de susto, viu que se aproximava velozmente um blindado do exército, do qual desceu um Juiz-Togado-de-Alto-Coturno, paramentado que nem um agente funerário, que desceu solene, ladeado por dois praças armados, caminhou sem pressa e parou diante do cadafalso.
A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR
– Digníssimos senhores ministros e jurisconsultos, nobilíssimos deputados e senadores, distintíssimos senhores banqueiros e financistas, caros artistas convidados, meninos e meninas, senhores e senhoras – principiou ele o Discurso de Condenação, depois de tirar do bolso algumas folha de papel amassado. – Estamos reunidos para dar seguimento à limpeza que o governo iniciou recentemente, e que hoje contempla um dos mais notórios e perversos inimigos da pátria: Dom Quixote.
Sancho, que ouvia com interesse o discurso, não gostou nem um pouco. Então ele não era ninguém? Não era a ele que o Cavaleiro da Triste Figura recorria em busca de conselhos, dicas e sugestões? Por que não era citado?
Irritado com a interrupção silenciosa de Sancho, o Juiz-Togado-de-Alto-Coturno olhou feio para o gorducho, pigarreou com força e continuou:
– Não satisfeito em conspurcar a mente de seus compatriotas há quatrocentos anos, teve esse infeliz a ousadia de, na Nova Ordem de Extrema Direita que se instalou no Brasil, destinada a uniformizar corações e mentes, teve a ousadia, repito, de tentar introduzir entre nossos jovens a maligna tentação do sonho, da fantasia e da esperança.
Aplausos prolongados.
– Obrigado – agradeceu ele, modestamente. – Nosso objetivo, como sabem, é extirpar para sempre essas perniciosas sementes. Nunca mais será permitido a artistas, negros, feministas, minorias e ativistas de movimentos sociais buscarem a diversidade, o direito de ser diferente e de pensar diferente. Pelo contrário: nosso objetivo é o da linearidade mais absoluta. Como prova, ali estão 170 artistas portadores da boa nova, criadores do Realismo Extremista Brasileiro, cujas obras são divulgadas apenas depois de análise rigorosa e minuciosa copidescagem.
Novos e delirantes aplausos, diante dos quais os 170 artistas integrantes do Realismo Extremista Brasileiro se curvaram em agradecimento.
À DIREITA, VOLVER!
– Como amostra – prosseguiu o eloquente orador –, o coral de crianças entoará o início do Hino Oficial da Uniformidade, também conhecido pela sigla HINOFU.
Não se sabe de onde, surgiu um maestro, cujas dragonas sugeriam um tenente do exército, que se pôs a frente da criançada, ergueu a batuta e comandou o coral.
Entoado por vozes estridentes e patrióticas, sobem aos ares os versos iniciais do HINOFU:
Duzentos milhões em delírio
Pra frente, Brasil, do meu coração...
Toda violência é um colírio
Que inunda meus olhos
De pura emoção!
De repente é aquela corrente pra frente
Parece que todo o Brasil
Perdeu a razão...
O entusiasmo foi geral e contagiante.
Do alto do Itaú Cultural começaram a chover moedas de 17 reais, cunhadas especialmente para a ocasião, que a multidão em êxtase disputou a socos e pontapés, resultando em 170 mortos e 1700 feridos que foram atendidos ali mesmo, antes da remoção dos defuntos para o necrotério e dos sobreviventes para o Pronto Socorro.
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