Pastor Mike Vieira: sobre minha visita ao ex-presidente Lula

Estive na prisão e fostes ter comigo. (Mateus 25, 36).

Ao longo de anos servindo ao Senhor visitando presos no sistema carcerário brasileiro, busquei cumprir o chamado de Jesus de reconhecer no encarcerado à sua Imagem e Semelhança. Como muitos que me acompanham já sabem, fui visitar o ex presidente Lula, agora na condição de preso em Curitiba. Contudo, recebi inúmeros ataques de evangélicos por ter simplesmente cumprido meu papel como um pastor que segue a Cristo.
Como todos sabem também, tal medida contra o ex presidente é controversa do ponto de vista jurisdicional, onde há inúmeras opiniões tanto contrária como a favor de sua prisão. Nesse sentido, expressei a opinião que considero correta. Para mim, Lula é um preso político, assim como o apóstolo Paulo também foi em dado momento de sua vida em um contexto que englobava outras figuras que foram presas por defenderem uma causa como Mandela e Luther King.
Repare, não disse que Lula  é um novo apóstolo da bíblia ou evoquei nada que chegasse perto de idolatria a esse personagem da vida política que é o ex presidente Lula.
Porém, não sei se por má fé, falta de vontade ou mesmo desonestidade intelectual,  evangélicos fundamentalistas atribuíram a essa fala um culto à personalidade em favor de Lula.
Ora, como cristão comprometido com a bíblia, sei a quem meus joelhos devem se dobrar e a quem meus lábios e minha vida confessam como Senhor e Salvador: Jesus Cristo.
Se manifestei uma posição pessoal sobre o que acho do processo que levou Lula a essa situação de aprisionamento, o fiz como qualquer cidadão tem o direito de emitir.
Contudo, o patrulhamento ideológico de certos setores da igreja brasileira vê como um escândalo um pastor visitar um preso. Há algo de muito equivocado e que destoa do evangelho de Jesus de Nazaré.
Ao evangélicos que viram nessa visita uma afronta, só tenho uma coisa a dizer: Jesus ama a quem você odeia. Jesus ama o Lula. Jesus ama gente que não compartilha de suas posições políticas. Jesus simplesmente ama. Se isso te incomoda, então você tem a opção de se arrepender ou de fazer o enorme favor de não mais se afirmar como seguidor Dele.
Continuarei meu ministério dentro e fora dos presídios ofertando aquilo que o evangelho me presenteou: o conforto e a graça que vem do amor de Deus.

Em Cristo,

Pastor Mike Vieira

Venezuela: Rússia e o golpe contra Maduro

Andrei Klimovo, membro da Câmara Alta, disse que:
"A Rússia mantém reconhecimento de Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela. A posição do Estado russo permanece a mesma, Maduro foi eleito democraticamente e a vontade soberana do povo venezuelano deve ser respeitada. Não recohecemos governo de alguém que se proclama presidente de uma República sem que tenha sido eleito para excecer o cargo. Melhor outras nações não incentivaram o golpe, pode acontecer exatamente igual na Síria..."

A frase final do parlamentar russo foi um recado direto ao EUA. Com Putin o negócio é mais embaixo, viu Trump?


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Se a moda pega

Já pensou se o Haddad se declara presidente, diz que Bolsonaro ganhou as eleições na base das fakes news e que ele representa as milícias no poder, logo depois Venezuela, Bolívia, Cuba, Rússia, China, países Árabes e vários da Europa reconhecem sua legitimidade? 
Se a moda pega...
Adriano Argolo










A fuga das galinhas


Esse governo não cansa de fazer vergonha aos brasileiros que tem o minímo de senso crítico. 

O presidente Jair Bolsonaro usa apenas 8 minutos do palanque mundial que dispõe, almoça sozinho num bandejão para não participar do almoço com personalidades, presidentes de Repúblicas, Primeiros-Ministros, CEOs e dirigentes de ONGs mundiais, e para completar a cagada cancela entrevista com a imprensa internacional. Pior que ainda tem bolsominions aplaudindo.
Se merecem!
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Bolsonaro brinca de esconde-esconde com a imprensa mundial

O Plano A era aproveitar cada holofote do Fórum Econômico de Davos, na Suíça, para expor a cara e as ideias de Jair Bolsonaro e de seus principais ministros numa vitrine planetária. Mas o derretimento da biografia de Flávio Bolsonaro forçou os estrategistas do Planalto a esboçar um Plano B em cima do joelho. O capitão e sua comitiva dedicam-se agora a brincar de esconde-esconde. 

Sob atmosfera de contrangimento e perplexidade, a assessoria do Planalto cancelou uma entrevista coletiva de Bolsonaro e dos três ministros que o acompanham: Sergio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia) e Ernesto Araújo (Itamaraty). Alegou-se que os jornalistas exibem "comportamento antiprofissional.


Horas antes, entrevistado pela agência Bloomberg, Bolsonaro passara pelo constrangimento de ser questionado sobre as estripulias do seu filho mais velho. Retirou do bolso do colete uma resposta ensaiada: "Se por acaso ele errou e isso for provado, lamento como pai, mas ele terá de pagar o preço por esses atos que não podemos aceitar.

Flávio Bolsonaro e seus enroscos seriam temas obrigatórios para a coletiva vespertina. Mas o capitão não havia ensaiado um segundo ato. E preferiu não passar pelo vexame de responder sobre corrupção ao lado do ex-juiz da Lava Jato, que também seria crivado de indagações incômodas sobre o primogênito do chefe. 

A má notícia é que o investimento com a viagem que serviria para projetar uma nova imagem do Brasil no estrangeiro tornou-se uma variante do hábito de jogar dinheiro público pela janela. A boa notícia é que, ao trocar a superexposição pela rota de fuga, Bolsonaro expõe um certo sentimento de vergonha com o que se passa nos subterrâneos de sua dinastia. 

Logo, logo o capitão perceberá que fugir da imprensa não resolve o problema. Qualquer autoridade com meia dúzia de seguranças pode se livrar de um grupo de repórteres chatos. Mas ninguém consegue escapar do espelho, cujo reflexo produz avaliações de uma franqueza brutal e irretocável. ...
Josias de Souza



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Quem da fila vai pedir desculpas primeiro?

Estou esperando os responsáveis pela vitória do Bozo pedirem perdão de joelhos:

"Desculpem, nosso antipetismo doentio nos fez entregar o poder a bandidos".

Quero ver jornais, redes de TV, grandes empresas, igrejas, classe média, Ciro e FHC. Só pra começar a fila.

Luis Felipe Miguel









Menos sobre ele e mais sobre quem o elegeu, por Diogo Costa

Adolf Hitler e Benito Mussolini tinham uma retórica cativante, capaz de citar fatos históricos de séculos e milênios anteriores, capaz de discorrer sobre a situação financeira mundial, sobre política, geografia, história, economia, engenharia, etc e tal.

Eram capazes de falar durante horas a fio e de quase hipnotizar alemães e italianos com suas lendas urbanas movidas a ódio e preconceito.

Bozo é diferente. É incapaz de falar ou de discursar por mais de 5 minutos sobre qualquer assunto que seja. Possui uma burrice em grau nunca antes visto na história da humanidade, uma ignorância que se jacta pelo fato de ser única, colossal e inalcançável.

O fato do Bozo ser mais burro e tosco que um rabanete diz menos sobre ele e mais sobre quem o elegeu.