Diálogos briguilinos


Bolsonaro: Guedes, temos de baixar o preço do gás de cozinha o pessoal tá reclamando.

Paulo Guedes: Presidente, já tenho a solução. Vamos vender o botijão pelo mesmo preço que era vendido por Dilma.

Bolsonaro: Como vamos conseguir fazer isso?

Paulo Guedes: É simples presidente, a partir de agora o vendedor vende a quantidade de gás que quiser no botijão de 13 quilos.

Bolsonaro: Genial! E corre para informar a decisão nas redes sociais, junta uns gatos pingados escolhidos a dedo, sobe no palanque anuncia e os bolsominions ... Mito, mito, mito.

Assim caminha a burralidade, que fazer?

Vaza foto e confissão de hacker arrependido


Vazou foto e confissão do hacker arrependido disse ter invadido os celulares de Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e muitos outros membros da quadrilha de Curitiba. No depoimento ele declara ter vendido os arquivos ao jornalista Green Gleenwald por cem milhões de dólares, dos quais a metade (cinquenta milhões) foram para Lulinha. O hacker concluiu o depoimento a polícia federal afirmando categoricamente que fez tudo a mando do ex-presidente Lula, porém não tem como provar porque Lula mandou ele destruir as provas.
Palmerio Doria

Viva o Brazil!

A pergunta de hum trilhão

Porque ele não cai?
De quem vocês estão falando?

Luis Nassif: xadrez da natureza do governo Bolsonaro


Peça 1 – elite, povo e lumpem

Uma das peças centrais do governo Bolsonaro é o desmonte de qualquer forma de proteção social e de regulação capitalista da economia. Embrulha tudo isso na embalagem do empreendedorismo e da liberdade de atuação das empresas.
Mas não se trata nem de um representante da elite, nem do proletariado, nem do empreendedorismo. A divisão é outra: é entre a economia formal e a economia da zona cinza, ou irregular ou criminosa.

Peça 2 – desregulação e economia do crime

Sua última decisão, de proibir que as Juntas  Comerciais comuniquem suspeitas de crimes na constituição de empresas, somado ao apoio às restrições do COAF, visam justamente abrir espaço para a ocupação da economia pelas organizações clandestinas, algumas nitidamente criminosas.
Vão na mesma direção o desmonte da Funai, da ICMBio, a flexibilização dos agrotóxicos pela Agência Nacional de Saude,  a abertura para importação de armas, e a liberação de armas para a população, até temas menores, como a proposta dos Bolsonaro de anular as multas das vans que trafegam em faixa de ônibus no Rio de Janeiro.  Sua última decisão foi permitir a distribuição de gás em botijão semi-cheio e sem  menção  à distribuidora.
Não se pense em motivação ideológica ou qualquer forma de pensamento elaborado. A escola de Bolsonaro são as milícias. Vez por outra, ele vai buscar no neoliberalismo selvagem motes para o desmonte do Estado formal.

Peça 3 – desmonte de toda forma de organização

Assim como em outros movimentos fascistas, Bolsonaro não admite o contraditório ou qualquer forma de organização, seja social seja de corporações públicas.
É o que explica o fim dos conselhos, os ataques às organizações sociais, o fato de colocar Supremo, Procuradoria Geral da República e Lava Jato de joelhos. E também a iniciativa de acabar com as contribuições ao sistema S, ou o processo descontrolado de abertura da economia.
Incluem-se aí as disputas com as corporações públicas, com o Judiciário, especialmente com a elite do funcionalismo público, possível próxima etapa do desmonte bolsonarismo. O golpe final será sobre as Forças Armadas.

Peça 4 – a apropriação dos serviços públicos pelo lumpem empresariado

Uso o termo lumpem empresariado para diferenciar dos setores empresariais modernos e dos tradicionais. São os que exploram nichos como bingo, manicômios, clínicas psiquiátricas, escolas para deficientes e, no caso das milícias, transporte público, construções irregulares em áreas de preservação, venda de gatos e de gás, venda de proteção privada.
A última decisão do governo foi retirar médicos, psiquiatras especialistas e conselhos das decisões sobre saúde mental.

Peça 5 – o preconceito contra os miseráveis e contra a elite

Uma característica da classe média baixa, em seu processo de ascensão econômica, é a ampla ojeriza a qualquer forma de miséria que possa lembrar suas origens, e a revolta contra qualquer grau de hierarquia social, como expressão da revolta pelas humilhações sofridas.

A negação de qualquer forma de solidariedade aos mais pobres é um instrumento de afirmação da sua condição social, de quem saiu da pobreza, mas não chegou a elite.
O resultado é um tipo com profundo preconceito em relação aos mais pobres, é uma repulsa contra os salões da elite, aos quais nunca teve acesso.
A família Bolsonaro enquadra-se perfeitamente nesse perfil. O pai sempre demonstrou uma raiva descontrolada em relação à memória do ex-deputado Rubens Paiva, cujo pai era grande fazendeiro na cidade em que Bolsonaro foi criado.

Por isso, é tolice considera Bolsonaro como aliado das elites. Ele é um representante típico do lumpem. Fica à vontade com o lumpem, as formas de expressão são típicas do lumpem, assim como as demonstrações de machismo, o símbolo fálico das armas, as piadas escatológicas. E o ódio a qualquer forma de conhecimento especializado, visto por eles como um sinal de prepotência do intelectual em relação ao ignaro.

Peça 6 – o horror a qualquer tipo de divergência

O horror à divergência é consequência automática do complexo de inferioridade que os acompanha a vida toda, seja pelas vulnerabilidades de origem, seja pela fraqueza intelectual.
Só confiam nos seus. Dai a exigência de obediência absoluta, que faz os espíritos mais fracos se comportarem de forma vergonhosamente subserviente. Como bem anotou Jânio de Freitas, Bolsonaro tem a compulsão da morte.
Não há saída democrática nesse perfil. A cada dia que passa, mais aprofundará as posturas autoritárias, o atropelo das instituições e das normas, até o confronto final, a hora da verdade, quando se irá conferir se as forças que aglutinou em seu apoio serão superiores ou não ao grande pacto que começa a se formar de resistência às suas loucuras.
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Pitaco do Briguilino: de fato o desgoverno Bolsonaro se sustenta na agenda ditada pela banca - bancos, rentistas, agiotas nacionais e internacionais -. Este é o resumo da ópera bufa que a mídia e o ministério público e o judiciário ajudaram a eleger e manter.

Coaf: Puta-geral da republica de bananas quer blindar apenas Flávio Bolsonaro


Assim é que se combate a corrupção.
Parabéns bolsominions idiotas
Vocês merecem o desgoverno
que elegeram.

👋👋👋👋👋

Li por aí

Sérgio Moro, Dallagnol e demais da quadrilha jurídica-midiática destruiu setores importantes da economia brasileira não acabou com a corrupção - muito pelo contrário - colocou os maiores corruptos no poder e protegeu outros tantos. Pior que ainda tem idiota que aplaude.

Receita do dia

Como fazer: misturar tudo e dividir com a família, amigos reais e virtuais e demais pessoas que estejam perto. Não tem erro, é batata, será um dia mais que especial.