Numa contradição e incoerência flagrantes em relação ao noticiário de aplausos com que registra o extraordinário crescimento da China há anos e anos, nossa imprensa gasta hoje muito papel e tinta para falar do crescimento econômico de 9% do Brasil no 1º trimestre desse ano. Noticia o nosso com velada, às vezes até aberta censura aos altos índices.
Tudo numa linha tucana e da oposição, de que se deve estancar o desenvolvimento, de que mais importante é reduzir os investimentos, os aumentos do emprego e da renda, cortar, cortar, cortar gastos e voltar a estagnação econômica do período do império do do neoliberalismo, do tucanato dos governos FHC/Serra. "Olha o risco do superaquecimento da economia", dizem quase todos, se não todos os jornais.
E aguardemos os editoriais a partir de amanhã. Sai de baixo! Ora, se o país já retirou os estímulos fiscais ofertados no auge da crise internacional, aumentou o superávit (contingenciando mais de R$ 30 bi do Orçamento de 2010), e se o Banco Central (BC) já elevou os juros em 0,75% no final de abril (e infelizmente, tudo indica, voltará a aumentar agora), qual é a razão para toda essa gritaria contra o crescimento? Continua>>>
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