Na sabatina do UOL, para fugir de novo da pergunta sobre as mudanças que fará na política monetária e cambial o candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS) afirmou que em seu governo a Fazenda, o Planejamento e o Banco Central (BC) vão atuar em conjunto e de forma harmônica. Ele se esquece que quando era ministro do Planejamento de FHC divergia diariamente do titular da Fazenda, Pedro Malan, e por isso foi substituído.
Mas, a pior falcatrua de Serra nessa sabatina foi sobre a CPMF que os tucanos estinguiram , com apoio do DEM, retirando R$ 40 bi dos recursos da Saúde na virada de 2007/2008. Ele divaga, faz sofismas, responde outras coisas, vem com falácias... Só não diz que seus PSDB e DEM, quando a extinguiram recusaram a proposta do governo de reduzir a alíquota a até 0,8%; manter o imposto como instrumento de fiscalização da sonegação; e destinar todo o arrecadado para a Saúde nos Estados e municípios.
Serra e os tucanos sabem que a maioria da população não pagava CPMF - mais de 95% era isenta. Tampouco reconhece - porque por oportunismo eleitoral não lhe interessava fazê-lo - que o imposto era odiado pela elite, principalmente de São Paulo, porque pelo cruzamento das informações sigilosas permitia ao Fisco saber quem estava sonegando ou lavando dinheiro.
Finalmente, ao falar sobre reforma tributária Serra pratica fraude e desonestidade intelectual. já que foi ele que impediu sua aprovação. Foi ele que mobilizou governadores, parlamentares e as bancadas dos partidos que o apoiam para impedir a mudança do ICMS.
Queria que ver as respostas de Dilma. Ah, ela não foi, né? Fujão? O Serra? Tá bom...
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