O medo de Lula – demonstrado durante toda a pré-campanha, quando tucanos, demos e a mídia fizeram de tudo para evitar sua identificação com Dilma Rousseff, aumenta na tucanada de José Serra, à medida que se aproxima o horário eleitoral na TV e com ele a impossibilidade de esconder de alguns ainda mal informados que Lula é Dilma e Dilma é Lula.
A campanha de Dilma vem mantendo segredo sobre exatamente como será o programa, mas já se sabe que ele trará Lula ao vivo, apresentando Dilma e conversando com ela para ficar bem claro quem é a candidata do governo e a pessoa verdadeiramente comprometida em levar adiante e prosseguir suas conquistas fundamentadas no crescimento com redução das desigualdades.
Os tucanos sabem que assim que a campanha entrar no ar, no próximo dia 17, será um “deus nos acuda”, e eles já trabalham com uma possível revoada entre seus aliados, como afirmou o jornalista da Folha de S.Paulo, Valdo Cruz, em seu podcast publicado hoje.
A preocupação no ninho Tucano é grande e se soma a todo aquele mal estar gerado em Minas (pela falta de apoio real de Aécio a Serra) e às campanhas individuais que os maiores expoentes do partido vêm fazendo, evitando vinculação a Serra e exluindo seu nome do material de propaganda. Se nem os integrantes do partido de Serra lhe são fiéis, o que dirá os dos partidos aliados quando perceberem que o naufrágio é inevitável?
“Pode bater um desejo de debandada entre aliados [do PSDB]. Até aqui, tem muito mais ameaça do que realidade. Apesar de negada publicamente, ela já é comentada entre os tucanos como uma possibilidade nas conversas reservadas”, disse Cruz, com cautela, em seu comentário, sem deixar de apontar a tendência da traição que já se revela.
do Tijolaço
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