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Tréplica de Goldman humilha João Doria

Sou velho, mas não sou velhaco
Vice-presidente nacional do PSDB e ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, divulgou um vídeo com uma tréplica, rebatendo as críticas feitas pelo prefeito de São Paulo, João Doria, também do PSDB. Em vídeo postado nas redes sociais na tarde deste sábado (07), Goldman afirma que Doria foi "raivoso, prepotente, arrogante, preconceituoso."
Na manhã deste sábado, Doria chamou Goldman, de "improdutivo" e "fracassado" ao rebater as duras críticas feitas a ele por Goldman em vídeo publicado ontem.
"Doria publica vídeo contra mim em tom bastante raivoso, prepotente, arrogante, preconceituoso. Me acusa de velho. De fato, faço essa semana 80 anos. O que é uma idade respeitável. Sou velho, mas não sou velhaco. Sou leal. Tenho dignidade, respeitado e tenho compromisso com meu povo", afirmou Goldman, que voltou a acusar Doria de usar o mandato para se lançar candidato à Presidência da República.
Ao alfinetar o prefeito, Goldman diz que “Doria não responde a questão principal que eu coloquei no meu vídeo: São Paulo ainda não tem um prefeito. O prefeito ainda não nasceu depois de nove meses em que ele tem o mandato. Nasceu, sim, um candidato à Presidência da República".
Na sexta, Goldman, de 80 anos, havia dito que “Nós, moradores de São Paulo, não temos prefeito. Temos um candidato a presidente”, ao questionar as constantes viagens de Doria pelo Brasil. Doria disputa a indicação tucana com o seu padrinho político e um dos fundadores do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Goldman criticou a "falta de comprometimento com a cidade", sobretudo com o sistema público de saúde, foco da campanha de Doria. Ele acusou o prefeito de "fazer cena para os meios de comunicação, desde se vestir de gari até manipular um carrinho de concreto."
Pouco antes de Doria publicar o vídeo em seu Facebook, a Secretaria Municipal de Comunicação havia emitido nota afirmando que "só se pode lamentar o grau de desconhecimento da realidade mostrado por um político aposentado que há muito não convive com o povo", e acrescenta: "de todo modo, é preciso respeitar sua avançada idade".
Em entrevista ao site Diário do Centro do Mundo, Goldman voltou a cerrar fogo contra Doria: “Eu não posso ir para Miami, porque não tenho lá uma casa de mil metros quadrados, nem tenho avião. Minha casa é no interior de São Paulo”, diz Goldman. “Meus 50 anos de vida pública não me permitiram ter casa em Miami”, acrescentou.
Para Goldman, “Ele [Doria] é um pobre ignorante, que surfa, nada em cima de dinheiro. Acha que, por ter dinheiro, pode tudo”. O ex-governador diz que Doria é uma fraude, um enganador que usa publicidade falsa para conseguir o que quer: “Todos nós já sabíamos disso. Só o Geraldo Alckmin que não”, dispara Goldman.
Segundo o vice-presidente do PSDB, “Doria vai ter dificuldade em conseguir legenda pelo PSDB” - a briga pode ser um sinal que Doria esteja batendo asas do ninho tucano. O prefeito paulistano já foi cortejado por Michel Temer e Rodrigo Maia para disputar o pleito de 2018 pelo PMDB ou DEM, respectivamente.

Tucano bica prefake Doria


Alberto Goldman, vice-presidente do Psdb saiu do muro e sem meias palavras desancou o ainda tucano João Doria, prefeito (?) de São Paulo:
"Viaja por todos os lugares. Todas as cidades, todos os Estados e todos os países. Diz que está trazendo alguma coisa para São Paulo. Não está trazendo nada. Até agora nada e nem vai trazer nada." E denunciou as licitações na prefeitura de SP:
"Os editais estão predeterminados para as empresas que vão ganhar. Todos são dirigidos. Esse é o homem que se diz puro, limpo e gestor."

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Delegada que prendeu engenheiro por receptação de joia roubada sofreu pressões do alto escalão do governo paulista para liberar o arrecadador tucano

Paulo Preto o protegido
Nos últimos dias, integrantes do PSDB voltaram a fazer contorcionismos verbais na tentativa de reduzir a importância do engenheiro e ex-diretor do Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, personagem revelado em agosto por ISTOÉ que tem trazido constrangimento para a campanha do candidato tucano à Presidência, José Serra. Até agora, era sabido que Paulo Preto, além de ex-diretor da estatal responsável pelas principais obras viárias de São Paulo, virou alvo de acusações de líderes do PSDB porque teria dado sumiço em R$ 4 milhões arrecadados de forma desconhecida para a campanha tucana. Sentindo-se abandonado, depois que o candidato do PSDB ao Planalto negou conhecê-lo, Paulo Preto fez ameaças públicas e passou a ser defendido por Serra. Todo esse enredo já seria suficiente para mostrar a influência do engenheiro, cuja força a campanha do PSDB insiste em tentar diminuir. Mas os bastidores da prisão de Paulo Preto, há quatro meses, por receptação de joia roubada, são ainda mais reveladores do peso do ex-diretor do Dersa nas hostes tucanas.
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IRREGULAR
TCE condena Paulo Preto e o diretor-presidente do Dersa
por contrato sem licitação em obra do rodoanel

O engenheiro foi preso em flagrante no dia 12 de junho, na loja de artigos de luxo Gucci, dentro do Shopping Iguatemi, no momento em que negociava ilegalmente um bracelete de brilhantes avaliado em R$ 20 mil. Detido pela polícia, Paulo Preto foi encaminhado ao 15° DP, localizado no Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo. Por coincidência, estava na delegacia naquele momento, registrando uma ocorrência, o deputado Celso Russomano (PP-SP). Ali ele presenciou uma cena pouco usual. A delegada titular do distrito, Nilze Baptista Scapulattielo, conforme Russomano contou a ISTOÉ, foi pressionada por autoridades da Polícia Civil e do governo de São Paulo para livrar o engenheiro da prisão. “Ela recebeu ligação do Aloysio (Nunes Ferreira, ex-chefe da Casa Civil), do delegado-geral, do delegado do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), isso tudo na minha frente, para aliviar o Paulo Preto. A pressão era para não prendê-lo em flagrante delito”, disse Russomano.
Ou seja, dois meses depois de ter sido demitido da Dersa, o ex-diretor ainda era tratado com privilégios por membros da cúpula do governo paulista. Para defendê-lo, foram capazes até de agir ao arrepio da lei, que deveria valer de maneira igualitária para todos. Mas as pressões não foram suficientes para tirar do prumo a delegada, que cumpriu suas obrigações profissionais. Nilze Baptista é conhecida no meio policial pela competência e pulso forte. Além de prender Paulo Preto, enquadrou o engenheiro como receptador de joia roubada. No boletim de ocorrência, Nilze Baptista disse que, durante a detenção, foram encontrados R$ 2.742 na calça e R$ 8.500 no bolso da jaqueta bege de Paulo Vieira de Souza. Escapou-lhe, porém, um pequeno detalhe que joga um ingrediente ainda mais peculiar no episódio. “Quando Paulo Preto foi flagrado pela polícia, também havia dinheiro nas meias”, revela Russomano. Durante a ação policial, os agentes ainda apreenderam com Paulo Preto um veículo esportivo de luxo BMW Z4 2009/2010, avaliado em R$ 250 mil. Horas depois, o veículo foi liberado. Já o engenheiro passou dois dias no xadrez.
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DINHEIRO
Policiais encontram mais de R$ 11 mil
nas roupas do engenheiro

Em breve, Paulo Preto também poderá ter de se explicar por suas estripulias na esfera administrativa. Ao rejeitar as acusações sobre a suposta atividade de arrecadador informal do PSDB, o engenheiro estufa o peito para falar de suas qualidades de administrador probo e eficiente. Mas diversas ações abertas pelo Ministério Público de São Paulo desde 2008, para investigar problemas em contratos do Dersa, sugerem um quadro bem diferente do que pinta o ex-diretor. Há, por exemplo, sete investigações em curso sobre irregularidades e superfaturamento no pagamento das indenizações de desapropriação de imóveis para obras, como o trecho sul do rodoanel. Os promotores também apuram eventual prejuízo ao erário na execução do contrato firmado com o consórcio responsável pela mesma obra, tanto na “metodologia empregada para a construção de pontes” como no “emprego de material diverso do ajustado”. O trecho sul do rodoanel custou aos cofres públicos R$ 5 bilhões.
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Muitas dessas apurações partiram de processos julgados irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), que no início de setembro condenou um contrato de R$ 1,4 milhão, firmado sem licitação pelo Dersa com o chamado Instituto Internacional de Ecologia e Gerenciamento Ambiental (IIEGA). O termo de parceria foi assinado em junho de 2007 por Paulo Vieira de Souza, então responsável pela engenharia, e o diretor-presidente do Dersa, Thomaz de Aquino Nogueira – que foi multado em R$ 16 mil. Para os conselheiros do TCE-SP, o Dersa não conseguiu justificar a escolha da contratada “em detrimento de outras instituições ou empresas habilitadas a prestar os serviços” e a “ausência de elementos utilizados para a avaliação da economicidade”. Curiosamente, o instituto de ecologia foi criado pelo cientista José Galizia Tundisi, que presidiu o CNPq durante o primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na gestão de Tundisi, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou várias irregularidades e chegou a multá-lo por conta do aumento ilegal de 160% no valor de um contrato milionário firmado com a IBM.
Apesar das evidências envolvendo Paulo Preto, o PSDB e José Serra continuam a tratar o tema como um assunto de pouca importância. Embora tenha nomeado uma das filhas do ex-diretor do Dersa, Tatiana Arana Souza Cremonini, para cargo de confiança, no mês em que assumiu o governo de São Paulo, Serra disse que não teve responsabilidade pela contratação quando foi questionado sobre o indício de “nepotismo” em entrevista ao “Jornal Nacional” na terça-feira 19. Tatiana trabalha no cerimonial do Palácio dos Bandeirantes, com salário de R$ 4.595 e, segundo fontes ouvidas por ISTOÉ, era vista com frequência ao lado do então governador. Hoje, Tatiana está de férias. “Essa menina foi contratada – eu não a conhecia, não foi diretamente por mim – para trabalhar no cerimonial que faz recepções, que cuida de solenidades e tudo mais. Sempre trabalhou corretamente. Inclusive eu só vim a saber que era filha de um diretor de uma empresa muito tempo depois”, afirmou o tucano. Durante sua gestão à frente da Prefeitura de São Paulo, Serra contratou a mesma filha de Paulo Preto para um cargo de confiança na SPTuris.
As últimas revelações levaram os líderes do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo a pedir a abertura de uma CPI para apurar o caso. Em Brasília, os petistas, com o apoio de parlamentares do PDT, agiram em outra frente. Na terça-feira 19, protocolaram na Procuradoria-Geral da República representações pedindo a investigação de denúncias. A representação do PT é assinada pelos deputados Cândido Vaccarezza (SP), líder do governo na Câmara, e por Fernando Ferro (PE), líder do PT. “Ele (Paulo Preto) é réu confesso. Depois das informações sobre o sumiço do dinheiro arrecadado para a campanha, ele deu entrevista dizendo que ninguém deu mais condições de as empresas apoiarem a campanha. Além disso, há sinais claros de enriquecimento ilícito, por isso pedimos a investigação dos fatos e das confissões feitas por Paulo Vieira. É dinheiro público, há evidência de corrupção”, afirmou Vaccarezza.
Colaborou: Alan Rodrigues

“Ele tinha dinheiro na meia”

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“Ela recebeu ligação do Aloysio, do delegado-geral e do delegado do Decap”


ISTOÉ – O sr. testemunhou a prisão do Paulo Preto?
Celso Russomano – Foi uma coincidência. Eu tinha ido ao 15° Distrito para resolver um outro problema envolvendo um segurança particular de um condomínio, que estava determinando quem podia e não podia estacionar em um espaço público. Quando eu cheguei à delegacia, a delegada titular do distrito me contou o que estava acontecendo. Ela me disse que o Paulo Preto estava lá e vi que ela estava sofrendo uma pressão grande.

ISTOÉ – Pressão de quem?
Russomano – Ela recebeu ligação do Aloysio (Nunes Ferreira), recebeu ligação do delegado-geral, do delegado do Decap, isso tudo na minha frente, para aliviar o Paulo Preto. A pressão era para não prendê-lo em flagrante delito. E aí eu até a aconselhei, dizendo para ela agir da forma correta. Disse até que ela não poderia prevaricar, senão seria crime. Ainda perguntei para ela: “Como a senhora vai explicar para o segurança e o gerente da loja que estão aqui?”

ISTOÉ – E o que ela disse?
Russomano – Ela disse, na frente do batalhão de advogados que estava lá, que realmente não poderia fazer nada errado e que se o Paulo Preto tinha sido encontrado com joia roubada ele era mesmo receptador. Ela então me relatou que quando o Paulo Preto foi preso e conduzido para o distrito havia sido encontrado dinheiro nas meias, na calça e na jaqueta. Ou seja, em todo lugar da roupa dele tinha dinheiro.

ISTOÉ – O que aconteceu depois?
Russomano – Depois dessa história várias pessoas me procuraram dizendo “É, você estava na delegacia, tal, esse cara é um cara que você precisava conhecer…” Respondi que não precisava conhecer, não. Conhecer por quê? Aí me disseram que hoje ele tem muita força.

Sérgio Pardellas e Claudio Dantas Sequeira – ISTOÉ


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Operação Caribe

1 - Operação Caribe mostrará que a casa do Serra foi dada pelo Daniel Dantas através da Veronica Serra e Veronica Dantas.

2 - A ida de Amaury ao Caribe foi para desvendar a "compra" da casa no Alto de Pinheiros onde Serra mora há mtos anos "alugando" de 1 amigo.

 Stanley Burburinho 
 by VoteEmDilma
3 - Verificou q a casa estava no nome de Verônica Serra e foi atrás para dar munição à Andrea, p/ Aécio se defender doss dossiês de Serra.

4 - No Caribe Amaury desvendou tda a ligação de Serra com Dantasatravés das 2 Verônicas, socias em Miami. a casa foi 1 detalhe da operação.

5 - que lhe chamou mais atenção. Tem tudo documentado. Uma cópia para O ESTADO DE MINAS, outra para quem pediu, outra na Policia Federal.

7 - toda a documentação foi conseguida c promotores, juízes e advogados em Ilhas do Caribe e desvendam sistema de Cx 2 e lavagem d dinheiro.

8 - Segundo Amaury escreveu dias atrás num papel: Casamento do Careca com o Orelhudo, com comunhão de bens, através de 2 Veronicas numa ilha.

9 - O problema maior de Amaury é que o caso envolve a Bancada Dantas no Congresso com parlamentares de vários partidos! Vai ser uma bomba!

10 - 2a feira Amaury será ouvido pela 4a vez na Policia Federal e até lá a VEJA vai jogar o problema do sigilo no colo do Rui Falcao do PT.

11 - O estadao está tentando relacionar o fato de 1 Bradesco, de onde saiu dinheiro para despachante, estar perto do escritorio de Lanzetta.

12 - Veja procurou Lanzeta e Amaury para serem a capa dessa semana. Como negaram, vao jogar tudo no colo do Rui Falcão.

13 - Aqui esta a tentativa do Estadao! PF apura se saiu do PT pagamento p calar testemunha - brasil - Estadao.com.br -

14 - Entre os advogados que Amaury descobriu envolvimento estão deputados e senadores de varios partidos.

15 - Amaury teria mandado recado às redações dos jornais onde trabalhou e ganhou Premios Esso: Lembrem-se da rua Santa Efigienia!!!

16 - Como se sabe, na rua Sta Efigênia são comprados cds com sigilos fiscais, telefonicos, INSS e outros sigilos, por preços módicos.

17 - Amaury está se sentindo acuado por colegas de redação que querem jogar nele e em Lanzetta a responsabilidade da quebra de sigilo.
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