Lula no Ratinho
Lula em entrevista no Ratinho https://t.co/4fkZsqKddt
— Lula 13 (@LulaOficial) September 23, 2022
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Eleição presidencial 2022: previsão briguilina
Depois dos números apresentados pelo Datafolha hoje 22/09/2022, tenho certeza que o ex-presidente Lula vence esta eleição no 1º turno (02/10).
- Lula (PT) 53%
- Bolsonaro (PL) 33%
- Ciro Gomes (PDT) 5%
- Simone Tebet (MDB) 5%
- Soraya (União Brasil) 2%
- Os demais 2%
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Os números da nova pesquisa Ipec para Governo do Ceará
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Ceará: pesquisa Ipespe/O Povo
Pesquisa Ipespe / @opovo confirma:
— Elmano Freitas | Governador 13 🌟 (@elmanooficial) September 22, 2022
Elmano é o que mais cresce! 🚀🚀🚀
É força do povo escolhendo derrotar o bolsonarismo e fazer do Ceará um Estado três vezes mais forte.
Vamos juntos com @CamiloSantanaCE e @LulaOficial ganhar as ruas e avançar ainda mais.
🧔🏻♂️🚩 https://t.co/KYnG8DztFv
FHC é um exemplo do eleitor enrustido
Nota do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pró-democracia. Nas entrelinhas ele pede votos para o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT).
Uma carta a Brizola, por Fernando Brito
Caro Governador,
Só daqui a um tempo, que nem eu tenho como precisar, poderei entregar pessoalmente esta pequena carta.
Como fizemos ao longo de anos, certamente vamos revisar o texto, disputando e remendando algumas palavras, como fizemos durante duas décadas de Tijolaços, por horas seguidas. Mas, como naquela época, espero estar interpretando corretamente seus pensamentos, embora sem a mesma agudeza.
Governador, embora o senhor nos faça muita falta, prefiro que o senhor não esteja mais por aqui.
Porque é muito triste ver o que fizeram ao nosso país. Fome, desamparo, pobreza e miséria por toda a parte, violência política assustadora e muitas regressões ao passado em tudo, até na vacina da pólio, algo monstruoso para nossas crianças.
Fico pensando quantas vezes usaríamos palavras de seu vocabulário incomum: energúmenos e paquidermes iam-lhe sair às dezenas, com seu sotaque inconfundível, para referir-se aos toscos e insensíveis que estão na nata deste país.
Aos 100 anos de vida, até para o senhor, acostumado às lutas mais brutas, seria dose para elefante encarar o que vivemos hoje. Para nós, ao menos, é.
Porque chegamos à fase conclusiva de nossas vidas tendo que, como fazemos hoje, nos apresentar ao combate, em lugar de estarmos numa noite de confraternização de velhos companheiros. Ou não, porque talvez seja exatamente isso que nos torna irmãos: a luta, da qual jamais desertamos.
Não preciso explicar o que se passa – aí de cima o senhor deve estar vendo até mais com mais clareza – e nem ficar falando em ideologia: lembro de sua frase dizendo que ela era indispensável como bússola quando a realidade era nebulosa, mas que quando a visão era limpa e clara, era nos olhos e nas referências sociais que deveríamos confiar.
Está tudo claro, comandante. O povão, como naqueles tempos de suas gloriosas campanhas ao governo do Rio, já escolheu quem será o seu instrumento e ninguém lhe comprou a consciência com um prato de lentilhas – e olhe que a fome é grande.
Escolheu Lula, se não por tantas outras razões, por aquela que, em 89, nos deu o invencível Darcy Ribeiro: a de que da boca do líder metalúrgico,”não ouviremos mais falar do tolo orgulho de sermos a segunda economia agrícola do mundo, produzindo soja para engordar porcos no Japão, mas indiferente à fome do povo”.
Há gente pequena, que se confunde e não segue o chamado que o povo brasileiro nos faz. Gente pretensiosa, que se crê dona da verdade e despreza o processo social que nos deveria conduzir. Gente que prefere ficar à margem e, pior, vociferando contra a escolha popular, esquecendo daquilo que o senhor sempre nos dizia: confiem na sabedoria e na memória popular.
É claro que não esquecemos das rusgas e conflitos que tivemos com Lula. Mas também lembramos, como se fosse hoje, do momento em que, com tudo isso, o senhor lambeu as feridas da derrota de 89 e não deixou que se desviasse dele um voto sequer dos milhões que vieram do Rio, do Rio Grande, e de onde mais houvesse um brizolista.
Diferenças havia, e não somos, o senhor dizia, todos cordeirinhos brancos e apascentados.
Não! Somos lenha boa, daquela que sai faísca. A fidelidade ao povo brasileiro e ao fio da História, que nunca se desamarrou de nossas vidas, nos traz aqui hoje e nos trará sempre, enquanto vivermos num país não for a pátria da educação, da justiça, da liberdade, pátria de tudo o quanto representam as lutas sociais do povo brasileiro.
Não usurpo, Governador, as suas decisões, ainda mais quando não podem mais ser tomadas neste plano onde ainda estou. Por isso não digo o que o senhor faria. Mas, depois de tantos anos, sei bem de que lado estaria Brizola, o homem que me ensinou que nós somos apenas aprendizes do socialismo, cujo mestre era o próprio povo.
O senhor nos tocou reunir, chefe, e estamos aqui. Não questionamos as decisões do PDT hoje tão pequenino e esmaecido. Como naquela triste descrição de Drummond fez do esbulho da sigla histórica do trabalhismo, nós também não podemos fazer nada mais com as três letras, que a gente tanto amava e que hoje, como doem.
Mas devemos fazer por seu nome o que o senhor fez pelo trabalhismo: não permitir que essa ideia se perca no oportunismo eleitoral e num insano egoísmo pessoal. Não será posto, como nunca o fizeram, a confrontar-se com o povo brasileiro. Muito menos pela mão de quem foi, enquanto o senhor andava por estas plagas, um aliado eventual, mas não seu companheiro de partido, como fomos todos nós.
Nós estamos aqui, governador, para dizer que não será em seu nome ou em nome do brizolismo que se dividirá o povo brasileiro, que se arriscarão as liberdades e a democracia dará uma sobrevida política a este paquiderme energúmeno, que diz “e daí?” para a morte de nossos irmãos.
Não em seu nome, Brizola, não em nosso nome, que é o seu.
Brizola sempre, Lula já.
Viralizou
Com nenhuma palavra e apenas dois gestos a atriz Claudia Abreu mandou muito bem o recado. Entendemos e vamos decidir a eleição já no primeiro turno. Lula lá!!! #Lulano1ºturno Clik no Anúncio que te interessa. O blogueiro agradece!Mais cedo vi a Malu Mader declarando voto em Lula. Agora vejo esse vídeo da Claudia Abreu. 😍😍😍😍 pic.twitter.com/fCNtJihbZa
— Márcio Adson (@marcioadson) September 20, 2022
O Brasil não merece um presidente assim
Voto util, para derrotar o inútil já no primeiro turno. Clik no Anúncio que te interessa. O blogueiro agradece!The end.
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) September 21, 2022
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Tijolaço do dia, por Fernando Brito
Nunca um candidato teve tanto para vencer eleições quanto Jair Bolsonaro.
Tem um núcleo ativo e aguerrido de apoiadores, tem uma enorme quantidade de parlamentares alinhados à sua candidatura – ao menos formalmente – e a capilaridade que precisa para atingir os “rincões e grotões” que tanto despreza, tem a proteção de um Ministério Público e um Judiciário que engavetam ou freiam a apuração de todas as situações de abuso ou desvio que praticou, tem dinheiro a rodo do Fundo Partidário, tempo de televisão e, além do mais, tem acolhida numa “elite” que, sem qualquer dificuldade, aceita ter um energúmeno tosco como presidente do país.
Sobretudo, tem o candidato que pode dispor, em favor de sua candidatura, de dezenas de bilhões de reais do dinheiro público para influir no voto popular, numa escandalosa tentativa de trocar o voto por pratos de comida para um povo acicatado pela fome.
Apesar disso, porém, é o povão quem, na sua lucidez instintiva, quem está fazendo Jair Bolsonaro para uma derrota inapelável, que as pesquisas desenham.
Os 47% de Lula não contam toda a história.
Porque ele tem 58% entre quem possui apenas o ensino fundamental, 55% dos que recebem o auxílio-emergencial pago pelo governo Bolsonaro, 58% dos que ganham até 1 salário mínimo, 52% entre os pretos e pardos, 63% entre os sofridos nordestinos.
Em todos estes grupos, Bolsonaro tem menos de 30%, em geral bem menos que isso.
Todos são dados da pesquisa Ipec de ontem, e podem ser conferidos aqui.
Que vergonha e que denúncia da pequenez da elite brasileira e para os que, mesmo sem pertencer a ela, a seguem, cegamente.
Até mesmo para muitos de nós, jornalistas, que achamos eleições algo que se resolve com quinquilharias e marquetagens e ficamos numa crítica – justa, mas insuficiente – que não enxerga que o mal de Bolsonaro não é o de pretender um Brasil sem seu povão, justamente aquilo que Lula, com todos os erros e limitações – em muitos anos lhe deu.
Sim, isso é o que o Brasil precisa: a esperança e a fome de direitos para seu povo, primeiro passo para qualquer projeto nacional de desenvolvimento, que não é um livrinho que irá suprir.
É isto o que está tendo o poder capaz de reverter todas as vantagens “convencionais” de Bolsonaro.
Poucos entendem que não temos de conduzir o povão, mas deixar que ele nos aponte o caminho.