Mostrando postagens com marcador Humberto Teixeira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Humberto Teixeira. Mostrar todas as postagens

Humberto Teixeira

O Homem Que Engarrafava Nuvens
 Este filme documentário foi apresentado nesta noite de sábado na TV Brasil, infelizmente não pude assistir. Mas vale pelos relatos:
 Folha de São Paulo – por Marcus Preto. 
Em tempos em que o samba se mantém entronado como fundamental matéria-prima na produção de música do país, um filme como “O Homem que engarrafava nuvens” (2010) pode valer como uma iluminação.
Dirigido por Lírio Ferreira, o documentário entrega até mais do que promete, a princípio, vender.
Promete uma biografia do cearense Humberto Teixeira (1915-1979), compositor, advogado, político e criador das leis de direito autoral no Brasil. Mais que isso. Parceiro de Luiz Gonzaga em clássicos como “Asa Branca” e “Assum Preto”.
Entrega um poema visual que, abarrotado de  informações, depoimentos e imagens históricas, se expandem para além do personagem.. E busca recolocar o Baião como o gênero fundamental da nossa tradição musical.
Vídeos: 
Veja o vídeo
Do Wikipedia
Luiz Gonzaga do Nascimento [1] (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o "rei do baião". É considerado mestre do cantor Dominguinhos.
Biografia
Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Ceará, meu Ceará

JB Costa disse


Ceará….meu Ceará…..poderia falar tantas coisas…..praias lindas; oceano quentinho e verdinho; lagosta; caçhacinha branquinha; do balanço da rede; da água de côco; brisa fresquinha; tapioca;carne-de-sol; rapadura raspada com farinha; mão-de-vaca; aboio do vaqueiro; canto da rendeira; preces do romeiro; vaquejada; Festas de São João; dos romances(que os letrados chamam de literatura de cordel); serras verdinhas(sim!aqui tem disso também): Ibiapaba, Meruoca, Uruburetama, chapada do araripe, Baturité; por-do-sol na praia de Iracema; cantadores de viola; emboladas; baião-de-dois com ovo de galinha caseira; cozido de espinhaço de bode; o canto da seriema, da patativa. do pirão de leite com carne sêca……..

Falar dos sertões dos inhamuns, quixadá, quixeramobim(terra de Antonio Conselheiro), de Irauçuba, do Canindé; das novenas; das beatas; do forró; do cariri……….
Falar de Humberto Teixeira, Fagner, dos Carlotos, banda cabaçal dos anicetos, Belchior, Emilinha, …………..


Falar de Chico Anisio, Tom Cavalcante, Falcão, Emiliano Queiroz, Renato Aragão, trio Irakitan, Fausto Nilo, Antonio Bandeira, Raquel de Queiroz, José de Alencar, Domingos Olimpio, Lauro Maia, Eleazar de Carvalho, Evaldo Gouveia, Clóvis Beviláqua, Farias Brito………..
Falar de Padim Pade Ciço Romão Batista e de Patativa do Assaré…….
Falar do migrante pela sêca, soldado da borracha, desbravador da amazônia, construtor de Brasília…….


Falar do sangue misturado na argamaça que levantaram os espigões do sul………….
Falar de coragem, de coração, de oração, da súplica, do xodó, do amor a terra………….
Abaixo a “Triste Partida” de Luiz Gonzaga, poema de Patativa do Assaré, música que minha avó, Dona Moça, sertaneja brava, rendeira, já falecida, sempre chorava quando ouvia:



O Homem que Engarrafava Nuvens

Ttraller do filme que conta e canta a obra de Humberto Teixeira.

Produzido por atriz Denise Dummont (filha), tem a direção de Lírio Ferreira. 

20 da morte de Gonzagão


20 anos depois da morte de Luiz Gonzaga, o som de sua sanfona está cada vez mais presente nas salas de reboco das casas do sertão e nos mais diversos auditórios e palanques, enchendo de emoção e lirismo platéias de todas as categorias sociais. Em Exu (Pernambuco), sua terra natal, a programação comemorativa aos 20 anos da morte do Rei do Baião foi aberta, ontem, com uma "roda de sanfona", debaixo de um pé de juazeiro, no Parque Asa Branca. Em Juazeiro do Norte, sanfoneiros do Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha homenagearam o velho "Lua" com uma retreta de sanfonas em torno de seu busto, na Praça do Memorial. Com forma também de homenagem e resgate da memória de Gonzagão, o poder público quer tombar Parque Asa Branca como Patrimônio Imaterial. O forró pé-de-serra, introduzido no Brasil por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira na década de 40, conquista o mercado, concorrendo com outros ritmos brasileiros e estrangeiros. "O baião, coco, rojão, quadrilha, xaxado e xote caracterizam o forró e tem cheiro de carne de bode assada", comparou o velho Gonzagão, acrescentando que é uma música com a cara do Nordeste, que canta, ri, chora e "faz pouco" do seu secular sofrimento. Luiz do Nascimento Gonzaga nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, na Fazenda Caiçara, município de Exu, ao lado da casa onde morou a heroína cearense Bárbara de Alencar. Morreu no dia 2 de agosto de 1989, às 15h15, no Hospital Santa Joana, no Recife, onde estava internado há 42 dias. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa de Pernambuco e enterrado na capela do Parque Asa Branca, em Exu, sua cidade natal. A escola gonzagueana está cada vez mais presente na vida das novas gerações, vindas das mais diversas categorias sociais. O vendedor de discos José Amilton Silva, proprietário da loja "Amilton Som", diz que Gonzagão continua sendo o maior vendedor de CDs do Cariri. "De vez em quando aparece uma novidade, um cantor novo que desponta no cenário artístico nacional, mas desaparece, enquanto a venda de discos de Gonzaga é constante", afirma. Amilton, que vende discos desde 1963, destaca que "Luiz Gonzaga interpretou o Nordeste em carne e osso, a poesia do povo, tradicional ou improvisada, transformada em canção, é um dos fenômenos mais ricos da cultura popular, pelo enfoque permanente de elementos históricos, tradicionais, emocionais e sociais". Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela sanfona e pelo chapéu de couro. "Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz". Continua>>>

A dona da história


Denise Dumont resgata a memória do pai, Humberto Teixeira, no filme " O Homem que Engarrafava Nuvens ", projeto pessoal que levou quase dez anos para ser concluído, em exibição, neste domingo, no Cine Ceará