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Folha sabia resultado de licitação em SP há 6 meses


O vídeo [Aqui] foi gravado em 20 de abril de 2010. Na fita, o repórter Ricardo Feltrin lê os nomes dos consórcios vencedores de uma licitação do metrô de São Paulo.

Àquela altura, os envelopes contendo as logomarcas e os valores ainda não haviam sido abertos.

Para não deixar dúvidas, três dias depois de gravar o vídeo, a Folharegistrou o resultado do certame no 2º Cartório de Notas da capital paulista.

Anotaram-se os vencedores de meia dúzia de lotes da "Linha 5-Lilás" do metrô paulistano. Coisa de 20 km de trilhos. Negócio de R$ 4 bilhões.

Pois bem. Decorridos seis meses, a companhia do Metrô, estatal vinculada ao governo do Estado, revelou o resultado.

Materializou-se o inusitado: a Folha levara ao vídeo e ao cartório o resultado de meia dúzia de pedaços da obra –do lote 3 ao 8. Acertou no olho da mosca. Um por um.

A antecipação do resultado assim, de cabo a rabo, deu à licitação a inconfundível aparência de uma fraude.  

O processo licitatório fora aberto em outubro de 2008. Governava São Paulo nessa época o tucano José Serra.

Trocou a cadeira de governador pelo palanque presidencial no fim de abril, dias depois de a Folha ter registrado o resultado da licitação na fita e no cartório.

Informada de que o jornal traria a notícia em sua edição desta terça (26), a direção do Metrô de São Paulo emitiu uma nota. Diz o texto:

"É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo”.

Tudo leva a crer que a “expertise” revelou-se, no mínimo, inócua. Mais adiante, o texto acrescenta:

"Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública...”

“...Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas".

No caso em questão, os vencedores foram conhecidos bem antes do dia da “sessão pública”.

Um indício de que, em sessão privada, as empresas driblaram a “competitividade” com uma boa e velha combinação.

Na mesma nota, o Metrô paulista informou que vai investigar os indícios de malfeito. Ah, bom!

por Josias de Souza

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José Serra faz brincadeira com soterramento no twitter


"Antes que me soterrem de perguntas sobre o Metrô...rs", escreveu para falar das obras de expansão da rede

Na internet Governador faz piada com obras de expansão do Metrô de São Paulo
No Twitter, na quarta-feira (18), o governador de São Paulo, José Serra, fez uma piada relacionando Metrô e soterramento, após visitar as obras da Linha 2 - Verde do Metrô: "Antes que me soterrem de perguntas sobre o Metrô... rs". "RS", na linguagem de internet, quer dizer "risos". 

Soterramentos já aconteceram nas obras de expansão do Metrô de São Paulo. Houve dois acidentes com vítimas fatais na construção da Linha 4 - Amarela. Em janeiro de 2007, um desabamento abriu uma enorme cratera ao lado das obras da futura Estação Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. Sete pessoas morreram: um funcionário da obra e seis pedestres e ocupantes de um microônibus atingido. Em outubro de 2006, um operário foi esmagado na construção da Estação Oscar Freire, também da Linha Amarela, após uma das estruturas de proteção se soltar, levando ao desabamento de um barranco. O trabalhador morreu soterrado por uma tonelada de barro. 

Serra fez a brincadeira no Twitter para falar do teste entre as estações Alto do Ipiranga e Sacomã, na Zona Zul de São Paulo. Na primeira mensagem sobre o tema, disse: “Fizemos a 1ª viagem-teste entre as estações Alto do Ipiranga e Sacomã”. No post seguinte, escreveu: "Antes que me soterrem de perguntas sobre o Metrô... rs Tudo sobre o Programa Expansão, que vai quadruplicar a rede”, com link para a página sobre as obras. 

Você acha que o governador José Serra exagerou na brincadeira ao usar o termo “soterrar” ou se trata apenas de uma informalidade da linguagem usada na internet?