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Rio de Janeiro

É agora ou nunca!
O ex-capitão do Bope - Batalhão de Operações Especiais - e roteirista dos dois filmes Tropa de Elite, Rodrigo Pimentel diz que o Rio de Janeiro passa por um momento de "agora ou nunca" na reação à onda de violência dos últimos dias. "É um momento único na história do Rio de Janeiro", diz otimista. Crítico da repressão violenta ao tráfico, ele defende as invasões de favelas e policiamento nas ruas que foram intensificadas desde os ataques que começaram no domingo (21).
Pimentel reforça a declaração do Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, para quem os ataques são uma reação de traficantes ao processo chamado de pacificação das favelas. As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) se instalaram de forma permanente em favelas da capital carioca e, para Pimentel, diminuíram o poder do tráfico.
Um dos autores do livro Elite da Tropa, Pimentel e sua experiência no Bope inspiraram a criação do personagem capitão Nascimento, dos filmes. Lembrando de sua atuação na polícia, ele ressalta:

- Quando eu era da polícia, eu tinha a nítida sensação de estar enxugando uma pedra de gelo. Eu nunca fui otimista em 12 anos de polícia e hoje eu sou otimista... Se isso aí não fizesse parte de um pacote mais completo de segurança, eu diria que é a repetição de um ciclo que a gente já conhece. Mas não é isso.

Leia a entrevista na íntegra.

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Tropa de Elite 2 - O inimigo agora é outro

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Dá um salto de 15 anos desde a história original. O famoso Capitão Nascimento foi promovido a tenente-coronel e terá seus métodos questionados por um ativista de direitos humanos

A situação está preta não só em Bangu I, presídio que foi tomada pelos bandidos, mas também em casa: por causa de seu temperamento agressivo e da profissão de alto risco, seu casamento com Roseane (Maria Ribeiro) anda de mal a pior e o filho Rafael (Pedro Van-Held) não o vê exatamente como um herói. O adolescente discute a violência praticada pelo pai no combate ao crime.

Nesta sequência de "Tropa de Elite", novamente dirigida por José Padilha, Nascimento deixou de comandar o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) em campo para ficar à frente de grampos e investigações na posição de subsecretário de segurança do Rio de Janeiro (que pepinaço!). Nunca um Caveira tinha chegado tão longe na esfera pública, mas ele sabe que só chegou ali porque em época de eleição político nenhum quer ficar contra o povo. Em seu lugar, liderando o grupo em ação nas ruas, está o capitão Matias (André Ramiro), que deixou de ser o ingênuo "aspira" de antes para virar um seguro e truculento frontman na batalha diária.

Diante desse poder nas mãos, Nascimento consegue amenizar a situação do tráfico na capital, mas a "bandidagem" (no sentido mais amplo da palavra) continua à solta, criando novas ferramentas ilícitas para ganhar dinheiro. Desta forma, surgem as milícias (a "polícia da boa vizinhança"), combativas até certo ponto e coniventes - de forma bem discreta - ao tráfico. Os agrupamentos nos morros ainda têm função de cabo eleitoral. Afinal, quem não quer sua morada livre das drogas?

Se o mundo da criminalidade já não facilita seu trabalho - que agora contará com o reforço do mafioso Beirada (vivido pelo cantor Seu Jorge) -, um outro personagem entrará em cena para questionar a imagem de Nascimento junto à opinião pública.

Único papel baseado em uma personalidade real (no deputado estadual Marcelo Freixo), Diogo Fraga, interpretado pelo pernambucano Irandhir Santos (que ficou conhecido na TV na microssérie "A pedra do reino"), é um ativista dos direitos humanos que passa a protestar contra os métodos nada "convencionais" dos caveiras, que inclui tortura e extorsão (a parte podre do Bope).

Com apoio do governador do Rio, que não quer repetir um novo episódio de carandiru e queimar suas chances de reeleição, Fraga luta contra práticas autoritárias e desumanas do Bope, que têm por lema máximas como "bandido bom é bandido morto".

Nascimento então se vê mergulhado na máquina viciada da corrupção. Se no primeiro filme a culpa do tráfico era dos playboys e das patricinhas, os usuários de maconha que davam o pontapé inicial no ciclo de impunidade, agora o alvo da vez são os políticos e demais corruptos, que barganham de qualquer jeito vantagens oferecidas pelo narcotráfico. Talvez esse sejam os novos "vilões" sugeridos no subtítulo. 

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Começou a venda de ingressos para Tropa de Elite 2




Foto: Divulgação
Wagner Moura repete o papel do capitão Nascimento em Tropa de Elite 2
Os cinemas do Grupo Severiano Ribeiro/ Kinoplex dão início hoje à venda antecipada de ingressos para Tropa de Elite 2
O filme do diretor José Padilha tem no elenco Wagner Moura, André Ramiro, Maria Ribeiro, Milhem Cortaz e Seu Jorge. 
A compra, válida para todo o Brasil, pode ser feita pelo site www.kinoplex.com.br, ou nas bilheterias dos cinemas.
Continuação de um dos filmes de maior sucesso do cinema nacional em 2007, o longa mostrará o crescimento do Batalhão de Operações Especiais do Rio (Bope) e trará o capitão Nascimento 13 anos mais velho, como secretário de Segurança Pública. 
O filme tem estreia prevista para o dia 8 de outubro.elite 2 •

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