Os três livros
O monge Tetsugen tinha um sonho: imprimir um livro em japonês, com todos os versículos sagrados. Decidido a transformar este sonho em realidade, começou a viajar pelo país, arrecadando o dinheiro necessário.
Entretanto, assim que conseguiu a quantia para iniciar o trabalho, o rio Uji transbordou, provocando uma catástrofe de proporções gigantescas. Vendo os desabrigados, Tetsugen resolveu gastar todo o dinheiro para aliviar o sofrimento do povo.
Mas logo recomeçou a lutar por seu sonho: bateu de porta em porta, caminhou por diversas ilhas do Japão, e de novo conseguiu o que precisava. Quando voltava - exultante - para Edo, uma epidemia de cólera alastrou-se pelo país. Novamente, o monge usou o dinheiro para curar os doentes e ajudar a família dos mortos.
Perseverante, voltou ao seu projeto original. Colocou-se novamente em campo e, quase 20 anos depois, conseguiu editar 7 mil exemplares dos versículos sagrados.
Dizem que Tetsugen, na realidade, fez três edições dos textos sagrados.
Só que as duas primeiras são invisíveis.
por Paulo Coelho em sua Coluna dominical no Diário do Nordeste
O Brasil é o país do inacreditável
O ridículo "Filma eu, Galvão" dos tucanos
Leio que os tucanos entraram no STF – e justo nas mãos de Gilmar Mendes – para garantir “protestos ideológicos” nos jogos da Copa.
Tradução: para que tucaninhos, devidamente preparados, exibam cartazes contra o Governo Dilma para que sejam generosamente focalizados pelas câmaras da Rede Globo.
Não é contra uma gaiatice da torcida que ironize alguém por alguma coisa, como fez o Mineirão em 2008, proclamando a superioridade de Aécio Neves sobre Diego Maradona em algumas práticas.
É o ”filma eu, Galvão” de Aécio Neves.
É a coroação de lata de um processo monstruoso feito contra o direito do Brasil e de seu povo terem uma Copa do que ela é de fato: de futebol.
De tão ridícula, nem mesmo caindo nas mãos de Gilmar Mendes a ação tucana deve prosperar.
Afinal, se prevalecer o argumento de que a liberdade de manifestação independe da forma, do lugar ou do momento, poderíamos imaginar o Supremo Tribunal Federal decidindo em meio a faixas e cartazes das partes, não é?
Imagine o Dr. Gilmar Mendes julgando o banqueiro Daniel Dantas em meio a placas exibindo um “Prende ele, Gilmar”.
Ou o Dr. Barbosa prolatando suas duras decisões diante de uma faixa dizendo “Troque Miami por Copacabana, Doutor”.
Não é assim que as coisas devem ser, depois dessa babaquice tucana?
por Fernando Brito no Tijolaço
Franquia
Doutor Resolve
A maior rede de franquia de limpeza do Brasil
Uma empresa de soluções em serviços que atende através de uma rede nacional de unidades franqueadas, formadas e treinadas para atender com uniformidade de atendimento e serviços prestados, além de garantir a segurança do cliente.
Educação
A universidade como espaço de luta
"Os próprios estudantes têm que se auto-organizar e há sinais disso – pequenos grupos de estudantes que tentam reiteradamente gerar um movimento. Mas minha impressão é de que enfrentam uma enorme indiferença por parte da grande massa do corpo estudantil. A aceitação da mercantilização da educação superior deveria ser resistida com mais contundência."
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