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Empresa cria tecnologia que conecta lâmpadas fluorescentes de LED em redes Wi-Fi
"Sufocar o desmatamento é ordem da Presidência"
Reunidos no gabinete de crise, a chefe da pasta do Meio Ambiente e os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Nelson Jobim (Defesa), Fernando Bezerra (Integração Nacional) e o general José Elito Carvalho Siqueira (Gabinete de Segurança Institucional) decidiram os próximos passos.
O governo federal concentrará seu esforço para combater o crime ambiental, garantiu a ministra que considera inaceitável o desmatamento registrado no Mato Grosso. O estado foi responsável por 80% do total da devastação detectada na Amazônia Legal nos últimos dois meses (março-abril). Atendendo à ministra, o governo do MT já prepara um relatório sobre o aumento das infrações no Estado.
Além do Exército, as ações que serão conduzidas em todo o território nacional contarão com reforço da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e agentes do IBAMA de estados como Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro.
Como vocês podem ver, são acertadas as medidas de caráter urgente tomadas pelo ministério. De fato, são importantes para o combate ao desmatamento. No entanto, é bom lembrar que o país precisa de políticas permanentes e universais para a Amazônia Legal, além, da presença, de fato, do Estado.
Reflexões de Fidel
A insustentável posição do império
Qualificação profissional
O descompasso entre a demanda e a oferta de mão de obra deve fazer com que o governo priorize ações de qualificação profissional no Nordeste, que vem apresentando forte crescimento econômico. Na próxima semana, os Ministérios de Desenvolvimento Social e do Trabalho e Emprego levarão à presidente Dilma Rousseff um mapa detalhando a vocação econômica e a necessidade de melhoria profissional de municípios para atender à demanda por trabalhadores.
O estudo serve de subsídio para alcançar a meta de erradicar a miséria no País. “Vamos elencar as cidades mais vulneráveis e sabemos que há um porcentual muito grande no Nordeste”, disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ao Estado.
Segundo ele, o governo identificou a existência de 16 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza em todo o País. Até agora, os ministérios se debruçaram na avaliação de suas próprias bases de dados: o de Desenvolvimento Social com as informações relativas ao Bolsa Família e o do Trabalho com os números do Sistema Nacional de Empregos (Sine), espécie de agência de empregos do governo. Até o fim da semana, esse cruzamento deve estar finalizado.
Bandeira. Mais do que a meta de erradicar a pobreza, o governo vislumbra essa ação como uma bandeira até para a sucessão presidencial. “Você não faz isso (qualificação para todos) em um governo. Vamos traçar uma meta e prazos, como no Bolsa Família”, disse Lupi. A ideia é que o governo consiga avançar na qualificação, para que os trabalhadores obtenham seu sustento. O foco está nas famílias com renda mensal de até R$ 70.
Identificadas as cidades consideradas estratégicas, o governo concederá bolsas de estudo. A qualificação será em nível técnico, com carga de 250 horas. A liberação de recursos caberá aos Ministérios da Fazenda e do Planejamento. “Para essa área não falta dinheiro”, garantiu Lupi.
Números do Ministério do Trabalho mostram como a falta de qualificação é um gargalo para o Brasil. No ano passado, chegou ao Sine a demanda por 3,6 milhões trabalhadores. A agência encaminhou 7,7 milhões de currículos para preencher esses postos, mas apenas 1,2 milhão de pessoas foram absorvidas.
Célia Froufe
Estagiário
Dilma participa de evento na Bahia
Após deixar de realizar várias viagens oficiais, a presidenta Dilma Rousseff vai a Salvador no próximo domingo (22), para presenciar a cerimônia de beatificação de Irmã Dulce.
Mesmo com a viagem, Dilma ainda não retomará o ritmo de trabalho com força total, já que ao retornar a Brasília, participará somente de reuniões sobre o PAC e somente na outra semana ela deverá ir para Angra para o lançamento de uma plataforma da Petrobras, no Rio de Janeiro.
FMI: Diretor-Geral de país emergente
A posição dos Estados Unidos a respeito não está clara. O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, apenas afirmou que o processo sucessório deverá ser "mais transparente e baseado em mérito". Não é o caso da China, onde o discurso é mais contundente. O presidente do banco central chinês, Zhou Xiaochuan, cobra que "a estrutura de alto nível do FMI deva refletir melhor as mudanças no traçado econômico global".Por sua vez, Yoshihiko Noda, ministro da Finanças do Japão, pede transparência e mérito na escolha. "Como concordado no G20", teria dito.
Na contramão, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, defende, hoje, pelos jornais que "pode haver bons candidatos - seja em países emergente, seja em avançados, mesmo na União Europeia" para a chefia do FMI. Segundo o titular da Fazenda, “O importante é que o novo diretor continue fazendo as reformas que Dominique Strauss-Kahn vinha fazendo, de democratização do Fundo”.
Tudo bem. Essa sucessão precisa mesmo ser pautada pela transparência, pelo mérito e por processo amplo. Mas o que interessa é saber se vamos ter um diretor geral do FMI alinhado com nossas demandas e nossa realidade. Portanto, é importante - e muito - que quem suceder Strauss-Kahn seja de um país emergente.
É bom ressaltar que, se a China nos acompanha no pleito de um diretor geral de um país emergente, teremos um grande peso no Fundo, esse mesmo FMI, que ainda não foi reformado. Até aqui, limitou-se a publicar estudos e mais estudos. Quando muito, realizou mudanças secundárias. Isso, sem falar no Banco Mundial, o BIRD, mas essa já é outra história.