Como se aproveitar das suas posturas: dicas práticas

Pressuponho que todos os leitores entendam que belezas não são excludentes. Beleza física e intelectual não são opostas e tratá-las de maneira antagônica é uma resolução equivocada, fruto da falta de reflexão sobre o assunto.
É um pouco como no futebol: defensores e atacantes têm funções totalmente diferentes em campo, mas isso não os impossibilita de jogarem juntos (pelo contrário). A diferença aqui é complementar e não restritiva.
Obs: a metáfora acima não funciona se aplicada à Laranja Mecânica original, ou talvez tenha nela sua melhor exemplificação, analise você.
E lá vamos nós, enfim, começar este texto:
Quais ações fazemos quando queremos nos tornar mais atraentes esteticamente?
Começamos uma academia, compramos roupas bacanas que combinam com nossa personalidade, ficamos de olho na alimentação, enfim, tomamos várias medidas que visam melhorar o indivíduo de forma destacada do ambiente.
Porém, por mais que nos aprofundemos no entendimento destas melhorias, ao explorarmos somente as mudanças de fisicalidades, deixamos de lado uma parte importante do processo de melhoria estética.
O que estamos esquecendo?
Para tornar algo mais belo, o primeiro passo é entender que a beleza não pode ser contida em um recipiente isolado. Ela sempre será o coeficiente entre objeto, espectador e ambiente.
Portanto, a escolha das melhores combinações de roupas, a obtenção dos músculos mais harmoniosos e o bronzeado mais sadio são fatores que contribuem, sim, para que você aperfeiçoe a percepção que as pessoas têm ao olharem para sua imagem, mas dificilmente serão alterações que melhorarão sua relação estética com o ambiente físico em que você se encontra.
Vamos utilizar um exemplo simples pra tornar a coisa toda mais tangível.
Imagine o rosto da Monica Bellucci. Sim, ela mesma, a mulher mais bonita do mundo depois da minha namorada. Eis aqui seu rosto em uma condição ideal de iluminação:

Sucessor do Moto G pode ter câmera melhor e tela maior


A Motorola tem acertado a mão no mercado de smartphones ao misturar especificações medianas com bom desempenho no Moto G, seu smartphone mais bem-sucedido em vendas. Agora, a fabricante prepara um sucessor.

O site GFXBench, que mede o poder de processamento gráfico de smartphones e tablets, adicionou a seu repertório um smartphone com modelo de número XT 1063 e especificações praticamente idênticas às do Moto G, o que indicaria a chegada de uma nova versão.

O processador continua o Snapdragon 400, quad core, rodando a 1,2 Ghz, a memória RAM segue sendo de 1GB e a memória interna se mantém em 8 GB, com 4,5 GB disponíveis para o usuário.

O que muda é o tamanho da tela, que aumentaria de 4,5 para 5 polegadas, sem mexer na resolução de 1280x720 pixels, além de uma nova câmera com 8 megapixels, uma boa evolução em relação à câmera do Moto G, que possui 5 megapixels.

É possível que o dispositivo não tenha o nome relacionado ao Moto G, já que ainda não foram vistas fotos do aparelho. Pelas especificações, parece se tratar de um Moto G2 ou Moto G+1.


Citações de Bob Marley


Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida...

Há pessoas que amam o poder, e outras que tem o poder de amar.

Unidos venceremos. Divididos, cairemos.

Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais.

Sou louco porque vivo em um mundo que não merece minha lucidez...

Não sou nenhum anjo. Sou filho da vida.

Para que levar a vida tão a sério, se a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos

Se Deus criou as pessoas para amar, e as coisas para cuidar... Por que amamos as coisas e usamos as pessoas?

Não esqueças tua história nem teu destino.

Não ligo que me olhem da cabeça aos pés...porque nunca farão minha cabeça
e nunca chegarão aos meus pés

Dizem que o sol brilha para todos, mas para algumas pessoas no mundo ele nunca brilha.

Eu olho para dentro de mim, e não me importo com o que as pessoas fazem ou dizem. Eu me preocupo só com as coisas certas.

O sonho de um careta é a realidade de um maluco.

Há pessoas que amam o poder, e outras que tem o poder de amar.

Um povo sem conhecimento, saliência de seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes.

Meu lar é pensar as coisas que eu penso. Esse é meu lar.

Nós nos recusamos a ser quem vocês queriam que fôssemos, somos o que somos.

Deus me enviou à terra com uma missão. Só Ele pode me deter, os homens nunca poderão.

A vida é para quem topa qualquer parada, e não para quem pára em qualquer topada.

As guerras seguirão enquanto a cor da pele for mais importante do que a cor dos olhos.

Todo homem tem direito de decidir seu próprio destino.

Os homens pensam que possuem uma mente, mas é a mente que os possui.

Se você obedece todas as regras, acaba perdendo a diversão.

Meu lar é sempre onde estou.
Meu lar está na minha mente.
Meu lar são meus pensamentos.

Eu mereço

Chegamos à conclusão que sempre, sempre, que usamos a frase "eu mereço", é porque estamos prestes a fazer uma merda. pior: normalmente é uma merda relacionada ao consumo.

Não dizemos "eu mereço comer uma deliciosa e saudável saladinha orgânica", e sim "eu mereço tomar um milk shake desta mega corporação que paga mal seus funcionários e faz propagandas que remetem à felicidade e padrões de sucesso".

Não pensamos "eu mereço ir caminhar pela praia numa manhã fresca", e sim "eu mereço passar o dia inteiro binge-watching seriados babacas e cheios de violência."

Nossas vidas são programadas para que essa frase seja seguida de consumo. todo dia merecemos enfiar o pé na jaca porque o trabalho foi duro (se não fosse duro, não seria trabalho) ou porque estamos engolindo sapos, ou porque finalmente chegaram as férias.

uma vida que nos esgota menos também nos faz precisar compensar menos. de forma bem prática, vivendo com menos dinheiro e menos demandas, deixamos de "merecer" o consumo, pois ele se torna menos relevante.

Marcos Coimbra - As “previsões” do mercado

Uma das peculiaridades do momento atual é a intensa e despropositada divulgação das especulações do mercado financeiro a respeito da eleição presidencial. Quase todo dia, a mídia oposicionista faz circular prognósticos eleitorais de bancos e consultorias. E trata-os como se merecessem crédito especial. Talvez considere que nessas empresas existam especialistas notáveis da vida política brasileira, cujas opiniões e pontos de vista precisariam ser conhecidos por todos.
Sem subestimar a competência dos profissionais do mercado financeiro, é fantasia imaginar que possuam grande habilidade analítica em assuntos políticos e eleitorais. Ao contrário, a regra é que estejam improvisados circunstancialmente no papel de “analistas políticos”, o que deixarão de ser tão logo passe a eleição. Em três meses, lá estarão de volta aos afazeres que conhecem, na interpretação de cenários do agronegócio no Piauí, da indústria de calçados ou do comércio de bebidas.
Os bancos, as consultorias econômicas e outras instituições financeiras, nacionais ou não, claro está, têm o direito de elaborar análises da situação política brasileira. E não é de hoje que monitoram os processos eleitorais, para avaliar o impacto dos resultados em seus negócios. Desde a eleição de 1994, muitos dos mais importantes tornaram-se clientes de institutos de pesquisa, às vezes por meio da contratação de pesquisas próprias, às vezes na busca de assessoramento técnico.
Duas coisas são diferentes neste ano. De um lado, há uma proliferação de atores menores, pequenas empresas que buscam espaço no campo das “previsões eleitorais”, algumas no esforço de vender um know-how que não possuem. Quem dispuser de dinheiro para jogar fora que as compre.
De outro, e mais importante, temos atualmente, na imensa maioria dessas “análises”, um extraordinário predomínio do desejado em relação ao observado. Nas “previsões eleitorais” disponíveis, o que encontramos é o retrato do que seus autores gostariam de ver, não do que é mais provável.
Isso fica claro no uso seletivo das pesquisas e na relutância em aceitar o que elas mostram de fato. É o inverso do que o mercado fez em eleições passadas, quando recebia os números com a cautela devida, mas não brigava com eles.
Hoje, a regra passou a ser não acreditar no que as pesquisas dizem e procurar pretensos significados “ocultos”, escondidos nas entrelinhas.
A larga vantagem de Dilma Rousseff, que tem, sozinha, mais intenções de voto do que a soma dos adversários? O fato de ela ter o dobro do segundo colocado e quase cinco vezes o obtido pelo terceiro? A constatação de que os “outros candidatos” sempre terminam com desempenho modestíssimo na urna e são irrelevantes para propiciar o segundo turno? A dianteira da presidenta ante todos em um possível segundo turno? Não dizem nada para quem gasta tempo a perscrutar tabulações e cruzamentos de dados à cata de algum sinal negativo para a presidenta.
E nossa história eleitoral, que indica que quem mais cresce quando começa a propaganda eleitoral na tevê e no rádio são os candidatos à reeleição? E a experiência internacional, que mostra que o “tempo de antena” é um fator decisivo nas eleições modernas? Nada, tudo seria irrelevante, pois viveríamos agora em um hipotético mundo pós-televisivo, no qual o eleitorado conheceria e selecionaria os candidatos por meio das redes sociais.
Engraçado: nas pesquisas esses analistas enxergam apenas o que lhes interessa: a “vontade de mudança”, a “rejeição a Dilma”, o “desgaste do PT”. Para isso serviriam, mas, para qualquer outra coisa, poderiam ser desconsideradas.
As “análises eleitorais” do mercado são hoje pouco mais que exercícios de wishful thinking (quando não são armações para lucrar à custa dos incautos). Os responsáveis por elas fazem “previsões” com base nos desejos de um determinado resultado. Preferem a derrota de Dilma e a anunciam ao mundo.
Lembram o que alguns “analistas” brilhantes da mídia oposicionista ofereceram aos diplomatas norte-americanos na última eleição e o WikiLeaks revelou: um monte de interpretações equivocadas e previsões furadas. No fundo, são muito semelhantes aos comentaristas e colunistas da mesma mídia hoje em dia. Apenas torcedores. Nada mais.

O conluio de “Veja” e TV Globo para inventar escândalos, por J. Carlos de Assis

Que “Veja” e Tevê Globo,  por força de seu proselitismo de extrema direita, inventem um escândalo relacionado com a CPI da Petrobrás para desacreditar o Governo, nada de novo. Que os dirigentes do Senado e da dita CPI levem isso a sério, ao ponto de determinar investigações, é extremamente grave. Significa que não há um processo preliminar de avaliação de pseudo-denúncias pelo qual alguém que ostente a credencial de Senador da República acabe passando o recibo de ser um simples idiota.
Já fui secretário de CPI da Câmara dos Deputados. Era comum que fizesse uma lista de perguntas sobre questões específicas aos depoentes. Meu interesse, na condição de auxiliar da instituição CPI, era o esclarecimento de fatos e de situações de seu interesse. Jamais passaria pela minha cabeça esconder minhas perguntas. Não estava num programa de pegadinhas na televisão. Meu interesse não era forçar contradições do depoente, mas colocá-lo diante de questionamentos objetivos para trazer a verdade à tona.
Já auxiliei pessoas a prestarem depoimentos em CPI ou a participarem de debates públicos. Meu papel, nesses casos, tem sido o de simular à exaustão respostas a possíveis perguntas ou respostas a diferentes  questionamentos de conhecimento público, incluindo prováveis provocações por interesses escusos. Só um idiota vai para uma inquirição pública ou debate sem alguma forma de preparação. Em geral, nossa memória é fraca. E numa situação em que há algum nível de hostilidade ideológica, todo cuidado é pouco.
O “crime” postulado por “Veja” e catapultado em nível nacional pela Globo, num conluio explícito para desacreditar o Governo, consiste na afirmação de que depoentes vinculados à Petrobrás tiveram acesso a perguntas que seriam feitas na CPI. Ora, ou essas perguntas são objetivas, visando a algum esclarecimento efetivo, ou são pegadinhas, para forçar contradição do depoente. No primeiro caso, a antecipação da pergunta, se houve, não teria qualquer efeito no esclarecimento dos fatos. Contudo, se é uma pegadinha, não tem  nenhum efeito objetivo sobre o curso da CPI, exceto, talvez, a humilhação episódica do depoente.
Entretanto, essa não é propriamente a questão, mas seu contexto. O fundamental é que não se pode fazer uma investigação no Senado sobre algo que não existe. Acaso seria crime um depoente ter acesso a perguntas a que seria submetido? Acaso preparar um depoente para responder perguntas na CPI seria crime? Onde está a fraude? Preparar-se adequadamente para uma CPI honra a instituição do Congresso. O depoente poderia simplesmente chegar lá e calar-se. Naturalmente que, para “Veja” e Tevê Globo, o espetacular, para mexer com a emoção do povo, seria que alguém, pego de surpresa, cometesse o percalço de confessar algum crime na CPI a fim de que saísse de lá com algemas. Isso, já se viu, não acontecerá na CPI da Petrobrás simplesmente porque não houve crime. Portanto, é preciso inventar algum na sua periferia.
No meu tempo de jornalismo, inaugurei no Brasil o jornalismo investigativo na área econômica denunciando vários escândalos financeiros do período da ditadura, ainda na ditadura. Era um trabalho solitário. Não havia ajuda da Polícia Federal, que na época só se preocupava em prender comunistas; não havia apoio do Ministério Público e da própria Justiça (com raríssimas exceções), serviçais do poder militar;  ou do próprio conjunto da imprensa, que se mantinha omissa com medo do Governo ou do anunciante. Não obstante, com o apoio de meu jornal, pude enfrentar grandes blocos de poder político e econômico pela razão elementar de que tinha uma premissa: na denúncia, é preciso ter um código de ética que leve em conta a solidez das provas, a clareza do crime ou da irregularidade, e a inequívoca identidade dos autores.
O código de “Veja” é diferente. Em vez de provas, basta-lhe uma gravação que algum agente desonesto da Polícia ou um espião privado lhe entreguem comprometendo, num contexto nebuloso, alguma pessoa suspeita de governismo; é totalmente dispensável identificar a ação denunciada como crime ou irregularidade; os autores podem ser difusos, desde que comprometam de alguma forma o Governo. Assim, coma gravação deturpada de um lado e o apoio da Tevê Globo do outro, “Veja” produz um escândalo com som retumbante o suficiente para que o Senado a leve a sério.
Em três livros sobre a patologia dos escândalos da era autoritária – A Chave do Tesouro, Os Mandarins da República e A Dupla Face da Corrupção -, em vez de me limitar à história dos escândalos em si, procurei mostrar a institucionalidade que permitiu sua eclosão. Vou fazer o mesmo, resumidamente, para que se entenda a patologia dos “escândalos” denunciados por Veja. A revolução da informática expulsou os jornais da notícia; como reação, o jornalismo escrito tenta se refugiar na análise. A revista ficou com seu espaço diminuído, porque está distante da notícia (diária) e com pouca eficácia na análise, campo dividido com os jornais. Como consequência, seu campo favorito tornou-se o escândalo. Notem que, de duas em duas semanas,  “Veja” expõe um, às vezes elevando roubo de galinha a categoria de grandes escândalos. Quando nem isso existe, ela inventa. Daí a “fraude” na CPI.
P.S. Para que não me interpretem equivocadamente, devo dizer que não sou governista, não sou do PT nem apoio integralmente a política do PT. Admiro as políticas sociais dos governos Lula e Dilma, mas discordo de sua política macroeconômica, que considero responsáveis pelo mau desempenho da economia brasileira. Não obstante, não saio por aí inventando escândalos para dar suporte a candidatos neoliberais de extrema direita na atual disputa eleitoral.
J. Carlos de Assis - Economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe-UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB, autor de mais de 20 livros sobre economia política brasileira.

Mensagem do dia


"(...)Daquilo que é óbvio, daquilo que nos faz um tanto bem maior, daquilo que nos faz amadurecer diariamente:
A capacidade que a gente tem de olhar no olho, de agradecer, de poder dialogar, criticar com sensibilidade, com coragem.
Que a gente saiba valorizar cada momento nosso, porque todo mundo aqui já está automaticamente em extinção; 
Só existe um de cada um de nós.
Que a gente saiba cuidar muito disso, por isso, nesse momento, a trupe aqui em baixo se junta com todos vocês e apresenta com muito carinho, vocês:
-Só enquanto eu respirar, vou me lembrar de você, só enquanto eu respirar..."
Fernando Anitelli