A ação dos lobistas no Congresso

As notícias sobre os rendimentos da empresa de consultoria do ministro Antonio Palocci recolocam em discussão a necessidade de regulamentar o exercício do "lobby" nos três poderes, particularmente no Congresso, onde sempre foi feito de forma escancarada. Existem várias propostas dispondo sobre a regulamentação dessa atividade, há mais de 20 anos, mas nunca chegam à votação. É sabido que só o governo dispõe de poder para construir maiorias na Câmara e no Senado. Essa é uma realidade tão notória, que é difícil aprovar projeto de iniciativa parlamentar. É o governo com seu poder mobilizador que pode construir maiorias destinadas a aprovar projetos de leis e até de propostas de emendas constitucionais.

" O ´lobby´ existe e é necessário regulamentá-lo"Marco Maciel ex-vice-presidente da república

Atuação

Os lobistas atuam abertamente no Congresso defendendo interesses de grupos ou até de pessoas economicamente poderosas. Os líderes de bancadas são constantemente assediados por eles. Como a atividade não foi ainda claramente regulamentada, é exercida ostensivamente tanto na Câmara quanto no Senado. Também existem os grupos de interesses que atuam abertamente durante as votações. Basta dizer que os dois blocos mais importantes tanto em uma Casa quanto na outra são os que defendem os interesses dos ruralistas e do pessoal do setor médico-hospitalar. Tais forças parlamentares atuam contra qualquer projeto que contrarie os seus interesses.

Consultoria

os serviços de consultoria, como os que foram prestados pela Projeto, a firma do ministro Antonio Palocci, são bastante conhecidos dos que frequentam a Câmara e o Senado há dezenas de anos, como é o nosso caso. Os lobistas costumam abordar os parlamentares nos gabinetes, nos salões e nos plenários das duas Casas do Congresso. Os lobistas podem abordar vários deputados e senadores ou altos funcionários do Palácio do Planalto e dos Ministérios em defesa dos interesses que representam. E isso ocorre com frequência, senão como uma rotina conhecida. Em nome da transparência e da ética devia-se trabalhar pela aprovação de um projeto regulamentando a atividade. As chances de aprovação aumentariam se o governo tomasse essa iniciativa.

Projetos

Existem vários projetos regulamentando o lobby, inclusive um de autoria do ex-senador Marco Maciel, que remonta a 1990. Outro projeto de lei, apresentado em 2007 pelo deputado Carlos Zaratini, do PT de São Paulo, já aprovado na Comissão de Trabalho há dois anos, ainda dorme na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde aguarda sua apreciação. A proposta de Zaratini exige o credenciamento do lobista e a identificação de seu trabalho, inclusive aquilo que gastar com ele, devendo prestar contas, anualmente, ao Tribunal de Contas da União.

Consultoria

A lei não proíbe que um deputado tenha uma consultoria para prestação de serviços, mas deveria proibir, em nome da ética, da moral e da transparência. Um parlamentar defender interesses pessoais ao mesmo tempo em que exerce o seu mandato é um absurdo. O próprio caso do ministro Antonio Palocci serve de exemplo, pois ele foi deputado na legislatura passada e criou a sua consultoria em 2006. Como o governo não revela qualquer interesse em entrar nesse assunto, não se deve esperar pela aprovação de um projeto regulamentando o lobby. O envolvimento pessoal do chefe da Casa Civil com esse tipo de atividade alimentou a ampla discussão que se faz hoje na imprensa sobre o assunto. Mas o tema, mais cedo ou mais tarde, vai ter que chegar ao seu final.
Tarcísio Holanda

Oração

Orações
Senhor, meu Deus, Vós quereis que respeite, ame e obedeça a meus queridos pais. Peço-vos que Vós mesmo me inspireis o respeito e a reverência que lhes devo e fazei que lhes seja filho amante e obediente. Recompensai-lhes todos os sacrifícios, trabalhos e cuidados, que por minha causa tem suportado e retribui-lhes todo o bem que me fizeram no corpo e na alma, pois eu por mim não posso pegar-lhes tudo isto. Conservai-lhes uma longa vida no gozo de perfeita saúde do corpo e da alma. Deixai-os participar da benção copiosa, que derramastes sobre os patriarcas. Fazei-os crescer na virtude e prosperar em tudo, que por vossa honra empenharem, a fim de que um dia tornemos a ver-nos no céu, para cantar os Vossos louvores por todos os séculos dos séculos. Amém.

Surdez

[...] ou tesão?
Uma chuva muito forte lá no interior é normalmente chamada de "chuva pau!"
Durante uma dessas tempestades, todos se abrigavam na cobertura de um ponto de ônibus, quando um cara simpático e bonitão, comentou com uma velhinha:
- Chuva pau, né senhora?
E a velha respondeu:
- Chupo sim, senhor!

Quem fala o que quer, escuta o que não quer

Um garotão rico, desses filhinhos de papai metido a gostosão, ia dirigindo o seu carrão numa estrada do interior e, ao ver um caipira que estava sentado à
beira do caminho, resolveu tirar um sarro do coitado. Parou o carro e perguntou:
- Ô caipira!... Falta muito pra chegar aonde eu vou???!!! Então, muito calmamente, o caipira respondeu:
- Bão... Aí depende né, dotor!
- Depende de que, caipira? - Perguntou o garotão curioso. Com a mesma calma o Caipira explica:
- Depende pra donde vóis mecê vai... pru ixemplo: si vóis micê fô pra puta-qui-u-pariu, aí farta bastante pruque já vi qui u sinhô num é daqui. Agora, si vóis mecê fô à merda, aí farta pouco, modi qui logu dispois dessa curva tem um chiqueiro di porco...Mas, si vóis mecê fô dá u cú, aí num farta nada, é aqui mermo!

Minha casa em construção: Colocando as aberturas e finalizando o reboco

Minha casa em construção: Colocando as aberturas e finalizando o reboco: "As aberturas (aquelas da dor de cabeça do post anterior) começaram a ser colocadas hoje. O problema do cetol será resolvido mais adiante, c..."

Aposentadoria

Celanir Aguiar de Oliveira, 65 anos, dona de casa de Maringá (PR) - Qual a sua opinião sobre a aposentadoria para donas de casa com mais de 60 anos?

Presidente Dilma - É uma medida de justiça para com as mulheres que dedicaram suas vidas a dar assistência a suas famílias. A Previdência Social permite que as donas de casa se filiem ao sistema previdenciário na categoria de segurado facultativo, que engloba pessoas com mais de 16 anos e sem renda própria. Com isso, elas conquistam o direito à aposentadoria e às demais proteções da Previdência. Em relação às donas de casa de baixa renda, destaco que em 2006 foi criado, pela Lei Complementar nº 123, o Plano Simplificado de Inclusão Previdenciária. As contribuições são de 11% do salário mínimo, ou seja, bem mais baixas do que para os trabalhadores em geral. Com a inclusão, elas adquirem o direito ao salário-maternidade, depois de dez meses de contribuição; a auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, após 12 meses; e direito à aposentadoria por idade, no valor de um salário mínimo, após 180 contribuições. As donas de casa que nunca contribuíram, e que têm renda familiar por pessoa inferior a um quarto do salário mínimo, não foram esquecidas. Depois dos 65 anos, elas podem receber o Benefício Assistencial da Lei Orgânica de Assistência Social. O valor é também de um salário mínimo.

Vestígios da URSS em Nova York

 
Em cartaz no MoMa, o trabalho de Boris Mikhailov tem como personagens os moradores de rua da Carcóvia no final dos anos 90. Com imagens provocadoras, o fotógrafo retrata os vestígios do fim do regime comunista.
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